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Araraquara, São Paulo, Brazil
Graduado em Fisioterapia pela Universidade Paulista. Especialização em Quiropraxia pela ANAFIQ- Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia. Pós Graduação em Fisioterapia Ortopédica e Desportiva pela Universidade Cidade de São Paulo- UNICID Coordenador do Grupo de Estudos em Postura de Araraquara. –GEP Membro da Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia- ANAFIQ/ Membro da Associação Brasileira de Fisioterapia Manipulativa- ABRAFIM/ Membro da Associação Brasileira de Pesquisa em Podoposturologia –ABPQ PODO/ Formação em RPG, SGA, Estabilização Segmentar Lombar e Cervical, Pilates, Podoposturologia, Quiropraxia,Reabilitação Funcional, Kinesyo Tape ,Dry Needling,Mobilização Neurodinâmica, Técnica de Flexão-Distração para Hérnias Lombares e Cervicais. Formação no Método Glide de Terapia Manual. Atualização nas Disfunções de Ombro, Quadril , Joelho e Coluna ( HÉRNIAS DISCAIS LOMBARES E CERVICAIS). ÁREA DE ATUAÇÃO: Diagnóstico cinético-funcional e reabilitação das disfunções musculoesqueléticas decorrentes das desordens da coluna vertebral. AGENDAMENTO DE CONSULTAS PELO TELEFONE 16 3472-2592

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sábado, 25 de julho de 2009

Síndromes Compressivas do Cotovelo

Síndromes compressivas ao nível do cúbito
O cérebro é considerado um órgão mentor, ao passo que os membros superiores e inferiores são o órgão executor. Enquanto para o primeiro o aumento da intensidade da atividade pode ser benéfico e ilimitado, desenvolvendo o intelecto, para os últimos esse aumento de atividade pode ser responsável por um quadro de dor, fadiga, parestesia, alterações da coordenação motora e limitação funcional. A LER, em que se enquadram especialmente as tendinites e as síndromes compressivas “dinâmicas”, explicam bem essa situação, por meio dos micro-traumatismos contínuos que os tecidos sofrem durante o movimento repetitivo. Nesses casos, a resistência tecidual é vencida e a instalação da lesão é mais rápida que a capacidade de regeneração do organismo. Os nervos do membro superior são originados a partir do plexo braquial e possuem o risco de serem comprimidos em vários e bem-determinados locais por onde passam. Esses locais podem ser túneis osteofibrosos, septos musculares, músculos, bandas fibrosas, etc. O pioneiro da cirurgia da mão e microcirurgia, Harold Kleinert, de Louisville, Estados Unidos, costuma afirmar que “um nervo pode se comprimido em múltiplos locais, desde sua origem até sua terminação” (1993). A compressão exercida sobre esse nervo pode ser causada por diversas situações:
Inflamatória – o aumento da tenossinóvia determina a compressão do nervo mediano dentro do túnel do carpo.
Degenerativa – a perda da elasticidade da musculatura escalênica ocasiona sintomas no desfiladeiro torácico.
Traumática – fraturas do cúbito determinam sintomas no nervo ulnar, pela sua compressão ou ruptura.
Lesões que ocupem espaço – cisto, gânglio, hematoma, exostese, etc.
Movimentos repetitivos – a prono-supinação contínua pode ocasionar compressão e isquemia transitória do nervo mediano (pelo músculo pronador redondo) ou radial (pelo músculo supinador), determinando sintomas ao nível do cúbito.
Os sinais e sintomas das síndromes compressivas ao nível do cúbito são extremamente variáveis, o que constitui uma dificuldade adicional de diagnóstico preciso, diagnóstico diferencial e tratamento. Isso se deve ao fato de que a maior parte desses nervos tem fibras motoras e sensitivas. Na maioria das vezes, o paciente irá à consulta com queixas sensitivas, já que essas fibras são as primeiras a serem estimuladas.

Introdução
Kleinert (1993)

Causas
- inflamatória
- degenerativa
- traumática
- lesões que ocupem espaço
- movimentos repetitivos

SÍNDROME DO TÚNEL CUBITAL
Anatomia
O nervo ulnar (C7, C8, T1) nasce do fascículo medial e geralmente tem também uma raiz lateral (contendo fibras de C7) que emerge da raiz lateral do nevo mediano ou do fascículo lateral. Na sua origem o nervo ulnar situa-se entre a artéria e a veia axilar, e na frente do redondo maior. No braço, desce medialmente a artéria axilar e continua no contorno medial da artéria braquial. Na metade do braço atravessa o septo intermuscular medial e desce com a artéria colateral ulnar superior e o nervo colateral ulnar, atingindo a parte posterior do epicôndilo medial (Apfelberg & Larson, 1973) onde freqüentemente da um pequeno ramo para a articulação do cúbito e onde pode apresentar uma expansão de tecido conjuntivo (Chang et al., 1963). O nervo ulnar situa-se na goteira existente no dorso do epicôndilo medial do úmero, onde pode ser sentido e rolado de encontro ao osso, podendo também ser palpado de encontro à face medial do processo coronóide. A origem dos nomes “osso engraçado” ou “osso maluco” tem sido atribuída à sensação provocada por uma leve percussão no nervo ulnar nessa região. Penetra a seguir no antebraço entre as duas porções do flexor ulnar do carpo. Situa-se então sobre o flexor profundo dos dedos, coberto pelo flexor ulnar do carpo. Na união do terço superior com o terço médio do antebraço, a artéria ulnar encontra-o e acompanha-o, lateralmente, para baixo. O nervo ulnar envia ramos para essa artéria. No segmento distal do antebraço torna-se superficial e então situa-se entre o flexor ulnar do carpo e o flexor superficial dos dedos. O nervo e a artéria ulnar penetram na mão passando na frente dos retináculos dos flexores, lateralmente ao pisiforme, entre esse osso e o gancho do uncinado. Eles são cobertos por uma expansão do retináculo dos extensores.
O nervo ulnar pode comunicar-se com o nervo mediano no antebraço, através do flexor profundo dos dedos. Tal comunicação ocasionamente conduz importantes fibras de um nervo para o outro. Em raros casos, o nervo mediano pode conduzir todas as fibras dos músculos curtos da mão e ceder a maioria delas ao nervo ulnar, por intermédio de uma comunicação no antebraço. Nessa circunstância, a secção do nervo ulnar acima do cúbito não é acompanhada de paralisia dos músculos curtos da mão (Gardner et al., 1988).
Músculos inervados pelo nervo ulnar:
- flexor ulnar do carpo
- flexor profundo dos dedos porção ulnar
- palmar curto
- abdutor do quinto dedo
- flexor curto do quinto dedo
- oponente do quinto dedo
- adutor do polegar
- flexor curto do polegar porção profunda
- interósseos dorsais
- interósseos palmares
- 3° e 4° lumbricais (Dangelo & Fattini, 2000)

Anatomia aplicada
O nervo cubital ou ulnar atravessa o septo intermuscular médio e entra no compartimento posterior do braço, na frente da cabeça medial do tríceps. Passa posteriormente ao epicôndilo medial do úmero, local em que existe uma fáscia inextensível, formando o túnel cubital, que é um ponto de fixação do nervo. Entra no antebraço entre as duas porções do flexor ulnar do capo: longa, que tem origem no epicôndilo medial, e curta, que tem origem na borda medial do olecrano.
O nervo ulnar continua pelo antebraço, entre o flexor profundo dos dedos. O ligamento arqueado está localizado nesse nível. Juntamente com a fáscia formadora do túnel na região retroolecraniana, causa a compressão no nervo durante os movimentos de flexão-extensão do cúbito, já que o túnel se estreita e também recebe compressões das estruturas vizinhas.

Fisiopatologia
As alterações no formato do túnel tem grande importância no desenvolvimento da patologia de compressão do nervo ulnar. Além disso, todos os fenômenos que causam alterações do formato do túnel serão também responsáveis pelo desencadeamento dos sintomas, que são: artrites, gânglios, tumores, cúbito valgo decorrente da consolidação viciosa de fraturas da infância, pseudo-artrose e luxações traumáticas do cúbito. Além disso, é preciso lembrar que a lepra acomete preferencialmente esse nervo.
Alterações morfológicas
- artrites
- gânglios
- tumores
- cúbito valgo
- pseudo-artrose
- luxação traumática do cúbito
- lepra

Diagnóstico
Os pacientes referem hipoestesia (formigamento) na área inervada pelo ulnar, que é a face anterior do dedo mínimo e no lado ulnar do dedo anular, diminuição da força de preensão e atrofia da musculatura intrínseca nos casos mais avançados. Os testes clínicos patognomônicos são a digitopercussão positiva da área retroolecraniana e a hipoestesia que se instala quando o cúbito é mantido em flexão e o antebraço em pronação forçada por alguns minutos. A EMG fornece o diagnóstico definitivo e diferencial.

Sintomas
- hipoestesia
- diminuição na força de preensão
- atrofia da musculatura intrínseca
Hebert & Xavier (2003)
- queimação mediamente no antebraço
- queimação no lado ulnar da mão
- parestesia ou anestesia
- dor
Hall & Brody (2001)

Testes especiais
- Sinal de Tinel (Hoppenfeld, 1993)
- Teste de flexão cubital (Cipriano, 1999)
- Teste de Wartenberg (Cipriano, 1999)

Tratamento
O tratamento conservador está indicado nas fases iniciais e consiste em imobilização intermitente do membro superior com o cúbito fletido em 70º e o antebraço supinado, calor local, AINE e corticóide intramuscular ocasionalmente. O tratamento cirúrgico está indicado na recorrência do processo constitui-se na liberação do nervo ulnar do túnel, associada ou não à transposição subcutânea anterior, o que permite um encurtamento do trajeto do nervo, diminuindo a tensão do efeito de “arco de corda” sobre o nervo. A associação da epicondilectomia medial nesse procedimento causou vários maus resultados, pois o nervo era estimulado todas as vezes que se apoiava o cúbito, tendo sido completamente abandonada.
- imobilização intermitente a 70º de flexão com o antebraço supinado
- calor local
- MAINE
- corticóide intramuscular
Hebert & Xavier (2003)

Tratamento conservador
- eliminar fontes de compressão externa
- imobilização noturna 40 a 60°
- exercícios de alongamento
- intervenção coadjuvante
- correção postural
- alongamento de peitoral
- fortalecimento de estabilizadores escapulares
- alteração na AVD
- estimular o braço não afetado
Hall & Brody (2001)

Tratamento cirúrgico
- liberação do túnel
- transposição subcutânea anterior
- epicondilectomia medial
Hebert & Xavier (2003)

SÍNDROME DO TÚNEL RADIAL
(SINDROME DO SUPINADOR)
(SINDROME DO NERVO INTERÓSSEO POSTERIOR)

Anatomia
O nervo radial ((C5), C6, C7, C8 (T1)) pode ser considerado uma continuação do fascículo posterior. É o maior ramo do plexo braquial. Na sua origem situa-se atrás da artéria axilar a na frente do subescapular. Continua atrás da ateria braquial, porém muito cedo dirige-se posteriormente com a artéria profunda do braço. O nervo radial curva-se ao redor do úmero, coberto pela porção lateral do tríceps. Inicialmente, encontra-se junto a porção medial do tríceps (Whitson, 1964) mais distalmente ocupa o sulco para o nervo radial. A pequena distância abaixo da inserção do deltóide, atravessa o septo intermuscular lateral do tríceps e dirige-se anteriormente para a fossa cubital, onde se situa profundamente no sulco entre o braquial, medialmente, e o braquiorradial, lateralmente. Ao nível ou abaixo do epicôndilo lateral, divide-se em ramos superficial e profundo.
O ramo profundo do nervo radial é muscular e articular em sua distribuição. Tem origem abaixo do braquirradial e dirige-se lateralmente em torno do rádio, entre as camadas superficial e profunda do supinador, que inerva. O ramo profundo freqüentemente faz contato com a área nua do rádio, sendo vulnerável nas fraturas dessa região. Ao atingir a face posterior do antebraço, situa-se entre os extensores superficial e profundo, fornece ramos para o grupo superficial e é acompanhado pela artéria interóssea posterior. No restante de seu trajeto denomina-se nervo interósseo posterior, nome também aplicado a todo ramo profundo. Na porção distal do antebraço passa junto a membrana interóssea, profundamente a extensor longo do polegar. Situa-se então, juntamente com a artéria interóssea anterior, na goteira do extensor dos dedos atrás do rádio. Termina no dorso do carpo, numa dilatação de onde originam ramúsculos que se distribuem ao punho e às articulações intercárpicas.
Em seu trajeto no antebraço, o ramo profundo do nervo radial inerva o supinador (e, muitas vezes, o extensor radial curto do capo), o extensor dos dedos, o extensor do dedo mínimo e o extensor ulnar do carpo. O nervo interósseo posterior inerva o abdutor longo do polegar, o extensor curto do polegar, o extensor longo do polegar e o extensor do índex (Gardner et al., 1988).
Músculos inervados pelo nervo radial:
- tríceps
- ancôneo
- supinador
- braquioradial
- extensor radial longo do carpo
- extensor radial curto do carpo
- extensor do indicador
- extensor dos dedos
- extensor do dedo mínimo
- extensor ulnar do carpo
- abdutor longo do polegar
- extensor curto do polegar
- extensor longo do polegar (Dangelo & Fattini, 2000)

Anatomia aplicada
O nervo radial é a continuação da corda posterior do plexo braquial. Atravessa o septo intermuscular lateral do terço médio do braço, entra no antebraço em um sulco formado entre os músculos braquial, braquiorradial e extensor radial longo do carpo, sobre o capitelo e a cabeça do rádio. Nesse nível, o nervo radial divide-se no ramo sensitivo superficial e no ramo motor profundo. O ramo motor profundo passa entre as duas cabeças do músculo supinador, em direção ao dorso do antebraço, no qual passa a se chamar nervo interósseo posterior. Alguns autores preferem utilizar as expressões síndrome do supinador ou síndrome do nervo interósseo posterior, conforme a sintomatologia; outros utilizam a expressão genérica de síndrome do túnel radial.
A arcada de Frohse é uma estrutura tipo banda fibrosa, portanto inelástica, localizada na borda proximal do músculo supinador, no qual o nervo radial penetra. Esse é o local onde as compressões ocorrem com maior freqüência.

Fisiopatologia
Existem cinco locais de compressão do nervo radial nessa região:
1. Bandas fibrosas localizadas junto à cabeça do rádio, na entrada do túnel;
2. Conjunto arteriovenoso de Henry (leash of Henry), que vasculariza os músculos
braquiorradial e extensor radial longo do carpo;
3. Parte tendínea do músculo extensor radial curto do carpo, que comprime o nervo radial contra o rádio ao se contrair;
4. Arcada de Frohse na borda proximal do músculo supinador;
Banda fibrosa na borda distal do músculo supinador, no qual o nervo passa a se chamar de interósseo posterior, que é responsável pela inervação do extensor comum dos dedos, extensor próprio do indicador, extensor próprio do quinto dedo, extensor ulnar do carpo, extensores longo e curto do carpo e abdutor longo do polegar.
1. Bandas fibrosas
2. Conjunto arteriovenoso de Henry
3. Parte tendínea dos extensores
4. Arcada de Frohse
5. Banda fibrosa na borda distal do supinador

Diagnóstico
O principal sintoma é a dor no terço proximal e volar do antebraço, que se exacerba aos esforços. O sinal mais evidente é a diminuição da força de preensão ou até mesmo a paralisia parcial ou total dos músculos inervados pelo ramo motor. O exame físico consta de três testes “provocativos”, nos quais o sintoma doloroso é desencadeado pela contração dos músculos.
Cúbito totalmente fletido, antebraço supinado, punho em neutro
Cúbito em 90º, antebraço pronado, punho totalmente fletido.
Cúbito e punho estendidos, exercendo extensão contra a resistência do dedo médio.
No diagnóstico diferencial, devem-se considerar os processos inflamatórios do cúbito (artrites, sinovites) e epicondilite lateral do cúbito, as tendinites e fadigas musculares desencadeadas pelos movimentos repetitivos, síndrome do túnel do carpo, síndrome do desfiladeiro torácico, hérnia de disco cervical, etc. o diagnóstico definitivo é fornecido pela EMG dinâmica, já que esse exame pode ser normal quando esses músculos estiverem totalmente relaxados.
- dor no terço proximal e volar do antebraço
- aumento da dor com o esforço
- diminuição na força de preensão
- paralisia total ou parcial

Teste
1. Cúbito totalmente fletido, antebraço supinado e punho neutro.
2. Cúbito 90º, antebraço pronado e punho totalmente fletido.
3. Cúbito e punho estendidos, extensão contra a resistência do dedo médio.
Diagnóstico diferencial
- processos inflamatórios do cúbito
- artrites
- sinovites
- epicondilite lateral do cúbito
- tendinite
- fadiga muscular
- síndrome do túnel do carpo
- síndrome do desfiladeiro torácico
- hérnia de disco cervical

Tratamento
Os métodos conservadores (MAINE, infiltração local com corticóides, várias formas de calor profundo, imobilização intermitente, etc.) costumam responder bem nas fases iniciais da patologia. Se ocorrerem melhoras transitórias apenas, com recidivas freqüentes do quadro, o tratamento de escolha será cirúrgico, em que se realiza a exploração do nervo radial e sua liberação em todos os possíveis locais de compressão. Preferem-se atualmente incisões amplas, em lugar das abordagens mínimas, populares no passado.
- calor profundo
- imobilização
- alongamento
- US
- MAINES
- infiltração local de corticóides
Hebert & Xavier (2003)

Tratamento
- repouso
- medicação antiinflamatória
- exercícios terapêuticos
- imobilização do punho
- alongamento

Tratamento coadjuvante
- iontoforese (supinador)
- fonoforese (supinador)
- calor úmido antes do alongamento
- massagem
- evitar alongamento ou encurtamento excessivo supinador
Hall & Brody (2001)

SÍNDROME DO NERVO INTERÓSSEO ANTERIOR

Anatomia
O nervo mediano ((C5), C6, C7, C8, T1), nasce com as raízes lateral e medial dos fascículos lateral e medial, respectivamente. As raízes unem-se quer lateral, quer anteriormente à artéria axilar, mas ocasionalmente a raiz lateral pode ser levada até o braço pelo nervo musculocutâneo. O nível no qual as raízes se unem varia e qualquer raiz pode ser dupla. O nervo mediano é, em última análise, distribuído à pele anterior da parte lateral da mão, à maioria dos músculos flexores anteriores do antebraço, a maioria dos músculos curtos do polegar e á articulação do cúbito e muitas articulações da mão.
No braço continua lateralmente a artéria braquial. Mais ou menos na metade do braço, o nervo mediano cruza gradualmente a artéria braquial pela frente, mas algumas vezes por trás, e, a seguir, desce junto ao contorno medial desse vaso. Na fossa cubital acha-se atrás da veia mediana do cúbito, coberto pela aponeurose bicipital, e dá um ramo para a articulação do cúbito. Penetra então no antebraço, entre as duas porções do pronador redondo. Algumas vezes o nervo passa profundamente às duas porções ou pode perfurar a porção superficial ou umeral. No antebraço e na mão está acompanhado pela artéria mediana, ramo da interóssea anterior. O nervo passa por trás do arco tendíneo que une as duas porções do flexor superficial dos dedos e permanece coberto por esse músculo, aderente à sua face profunda, sobre o flexor profundo dos dedos, até que se aproxima do punho. Aqui, torna-se mais superficial ao emergir entre o flexor superficial dos dedos e flexor radia do carpo, sendo parcialmente coberto pelo palmar longo, quando presente. Nervo mediano penetra na mão passando pelo canal cárpico, por trás do retináculo dos flexores e na frente dos tendões flexores. O nervo mediano e ulnar podem comunicar-se no antebraço, através do flexor profundo dos dedos.
O nervo interósseo anterior tem origem no dorso do nervo mediano, na fossa cubital. Juntamente cm a artéria interóssea anterior, desce na frente da membrana interóssea, entre as margens adjacente do flexor longo do polegar e flexor profundo dos dedos, inervando a ambos. Passa, então, por trás do pronador quadrado, inerva-o e termina com ramúsculos distribuindo-se ao punho e às articulações intercárpicas. Pode comunicar-se com o nervo ulnar através do flexor profundo dos dedos
Músculos inervados pelo nervo mediano:
- pronador redondo
- pronador quadrado
- flexor radial do carpo
- palmar longo
- flexor superficial dos dedos
- flexor profundo dos dedos (porção radial)
- flexor longo do polegar
- flexor curto do polegar (porção superficial)
- abdutor curto do polegar
- oponente do polegar
- lumbricais 1º e 2º
(Dangelo & Fattini, 2000)

Anatomia aplicada
O nervo interósseo anterior é um ramo exclusivamente motor do nervo mediano que inerva os músculos pronador quadrado, flexor longo do polegar e flexor profundo do indicador. A lesão ocorre por compressão direta desses ramos no terço distal do antebraço, e pode ter múltiplas causas: hipertrofia muscular por movimento repetitivo, alterações vasculares (síndrome compartimental ocasionada por traumatismo ou hemorragia), tumores, etc. O quadro clínico é típico:
Não há qualquer alteração sensitiva por se tratar de um nervo motor
O movimento de pinça entre o polegar e o indicador é fraco ou ausente, já que os flexores estão ausentes, e a interfalângica do polegar e a interfalângica distal do indicador não conseguem a flexão necessária ao movimento de pinça.
É uma entidade relativamente rara, que deve ser lembrada. Quando houver dúvida no diagnóstico,a EMG será útil. O tratamento é essencialmente cirúrgico, por meio da liberação e descompressão do nervo interósseo anterior. Casos de longa evolução poderão exigir transferências tendíneas múltiplas.

Fisiopatologia
1. hipertrofia muscular
2. alterações vasculares
3. tumor

Diagnóstico
- nenhuma alteração sensitiva

Testes especiais
- movimento de pinça ausente ou fraco

Tratamento cirúrgico
- liberação e descompressão do nervo
- transferências tendíneas múltiplas

SÍNDROME DO PRONADOR

Anatomia
O nervo mediano ((C5), C6, C7, C8, T1), nasce com as raízes lateral e medial dos fascículos lateral e medial, respectivamente. As raízes unem-se quer lateral, quer anteriormente à artéria axilar, mas ocasionalmente a raiz lateral pode ser levada até o braço pelo nervo musculocutâneo. O nível no qual as raízes se unem varia e qualquer raiz pode ser dupla. O nervo mediano é, em última análise, distribuído à pele anterior da parte lateral da mão, à maioria dos músculos flexores anteriores do antebraço, a maioria dos músculos curtos do polegar e á articulação do cúbito e muitas articulações da mão.
No braço continua lateralmente a artéria braquial. Mais ou menos na metade do braço, o nervo mediano cruza gradualmente a artéria braquial pela frente, mas algumas vezes por trás, e, a seguir, desce junto ao contorno medial desse vaso. Na fossa cubital acha-se atrás da veia mediana do cúbito, coberto pela aponeurose bicipital, e dá um ramo para a articulação do cúbito. Penetra então no antebraço, entre as duas porções do pronador redondo. Algumas vezes o nervo passa profundamente às duas porções ou pode perfurar a porção superficial ou umeral. No antebraço e na mão está acompanhado pela artéria mediana, ramo da interóssea anterior. O nervo passa por trás do arco tendíneo que une as duas porções do flexor superficial dos dedos e permanece coberto por esse músculo, aderente à sua face profunda, sobre o flexor profundo dos dedos, até que se aproxima do punho. Aqui, torna-se mais superficial ao emergir entre o flexor superficial dos dedos e flexor radia do carpo, sendo parcialmente coberto pelo palmar longo, quando presente. Nervo mediano penetra na mão passando pelo canal cárpico, por trás do retináculo dos flexores e na frente dos tendões flexores. O nervo mediano e ulnar podem comunicar-se no antebraço, através do flexor profundo dos dedos.
Na fossa cubital, um feixe de ramos musculares deixa o nervo mediano pelo seu lado medial. Esses ramos inervam o pronador redondo, o flexor radial do carpo, o palmar longo e o flexor superficial dos dedos (Gardner et al., 1988).

Anatomia aplicada
O nervo mediano atravessa a fossa cubital em frente do músculo braquial, atrás da aponeurose de inserção do bíceps, medialmente à artéria e à veia braquiais. Ele mergulha então entre as duas cabeças do músculo pronador redondo e, a seguir, na massa muscular dos flexores superficiais e profundos.

Fisiopatologia
O nervo mediano pode ser comprimido ao nível do cúbito em quatro locais distintos, a saber:
No terço distal do úmero, no ligamento de Struthers;
No lacerto fibroso, que é a extensão da fáscia de inserção do bíceps;
Entre as duas cabeças no músculo pronador redondo;
Junto ao arco fibroso da massa muscular dos flexores superficiais dos dedos.

Diagnóstico
O quadro clínico é composto por dor na superfície volar e proximal do antebraço, hipoestesia na área de inervação do mediano (polpas digitais do polegar, indicador, médio e metade radial do anular). O teste de Phalen é, no entando, negativo. Os testes “provocativos” auxiliam o diagnóstico:
Flexão do cúbito contra a resistência em 130º, com o antebraço neutro e em pronação
Pronação forçada do antebraço com punho fletido
Flexão contra a resistência do flexor superficial dos dedos indicador e médio.
A EMG dinâmica é um excelente método diagnóstico, especialmente no diagnóstico diferencial com a síndrome do túnel do carpo.
- dor na superfície volar e proximal do antebraço
- hipoestesia

Testes especiais
- teste de Phalen negativo
- flexão do cúbito contra resistência em 130º com antebraço neutro e em pronação
- pronação forçada do antebraço com punho fletido
- flexão contra resistência do flexor superficial dos dedos indicador e médio

Tratamento
A conduta conservadora deve ser utilizada nas fases iniciais, evitando movimentos repetitivos de prono-supinação por meio de repouso, usando AINEs, infiltração local com corticóides e métodos fisioterapêuticos. Se houver recorrência da sintomatologia, a indicação será a exploração cirúrgica do nervo mediano. Atualmente, utiliza-se uma abordagem ampla do nervo, liberando-o das possíveis fáscias, bandas fibrosas, músculos hipertróficos e outras causas de compressão localizadas ao longo dos quatro principais locais. A associação de descompressão e microneurólise do mediano oferece alívio definitivo.
- repouso
-evitar movimento repetitivo de prono-supinação
- calor profundo
- alongamento
- US
- MAINES
-infiltração local de corticóides

Tratamento cirúrgico
- liberação do nervo
- microneurólise

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