Exercicios para Dor Lombar – Aliviar Dores Lombares
Escrito em February 3, 2009 – 8:55 am | por Felipe Veiga - Dent VII | Aprenda como aliviar dores nas costas através de exercícios para dor lombar. Acabe com suas dores lombares com exercícios para as costas!
Dores lombares, ou melhor, dores crônicas, são MUITO chatas. Eu sempre tive dor nas costas, na região lombar, por ficar muito tempo sentado em cadeiras de qualidade péssima.
Um dos jeitos de aliviar a dor é utilizar os analgésicos em Spray de Diclofenaco e outros. Mas descobri uma solução mil vezes melhor e mais barata:
Exercícios para Dor Lombar – Aliviar Dores Lombares
Atenção: exercicíos apenas para quem tem Lombalgia de causa muscular, não serve para quem tem hérnia de disco ou outros problemas na coluna. Consulte um médico antes de começar a realizá-los.
Exercícios para a lombar vão diminuir muito as dores lombares que você anda tendo e tem um efeito analgésico sobre a musculatura (causadora da dor), fazendo que suas dores nas costas suma!
Exercicios para Dor Lombar - Aliviar Dores Lombares
Siga a figura e repita a série 15 vezes pela manhã e 15 vezes pela noite antes de tomar banho. Atenção: são exercícios leves, jamais force as costas para “sentir”!! A intenção é aliviar as dores nas costas, e não criar mais hehehe
Dor lombar – Exercícios para tirar dores nas costas
Aqui, vários alongamentos, que devem ser feitos por 60 segundos pela manhã e pela noite, antes dos exercícios.
O único exercício da figura é o de subir e agachar segurando na cadeira. Aconselho para depois de 2 meses fazendo os exercícios iniciais.
Espero que com esses exercícios suas dores nas costas sumam de vez! As minhas dores lombares diminuíram MUITO e hoje não tenho dificuldade em ficar sentado em cadeiras não ergonômicas. Acabe já com sua dor lombar com esses simples exercícios.
Dr.Lucas Nogueira Mendes Ft. Dip Chiro. Fisioterapeuta Quiropraxista pela Anafiq/Coffito. Especialista em Fisioterapia Ortopédica e Desportiva.
- Dr. Lucas Nogueira Mendes FT,Dip.Quiro
- Araraquara, São Paulo, Brazil
- Graduado em Fisioterapia pela Universidade Paulista. Especialização em Quiropraxia pela ANAFIQ- Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia. Pós Graduação em Fisioterapia Ortopédica e Desportiva pela Universidade Cidade de São Paulo- UNICID Coordenador do Grupo de Estudos em Postura de Araraquara. –GEP Membro da Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia- ANAFIQ/ Membro da Associação Brasileira de Fisioterapia Manipulativa- ABRAFIM/ Membro da Associação Brasileira de Pesquisa em Podoposturologia –ABPQ PODO/ Formação em RPG, SGA, Estabilização Segmentar Lombar e Cervical, Pilates, Podoposturologia, Quiropraxia,Reabilitação Funcional, Kinesyo Tape ,Dry Needling,Mobilização Neurodinâmica, Técnica de Flexão-Distração para Hérnias Lombares e Cervicais. Formação no Método Glide de Terapia Manual. Atualização nas Disfunções de Ombro, Quadril , Joelho e Coluna ( HÉRNIAS DISCAIS LOMBARES E CERVICAIS). ÁREA DE ATUAÇÃO: Diagnóstico cinético-funcional e reabilitação das disfunções musculoesqueléticas decorrentes das desordens da coluna vertebral. AGENDAMENTO DE CONSULTAS PELO TELEFONE 16 3472-2592
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AS PERGUNTAS SEM E-MAIL EM ANEXO NÃO SERÃO RESPONDIDAS.
AS RESPOSTAS NORMALMENTE NÃO SÃO PUBLICADAS POIS RESPEITAMOS A INDIVIDUALIADE DOS PACIENTES ,CADA CASO É ÚNICO.
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sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Como fazer uma massagem com pedras quentes
Como fazer uma massagem com pedras quentes
Por: Fatima Calado
Massagens de pedra quente tornaram-se muito populares em spas e sofisticados clubes de saúde. Infelizmente para muitos de nós, estas massagens também podem ser bem caras. No entanto, não é difícil dar uma massagem pedras quentes básica para um amigo ou familiar. Seguindo esses passos, você irá assegurar que você pode oferecer uma experiência relaxante para aqueles que amam, e talvez até convencê-los a fazer o mesmo por você!
Reuna os materiais necessários. Para uma massagem pedras quentes, você obviamente precisa de pedras que podem ser aquecidas. Pedras basalto são as escolhas habituais, embora alguns outros tipos também possam ser utilizados. Você pode comprar pedras de uma empresa fornecedora de massagens ou procurar as suas próprias pedras diretamente em um leito de rio. Procure por pedras de tamanhos variados que são completamente lisas, com os eventuais cantos ou pontas ásperas desgastados. Você também vai precisar de uma assadeira ou uma panela de barro para aquecer as pedras, algumas toalhas, óleo de massagem ou debebê, e um pegador ou espumadeira para remover as pedras da água quente.
Prepare as suas pedras quentes. Antes da primeira utilização, as pedras de basalto devem ser lavadas e "temperadas", ou mergulhadas em óleo. Você pode usar óleo de bebê, óleo de massagem, ou de óleos essenciais para isso. Para aquecer as pedras de uma massagem com pedras quentes, aqueça a água em uma assadeira ou panela ade barro, e acrescente as pedras. Quando as pedras estiverem quentes, retire-as e seque-as completamente com uma toalha. Você terá que acompanhar de perto as pedras para ter certeza de que elas estão aquecidas, mas não muito quentes. Pedras de diferentes tamanhos retêm o calor de forma diferente, então faça um experimento antes de dar a sua primeira massagem de pedras quentes.
Coloque as pedras quentes. Sempre teste as pedras em sua própria pele primeiro para se certificar que não estejam muito quente. Se as pedras estiverem muito quentes, você pode colocar uma toalha ou lençol entre as pedras e a pele. Coloque as pedras maiores sobre os músculos maiores: a parte inferior das costas de cada lado da coluna vertebral e da região escapular. Você também pode colocar pedras em cada lado da coluna, nos ombros, e em qualquer outro lugar que a pessoa que recebe a massagem desejar. Se a pessoa estiver deitada com suas palmas para cima, coloque uma pedra no meio da palma de cada mão. Se você tiver pedras pequenas, elas podem ser colocadas entre os dedos dos pés ou da mão para um relaxamento extra.
Comece a massagear. Você pode massagear suavemente com as mãos ou uma pedra quente média. Para uma massagem com pedras, remova as pedras da superfície do corpo que você está se preparando para trabalhar, e passe a pedra aquecida devagar e cuidadosamente sobre a pele da pessoa. Massagens de pedra quente permitem que o calor penetre e relaxa os músculos ao invés de um trabalho profundo, por isso, use um toque suave. Lembre-se de seguir o que a pessoa que recebe a massagem quer e só faça coisas com que ela se sinta confortável.
Substitua as pedras quentes, conforme necessário. Quando acabar de trabalhar sobre uma área específica, você pode ter que substituir as pedras por pedras aquecidas frescas, já que elas irão perder o seu calor. É uma boa ideia ter mais pedras aquecendo do que você precisa usar, de modo que nenhuma das pedras fique fria. Não se esqueça das extremidades. Pode-se ser extremamente relaxante utilizar pedras quentes nos braços, pernas, pés e mãos, de forma experimental, com autorização da pessoa que recebe a massagem. Tente colocar uma pedra quente na sola dos pés, ou muito suavemente na parte de trás do pescoço. Pulsos são outro local que podem precisar de relaxamento, principalmente para pessoas que escrevem muito.
Limpe e guarde suas pedras. Depois que a massagem terminar, certifique-se lavar as pedras, de preferência com um purificador antibacteriano. Armazene-as em algum lugar onde elas permanecerão limpas e prontas para usar na próxima!
Com preparação cuidadosa e comunicação com a pessoa que recebe a massagem, massagem pedras quentes podem ser realizadas por qualquer pessoa. Mesmo as massagens de pedra quente mais básicas têm qualidades relaxantes. Esta é uma excelente forma de ajudar um membro da família ou amor a relaxar após um árduo dia de trabalho ou apoiar um amigo que esteja atravessando tempos difíceis.
Por: Fatima Calado
Massagens de pedra quente tornaram-se muito populares em spas e sofisticados clubes de saúde. Infelizmente para muitos de nós, estas massagens também podem ser bem caras. No entanto, não é difícil dar uma massagem pedras quentes básica para um amigo ou familiar. Seguindo esses passos, você irá assegurar que você pode oferecer uma experiência relaxante para aqueles que amam, e talvez até convencê-los a fazer o mesmo por você!
Reuna os materiais necessários. Para uma massagem pedras quentes, você obviamente precisa de pedras que podem ser aquecidas. Pedras basalto são as escolhas habituais, embora alguns outros tipos também possam ser utilizados. Você pode comprar pedras de uma empresa fornecedora de massagens ou procurar as suas próprias pedras diretamente em um leito de rio. Procure por pedras de tamanhos variados que são completamente lisas, com os eventuais cantos ou pontas ásperas desgastados. Você também vai precisar de uma assadeira ou uma panela de barro para aquecer as pedras, algumas toalhas, óleo de massagem ou debebê, e um pegador ou espumadeira para remover as pedras da água quente.
Prepare as suas pedras quentes. Antes da primeira utilização, as pedras de basalto devem ser lavadas e "temperadas", ou mergulhadas em óleo. Você pode usar óleo de bebê, óleo de massagem, ou de óleos essenciais para isso. Para aquecer as pedras de uma massagem com pedras quentes, aqueça a água em uma assadeira ou panela ade barro, e acrescente as pedras. Quando as pedras estiverem quentes, retire-as e seque-as completamente com uma toalha. Você terá que acompanhar de perto as pedras para ter certeza de que elas estão aquecidas, mas não muito quentes. Pedras de diferentes tamanhos retêm o calor de forma diferente, então faça um experimento antes de dar a sua primeira massagem de pedras quentes.
Coloque as pedras quentes. Sempre teste as pedras em sua própria pele primeiro para se certificar que não estejam muito quente. Se as pedras estiverem muito quentes, você pode colocar uma toalha ou lençol entre as pedras e a pele. Coloque as pedras maiores sobre os músculos maiores: a parte inferior das costas de cada lado da coluna vertebral e da região escapular. Você também pode colocar pedras em cada lado da coluna, nos ombros, e em qualquer outro lugar que a pessoa que recebe a massagem desejar. Se a pessoa estiver deitada com suas palmas para cima, coloque uma pedra no meio da palma de cada mão. Se você tiver pedras pequenas, elas podem ser colocadas entre os dedos dos pés ou da mão para um relaxamento extra.
Comece a massagear. Você pode massagear suavemente com as mãos ou uma pedra quente média. Para uma massagem com pedras, remova as pedras da superfície do corpo que você está se preparando para trabalhar, e passe a pedra aquecida devagar e cuidadosamente sobre a pele da pessoa. Massagens de pedra quente permitem que o calor penetre e relaxa os músculos ao invés de um trabalho profundo, por isso, use um toque suave. Lembre-se de seguir o que a pessoa que recebe a massagem quer e só faça coisas com que ela se sinta confortável.
Substitua as pedras quentes, conforme necessário. Quando acabar de trabalhar sobre uma área específica, você pode ter que substituir as pedras por pedras aquecidas frescas, já que elas irão perder o seu calor. É uma boa ideia ter mais pedras aquecendo do que você precisa usar, de modo que nenhuma das pedras fique fria. Não se esqueça das extremidades. Pode-se ser extremamente relaxante utilizar pedras quentes nos braços, pernas, pés e mãos, de forma experimental, com autorização da pessoa que recebe a massagem. Tente colocar uma pedra quente na sola dos pés, ou muito suavemente na parte de trás do pescoço. Pulsos são outro local que podem precisar de relaxamento, principalmente para pessoas que escrevem muito.
Limpe e guarde suas pedras. Depois que a massagem terminar, certifique-se lavar as pedras, de preferência com um purificador antibacteriano. Armazene-as em algum lugar onde elas permanecerão limpas e prontas para usar na próxima!
Com preparação cuidadosa e comunicação com a pessoa que recebe a massagem, massagem pedras quentes podem ser realizadas por qualquer pessoa. Mesmo as massagens de pedra quente mais básicas têm qualidades relaxantes. Esta é uma excelente forma de ajudar um membro da família ou amor a relaxar após um árduo dia de trabalho ou apoiar um amigo que esteja atravessando tempos difíceis.
Como fazer uma massagem com pedras quentes
Como fazer uma massagem com pedras quentes
Por: Fatima Calado
Massagens de pedra quente tornaram-se muito populares em spas e sofisticados clubes de saúde. Infelizmente para muitos de nós, estas massagens também podem ser bem caras. No entanto, não é difícil dar uma massagem pedras quentes básica para um amigo ou familiar. Seguindo esses passos, você irá assegurar que você pode oferecer uma experiência relaxante para aqueles que amam, e talvez até convencê-los a fazer o mesmo por você!
Reuna os materiais necessários. Para uma massagem pedras quentes, você obviamente precisa de pedras que podem ser aquecidas. Pedras basalto são as escolhas habituais, embora alguns outros tipos também possam ser utilizados. Você pode comprar pedras de uma empresa fornecedora de massagens ou procurar as suas próprias pedras diretamente em um leito de rio. Procure por pedras de tamanhos variados que são completamente lisas, com os eventuais cantos ou pontas ásperas desgastados. Você também vai precisar de uma assadeira ou uma panela de barro para aquecer as pedras, algumas toalhas, óleo de massagem ou debebê, e um pegador ou espumadeira para remover as pedras da água quente.
Prepare as suas pedras quentes. Antes da primeira utilização, as pedras de basalto devem ser lavadas e "temperadas", ou mergulhadas em óleo. Você pode usar óleo de bebê, óleo de massagem, ou de óleos essenciais para isso. Para aquecer as pedras de uma massagem com pedras quentes, aqueça a água em uma assadeira ou panela ade barro, e acrescente as pedras. Quando as pedras estiverem quentes, retire-as e seque-as completamente com uma toalha. Você terá que acompanhar de perto as pedras para ter certeza de que elas estão aquecidas, mas não muito quentes. Pedras de diferentes tamanhos retêm o calor de forma diferente, então faça um experimento antes de dar a sua primeira massagem de pedras quentes.
Coloque as pedras quentes. Sempre teste as pedras em sua própria pele primeiro para se certificar que não estejam muito quente. Se as pedras estiverem muito quentes, você pode colocar uma toalha ou lençol entre as pedras e a pele. Coloque as pedras maiores sobre os músculos maiores: a parte inferior das costas de cada lado da coluna vertebral e da região escapular. Você também pode colocar pedras em cada lado da coluna, nos ombros, e em qualquer outro lugar que a pessoa que recebe a massagem desejar. Se a pessoa estiver deitada com suas palmas para cima, coloque uma pedra no meio da palma de cada mão. Se você tiver pedras pequenas, elas podem ser colocadas entre os dedos dos pés ou da mão para um relaxamento extra.
Comece a massagear. Você pode massagear suavemente com as mãos ou uma pedra quente média. Para uma massagem com pedras, remova as pedras da superfície do corpo que você está se preparando para trabalhar, e passe a pedra aquecida devagar e cuidadosamente sobre a pele da pessoa. Massagens de pedra quente permitem que o calor penetre e relaxa os músculos ao invés de um trabalho profundo, por isso, use um toque suave. Lembre-se de seguir o que a pessoa que recebe a massagem quer e só faça coisas com que ela se sinta confortável.
Substitua as pedras quentes, conforme necessário. Quando acabar de trabalhar sobre uma área específica, você pode ter que substituir as pedras por pedras aquecidas frescas, já que elas irão perder o seu calor. É uma boa ideia ter mais pedras aquecendo do que você precisa usar, de modo que nenhuma das pedras fique fria. Não se esqueça das extremidades. Pode-se ser extremamente relaxante utilizar pedras quentes nos braços, pernas, pés e mãos, de forma experimental, com autorização da pessoa que recebe a massagem. Tente colocar uma pedra quente na sola dos pés, ou muito suavemente na parte de trás do pescoço. Pulsos são outro local que podem precisar de relaxamento, principalmente para pessoas que escrevem muito.
Limpe e guarde suas pedras. Depois que a massagem terminar, certifique-se lavar as pedras, de preferência com um purificador antibacteriano. Armazene-as em algum lugar onde elas permanecerão limpas e prontas para usar na próxima!
Com preparação cuidadosa e comunicação com a pessoa que recebe a massagem, massagem pedras quentes podem ser realizadas por qualquer pessoa. Mesmo as massagens de pedra quente mais básicas têm qualidades relaxantes. Esta é uma excelente forma de ajudar um membro da família ou amor a relaxar após um árduo dia de trabalho ou apoiar um amigo que esteja atravessando tempos difíceis.
Por: Fatima Calado
Massagens de pedra quente tornaram-se muito populares em spas e sofisticados clubes de saúde. Infelizmente para muitos de nós, estas massagens também podem ser bem caras. No entanto, não é difícil dar uma massagem pedras quentes básica para um amigo ou familiar. Seguindo esses passos, você irá assegurar que você pode oferecer uma experiência relaxante para aqueles que amam, e talvez até convencê-los a fazer o mesmo por você!
Reuna os materiais necessários. Para uma massagem pedras quentes, você obviamente precisa de pedras que podem ser aquecidas. Pedras basalto são as escolhas habituais, embora alguns outros tipos também possam ser utilizados. Você pode comprar pedras de uma empresa fornecedora de massagens ou procurar as suas próprias pedras diretamente em um leito de rio. Procure por pedras de tamanhos variados que são completamente lisas, com os eventuais cantos ou pontas ásperas desgastados. Você também vai precisar de uma assadeira ou uma panela de barro para aquecer as pedras, algumas toalhas, óleo de massagem ou debebê, e um pegador ou espumadeira para remover as pedras da água quente.
Prepare as suas pedras quentes. Antes da primeira utilização, as pedras de basalto devem ser lavadas e "temperadas", ou mergulhadas em óleo. Você pode usar óleo de bebê, óleo de massagem, ou de óleos essenciais para isso. Para aquecer as pedras de uma massagem com pedras quentes, aqueça a água em uma assadeira ou panela ade barro, e acrescente as pedras. Quando as pedras estiverem quentes, retire-as e seque-as completamente com uma toalha. Você terá que acompanhar de perto as pedras para ter certeza de que elas estão aquecidas, mas não muito quentes. Pedras de diferentes tamanhos retêm o calor de forma diferente, então faça um experimento antes de dar a sua primeira massagem de pedras quentes.
Coloque as pedras quentes. Sempre teste as pedras em sua própria pele primeiro para se certificar que não estejam muito quente. Se as pedras estiverem muito quentes, você pode colocar uma toalha ou lençol entre as pedras e a pele. Coloque as pedras maiores sobre os músculos maiores: a parte inferior das costas de cada lado da coluna vertebral e da região escapular. Você também pode colocar pedras em cada lado da coluna, nos ombros, e em qualquer outro lugar que a pessoa que recebe a massagem desejar. Se a pessoa estiver deitada com suas palmas para cima, coloque uma pedra no meio da palma de cada mão. Se você tiver pedras pequenas, elas podem ser colocadas entre os dedos dos pés ou da mão para um relaxamento extra.
Comece a massagear. Você pode massagear suavemente com as mãos ou uma pedra quente média. Para uma massagem com pedras, remova as pedras da superfície do corpo que você está se preparando para trabalhar, e passe a pedra aquecida devagar e cuidadosamente sobre a pele da pessoa. Massagens de pedra quente permitem que o calor penetre e relaxa os músculos ao invés de um trabalho profundo, por isso, use um toque suave. Lembre-se de seguir o que a pessoa que recebe a massagem quer e só faça coisas com que ela se sinta confortável.
Substitua as pedras quentes, conforme necessário. Quando acabar de trabalhar sobre uma área específica, você pode ter que substituir as pedras por pedras aquecidas frescas, já que elas irão perder o seu calor. É uma boa ideia ter mais pedras aquecendo do que você precisa usar, de modo que nenhuma das pedras fique fria. Não se esqueça das extremidades. Pode-se ser extremamente relaxante utilizar pedras quentes nos braços, pernas, pés e mãos, de forma experimental, com autorização da pessoa que recebe a massagem. Tente colocar uma pedra quente na sola dos pés, ou muito suavemente na parte de trás do pescoço. Pulsos são outro local que podem precisar de relaxamento, principalmente para pessoas que escrevem muito.
Limpe e guarde suas pedras. Depois que a massagem terminar, certifique-se lavar as pedras, de preferência com um purificador antibacteriano. Armazene-as em algum lugar onde elas permanecerão limpas e prontas para usar na próxima!
Com preparação cuidadosa e comunicação com a pessoa que recebe a massagem, massagem pedras quentes podem ser realizadas por qualquer pessoa. Mesmo as massagens de pedra quente mais básicas têm qualidades relaxantes. Esta é uma excelente forma de ajudar um membro da família ou amor a relaxar após um árduo dia de trabalho ou apoiar um amigo que esteja atravessando tempos difíceis.
Como avaliar e escolher ioga ou pilates
Como avaliar e escolher ioga ou pilates
Por: Fatima Calado
Na verdade, isso pode ser um pouco decepcionante – não há realmente uma disputa "ioga versus Pilates", porque cada um pode ser considerado um método complementar ao outro. No entanto, uma vez que a maioria das pessoas hoje está muito ocupada, tendo tempo apenas para um dos dois, vale a pena refletir um pouco sobre qual sistema é o ideal para você. Essencialmente, resume-se à: sua personalidade, suas preferências e suas aptidões físicas.
Antes, porém, você deve entender as diferenças entre os dois sistemas:
Ioga: posições/exercícios estáticos que desenvolvem, fortalecem e alongam os grupos musculares em uma combinação/seqüência específica, juntamente com uma forte "ligação corpo/mente" que visa unificar o espírito e o corpo. Não é aeróbico: utiliza-se o corpo inteiro – não existe um músculo ou parte predominante. Concentra-se predominantemente em alongamento, equilíbrio e coordenação. A escolha da seqüência de posições/exercícios é de responsabilidade do líder de turma/professor. Pode ser feito em sala, com diversas pessoas, ou individualmente.
Pilates: série de exercícios do tipo calistênicos (uma forma de exercícios dinâmicos) onde predominam o trabalho abdominal central e dos músculos abdominais (chamados coletivamente de "centro de força" no sistema Pilates) para estabilizar o centro do corpo e assim previnir lesões. Também tem um aspecto de conexão corpo / mente, embora talvez não tão acentuado como a ioga. Não é aeróbico: concentra-se predominantemente em tonificação, alongamento e coordenação. Pode ser feito em sala com diversas pessoas, ou individualmente, geralmente com um programa. Também pode ser feito utilizando-se um equipamento, normalmente em academias ou estúdios de pilates, com instrutores especialmente treinados. As seqüências específicas sugeridas pelo fundador do sistema podem ou não ser seguidas.
Ambos os sistemas: considerados terapêuticos, proporcionarão equilíbrio, coordenação e resistência, ajudando a prevenir lesões musculares pelo fortalecimento dos grupos funcionais e pelo alongamento dos tecidos conjuntivos do corpo.
Como decidir qual sistema é melhor para você: Pense nas seguintes questões:
Quais são suas metas com relação ao seu físico? Ambos sistemas são excelentes maneiras para se alcançar uma boa condição física, sem a pressão e a intensidade dos esportes mais tradicionais do ocidente e de outros exercícios físicos (dança aeróbica, por exemplo, ou corrida). No entanto, cada um vai levar o praticante por um caminho diferente: a ioga vai aumentar a flexibilidade, força e o equilíbrio como um todo, enquanto o pilates irá focar na resistência dos músculos do centro de força, tornando-se especialmente benéfico para aquelas pessoas com dor lombar devido à fraqueza muscular na região abdominal.
Quais são seus objetivos com relação ao equilíbrio mental e emocional? A ioga com foco meditativo e não-competitivo pode ajudar um praticante com um trabalho profissional focado em questões de imagem e confiança. O efeito do fortalecimento e do alongamento do corpo obtido com o pilates também pode ajudar nisso, mas de uma forma indireta. Se você é um cristão fortemente religioso, ou partidário de uma religião não hindu, você pode ter dificuldade com alguns aspectos do ioga; no entanto, esteja ciente de que muitas aulas e programas têm uma abordagem "não-espiritualizada" para a ioga, o que pode ser mais palatável. Você terá que perguntar diretamente ao líder da classe sobre a abordagem para obter essa informação. Não tenha vergonha de fazer essa pergunta - a maioria dos professores de ioga estão acostumados com ela.
Quanto tempo por dia você tem para se dedicar à prática? Cada sistema pode ser modificado para um programa mais curto ou mais longo, de acordo como você gostaria de realizar. No entanto, se você se basear em gravações ou rotinas de DVD para auxiliá-lo em seus exercícios, você estará limitado ao que está disponível no mercado: rotinas típicas de pilates podem durar de 20 minutos até pouco menos de uma hora. Uma sessão com um instrutor de pilates pode demorar um pouco mais. As aulas de ioga são geralmente de 50 minutos de duração (embora haja exceções), enquanto as rotinas gravadas podem variar de “mini-sessões” de 15 minutos à rotinas de mais de uma hora - para um praticante mais avançado. Você também pode adicionar uma sessão de meditação a sua prática de ioga, que pode ser em qualquer lugar, de alguns minutos a meia hora, ou por quanto tempo desejar. Quanto tempo você quer utilizar para aprender novas técnicas? A ioga é normalmente vista como um sistema na qual você pode passar uma vida toda praticando e ainda não ser um "mestre" (da maneira que nós tradicionalmente pensamos para dominar um esporte, por exemplo). O pilates é um pouco diferente, já que os exercícios centrais, uma vez feitos de forma correta, são imutáveis e são geralmente intensificados através da simples adição de repetições ou alterações do ângulo em que as pernas são mantidas, por exemplo.
Que recursos estão disponíveis para você? Se o instrutor de pilates mais próximo de você está a cinquenta kilômetros de distância, e você não quer aprender através de um vídeo ou DVD, então isto provavelmente terá um impacto em sua decisão. Da mesma forma, se a academia de ioga for do outro lado da cidade, e você sabe não será capaz de fazer aulas regulares, isto também deve ser considerado em sua decisão..
Quick Tips:Tente ambos, ioga e pilates, por uma semana ou por meio de aulas de demonstração, se houver essa opção disponível em sua área.
Procure por gravações básicas ou DVDs de cada sistema (ioga e pilates) em sua locadora de video, para ter uma demonstração em casa de cada abordagem
Por: Fatima Calado
Na verdade, isso pode ser um pouco decepcionante – não há realmente uma disputa "ioga versus Pilates", porque cada um pode ser considerado um método complementar ao outro. No entanto, uma vez que a maioria das pessoas hoje está muito ocupada, tendo tempo apenas para um dos dois, vale a pena refletir um pouco sobre qual sistema é o ideal para você. Essencialmente, resume-se à: sua personalidade, suas preferências e suas aptidões físicas.
Antes, porém, você deve entender as diferenças entre os dois sistemas:
Ioga: posições/exercícios estáticos que desenvolvem, fortalecem e alongam os grupos musculares em uma combinação/seqüência específica, juntamente com uma forte "ligação corpo/mente" que visa unificar o espírito e o corpo. Não é aeróbico: utiliza-se o corpo inteiro – não existe um músculo ou parte predominante. Concentra-se predominantemente em alongamento, equilíbrio e coordenação. A escolha da seqüência de posições/exercícios é de responsabilidade do líder de turma/professor. Pode ser feito em sala, com diversas pessoas, ou individualmente.
Pilates: série de exercícios do tipo calistênicos (uma forma de exercícios dinâmicos) onde predominam o trabalho abdominal central e dos músculos abdominais (chamados coletivamente de "centro de força" no sistema Pilates) para estabilizar o centro do corpo e assim previnir lesões. Também tem um aspecto de conexão corpo / mente, embora talvez não tão acentuado como a ioga. Não é aeróbico: concentra-se predominantemente em tonificação, alongamento e coordenação. Pode ser feito em sala com diversas pessoas, ou individualmente, geralmente com um programa. Também pode ser feito utilizando-se um equipamento, normalmente em academias ou estúdios de pilates, com instrutores especialmente treinados. As seqüências específicas sugeridas pelo fundador do sistema podem ou não ser seguidas.
Ambos os sistemas: considerados terapêuticos, proporcionarão equilíbrio, coordenação e resistência, ajudando a prevenir lesões musculares pelo fortalecimento dos grupos funcionais e pelo alongamento dos tecidos conjuntivos do corpo.
Como decidir qual sistema é melhor para você: Pense nas seguintes questões:
Quais são suas metas com relação ao seu físico? Ambos sistemas são excelentes maneiras para se alcançar uma boa condição física, sem a pressão e a intensidade dos esportes mais tradicionais do ocidente e de outros exercícios físicos (dança aeróbica, por exemplo, ou corrida). No entanto, cada um vai levar o praticante por um caminho diferente: a ioga vai aumentar a flexibilidade, força e o equilíbrio como um todo, enquanto o pilates irá focar na resistência dos músculos do centro de força, tornando-se especialmente benéfico para aquelas pessoas com dor lombar devido à fraqueza muscular na região abdominal.
Quais são seus objetivos com relação ao equilíbrio mental e emocional? A ioga com foco meditativo e não-competitivo pode ajudar um praticante com um trabalho profissional focado em questões de imagem e confiança. O efeito do fortalecimento e do alongamento do corpo obtido com o pilates também pode ajudar nisso, mas de uma forma indireta. Se você é um cristão fortemente religioso, ou partidário de uma religião não hindu, você pode ter dificuldade com alguns aspectos do ioga; no entanto, esteja ciente de que muitas aulas e programas têm uma abordagem "não-espiritualizada" para a ioga, o que pode ser mais palatável. Você terá que perguntar diretamente ao líder da classe sobre a abordagem para obter essa informação. Não tenha vergonha de fazer essa pergunta - a maioria dos professores de ioga estão acostumados com ela.
Quanto tempo por dia você tem para se dedicar à prática? Cada sistema pode ser modificado para um programa mais curto ou mais longo, de acordo como você gostaria de realizar. No entanto, se você se basear em gravações ou rotinas de DVD para auxiliá-lo em seus exercícios, você estará limitado ao que está disponível no mercado: rotinas típicas de pilates podem durar de 20 minutos até pouco menos de uma hora. Uma sessão com um instrutor de pilates pode demorar um pouco mais. As aulas de ioga são geralmente de 50 minutos de duração (embora haja exceções), enquanto as rotinas gravadas podem variar de “mini-sessões” de 15 minutos à rotinas de mais de uma hora - para um praticante mais avançado. Você também pode adicionar uma sessão de meditação a sua prática de ioga, que pode ser em qualquer lugar, de alguns minutos a meia hora, ou por quanto tempo desejar. Quanto tempo você quer utilizar para aprender novas técnicas? A ioga é normalmente vista como um sistema na qual você pode passar uma vida toda praticando e ainda não ser um "mestre" (da maneira que nós tradicionalmente pensamos para dominar um esporte, por exemplo). O pilates é um pouco diferente, já que os exercícios centrais, uma vez feitos de forma correta, são imutáveis e são geralmente intensificados através da simples adição de repetições ou alterações do ângulo em que as pernas são mantidas, por exemplo.
Que recursos estão disponíveis para você? Se o instrutor de pilates mais próximo de você está a cinquenta kilômetros de distância, e você não quer aprender através de um vídeo ou DVD, então isto provavelmente terá um impacto em sua decisão. Da mesma forma, se a academia de ioga for do outro lado da cidade, e você sabe não será capaz de fazer aulas regulares, isto também deve ser considerado em sua decisão..
Quick Tips:Tente ambos, ioga e pilates, por uma semana ou por meio de aulas de demonstração, se houver essa opção disponível em sua área.
Procure por gravações básicas ou DVDs de cada sistema (ioga e pilates) em sua locadora de video, para ter uma demonstração em casa de cada abordagem
Previnir e tratar a osteoporose
previnir e tratar a osteoporose
Por: Almada Negreiros
A osteosporose é uma doença esquelética sistêmica, caracterizada por massa óssea baixa, redução absoluta da quantidade de osso, deteriorização microarquitetural do tecido ósseo com consequente fragilidade óssea e sucetibilidade à fratura.
Considerado um problema de saúde pública grave, é responsável por gastos de 10 bilhões de dólores por ano só nos EUA já que aproximadamente um terço das mulheres acima de 65 anos sofrerá fraturas de vértebras; uma em cada 3 mulheres em idade avançada e um em cada 6 homens sofrerão fratura pélvica onde destes, 10-20% morrerão por consequência da fratura e outros 30-60% necessitarão de cuidados prolongados repassando o déficit aos cofres públicos.
Definição e etiologia da osteosporose. Caracterizada pela existência de menor massa óssea quando comparada com indivíduos da mesma faixa etária/sexo com maiores riscos de fraturas e por ser considerada uma doença sistêmica do sistema músculo esquelético, associada a altos índices de morbidade. É uma doença cosmopolita, ocorre em toda a população mundial, mas a incidência de fratura difere acentuadamente nos grupos étnicos, com maior incidência entre brancos e amarelos se comparado com a raça negra.
O processo natural deo envelhecimento e a osteoporose. A evolução da massa óssea durante a vida, pode ser dividida em 3 fases distintas. Na primeira, que vai da concepção à puberdade, e que se encerra com o fechamento da epífases. Segue-se a segunda fase durante o qual ocorre um aumento significativo da massa óssea . O pico da massa óssea é alcançado dos 30 aos 40 anos de idade. Alguns anos após a fase de formação óssea máxima, mais precocemente nas mulheres do que nos homens, ocorre a diminuição progressiva da massa óssea. Nas mulheres a perda de massa óssea é de aproximadamente 1% ao ano principalmente a partir do quinto ano após a menopausa.
Diagnóstico e avaliação da osteoporose. A conceituação e identificação da osteosporose envolve a diminuição da massa óssea corroborada por sinais clínicos, radiológicos, laboratoriais e histológicos.
Métodos propedêuticos para a avaliação da osteosporose:
Radiologia - As alterações ósseas encontradas na osteoporose consistem na rarefação óssea generalizada, mais proeminente na coluna vertebral, alterações dos corpos vertebrais e fraturas de punho, colo do femur e costelas.
Densitometria óssea - Avalia a atividade metabólica em diferentes regiões do esqueleto. O método tem se mostrado eficaz devido sua sensibilidade e reprodutividade, não só para a caracterização diagnóstica, mas também para a avaliação terapêutica inferindo dados sobre a densidade da coluna vertebral, colo do fêmur, bem como a massa mineral total.
Marcadores biológicos do metabolismo ósseo e tomografia computadorizada.
Tratamento sintomático. É o tratamento realizado na primeira fase de manifestações clínicas, abordando o quadro doloroso e previnindo possíveis complicações.
Tratamento medicamentoso. Utilização de analgésicos e miorelaxantes, previnindo as interações medicamentosas e as complicações advindas dos efeitos colaterais da medicação usada. Lembrando que corticõides esteroidais aumentam o risco de fraturas.
Repouso. É de grande importâancia na fase aguda, pois diminuindo a mobilidade estaremos consequentemente reduzindo o quadro doloroso.
Fisioterapia. Podemos usar uma grande variedade de recursos analgésicos devidamente indicados e acompanhados por um fisioterapeuta. TENS, Eletroacupuntura, massagem manus e hidroterapia diminuem sensivelmente o quadro doloroso, reduzem edemas localizados e promovem a independência funcional tanto quando possível acrescendo, dessa manaira, a qualidade de vida dos pacientes.
Tratamento Farmacológico. Basicamente são usado dois grandes grupos de fármacos:
Anti-reabsortivos - como por exemplo o Cálcio atuando sobre a diminuição da secreção do paratormônio. O estrogênio reduzindo a reabsorção óssea, sendo o agente na escolha na prevenção da perda óssea pós-menopausa. Atua ativamente na prevenção de fraturas e na diminuição da perda óssea. Dentre os efeitos adversos do estrogênio, observamos a indução à mestruação, mastodinia e retenção de líquidos.
Estimuladores da formação óssea - Fluoretos constituindo potentes estimuladores da formação óssea, resultando um grande aumento da massa óssea trabecular.
Vitamina D e seus análogos - estudos preconizam que aumentam a massa óssea e reduzem a frequência de fraturas em indivíduos com a osteoporose já instalada.
Por: Almada Negreiros
A osteosporose é uma doença esquelética sistêmica, caracterizada por massa óssea baixa, redução absoluta da quantidade de osso, deteriorização microarquitetural do tecido ósseo com consequente fragilidade óssea e sucetibilidade à fratura.
Considerado um problema de saúde pública grave, é responsável por gastos de 10 bilhões de dólores por ano só nos EUA já que aproximadamente um terço das mulheres acima de 65 anos sofrerá fraturas de vértebras; uma em cada 3 mulheres em idade avançada e um em cada 6 homens sofrerão fratura pélvica onde destes, 10-20% morrerão por consequência da fratura e outros 30-60% necessitarão de cuidados prolongados repassando o déficit aos cofres públicos.
Definição e etiologia da osteosporose. Caracterizada pela existência de menor massa óssea quando comparada com indivíduos da mesma faixa etária/sexo com maiores riscos de fraturas e por ser considerada uma doença sistêmica do sistema músculo esquelético, associada a altos índices de morbidade. É uma doença cosmopolita, ocorre em toda a população mundial, mas a incidência de fratura difere acentuadamente nos grupos étnicos, com maior incidência entre brancos e amarelos se comparado com a raça negra.
O processo natural deo envelhecimento e a osteoporose. A evolução da massa óssea durante a vida, pode ser dividida em 3 fases distintas. Na primeira, que vai da concepção à puberdade, e que se encerra com o fechamento da epífases. Segue-se a segunda fase durante o qual ocorre um aumento significativo da massa óssea . O pico da massa óssea é alcançado dos 30 aos 40 anos de idade. Alguns anos após a fase de formação óssea máxima, mais precocemente nas mulheres do que nos homens, ocorre a diminuição progressiva da massa óssea. Nas mulheres a perda de massa óssea é de aproximadamente 1% ao ano principalmente a partir do quinto ano após a menopausa.
Diagnóstico e avaliação da osteoporose. A conceituação e identificação da osteosporose envolve a diminuição da massa óssea corroborada por sinais clínicos, radiológicos, laboratoriais e histológicos.
Métodos propedêuticos para a avaliação da osteosporose:
Radiologia - As alterações ósseas encontradas na osteoporose consistem na rarefação óssea generalizada, mais proeminente na coluna vertebral, alterações dos corpos vertebrais e fraturas de punho, colo do femur e costelas.
Densitometria óssea - Avalia a atividade metabólica em diferentes regiões do esqueleto. O método tem se mostrado eficaz devido sua sensibilidade e reprodutividade, não só para a caracterização diagnóstica, mas também para a avaliação terapêutica inferindo dados sobre a densidade da coluna vertebral, colo do fêmur, bem como a massa mineral total.
Marcadores biológicos do metabolismo ósseo e tomografia computadorizada.
Tratamento sintomático. É o tratamento realizado na primeira fase de manifestações clínicas, abordando o quadro doloroso e previnindo possíveis complicações.
Tratamento medicamentoso. Utilização de analgésicos e miorelaxantes, previnindo as interações medicamentosas e as complicações advindas dos efeitos colaterais da medicação usada. Lembrando que corticõides esteroidais aumentam o risco de fraturas.
Repouso. É de grande importâancia na fase aguda, pois diminuindo a mobilidade estaremos consequentemente reduzindo o quadro doloroso.
Fisioterapia. Podemos usar uma grande variedade de recursos analgésicos devidamente indicados e acompanhados por um fisioterapeuta. TENS, Eletroacupuntura, massagem manus e hidroterapia diminuem sensivelmente o quadro doloroso, reduzem edemas localizados e promovem a independência funcional tanto quando possível acrescendo, dessa manaira, a qualidade de vida dos pacientes.
Tratamento Farmacológico. Basicamente são usado dois grandes grupos de fármacos:
Anti-reabsortivos - como por exemplo o Cálcio atuando sobre a diminuição da secreção do paratormônio. O estrogênio reduzindo a reabsorção óssea, sendo o agente na escolha na prevenção da perda óssea pós-menopausa. Atua ativamente na prevenção de fraturas e na diminuição da perda óssea. Dentre os efeitos adversos do estrogênio, observamos a indução à mestruação, mastodinia e retenção de líquidos.
Estimuladores da formação óssea - Fluoretos constituindo potentes estimuladores da formação óssea, resultando um grande aumento da massa óssea trabecular.
Vitamina D e seus análogos - estudos preconizam que aumentam a massa óssea e reduzem a frequência de fraturas em indivíduos com a osteoporose já instalada.
Exercícios com elásticos de resistência
Como fazer exercícios com elásticos de resistência
Por: Alfonso Almeida
Os elásticos de resistência são baratos e portáteis. Muitos usuários novos ficam surpresos em como os exercícios com elásticos de resistência podem ser fácil. Para algo que pesa menos que um par de meias, o elástico de resistência é surpreendentemente bom para fazer os músculos se mexerem. Um dos bônus do elástico de resistência é que o núcleo dos seus músculos se exercitam durante o treino, ao contrário de outros exercícios de treinamento de força tradicional. A desvantagem de se utilizar este tipo de equipamento é que não há como medir seu progresso como com os halteres e pesos.
Os elásticos são normalmente codificados por cores e cada cor representa um nível diferente de resistência, mas nem sempre é tão preciso. A resistência também pode variar de acordo com o comprimento do elástico. Digamos, por exemplo, que você coloque o elástico em torno de sua mão uma volta a mais do que o normal para um determinado exercício. Encurtando o comprimento do elástico irá tornar o exercício mais difícil de se fazer.
Tal como com qualquer treino, um aquecimendo dos músculos e articulações antes de usar o elástico ajuda a prevenir lesões. O alongamento pode ser simples, como marchar no lugar ou fazer o mesmo exercício sem a resistência. Durante cada exercício, mantenha o elástico em uma posição em que você se sinta confortável. Se o elástico ficar escorregando, há algumas soluções (nenhuma delas envolve largar o treino!). Você pode fazer um nó nas extremidades, enrolar o elástico em torno de sua mão, ou utilizar elásticos que tenham alças. Para cada exercício, você deve fazer 8-12 repetições, fazendo até 3 series. Descanse brevemente, um minuto ou dois, entre cada serie.
COMPRESSÃO DE PEITO Este exercício trabalha principalmente os músculos de seu peito, principalmente a parte interna. Seus músculos do ombro também são trabalhados em menor grau. Mantenha a resistência leve ou moderada para prevenir lesões nos ombros. Se você já teve qualquer lesão nos ombros, como um tendão machucado, consulte seu médico antes de tentar este exercício. Para realizar este exercício, comece escorregando o elástico por um pólo vertical. O elástico deve ficar ao no nível do peito. Eu gosto de colocar a alça na geladeira; uma escada também funciona bem. Apenas tenha certeza de que o pólo é firme e vai ficar no lugar. Ele também deve ser liso ou seu elástico vai ficar danificado. Com suas costas para o pólo, segure cada extremidade do elástico. Mantenha o elásticos abaixo de seu braço. Dê um passo para frente para o elástico ficar tenso. Levante os dois braços a seu lado, dobre os cotovelos em um ângulo de 90 graus. Seus antebraços ficarão paralelos ao chão. Junte os cotovelos e faça uma pausa, em seguida volte à posição inicial. COMPRESSÃO DE COSTAS Este exercício trabalha principalmente o meio e parte superior dos músculos das costas. Seus braços e ombros também são trabalhados em menor grau. Para realizar este exercício, comece sentando no chão com as pernas a sua frente. Coloque o meio do elástico nas solas dos pés. Segure cada extremidade do elástico de modo que estejam esticados quando você estiver sentado na posição vertical. Puxe os cotovelos para trás, apertando os músculos das costas e mantendo os cotovelos perto de seu corpo. Retorne à posição inicial.
Estes dois exercícios são apenas o começo. Muitos dos exercícios de treinamento de força que são tradicionalmente feitos com halteres pode ser feito usando elásticos de resistência. Comece com uma resistência leve, mantenha uma boa postura, e expire ao fazer esforço para ter um treino seguro e agradável.
Por: Alfonso Almeida
Os elásticos de resistência são baratos e portáteis. Muitos usuários novos ficam surpresos em como os exercícios com elásticos de resistência podem ser fácil. Para algo que pesa menos que um par de meias, o elástico de resistência é surpreendentemente bom para fazer os músculos se mexerem. Um dos bônus do elástico de resistência é que o núcleo dos seus músculos se exercitam durante o treino, ao contrário de outros exercícios de treinamento de força tradicional. A desvantagem de se utilizar este tipo de equipamento é que não há como medir seu progresso como com os halteres e pesos.
Os elásticos são normalmente codificados por cores e cada cor representa um nível diferente de resistência, mas nem sempre é tão preciso. A resistência também pode variar de acordo com o comprimento do elástico. Digamos, por exemplo, que você coloque o elástico em torno de sua mão uma volta a mais do que o normal para um determinado exercício. Encurtando o comprimento do elástico irá tornar o exercício mais difícil de se fazer.
Tal como com qualquer treino, um aquecimendo dos músculos e articulações antes de usar o elástico ajuda a prevenir lesões. O alongamento pode ser simples, como marchar no lugar ou fazer o mesmo exercício sem a resistência. Durante cada exercício, mantenha o elástico em uma posição em que você se sinta confortável. Se o elástico ficar escorregando, há algumas soluções (nenhuma delas envolve largar o treino!). Você pode fazer um nó nas extremidades, enrolar o elástico em torno de sua mão, ou utilizar elásticos que tenham alças. Para cada exercício, você deve fazer 8-12 repetições, fazendo até 3 series. Descanse brevemente, um minuto ou dois, entre cada serie.
COMPRESSÃO DE PEITO Este exercício trabalha principalmente os músculos de seu peito, principalmente a parte interna. Seus músculos do ombro também são trabalhados em menor grau. Mantenha a resistência leve ou moderada para prevenir lesões nos ombros. Se você já teve qualquer lesão nos ombros, como um tendão machucado, consulte seu médico antes de tentar este exercício. Para realizar este exercício, comece escorregando o elástico por um pólo vertical. O elástico deve ficar ao no nível do peito. Eu gosto de colocar a alça na geladeira; uma escada também funciona bem. Apenas tenha certeza de que o pólo é firme e vai ficar no lugar. Ele também deve ser liso ou seu elástico vai ficar danificado. Com suas costas para o pólo, segure cada extremidade do elástico. Mantenha o elásticos abaixo de seu braço. Dê um passo para frente para o elástico ficar tenso. Levante os dois braços a seu lado, dobre os cotovelos em um ângulo de 90 graus. Seus antebraços ficarão paralelos ao chão. Junte os cotovelos e faça uma pausa, em seguida volte à posição inicial. COMPRESSÃO DE COSTAS Este exercício trabalha principalmente o meio e parte superior dos músculos das costas. Seus braços e ombros também são trabalhados em menor grau. Para realizar este exercício, comece sentando no chão com as pernas a sua frente. Coloque o meio do elástico nas solas dos pés. Segure cada extremidade do elástico de modo que estejam esticados quando você estiver sentado na posição vertical. Puxe os cotovelos para trás, apertando os músculos das costas e mantendo os cotovelos perto de seu corpo. Retorne à posição inicial.
Estes dois exercícios são apenas o começo. Muitos dos exercícios de treinamento de força que são tradicionalmente feitos com halteres pode ser feito usando elásticos de resistência. Comece com uma resistência leve, mantenha uma boa postura, e expire ao fazer esforço para ter um treino seguro e agradável.
Como alongar utilizando a técnica da libertação miofascial
Como alongar utilizando a técnica da libertação miofascial
Por: Manoel Rodgrigues
A Libertação Miofascial é uma técnica especializada de alongamento usada para liberar tensão e realinhar o corpo. A palavra miofascia é derivada da palavra latina “myo”, significando músculo, e “fascia”, para tecido. Fascia é um tecido conjuntivo denso que se espalha através do corpo em três ramos principais, da cabeça aos dedos. A fascia cerca cada músculo, osso, nervo e órgão do corpo.
Se você está sofrendo de dor nas costas, você deveria checar o programa “Tratamento da Ciática em 10 Minutos”. Ele pode ser muito eficaz, especialmente quando combinado com outras terapias.
Como os tecidos se tornam tensos. Postura ruim, lesões físicas e várias doenças podem desalinhar o corpo e causar uma complexa teia de fascias do corpo a tornarem-se restringidas. Quando fibras musculares estão lesionadas, a fascia que cerca os músculos torna-se curta e tensa. Esta quantidade desigual de pressão sobre a fascia pode vincular a fascia aos tecidos subjacentes que causam aderência e cicatrizes. Ao longo do tempo, estas aderências podem limitar a variedade de movimento dentro de uma articulação e causar dor e dormência através do corpo.
Como liberar a compressão dos tecidos. O alongamento suave utilizado na libertação miofascial pode fragmentar a cicatriz por suavizar, expandir e realinhar a fascia. Liberar as contraturas do tecido restaurará, por fim, o equilíbrio do corpo aliviando a dor e melhorando a circulação sanguínea. A terapia da Libertação Miofascial pode ser benéfica para indivíduos sofrendo de dor nas costas, fibromialgia, ombro congelado, artrites reumáticas, síndrome do túnel do carpo, dores de cabeça e ferimentos de whiplash.
Terapia Miofascial. Tradicionalmente, terapeutas físicos e quiropraxistas usavam a terapia miofascial para tratar seus clientes. Recentemente, personal trainers têm incorporado estes exercícios para relaxamento dos tecidos moles na rotina dos clientes utilizando os seguintes acessórios para exercícios: Poz-A-Balls, Bolas de Terapia Fitball, Cilindros de Espuma e Bolsas de Shiatsu.
Bolas-Poz-A. Bolas-Poz-A estão disponíveis em dois tamanhos: oito polegadas (iniciante) e quatro polegadas (avançado). Estas pequenas bolas infláveis de estabilidade pesam uma libra cada e são ideais para facilitar e melhorar as posições de yoga e Pilates. Personal trainers utilizam estas bolas para introduzir técnicas de libertação miofascial aos seus clientes. Estas bolas são macias e maleáveis e podem ser usadas de forma segura quando usadas diretamente sobre a coluna. Para praticar relaxamento de tecidos usando Bolas-Poz-A:
Deite-se de costas no chão com os joelhos dobrados
Levante os quadris e coloque a Bola-Poz-A embaixo das costas
Lentamente abaixe os quadris em direção ao chão, deixando o peso de seu corpo cercar a bola.
Fique nessa posição por um minuto, deixando os músculos inferiores das costas alongarem sobre a bola.
Depois, mova seu corpo sobre a bola procurando áreas onde suas costas estão tensionadas.
Uma vez que você localiza onde seus músculos estão tensos ou possivelmente dolorosos, lentamente transfira o peso do corpo sobre a bola fazendo movimentos curtos e secos sobre o tecido tenso.
Continue a transferir o peso do seu corpo sobre a bola por aproximadamente dois minutos.
Depois de dois minutos, levante os quadris e remova a bola de suas costas. Os músculos inferiores das costas devem se sentir mais leves e menos tensos.Nota: você pode também colocar a bola sob os músculos do bumbum e fazer os mesmos passos descritos acima.
Nota: você pode também colocar a bola sob os músculos do bumbum e fazer os mesmos passos descritos acima.
Terapia Fitball. As bolas são muito mais duras do que Bolas-Poz-A e são usadas para realizar libertação miofascial em uma área segmentada. Há três bolas na linha de Terapia Fitball: cinco, seis e sete polegadas. Uma variedade de tamanhos de bola permite ao usuário personalizar a pressão e a intensidade necessárias para praticar o relaxamento dos tecidos moles. Uma bola de sete polegadas é geralmente recomendada para um principiante e aqueles que procuram uma massagem suave, enquanto uma bola de cinco polegadas é usada para áreas mais profundas e isoladas. Para praticar um relaxamento de tecidos:
Deite de costas no chão com os joelhos dobrados.
Levante seu quadril e coloque a bola de terapia fitball desejada na inclinação das costas.
Fique nessa posição de 30 segundos a um minuto, permitindo que os músculos inferiores das costas se estendam sobre a bola.
Depois, mova seu corpo sobre a bola procurando áreas onde suas costas estejam tensionadas.
Depois de localizá-la, transfira vagarosamente o peso de seu corpo para a bola fazendo movimentos curtos e secos sobre o tecido tensionado.
Continue a passar o peso do corpo para a bola por aproximadamente um minuto.
Depois de um minuto, levante seu quadril e remova a bola. Os músculos inferiores das costas devem se sentir mais longos e menos tensionados.
Cilindros de Espuma são pedaços cilíndricos de espuma dura, normalmente de três metros de comprimento e disponíveis em várias densidades, de macias a duras. Os rolos de espuma relaxam a tensão e melhoram a mobilidade do corpo usando o peso do indivíduo para aplicar pressão em lugares doloridos. Eles trabalham bem também relaxando tecidos dos músculos das pernas. Para praticar relaxamento de tecidos usando rolos de espuma:
Sente-se ereto sobre o rolo com seus braços atrás do mesmo e pernas para fora em frente ao corpo. Lentamente transfira o peso do corpo à frente e para trás enquanto move o rolo pra cima e pra baixo na parte traseira das pernas.
Outra maneira de usar o cilindro é ajoelhar-se sobre ele com seus braços em frente a seu corpo. Vagarosamente empurre as pernas para trás e no processo o cilindro irá mover suas coxas. Repita a seqüência.
Bolsas de Shiatsu são bolsas flexíveis que são cheias com 15 bolas Eva. Dez das bolas Eva são de 3,5 polegadas de diâmetro e bem firmes, e cinco das bolas são ligeiramente maiores e são mais moles. As bolas das Bolas de Shiatsu podem relaxar dor e tensão em qualquer músculo do corpo. O usuário aplica calmamente, então, uma porção do peso do seu corpo na bolsa, que faz com que a bolsa cerque o músculo dolorido e aplique pressão diretamente sobre ele. Uma característica legal da bolsa de Shiatsu é que o usuário pode personalizar a pressão do relaxamento do tecido mole ou a massagem usando um número diferente de bolas Eva e selecionando entre as mais macias ou mais duras. Para praticar libertação miofascial com a Bolsa
Shiatsu:
Selecione a rigidez e o número de bolas Eva desejadas e coloque num saco de pano; depois, afirme-o com ataduras.
Coloque a bolsa de Shiatsu sob uma área dolorida do corpo, como os músculos do glúteo. Sente-se ereto com os joelhos dobrados e, calmamente, use o peso de seu corpo para rolar sobre as bolas na bolsa.
Outro método popular de usar a Bolsa de Shiatsu é deitar de lado com seu braço estendido sobre sua cabeça. Coloque a bolsa sob o braço estendido. Calmamente mova seu corpo para cima e para baixo sobre a bolsa enquanto está deitado de lado. Esta técnica de alongamento relaxa músculos tensionados próximos da omoplata, além dos rombóides.
Técnicos, atletas e personal trainers utilizam exercícios com cilindros de espuma como um aquecimento para aumentar a elasticidade dos músculos. Aumentar a elasticidade dos músculos melhora a flexibilidade, o que reduz as chances de lesões musculares. Além disso, os cilindros são usados depois das sessões para baixar o stress e reduzir as dores musculares. Cilindros de
Espuma são indicados a massagistas, já que é como receber uma massagem sem o custo. Cerca de 35,00 dólares cada é um excelente valor para cilindros de espuma.
Para praticar exercícios de relaxamento miofascial de forma segura, você deve usar os acessórios projetados especialmente para relaxamento das dores musculares. Não use bolas de tênis ou de Softbol.
Se você é um atleta profissional se reabilitando de uma contusão ou se você vai à academia freqüentemente em seu clube, você, também, pode se beneficiar da prática dos exercícios de libertação miofascial.
Ferramentas necessárias:
Bola-Poz-A
Bola de Terapia Fitball
Cilindro de Espuma
Cuidados:
Tenha certeza de ter bastante espaço no chão para os alongamentos e rolar sobre as bolas ou cilindros de espuma.
Beba água depois de praticar os exercícios de alongamento de libertação miofascial.
Não use Bolas-Poz-A, bolas de terapia Fitball ou cilindros de espuma em sua coluna se você tem sido diagnosticado com Osteoporose ou Osteopina.
Por: Manoel Rodgrigues
A Libertação Miofascial é uma técnica especializada de alongamento usada para liberar tensão e realinhar o corpo. A palavra miofascia é derivada da palavra latina “myo”, significando músculo, e “fascia”, para tecido. Fascia é um tecido conjuntivo denso que se espalha através do corpo em três ramos principais, da cabeça aos dedos. A fascia cerca cada músculo, osso, nervo e órgão do corpo.
Se você está sofrendo de dor nas costas, você deveria checar o programa “Tratamento da Ciática em 10 Minutos”. Ele pode ser muito eficaz, especialmente quando combinado com outras terapias.
Como os tecidos se tornam tensos. Postura ruim, lesões físicas e várias doenças podem desalinhar o corpo e causar uma complexa teia de fascias do corpo a tornarem-se restringidas. Quando fibras musculares estão lesionadas, a fascia que cerca os músculos torna-se curta e tensa. Esta quantidade desigual de pressão sobre a fascia pode vincular a fascia aos tecidos subjacentes que causam aderência e cicatrizes. Ao longo do tempo, estas aderências podem limitar a variedade de movimento dentro de uma articulação e causar dor e dormência através do corpo.
Como liberar a compressão dos tecidos. O alongamento suave utilizado na libertação miofascial pode fragmentar a cicatriz por suavizar, expandir e realinhar a fascia. Liberar as contraturas do tecido restaurará, por fim, o equilíbrio do corpo aliviando a dor e melhorando a circulação sanguínea. A terapia da Libertação Miofascial pode ser benéfica para indivíduos sofrendo de dor nas costas, fibromialgia, ombro congelado, artrites reumáticas, síndrome do túnel do carpo, dores de cabeça e ferimentos de whiplash.
Terapia Miofascial. Tradicionalmente, terapeutas físicos e quiropraxistas usavam a terapia miofascial para tratar seus clientes. Recentemente, personal trainers têm incorporado estes exercícios para relaxamento dos tecidos moles na rotina dos clientes utilizando os seguintes acessórios para exercícios: Poz-A-Balls, Bolas de Terapia Fitball, Cilindros de Espuma e Bolsas de Shiatsu.
Bolas-Poz-A. Bolas-Poz-A estão disponíveis em dois tamanhos: oito polegadas (iniciante) e quatro polegadas (avançado). Estas pequenas bolas infláveis de estabilidade pesam uma libra cada e são ideais para facilitar e melhorar as posições de yoga e Pilates. Personal trainers utilizam estas bolas para introduzir técnicas de libertação miofascial aos seus clientes. Estas bolas são macias e maleáveis e podem ser usadas de forma segura quando usadas diretamente sobre a coluna. Para praticar relaxamento de tecidos usando Bolas-Poz-A:
Deite-se de costas no chão com os joelhos dobrados
Levante os quadris e coloque a Bola-Poz-A embaixo das costas
Lentamente abaixe os quadris em direção ao chão, deixando o peso de seu corpo cercar a bola.
Fique nessa posição por um minuto, deixando os músculos inferiores das costas alongarem sobre a bola.
Depois, mova seu corpo sobre a bola procurando áreas onde suas costas estão tensionadas.
Uma vez que você localiza onde seus músculos estão tensos ou possivelmente dolorosos, lentamente transfira o peso do corpo sobre a bola fazendo movimentos curtos e secos sobre o tecido tenso.
Continue a transferir o peso do seu corpo sobre a bola por aproximadamente dois minutos.
Depois de dois minutos, levante os quadris e remova a bola de suas costas. Os músculos inferiores das costas devem se sentir mais leves e menos tensos.Nota: você pode também colocar a bola sob os músculos do bumbum e fazer os mesmos passos descritos acima.
Nota: você pode também colocar a bola sob os músculos do bumbum e fazer os mesmos passos descritos acima.
Terapia Fitball. As bolas são muito mais duras do que Bolas-Poz-A e são usadas para realizar libertação miofascial em uma área segmentada. Há três bolas na linha de Terapia Fitball: cinco, seis e sete polegadas. Uma variedade de tamanhos de bola permite ao usuário personalizar a pressão e a intensidade necessárias para praticar o relaxamento dos tecidos moles. Uma bola de sete polegadas é geralmente recomendada para um principiante e aqueles que procuram uma massagem suave, enquanto uma bola de cinco polegadas é usada para áreas mais profundas e isoladas. Para praticar um relaxamento de tecidos:
Deite de costas no chão com os joelhos dobrados.
Levante seu quadril e coloque a bola de terapia fitball desejada na inclinação das costas.
Fique nessa posição de 30 segundos a um minuto, permitindo que os músculos inferiores das costas se estendam sobre a bola.
Depois, mova seu corpo sobre a bola procurando áreas onde suas costas estejam tensionadas.
Depois de localizá-la, transfira vagarosamente o peso de seu corpo para a bola fazendo movimentos curtos e secos sobre o tecido tensionado.
Continue a passar o peso do corpo para a bola por aproximadamente um minuto.
Depois de um minuto, levante seu quadril e remova a bola. Os músculos inferiores das costas devem se sentir mais longos e menos tensionados.
Cilindros de Espuma são pedaços cilíndricos de espuma dura, normalmente de três metros de comprimento e disponíveis em várias densidades, de macias a duras. Os rolos de espuma relaxam a tensão e melhoram a mobilidade do corpo usando o peso do indivíduo para aplicar pressão em lugares doloridos. Eles trabalham bem também relaxando tecidos dos músculos das pernas. Para praticar relaxamento de tecidos usando rolos de espuma:
Sente-se ereto sobre o rolo com seus braços atrás do mesmo e pernas para fora em frente ao corpo. Lentamente transfira o peso do corpo à frente e para trás enquanto move o rolo pra cima e pra baixo na parte traseira das pernas.
Outra maneira de usar o cilindro é ajoelhar-se sobre ele com seus braços em frente a seu corpo. Vagarosamente empurre as pernas para trás e no processo o cilindro irá mover suas coxas. Repita a seqüência.
Bolsas de Shiatsu são bolsas flexíveis que são cheias com 15 bolas Eva. Dez das bolas Eva são de 3,5 polegadas de diâmetro e bem firmes, e cinco das bolas são ligeiramente maiores e são mais moles. As bolas das Bolas de Shiatsu podem relaxar dor e tensão em qualquer músculo do corpo. O usuário aplica calmamente, então, uma porção do peso do seu corpo na bolsa, que faz com que a bolsa cerque o músculo dolorido e aplique pressão diretamente sobre ele. Uma característica legal da bolsa de Shiatsu é que o usuário pode personalizar a pressão do relaxamento do tecido mole ou a massagem usando um número diferente de bolas Eva e selecionando entre as mais macias ou mais duras. Para praticar libertação miofascial com a Bolsa
Shiatsu:
Selecione a rigidez e o número de bolas Eva desejadas e coloque num saco de pano; depois, afirme-o com ataduras.
Coloque a bolsa de Shiatsu sob uma área dolorida do corpo, como os músculos do glúteo. Sente-se ereto com os joelhos dobrados e, calmamente, use o peso de seu corpo para rolar sobre as bolas na bolsa.
Outro método popular de usar a Bolsa de Shiatsu é deitar de lado com seu braço estendido sobre sua cabeça. Coloque a bolsa sob o braço estendido. Calmamente mova seu corpo para cima e para baixo sobre a bolsa enquanto está deitado de lado. Esta técnica de alongamento relaxa músculos tensionados próximos da omoplata, além dos rombóides.
Técnicos, atletas e personal trainers utilizam exercícios com cilindros de espuma como um aquecimento para aumentar a elasticidade dos músculos. Aumentar a elasticidade dos músculos melhora a flexibilidade, o que reduz as chances de lesões musculares. Além disso, os cilindros são usados depois das sessões para baixar o stress e reduzir as dores musculares. Cilindros de
Espuma são indicados a massagistas, já que é como receber uma massagem sem o custo. Cerca de 35,00 dólares cada é um excelente valor para cilindros de espuma.
Para praticar exercícios de relaxamento miofascial de forma segura, você deve usar os acessórios projetados especialmente para relaxamento das dores musculares. Não use bolas de tênis ou de Softbol.
Se você é um atleta profissional se reabilitando de uma contusão ou se você vai à academia freqüentemente em seu clube, você, também, pode se beneficiar da prática dos exercícios de libertação miofascial.
Ferramentas necessárias:
Bola-Poz-A
Bola de Terapia Fitball
Cilindro de Espuma
Cuidados:
Tenha certeza de ter bastante espaço no chão para os alongamentos e rolar sobre as bolas ou cilindros de espuma.
Beba água depois de praticar os exercícios de alongamento de libertação miofascial.
Não use Bolas-Poz-A, bolas de terapia Fitball ou cilindros de espuma em sua coluna se você tem sido diagnosticado com Osteoporose ou Osteopina.
LIBERAÇÃO MIOFASCIAL - LIBERANDO O TECIDO CONJUNTIVO
LIBERAÇÃO MIOFASCIAL - LIBERANDO O TECIDO CONJUNTIVO
por Rosana Gelernter Ades - vitaluz@uol.com.br
TÉCNICA DE LIBERAÇÃO MIOFASCIAL
(John F. Barnes - E.U.A.)
A técnica de John F. Barnes, fisioterapeuta americano com 40 anos de experiência na área de terapias corporais, é considerada a mais recente abordagem terapêutica corpo-mente. É suave, segura e efetiva, produzindo resultados duradouros.
A Fáscia é um tecido conjuntivo extremamente resistente que se espalha através do corpo, em uma rede tri-dimensional, da cabeça aos pés sem interrupção.
Má postura, inflamação ou um trauma, seja ele físico ou emocional, podem ocasionar um enfraquecimento da fáscia, resultando em uma pressão excessiva sobre os nervos, músculos, vasos sangüíneos, estruturas ósseas e/ou órgãos. Uma vez que testes-padrão como raio-x, mielogramas, eletromiografias, não detectam restrições de fáscias, possivelmente uma porcentagem grande de pessoas que sofrem com dor ou restrição de movimentos em alguns membros, possam estar tendo problemas de fáscia, porém muitos não são diagnosticados dessa forma.
A qualidade visco-elástica do sistema fascial faz com que haja uma resistência à uma força aplicada à ela. Isto explica porque a forma mais antiga de liberação miofascial, que era uma tentativa de "forçar" um sistema que não pode ser forçado, produzia dor e resultados limitados.
A nova abordagem de John Barnes consiste de uma manobra suave e uma pressão sustentada sobre as restrições fasciais. O elemento "tempo" é essencial para esta técnica, que tem a ver com o fluido viscoso e o fenômeno "piezoelétrico": uma carga baixa (pressão suave) aplicada vagarosamente irá permitir que a fáscia média visco-elástica seja alongada.
A Liberação Miofascial de John Barnes oferece excelentes resultados para os seguintes problemas:
. Dor nas costas
. Dor cervical
. Dor de cabeça crônica
. Dores de cabeça
. Traumas de quedas
. Dores oro-faciais
Recomenda-se um mínimo de 2 sessões semanais no primeiro mês de tratamento e conforme as dores forem diminuindo, as sessões serão semanais até o desaparecimento do problema.
Rosana Ades - Terapeuta Holística
CRT 26721
por Rosana Gelernter Ades - vitaluz@uol.com.br
TÉCNICA DE LIBERAÇÃO MIOFASCIAL
(John F. Barnes - E.U.A.)
A técnica de John F. Barnes, fisioterapeuta americano com 40 anos de experiência na área de terapias corporais, é considerada a mais recente abordagem terapêutica corpo-mente. É suave, segura e efetiva, produzindo resultados duradouros.
A Fáscia é um tecido conjuntivo extremamente resistente que se espalha através do corpo, em uma rede tri-dimensional, da cabeça aos pés sem interrupção.
Má postura, inflamação ou um trauma, seja ele físico ou emocional, podem ocasionar um enfraquecimento da fáscia, resultando em uma pressão excessiva sobre os nervos, músculos, vasos sangüíneos, estruturas ósseas e/ou órgãos. Uma vez que testes-padrão como raio-x, mielogramas, eletromiografias, não detectam restrições de fáscias, possivelmente uma porcentagem grande de pessoas que sofrem com dor ou restrição de movimentos em alguns membros, possam estar tendo problemas de fáscia, porém muitos não são diagnosticados dessa forma.
A qualidade visco-elástica do sistema fascial faz com que haja uma resistência à uma força aplicada à ela. Isto explica porque a forma mais antiga de liberação miofascial, que era uma tentativa de "forçar" um sistema que não pode ser forçado, produzia dor e resultados limitados.
A nova abordagem de John Barnes consiste de uma manobra suave e uma pressão sustentada sobre as restrições fasciais. O elemento "tempo" é essencial para esta técnica, que tem a ver com o fluido viscoso e o fenômeno "piezoelétrico": uma carga baixa (pressão suave) aplicada vagarosamente irá permitir que a fáscia média visco-elástica seja alongada.
A Liberação Miofascial de John Barnes oferece excelentes resultados para os seguintes problemas:
. Dor nas costas
. Dor cervical
. Dor de cabeça crônica
. Dores de cabeça
. Traumas de quedas
. Dores oro-faciais
Recomenda-se um mínimo de 2 sessões semanais no primeiro mês de tratamento e conforme as dores forem diminuindo, as sessões serão semanais até o desaparecimento do problema.
Rosana Ades - Terapeuta Holística
CRT 26721
TERAPIA MANUAL – Princípios e Técnicas
TERAPIA MANUAL – Princípios e Técnicas
Fonte: G. Almazán Campos. Terapia manual y osteopatía. «De la teoría a la técnica». Revista Iberoamericana de Fisioterapia y Kinesiología 1998 ; 1(1) : 47-59.
A terapia manual é uma área especializada da Fisioterapia, que tem como principais objetivos a redução da dor e a restauração da função normal.
Nos últimos anos, os currículos das escolas de fisioterapia expandiram de forma intensa a exposição dos acadêmicos frente às técnicas de mobilização articular e da Terapia Manual. Consequentemente, os fisioterapeutas registraram-se em um número maior de cursos de extensão com o foco na mobilização articular.
Na terapia manual, o fisioterapeuta utiliza suas mãos para aplicar pressão ou tração sobre uma determinada estrutura (fáscia, músculo, articulação etc.), com o intuito de mobilizá-la a fim de diminuir a dor causada pelo espasmo (ou tensão) muscular ou por uma disfunção articular.
As bases fisiológicas e biomecânicas são fundamentais para o entendimento da Terapia Manual e de seus efeitos sobre o conjunto da unidade neuromusculoesquelética em disfunção. Um estudo fisiológico e biomecânico detalhado, baseado em evidências cientificas, explica melhor sobre a dor, a inflamação e a restrição da mobilidade estabelecida.
Dentre os principais benefícios ofertados pelas diversas técnicas manuais, podemos citar que elas: reduzem ou eliminam as dores musculares/articulares; diminuem as tensões musculares; promovem a lubrificação intra-articular; aumentam a flexibilidade dos tecidos conectivos (músculos, cápsulas, ligamentos, tendões); previnem contra bloqueios intra-articulares, entre outros.
O diagnóstico biomecânico e funcional é primordial para a Terapia Manual, pois permite o melhor direcionamento na escolha dos recursos terapêuticos manuais a serem empregados durante o tratamento. Ele se baseia em uma boa anamnese, a qual deverá identificar: o tipo de dor e sua localização; se existe irradiação da dor para um ou outro nível motor; e, ainda, a correlação da dor com os diferentes elementos de um metâmero (miótomo, dermátomo, esclerótomo, angiótomo, enterótomo etc.).
As diversas técnicas da Terapia Manual
A Terapia Manual abrange uma larga escala de técnicas que são usadas para aliviar a dor e aumentar a mobilidade articular. Sua aplicação tem sido utilizada não somente para pacientes com desordens ortopédicas, mas também em determinadas circunstâncias que envolvem déficits do sistema nervoso central.
As técnicas manuais podem ser divididas em:
(Fonte: Arquivos da autora)
Áreas Atuantes da Terapia Manual
• Ortopedia e Traumatologia
• Reumatologia
• Neurologia
• Pediatria
• Gineco-Obstetrícia
• Geriatria
• Outras
Indicação
• Pós- Operatório
• Problemas posturais
• LER/DORT
• Estabilização segmentar
• Dores musculares em geral
• Dores miofasciais
• Restrições articulares
• Tensão ou compressão do tecido neural
• Paralisia facial
• Fraqueza muscular
• Falta de equilíbrio e propriocepção corporal
• Cefaléia
• DTM (Distúrbio Têmporo-mandibular)
• Rinite/Sinusite
• Outros
Contra-Indicação
• Malignidades
• Fraturas Recentes
Fonte: G. Almazán Campos. Terapia manual y osteopatía. «De la teoría a la técnica». Revista Iberoamericana de Fisioterapia y Kinesiología 1998 ; 1(1) : 47-59.
A terapia manual é uma área especializada da Fisioterapia, que tem como principais objetivos a redução da dor e a restauração da função normal.
Nos últimos anos, os currículos das escolas de fisioterapia expandiram de forma intensa a exposição dos acadêmicos frente às técnicas de mobilização articular e da Terapia Manual. Consequentemente, os fisioterapeutas registraram-se em um número maior de cursos de extensão com o foco na mobilização articular.
Na terapia manual, o fisioterapeuta utiliza suas mãos para aplicar pressão ou tração sobre uma determinada estrutura (fáscia, músculo, articulação etc.), com o intuito de mobilizá-la a fim de diminuir a dor causada pelo espasmo (ou tensão) muscular ou por uma disfunção articular.
As bases fisiológicas e biomecânicas são fundamentais para o entendimento da Terapia Manual e de seus efeitos sobre o conjunto da unidade neuromusculoesquelética em disfunção. Um estudo fisiológico e biomecânico detalhado, baseado em evidências cientificas, explica melhor sobre a dor, a inflamação e a restrição da mobilidade estabelecida.
Dentre os principais benefícios ofertados pelas diversas técnicas manuais, podemos citar que elas: reduzem ou eliminam as dores musculares/articulares; diminuem as tensões musculares; promovem a lubrificação intra-articular; aumentam a flexibilidade dos tecidos conectivos (músculos, cápsulas, ligamentos, tendões); previnem contra bloqueios intra-articulares, entre outros.
O diagnóstico biomecânico e funcional é primordial para a Terapia Manual, pois permite o melhor direcionamento na escolha dos recursos terapêuticos manuais a serem empregados durante o tratamento. Ele se baseia em uma boa anamnese, a qual deverá identificar: o tipo de dor e sua localização; se existe irradiação da dor para um ou outro nível motor; e, ainda, a correlação da dor com os diferentes elementos de um metâmero (miótomo, dermátomo, esclerótomo, angiótomo, enterótomo etc.).
As diversas técnicas da Terapia Manual
A Terapia Manual abrange uma larga escala de técnicas que são usadas para aliviar a dor e aumentar a mobilidade articular. Sua aplicação tem sido utilizada não somente para pacientes com desordens ortopédicas, mas também em determinadas circunstâncias que envolvem déficits do sistema nervoso central.
As técnicas manuais podem ser divididas em:
(Fonte: Arquivos da autora)
Áreas Atuantes da Terapia Manual
• Ortopedia e Traumatologia
• Reumatologia
• Neurologia
• Pediatria
• Gineco-Obstetrícia
• Geriatria
• Outras
Indicação
• Pós- Operatório
• Problemas posturais
• LER/DORT
• Estabilização segmentar
• Dores musculares em geral
• Dores miofasciais
• Restrições articulares
• Tensão ou compressão do tecido neural
• Paralisia facial
• Fraqueza muscular
• Falta de equilíbrio e propriocepção corporal
• Cefaléia
• DTM (Distúrbio Têmporo-mandibular)
• Rinite/Sinusite
• Outros
Contra-Indicação
• Malignidades
• Fraturas Recentes
O que é Bruxismo
O que é Bruxismo
O bruxismo ou, preferencialmente "ranger os dentes" é um hábito funcional que leva o paciente a ranger os dentes de forma rítmica durante o sono. É observada em pacientes de todas as idades e geralmente está relacionada a falta de função da boca, falta de saliva . Ocorre em cerca de 15% da população. Pode causar desgastes nos dentes, dores de cabeça e distúrbios da articulação temporomandibular, dentes fora de posição, perda ossea, retração gengival, dislalias, dislexias e ser ponto de desencadeamento de alterações funcionais da boca e do nariz ..
Causas e conseqüências do bruxismo
A freqüência e severidade do bruxismo estão altamente associadas falta de função da boca e nariz. e falta de SALIVA a mais importante. Quando noturno, o bruxismo envolve movimentos rítmicos semelhantes aos da mastigação, com longos períodos de contração dos músculos mandibulares, podendo ser a causa da dor e da fadiga muscular. Um alinhamento incorreto dos dentes e o fechamento inadequado da boca costumam estar presentes em grande parte dos casos. O esmalte dentário e a perda ossea são os primeiros a receber os danos do bruxismo, causando assim o desgaste anormal dos dentes. As dores de cabeça tensionais são comuns nos portadores de bruxismo. Elas surgem por contração excessiva dos músculos da mastigação, podendo atingir face, pescoço, ouvido e músculos toraxicos. As dores na articulação temporomandibular é bastante frequente nestes casos e esta também relacionadas ao travamento na abertura da boca dificultando na alimentação e fala, e a alteração na face, diminuindo a qualidade de vida dos individuos portadores de bruxismo.
Na ortopedia funcional dos maxilares é que se da o tratamento deste disturbio.
O bruxismo ou, preferencialmente "ranger os dentes" é um hábito funcional que leva o paciente a ranger os dentes de forma rítmica durante o sono. É observada em pacientes de todas as idades e geralmente está relacionada a falta de função da boca, falta de saliva . Ocorre em cerca de 15% da população. Pode causar desgastes nos dentes, dores de cabeça e distúrbios da articulação temporomandibular, dentes fora de posição, perda ossea, retração gengival, dislalias, dislexias e ser ponto de desencadeamento de alterações funcionais da boca e do nariz ..
Causas e conseqüências do bruxismo
A freqüência e severidade do bruxismo estão altamente associadas falta de função da boca e nariz. e falta de SALIVA a mais importante. Quando noturno, o bruxismo envolve movimentos rítmicos semelhantes aos da mastigação, com longos períodos de contração dos músculos mandibulares, podendo ser a causa da dor e da fadiga muscular. Um alinhamento incorreto dos dentes e o fechamento inadequado da boca costumam estar presentes em grande parte dos casos. O esmalte dentário e a perda ossea são os primeiros a receber os danos do bruxismo, causando assim o desgaste anormal dos dentes. As dores de cabeça tensionais são comuns nos portadores de bruxismo. Elas surgem por contração excessiva dos músculos da mastigação, podendo atingir face, pescoço, ouvido e músculos toraxicos. As dores na articulação temporomandibular é bastante frequente nestes casos e esta também relacionadas ao travamento na abertura da boca dificultando na alimentação e fala, e a alteração na face, diminuindo a qualidade de vida dos individuos portadores de bruxismo.
Na ortopedia funcional dos maxilares é que se da o tratamento deste disturbio.
O que é Ortopedia Funcional dos Maxilares
O que é Ortopedia Funcional dos Maxilares
A ortopedia funcional dos maxilares (OFM) é uma especialidade da Odontologia que desenvolve um trabalho para tratar e recuperar e manter as funções orais e como consequencia desalinhamdento dental. Articulação temporomandibular é uma das articulações mais complexas de nosso corpo que tambem é de responsabilidade desta especialidade. Corrige disfunções em pessoas de qualquer idade, usando tecnicas que abrange aparelhos removíveis e fixos bem como exercicios musculares facias. O tratamento deve sempre ser realizado sem extração de dentes pois tecnicas usadas em ortopedia funcional nos leva a buscar espaços e restabelecer o desenvolvimento osseo, bem como suas disfunções.
Estes aparelhos produzem estímulos na rede de neurônios sensoriais da boca, que levam a mensagem até o sistema nervoso central que, por sua vez, responde remodelando estruturas ósseas, musculares, articulares e funcionais. Assim, a estética da face e as funções exercidas pela boca são restabelecidas, trazendo de volta o equilíbrio do sistema bucofacial.
Sinais e sintomas observáveis e tratáveis pela OFM são TDAH, Síndrome do respirador bucal, deglutição atipica, disturbios da ATM, apnéia do sono, bruxismo (ranger de dentes durante o sono), apertar dentes, barulho feito pelo maxilar durante a mastigação, cefaléias, zumbido no ouvido, dor de ouvido, dores na face ou nos maxilares, queixo saliente,dentes tortos, dentes apinhados, mordida cruzada, dentes da frente que não se tocam, dentes superiores da frente que cobrem os inferiores ("queixo de bruxa"), dentes salientes ou queixo retraído, mordida cruzada atrás, lábios que se mantém abertos, língua entre os dentes da frente, entre outros disturbios são em grande maioria iniciados por habitos ou vicios orais que serão tratados como causa de origem da maioria destes disturbios citados acima.
Postado por Antônio T. Bueno Junior
A ortopedia funcional dos maxilares (OFM) é uma especialidade da Odontologia que desenvolve um trabalho para tratar e recuperar e manter as funções orais e como consequencia desalinhamdento dental. Articulação temporomandibular é uma das articulações mais complexas de nosso corpo que tambem é de responsabilidade desta especialidade. Corrige disfunções em pessoas de qualquer idade, usando tecnicas que abrange aparelhos removíveis e fixos bem como exercicios musculares facias. O tratamento deve sempre ser realizado sem extração de dentes pois tecnicas usadas em ortopedia funcional nos leva a buscar espaços e restabelecer o desenvolvimento osseo, bem como suas disfunções.
Estes aparelhos produzem estímulos na rede de neurônios sensoriais da boca, que levam a mensagem até o sistema nervoso central que, por sua vez, responde remodelando estruturas ósseas, musculares, articulares e funcionais. Assim, a estética da face e as funções exercidas pela boca são restabelecidas, trazendo de volta o equilíbrio do sistema bucofacial.
Sinais e sintomas observáveis e tratáveis pela OFM são TDAH, Síndrome do respirador bucal, deglutição atipica, disturbios da ATM, apnéia do sono, bruxismo (ranger de dentes durante o sono), apertar dentes, barulho feito pelo maxilar durante a mastigação, cefaléias, zumbido no ouvido, dor de ouvido, dores na face ou nos maxilares, queixo saliente,dentes tortos, dentes apinhados, mordida cruzada, dentes da frente que não se tocam, dentes superiores da frente que cobrem os inferiores ("queixo de bruxa"), dentes salientes ou queixo retraído, mordida cruzada atrás, lábios que se mantém abertos, língua entre os dentes da frente, entre outros disturbios são em grande maioria iniciados por habitos ou vicios orais que serão tratados como causa de origem da maioria destes disturbios citados acima.
Postado por Antônio T. Bueno Junior
Reeducação Postural Global- PARA ATLETAS DE CORRIDA DE RUA ou ATLETISMO
R.P.G PARA ATLETAS DE CORRIDA DE RUA ou ATLETISMO
Para muitos corredores entusiasmados, aquela dor que sentimos na lateral da região do abdômen (às vezes chamada de "dor desviada") pode ser um problema enlouquecedor: os espasmos ocorrem de repente e podem arruinar um bom exercício. Embora ninguém saiba a causa precisa, muitos especialistas acreditam que essa dor ocorre quando o diafragma --vital para a respiração-- trabalha demais durante uma corrida vigorosa e começa a ter espasmos.
Corredores que apresentam essas dores geralmente são aconselhados a diminuir o ritmo e fazer respirações profundas e controladas.
Mas uma nova teoria sugere que pode não ser o diafragma o responsável pela dor, e que a culpa pode ser da má postura. Num estudo recente, pesquisadores usaram um dispositivo para medir a atividade muscular enquanto pessoas sofriam essas dores laterais. Eles não encontraram nenhuma evidência de aumento de atividade ou espasmos na região do diafragma durante essas dores.
No ano passado, a mesma equipe publicou um estudo separado no "Journal of Science and Medicine in Sport". Eles descobriram que as pessoas que regularmente apresentavam má postura ou tinham as costas curvadas tinham mais tendência a sofrer dessas dores laterais; quanto pior sua postura, mais severas eram as dores durante o exercício.
Uma explicação para isso é que correr com má postura pode afetar nervos que vão da parte superior das costas até o abdômen. Outra hipótese é que andar curvado aumenta a fricção sobre o peritônio, uma membrana que circunda a cavidade abdominal. Isso também pode explicar por que a respiração controlada parece ajudar a aliviar as dores: respirar fundo enche os pulmões e melhora a postura.
Conclusão: melhorar a postura ao correr pode aliviar as dores laterais popularmente conhecidas como "dor desviada".
Fonte:ANAHAD O'CONNORDO "NEW YORK TIMES"
Outra dor muito comum em praticantes de corrida é a temida CANELITE, vulgarmente conhecida. Temos vários fatores de riscos envolvidos na Canelite, podemos citar um:
• Correr inclinando o tronco para frente além de 5º.
Fonte: Evaldo Darcy Bosio Filho - São Paulo/SP e Erodiana Freitas Naves - Belo Horizonte/MG
Você pode encontrar a R.P.G em meu consultório. Atendimento particular e com hora marcada.
Para muitos corredores entusiasmados, aquela dor que sentimos na lateral da região do abdômen (às vezes chamada de "dor desviada") pode ser um problema enlouquecedor: os espasmos ocorrem de repente e podem arruinar um bom exercício. Embora ninguém saiba a causa precisa, muitos especialistas acreditam que essa dor ocorre quando o diafragma --vital para a respiração-- trabalha demais durante uma corrida vigorosa e começa a ter espasmos.
Corredores que apresentam essas dores geralmente são aconselhados a diminuir o ritmo e fazer respirações profundas e controladas.
Mas uma nova teoria sugere que pode não ser o diafragma o responsável pela dor, e que a culpa pode ser da má postura. Num estudo recente, pesquisadores usaram um dispositivo para medir a atividade muscular enquanto pessoas sofriam essas dores laterais. Eles não encontraram nenhuma evidência de aumento de atividade ou espasmos na região do diafragma durante essas dores.
No ano passado, a mesma equipe publicou um estudo separado no "Journal of Science and Medicine in Sport". Eles descobriram que as pessoas que regularmente apresentavam má postura ou tinham as costas curvadas tinham mais tendência a sofrer dessas dores laterais; quanto pior sua postura, mais severas eram as dores durante o exercício.
Uma explicação para isso é que correr com má postura pode afetar nervos que vão da parte superior das costas até o abdômen. Outra hipótese é que andar curvado aumenta a fricção sobre o peritônio, uma membrana que circunda a cavidade abdominal. Isso também pode explicar por que a respiração controlada parece ajudar a aliviar as dores: respirar fundo enche os pulmões e melhora a postura.
Conclusão: melhorar a postura ao correr pode aliviar as dores laterais popularmente conhecidas como "dor desviada".
Fonte:ANAHAD O'CONNORDO "NEW YORK TIMES"
Outra dor muito comum em praticantes de corrida é a temida CANELITE, vulgarmente conhecida. Temos vários fatores de riscos envolvidos na Canelite, podemos citar um:
• Correr inclinando o tronco para frente além de 5º.
Fonte: Evaldo Darcy Bosio Filho - São Paulo/SP e Erodiana Freitas Naves - Belo Horizonte/MG
Você pode encontrar a R.P.G em meu consultório. Atendimento particular e com hora marcada.
R.P.G e o ESPORTE.
R.P.G e o ESPORTE.
O esporte faz parte da sociedade, indicação comum de diversos profissionais da saúde, é aconselhado por muitas gerações. Praticado a séculos, conheceu uma curva ascendente nos dias de hoje, e junto ao seu crescimento, crescem o número de atletas a experimentar lesões.
Um jovem jogador de futebol que vê sua carreira acabar; um corredor de rua que mal agüenta andar; são exemplos de atleta que antes mesmos de alcançar o sucesso, precisam parar.
Músculos sobre carregados, articulações altamente impactadas, treinos longos e excessivos, o corpo funcionando além de seus limites, faz com que atletas de alto rendimento cheguem a um “teto” e regridem de maneira inesperável.
Na busca de soluções, o R.P.G que tem em seus princípios trabalhar a globalidade; identificar no esportista seus problemas, deformações; rigidez e a falta de amplitude e em seguida se aprofundar nas qualidades musculares que o esporte executado requer.
O atleta é avaliado de maneira criteriosa e submetido a AUTO POSTURAS adaptadas a cada indivíduo, em sessões individuais, com o objetivo de reduzir a dor nas articulações, grupos musculares inevitavelmente enrijecidos pela prática repetitiva e compensações, levando a um melhor aproveitamento da atividade.
Benefícios para o Atleta:
* Redução de Dor.
* Melhora Postural durante a Atividade = Melhora de Resultados.
* Bem estar após treinos e competições.
O esporte faz parte da sociedade, indicação comum de diversos profissionais da saúde, é aconselhado por muitas gerações. Praticado a séculos, conheceu uma curva ascendente nos dias de hoje, e junto ao seu crescimento, crescem o número de atletas a experimentar lesões.
Um jovem jogador de futebol que vê sua carreira acabar; um corredor de rua que mal agüenta andar; são exemplos de atleta que antes mesmos de alcançar o sucesso, precisam parar.
Músculos sobre carregados, articulações altamente impactadas, treinos longos e excessivos, o corpo funcionando além de seus limites, faz com que atletas de alto rendimento cheguem a um “teto” e regridem de maneira inesperável.
Na busca de soluções, o R.P.G que tem em seus princípios trabalhar a globalidade; identificar no esportista seus problemas, deformações; rigidez e a falta de amplitude e em seguida se aprofundar nas qualidades musculares que o esporte executado requer.
O atleta é avaliado de maneira criteriosa e submetido a AUTO POSTURAS adaptadas a cada indivíduo, em sessões individuais, com o objetivo de reduzir a dor nas articulações, grupos musculares inevitavelmente enrijecidos pela prática repetitiva e compensações, levando a um melhor aproveitamento da atividade.
Benefícios para o Atleta:
* Redução de Dor.
* Melhora Postural durante a Atividade = Melhora de Resultados.
* Bem estar após treinos e competições.
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
O efeito da técnica de reeducação postural global em um paciente com hemiparesia após acidente vascular encefálico
O efeito da técnica de reeducação postural global em um paciente com hemiparesia após acidente vascular encefálico
The effect of global postural reeducation technique in a hemiparetic stroke patient
Bruna Moreira Gomes1, Grace Cristina Gomes Nardoni2 , Priscila Garcia Lopes3, Ewerson de Godoy4
Resumo
A disfunção motora mais evidente do acidente vascular encefálico (AVE) é a hemiparesia. Os pacientes hemiparéticos apresentam uma tendência em manter-se em uma posição de assimetria postural. O objetivo deste trabalho foi avaliar e tratar as alterações posturais em um paciente portador de hemiparesia após um acidente vascular encefálico utilizando a técnica de Reeducação Postural Global (RPG). O participante foi um paciente hemiparético à direita, devido a um AVE há cinco anos, com boa cognição segundo o Mini Exame do Estado Mental e comprometimento motor moderado. Para avaliação postural foi utilizado o software Fisiologic. Foram aplicadas dez sessões com a técnica de RPG durante oito semanas. Embora o tratamento tenha sido enfatizado na inclinação pélvica e posicionamento da escápula os resultados apresentaram evoluções também quanto à base de apoio e segundo o relato do paciente, melhora no equilíbrio e na marcha. Concluiu-se que a técnica de RPG proporcionou resultados positivos em relação ao padrão postural do paciente hemiparético.
Palavras-Chave
Avaliação da postura, acidente cerebrovascular, hemiplegia, imagem corporal, reabilitação
A
bstr act
The most evident motor dysfunction in the Cerebrovascular Accident (CVA) is hemiparesis. Hemiparetic patients have a tendency to maintain an asymmetric posture. The aim of this study was to evaluate the posture in a hemiparetic stroke patient using the Global Postural Reeducation (GPR) technique. The participant was a right hemiparetic patient due to a CVA that had taken place 5 years before; his cognitive state was good, according to the Mini-Mental State Examination test and he presented moderate motor impairment. The postural evaluation was performed by a computer program, called FisioLogic. The patient underwent a treatment plan comprising ten sessions of GPR technique during eight weeks. Although the treatment was carried out with emphasis on the pelvic inclination and the scapula positioning, the results also showed improvement regarding the support base and, according to the patient, it also improved his balance and gait. We conclude that the GPR technique yielded positive results regarding the posture pattern of the hemiparetic patient.
Key-wor ds
postural evaluation, cerebrovascular accident, hemiplegia, body image, rehabilitation
____
Recebido em 30 de Janeiro de 2006, aceito em 13 de Julho de 2006
1 Fisioterapeuta graduada pela UMC.
2 Fisioterapeuta graduada pela UMC.
3 Professora do departamento de Fisioterapia da UMC – FAEP (Fundação de Amparo ao Ensino e Pesquisa).
4 Mestre, Professor do departamento de Fisioterapia da UMC.
Endereço para correspondência:
Priscila Garcia Lopes
Serviço de Fisioterapia da Universidade de Mogi das Cruzes
Av. Mariano de Souza Mello, n. 600. CEP 08773-330. Mogilar.
Mogi das Cruzes. SP.
Email: pripere@uol.com.br
104
Introdução
O acidente vascular encefálico (AVE) resulta da restrição na irrigação sanguínea ao cérebro, causando lesão celular e danos às funções neurológicas. Clinicamente, diversas deficiências são possíveis, inclusive danos às funções motoras, sensitivas, mentais, perceptivas e de linguagem1.
A disfunção motora mais evidente do acidente vascular encefálico é a hemiparesia; qualquer que seja sua causa é caracterizada pela perda do controle motor em um lado do corpo2.
Na hemiparesia, há uma perda extremamente importante da atividade seletiva nos músculos que controlam o tronco, particularmente nos músculos responsáveis pela flexão, rotação e flexão lateral3.
O comprometimento mais evidente é a tendência em manter-se em uma posição de assimetria postural, com distribuição de peso menor sobre o hemicorpo parético. Essa assimetria e a dificuldade em transferir o peso para o lado afetado interferem na capacidade de manter o controle postural, impedindo a orientação e estabilidade para realizar movimentos com o tronco e membros, podendo ocasionar quedas4,5.
Na hemiparesia os músculos abdominais demonstram uma notável perda de atividade e tônus. A cicatriz onfálica é puxada para o lado não afetado. A parede abdominal inteira tem uma aparência hipotônica. Em uma posição sentada, a parede lateral salienta-se frouxamente acima da pelve no lado comprometido. Em ambas as posturas, sentada e em pé, visto por trás, a distância da coluna vertebral para a borda lateral do tronco é maior no lado afetado do que no lado bom3.
No alinhamento postural normal há uma leve protrusão de cabeça, ombros nivelados e a coluna vertebral possui uma série de curvas ântero-posteriores contrabalançadas, como lordose cervical e lombar e cifose torácica e sacral. A pelve deve estar em posição neutra, definida pelo alinhamento em um plano transverso, da espinha ilíaca ântero-superior com a espinha ilíaca póstero-superior. A descarga de peso nos membros inferiores deve estar igualmente distribuída, característica obtida pela harmonia entre os músculos antigravitacionais6,7.
Há uma prevalência de déficits posturais em pacientes com hemiparesia esquerda em oposição aos pacientes com hemiparesia direita, estudos clínicos e instrumentais sobre performances posturais têm mostrado que pacientes hemiparéticos à esquerda têm menor equilíbrio postural sentado e em pé em comparação aos pacientes hemiparéticos à direita e que há um alto grau de anormalidades posturais em pacientes hemiparéticos que têm negligência8.
Umphred2 descreve os déficits perceptivos da hemiparesia direita e esquerda. Na hemiparesia esquerda são comuns os déficits espaciais globais gerais, como os visuoperceptivos, comportamentais e intelectuais. O paciente pode apresentar distúrbio na imagem e esquema corporal, comprometimento para autocorreção, dificuldade para reter informação, irritabilidade, confusão, entre outros. Já na hemiparesia direita podem ser observados os déficits de linguagem e as apraxias e quanto aos déficits comportamentais e intelectuais principalmente as dificuldades para iniciar as tarefas, déficits de seqüenciamento e desempenho rápido de movimento ou atividade.
Muitas estruturas cerebrais estão envolvidas na recuperação postural após um acidente vascular encefálico: o cerebelo, principalmente o arqueo e o paleocerebelo; gânglios basais e no córtex, principalmente a região parietal posterior em ambos os lados. O córtex parietal posterior direito parece estar predominantemente envolvido na integração espacial, como mostrado pela prevalência de déficits visuoespaciais em lesões desse lado. As informações visuoespaciais são cruciais para a recuperação da postura9.
Para pacientes vítimas de AVE, a recuperação da habilidade para ficar em pé e andar é crítica, pois requer um complexo mecanismo do controle postural, que antes não foi completamente determinado. Várias estratégias de tratamento são sugeridas para a manutenção do controle postural10.
Para o tratamento de desvios posturais, existe na Fisioterapia, a técnica de Reeducação Postural Global (RPG). A RPG é uma técnica que considera os sistemas muscular, sensitivo e esquelético como um todo e procura tratar os músculos de forma individualizada11,12.
A RPG é basicamente um método proprioceptivo de inibição. O estímulo proprioceptivo aborda a reeducação do balanço postural, promoção de estabilidade, reeducação do aparelho vestibular e visual e aperfeiçoamento das reações de endireitamento e equilíbrio. Empregam-se nos tratamentos, posturas em decúbito e posturas em carga. Estas compreendem os “exercícios” da RPG, são realizados alongamentos com a utilização dos exercícios da respiração12.
Essas posturas fazem, simultaneamente, o trabalho isométrico, dos músculos estáticos, e o trabalho dinâmico, sempre com uma decoaptação articular, progressiva, sendo cada vez mais global13.
Os objetivos deste trabalho foram avaliar e tratar as alterações posturais em um paciente portador de hemiparesia devido a um acidente vascular encefálico utilizando a técnica de Reeducação Postural Global (RPG) e enfatizar o tratamento em duas variáveis: inclinação pélvica e posicionamento da escápula.
A
presentação do caso
Consta de um paciente, M. S, 40 anos, sexo masculino, com diagnóstico de hemiparesia à direita após AVE isquêmico, com tempo de lesão de cinco anos, boa cognição segundo o Mini Exame do Estado Mental 14 com total de 23 pontos, na fase quatro de reabilitação de Brunnstron e estava em tratamento na Clínica de Fisioterapia da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC).
Quanto ao quadro motor o paciente apresentava hipertonia espástica, segundo a Escala de Ashworth Modificada15: grau um (1) em extensores de ombro, grau 1+ em abdutores de ombro e grau 2 em adutores; grau 2 em flexores de cotovelo e grau 2 em extensores de cotovelo. Nos membros inferiores grau 1+ em extensores de quadril, grau 1+ em flexores de joelho e 1 em flexores plantares. Quanto às mudanças transposturais apresentava déficit de equilíbrio a partir da postura em gato com redução da descarga de peso no hemicorpo acometido. Quanto à postura, na posição ortostática, apresentava cabeça anteriorizada, hipercifose torácica, hiperlordose
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lombar, quadris levemente antivertidos, joelhos varos com rotação interna de fêmur e pés pronados e em uma vista antero-posterior inclinação de tronco à esquerda.
A avaliação postural quantitativa foi realizada através do Software de análise postural – FisioLogic16 já validado em alguns estudos17,18. Este programa permite obter as coordenadas x e y dos marcadores corporais em pixels: estas coordenadas servem para calcular posteriormente os valores dos segmentos corporais.
Para a análise fotográfica é necessário definir o protocolo de avaliação do programa. São definidos os pontos que serão estudados no paciente, e os segmentos de interesse devem ser determinados com bases nesses pontos.
Foram utilizados como material uma ficha de Avaliação Neurológica e Postural, marcadores de isopor (2,5cm de diâmetro), quadro pontilhado, máquina fotográfica digital (marca Olympus, modelo D560), mesa específica para RPG, banco (para assento), calços, faixas de velcro e Mini Exame do Estado Mental14.
Procedimento
A pesquisa foi aceita pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade de Mogi das Cruzes (processo 154-2005; CAAE 0118.0.237.000-05). Após consentimento informado, o paciente foi avaliado através de uma avaliação neurológica e postural, assim como, com o teste cognitivo Mini Exame do Estado Mental e foi realizado o registro fotográfico digital antes e após tratamento.
O registro fotográfico foi realizado nas vistas anterior, posterior e lateral direita e esquerda, a uma distância de dois metros do paciente, após a fixação dos marcadores de isopor sobre os pontos anatômicos na pele do paciente (fossa occipital, processo espinhoso de C7, acrômios, ângulos inferiores e superiores das escápulas, processos estilóides das ulnas, espinhas ilíacas ântero e póstero superiores, processo espinhoso de L5, cabeças das fíbulas e maléolos laterais).
Durante a realização da avaliação foi sugerido ao paciente que permanecesse com os membros inferiores próximos um do outro o quanto possível.
Após avaliação inicial foram agendadas as 10 sessões divididas em oito semanas com duração média de uma hora cada.
Tratamento
As posturas eleitas para o tratamento foram: a postura em decúbito dorsal, rã no chão (abertura de ângulo coxo-femoral) (Figura 1), sentada (fechamento de ângulo coxo-femoral) e em pé contra a parede (abertura de ângulo coxo-femoral).
Na postura rã no chão (Figura 1), paciente permanece em decúbito dorsal, com membros superiores em abdução e palmas das mãos voltadas para cima, quadris retrovertidos, membros inferiores em flexão com abdução e rotação externa de quadril, joelhos fletidos e pés com as regiões plantares em contato uma com a outra. A progressão das posturas em abertura de ângulo coxo-femoral consiste na extensão e adução dos membros inferiores e fechamento dos membros superiores.
Na postura sentada, o paciente permanece sentado sobre um banco, olhar ao horizonte, pelve com apoio sobre as tuberosidades isquiáticas, mantendo a lombar em retificação, membros superiores ao longo do corpo com as palmas das mãos para frente, membros inferiores em flexão com abdução e rotação externa de quadril, joelhos fletidos e pés com as regiões plantares em contato uma com a outra. A progressão desta postura também consiste na extensão dos membros inferiores e o fisioterapeuta pode solicitar a inclinação do tronco à frente.
A postura de pé contra a parede inicia com o paciente na posição em pé, com o dorso em contato com a parede, (o ideal é que esteja calcâneos, tronco e occipito em contato com a parede, porém se o paciente não conseguir permite-se, como mecanismo de facilitação, um afastamento dos calcâneos em relação à parede) membros superiores ao longo do corpo em leve abdução, olhar ao horizonte, membros inferiores em semi-flexão de quadril e joelho, em abdução e rotação externa e pés em abdução de 15º com contato de calcâneos. Se necessário pode-se fazer o uso de calços na região occipital para permitir uma lordose cervical.
Figura 1
Postura rã no chão.
Inicialmente foi explicado ao paciente sobre o procedimento da RPG. Os calços e a faixa contensiva de velcro foram utilizados como mecanismos de facilitação para o posicionamento dos membros durante as posturas.
O paciente permanecia na postura rã no chão por 20 a 30 minutos, na postura sentada por 15 minutos, em média, e de pé contra a parede por 10 minutos (realizando três repetições nesse período). As posturas, sentada e de pé contra a parede, eram interrompidas caso o paciente apresentasse sinais de fadiga muscular.
E
volução
De acordo com a Tabela 1, análise fotográfica em vista anterior, observamos que a alteração mais evidente foi à distância medida entre os pontos dos maléolos laterais direito e esquerdo que passou de 39,2cm para 18,5cm, diminuindo 20,7cm, essa medida consiste no tamanho da base de apoio estática. Outro dado que também evidenciou a diminuição da base de apoio foi a medida entre a
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cabeça da fíbula direta e esquerda, pôde-se observar que houve uma redução de 9,6cm de distância, esta antes do tratamento era de 36,4cm e após 26,8cm.
No membro superior a distância entre o processo estilóide da ulna direita e esquerda antes da utilização da técnica era de 53,9cm e após o tratamento 63,2cm, obtendo um ganho de 9,3cm e a menos evidente foi a distância entre o ponto do acrômio direito ao ponto do acrômio esquerdo que diminuiu 0,7cm.
Tendo como referência a linha vertical do quadro pontilhado, a fim de avaliar o posicionamento do tronco observamos a diferença
Figura 3
Vista lateral direita antes (esquerda) e após o tratamento.
Tabela 1
Avaliação Postural fotográfica da vista anterior.
Espinha ilíaca
Cabeça fíbula
Acrômios
Proc estilóide
Maléolo
Fíbula
Acrômio/espinha D
Acrômio/espinha E
Nome
Medida 1 06/07/05
Medida 2 30/09/05
Ideal
Descrição
2.8 °
0.5 °
34,9 cm
53,9 cm
39,2 cm
36,4 cm
49,5 cm
52,7 cm
0.9 °
-1.1 °
34,2 cm
63,2 cm
18,5 cm
26,8 cm
55,8 cm
57,9 cm
0.0 °
0.0 °
Ângulo do Segmento Espinhas ilíacas em Relação à Horizontal
Ângulo do Segmento Cabeças Fíbulas em Relação à Horizontal
Distância do Ponto acrômio D. ao Ponto acrômio E.
Distância do Ponto proc estilóide D ao Ponto proc estilóide E
Distância do Ponto maléolo D ao Ponto maléolo E
Distância do Ponto fíbula D ao Ponto fíbula E
Distância do Ponto acrômio D. ao Ponto espinha ilíaca D
Distância do Ponto acrômio E. ao Ponto espinha ilíaca Eda linha do acrômio direito à espinha ilíaca direita, antes era 49,5cm e após passou para 55,8cm, evoluindo 6,3cm e a distância entre o acrômio esquerdo com a espinha ilíaca esquerda foi de 52,7cm para 57,9cm, aumentando 5,2cm.
Como ilustra a Tabela 2, análise fotográfica em vista lateral direita houve um alinhamento da postura, melhorando a posição da cabeça em relação à linha mediana. Houve relativa diminuição na anteriorização da cabeça que foi evidenciado pela alteração do ângulo do segmento occipto-C7 à linha vertical que diminuiu 2,9º.
Assim sendo, evidenciou-se também um aumento de 0,2 cm na distância do segmento occipital à C7, como também na distância do segmento de C7-L5 que aumentou 7,3cm. No membro superior, o segmento acrômio direito ao processo estilóide da ulna direita teve um aumento de 11,3cm.
O ângulo do segmento correspondente à espinha ilíaca póstero-superior e espinha ântero superior em relação à linha horizontal diminuiu 2,1º.
A angulação do ponto da fíbula direita ao maléolo direito em relação à vertical diminuiu 0,5º, promovendo uma aproximação em relação à vertical.
A melhora do posicionamento dos ombros também pode ser observada na vista posterior, através da melhora no alinhamento da linha acromial e das escápulas. A linha acromial antes apresentava 2,0º de inclinação e após o tratamento foi reduzido para 0,0º, o mesmo ocorreu com a linha escapular, medida pelos ângulos inferiores das escápulas, antes apresentava uma inclinação de 1,4º e após também foi reduzida a 0,0º.
D
iscussão
As alterações posturais são freqüentes em vítimas de hemiplegia e limitam ou atrasam a recuperação da marcha e da independência funcional. Isto torna o controle postural uma prioridade na reabilitação após Acidente Vascular Encefálico8.
As posturas de correção empregadas em Reeducação Postural
Figura2
Vista anterior antes (esquerda) e após o tratamento.
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Tabela 2
Avaliação Postural fotográfica da vista lateral direita
C7/ L5
Espinha ilíaca post/ espinha ilíaca anterior
Occipto/ C7
Esp ilíaca antero/ fíbula
Fíbula/ maléolo
Occipto/ C7
C7/ L5
Acrômio/proc estilóide ulna
Nome
Medida 1 06/07/05
Medida 2 30/09/05
Ideal
Descrição
5,5º
171,3º
17.9º
-16.5 °
-1.7 °
6,5 cm
50,4 cm
59,7 cm
2,9º
169,2º
15.3º
-15.8 °
-1.2 °
6
,7 cm
57,7 cm
71,0 cm
0.0º
0,0º
0.0º
0.0 °
0.0 °
Ângulo do Segmento C7/L5 em Relação à Vertical
Ângulo do Segmento Espinha ilíaca post/ espinha ilíaca anterior em Relação à
Horizontal
Ângulo do Segmento occipto/C7 em Relação à Vertical
Ângulo do Segmento esp ilíaca antero/ fíbula em Relação à Vertical
Ângulo do Segmento fíbula/ maléolo em relação à Vertical
Distância do Ponto occipto ao Ponto C7
Distância do Ponto C7 ao Ponto L5
Distância do Ponto acrômio ao Ponto proc estilóide ulna
Global decorrem da decoaptação articular pela ação manual do terapeuta e através do alongamento de cadeias musculares encurtadas12.
A assimetria de ombros presente na hemiplegia é causada pela diminuição de movimento do ombro que gera fraqueza muscular de rombóides, trapézio, escalenos e conseqüentemente o encurtamento de cadeia anterior, ou seja, dos músculos peitoral maior e menor, serrátil anterior, dentre outros, e pela espasticidade acarretando em protrusão e rebaixamento da escápula no hemicorpo acometido6.
As posturas utilizadas durante o tratamento como a rã no chão e de pé contra a parede, permitiram ao terapeuta dar ênfase na cervical, no tórax e ombros, além dos quadris, joelhos e tornozelos12. Os músculos citados por Kisner6, que têm influência na assimetria de ombros na hemiplegia, como os escalenos e o peitoral menor, segundo Souchard17 fazem parte da cadeia muscular inspiratória. O fato de essa musculatura ser trabalhada durante a realização das posturas, pode justificar a melhora do alinhamento dos ombros, observado nos resultados.
Para Souchard19 toda a manobra de correção da cervical, dos ombros ou da lombar traciona a cadeia inspiratória, sendo necessário que o paciente respire livremente durante a realização das posturas para que esses músculos possam ser alongados.
Após o tratamento com a técnica de RPG foi observada melhora no padrão postural do paciente. Estes dados evidenciaram diminuição da assimetria de ombros pelo alinhamento dos acrômios e das escápulas. O aumento da distância entre C7-L5 na vista lateral indicou melhora na cifose dorsal. Houve também diminuição da base de apoio, mensurada através da redução da distância entre os maléolos laterais e dos pontos marcados sobre a cabeça das fíbulas.
Castro e
As posturas de correção empregadas em Reeducação Postural
Figura2
Vista anterior antes (esquerda) e após o tratamento.
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Tabela 2
Avaliação Postural fotográfica da vista lateral direita
C7/ L5
Espinha ilíaca post/ espinha ilíaca anterior
Occipto/ C7
Esp ilíaca antero/ fíbula
Fíbula/ maléolo
Occipto/ C7
C7/ L5
Acrômio/proc estilóide ulna
Nome
Medida 1 06/07/05
Medida 2 30/09/05
Ideal
Descrição
5,5º
171,3º
17.9º
-16.5 °
-1.7 °
6,5 cm
50,4 cm
59,7 cm
2,9º
169,2º
15.3º
-15.8 °
-1.2 °
6
,7 cm
57,7 cm
71,0 cm
0.0º
0,0º
0.0º
0.0 °
0.0 °
Ângulo do Segmento C7/L5 em Relação à Vertical
Ângulo do Segmento Espinha ilíaca post/ espinha ilíaca anterior em Relação à
Horizontal
Ângulo do Segmento occipto/C7 em Relação à Vertical
Ângulo do Segmento esp ilíaca antero/ fíbula em Relação à Vertical
Ângulo do Segmento fíbula/ maléolo em relação à Vertical
Distância do Ponto occipto ao Ponto C7
Distância do Ponto C7 ao Ponto L5
Distância do Ponto acrômio ao Ponto proc estilóide ulna
Global decorrem da decoaptação articular pela ação manual do terapeuta e através do alongamento de cadeias musculares encurtadas12.
A assimetria de ombros presente na hemiplegia é causada pela diminuição de movimento do ombro que gera fraqueza muscular de rombóides, trapézio, escalenos e conseqüentemente o encurtamento de cadeia anterior, ou seja, dos músculos peitoral maior e menor, serrátil anterior, dentre outros, e pela espasticidade acarretando em protrusão e rebaixamento da escápula no hemicorpo acometido6.
As posturas utilizadas durante o tratamento como a rã no chão e de pé contra a parede, permitiram ao terapeuta dar ênfase na cervical, no tórax e ombros, além dos quadris, joelhos e tornozelos12. Os músculos citados por Kisner6, que têm influência na assimetria de ombros na hemiplegia, como os escalenos e o peitoral menor, segundo Souchard17 fazem parte da cadeia muscular inspiratória. O fato de essa musculatura ser trabalhada durante a realização das posturas, pode justificar a melhora do alinhamento dos ombros, observado nos resultados.
Para Souchard19 toda a manobra de correção da cervical, dos ombros ou da lombar traciona a cadeia inspiratória, sendo necessário que o paciente respire livremente durante a realização das posturas para que esses músculos possam ser alongados.
Após o tratamento com a técnica de RPG foi observada melhora no padrão postural do paciente. Estes dados evidenciaram diminuição da assimetria de ombros pelo alinhamento dos acrômios e das escápulas. O aumento da distância entre C7-L5 na vista lateral indicou melhora na cifose dorsal. Houve também diminuição da base de apoio, mensurada através da redução da distância entre os maléolos laterais e dos pontos marcados sobre a cabeça das fíbulas.
Castro e Lopes realizaram um estudo onde aplicaram a mesma técnica de reeducação postural e o mesmo método de avaliação computadorizada por fotografia digital, porém em uma paciente sem alterações neurológicas, e também observaram resultados positivos quanto ao padrão postural da paciente, como melhor posicionamento da cabeça e melhora na cifose dorsal17.
Nesse estudo, o alongamento dos músculos da cadeia anterior pode justificar a melhora no posicionamento do membro superior direito. Comparando os resultados do tratamento, nota-se que o paciente apresentava ombro em adução com flexão de cotovelo, punho e dedos no hemicorpo acometido e após a intervenção terapêutica, o paciente manteve o membro superior alinhado em posição neutra com redução da flexão de cotovelo.
Segundo Umphred2, os pacientes hemiparéticos apresentam espasticidade na musculatura do tronco, especialmente no ombro e na cintura pélvica, resultando no padrão de rotação para baixo da escápula e inclinação para cima da pelve que pode fazer com que o tronco do lado afetado pareça estar fletido lateralmente.
Com a evolução das posturas utilizadas no tratamento, pôde-se observar melhora no alinhamento do tronco, demonstrado pelo aumento da distância entre o acrômio direito e a espinha ilíaca direita, e pelo aumento da distância da escápula à espinha ilíaca póstero-superior, o que resultou na melhora na flexão lateral do tronco do lado parético.
Paillex & So20 em seu estudo, avaliaram um grupo heterogêneo de indivíduos hemiplégicos e mostraram melhora na postura em pé através da diminuição do deslocamento lateral do centro de pressão após período de reabilitação. Os autores hipotetizaram que o principal componente desse resultado foi à diminuição da tensão dos adutores e abdutores de quadril.
Durante a execução da postura em pé contra a parede o paciente era induzido a descarregar o peso corporal no membro inferior direito pois era necessário manter o alinhamento corporal centrado. Este realizava a postura com a ajuda da terapeuta. Pai et al21 afirmam que os métodos para melhorar a postura, equilíbrio e a marcha entre os adultos com hemiparesia têm tipicamente enfatizado atividades que facilitem a sustentação e a transferência de peso no membro inferior envolvido.
De acordo com os resultados obtidos neste trabalho, observou-se que mesmo após o tratamento, o paciente continuou com o alinhamento do tronco mais centrado sobre o hemicorpo sadio, o que significou que a transferência de peso ainda era mais significativa para o hemicorpo esquerdo.
Segundo relato do paciente, o mesmo obteve melhora no equilíbrio, facilitando a marcha e quando questionado sobre o posicionamento do tronco antes e após o tratamento este teve a percepção corporal para realinhá-lo em frente ao espelho, o que pode significar melhora na consciência corporal. O fato de o paciente ser hemiparético à direita pode ter influenciado nestes resultados. Segundo Chagas e Tavares4 hemiparéticos direitos possuem melhor capacidade funcional, principalmente em atividades que incluam o ortostatismo, o equilíbrio e a marcha. No hemiparético esquerdo, as áreas envolvidas no esquema corporal e ligadas à função de percepção espacial são acometidas podendo levar a uma condição de negligência do hemicorpo comprometido.
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As informações obtidas sobre consciência corporal, equilíbrio e marcha foram baseadas apenas no relato do paciente.
Conclusão
A terapia de Reeducação Postural Global (RPG) para este paciente hemiparético após Acidente Vascular Encefálico (AVE) apresentou resultados positivos. Foi observada melhora no padrão postural do paciente como alinhamento dos acrômios, alinhamento da escápula, indicando diminuição da assimetria de ombro, melhora na cifose dorsal e diminuição da base de apoio.
Não foram encontrados relatos na literatura de pesquisas utilizando a RPG em pacientes portadores de hemiparesia, porém para este paciente hemiparético à direita, com boa cognição e comprometimento motor moderado esta se mostrou uma técnica promissora.
Embora a pesquisa tenha apresentado bons resultados quanto a postura do paciente hemiparético, seria necessário que fossem realizados novos estudos que correlacionassem o tratamento da postura com algum tipo de atividade funcional, assim como, que tivessem um número maior de sessões e participantes.
A
gradecimentos
Agradecemos ao engenheiro José Augusto Fernandes Lopes pelo auxílio com o uso do Software Fisiologic.
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Gomes B M, Nardoni G C G, Lopes P G, Godoy E - O efeito da técnica de
reeducação postural global em um paciente com hemiparesia após acidente vascular encefálico
The effect of global postural reeducation technique in a hemiparetic stroke patient
Bruna Moreira Gomes1, Grace Cristina Gomes Nardoni2 , Priscila Garcia Lopes3, Ewerson de Godoy4
Resumo
A disfunção motora mais evidente do acidente vascular encefálico (AVE) é a hemiparesia. Os pacientes hemiparéticos apresentam uma tendência em manter-se em uma posição de assimetria postural. O objetivo deste trabalho foi avaliar e tratar as alterações posturais em um paciente portador de hemiparesia após um acidente vascular encefálico utilizando a técnica de Reeducação Postural Global (RPG). O participante foi um paciente hemiparético à direita, devido a um AVE há cinco anos, com boa cognição segundo o Mini Exame do Estado Mental e comprometimento motor moderado. Para avaliação postural foi utilizado o software Fisiologic. Foram aplicadas dez sessões com a técnica de RPG durante oito semanas. Embora o tratamento tenha sido enfatizado na inclinação pélvica e posicionamento da escápula os resultados apresentaram evoluções também quanto à base de apoio e segundo o relato do paciente, melhora no equilíbrio e na marcha. Concluiu-se que a técnica de RPG proporcionou resultados positivos em relação ao padrão postural do paciente hemiparético.
Palavras-Chave
Avaliação da postura, acidente cerebrovascular, hemiplegia, imagem corporal, reabilitação
A
bstr act
The most evident motor dysfunction in the Cerebrovascular Accident (CVA) is hemiparesis. Hemiparetic patients have a tendency to maintain an asymmetric posture. The aim of this study was to evaluate the posture in a hemiparetic stroke patient using the Global Postural Reeducation (GPR) technique. The participant was a right hemiparetic patient due to a CVA that had taken place 5 years before; his cognitive state was good, according to the Mini-Mental State Examination test and he presented moderate motor impairment. The postural evaluation was performed by a computer program, called FisioLogic. The patient underwent a treatment plan comprising ten sessions of GPR technique during eight weeks. Although the treatment was carried out with emphasis on the pelvic inclination and the scapula positioning, the results also showed improvement regarding the support base and, according to the patient, it also improved his balance and gait. We conclude that the GPR technique yielded positive results regarding the posture pattern of the hemiparetic patient.
Key-wor ds
postural evaluation, cerebrovascular accident, hemiplegia, body image, rehabilitation
____
Recebido em 30 de Janeiro de 2006, aceito em 13 de Julho de 2006
1 Fisioterapeuta graduada pela UMC.
2 Fisioterapeuta graduada pela UMC.
3 Professora do departamento de Fisioterapia da UMC – FAEP (Fundação de Amparo ao Ensino e Pesquisa).
4 Mestre, Professor do departamento de Fisioterapia da UMC.
Endereço para correspondência:
Priscila Garcia Lopes
Serviço de Fisioterapia da Universidade de Mogi das Cruzes
Av. Mariano de Souza Mello, n. 600. CEP 08773-330. Mogilar.
Mogi das Cruzes. SP.
Email: pripere@uol.com.br
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Introdução
O acidente vascular encefálico (AVE) resulta da restrição na irrigação sanguínea ao cérebro, causando lesão celular e danos às funções neurológicas. Clinicamente, diversas deficiências são possíveis, inclusive danos às funções motoras, sensitivas, mentais, perceptivas e de linguagem1.
A disfunção motora mais evidente do acidente vascular encefálico é a hemiparesia; qualquer que seja sua causa é caracterizada pela perda do controle motor em um lado do corpo2.
Na hemiparesia, há uma perda extremamente importante da atividade seletiva nos músculos que controlam o tronco, particularmente nos músculos responsáveis pela flexão, rotação e flexão lateral3.
O comprometimento mais evidente é a tendência em manter-se em uma posição de assimetria postural, com distribuição de peso menor sobre o hemicorpo parético. Essa assimetria e a dificuldade em transferir o peso para o lado afetado interferem na capacidade de manter o controle postural, impedindo a orientação e estabilidade para realizar movimentos com o tronco e membros, podendo ocasionar quedas4,5.
Na hemiparesia os músculos abdominais demonstram uma notável perda de atividade e tônus. A cicatriz onfálica é puxada para o lado não afetado. A parede abdominal inteira tem uma aparência hipotônica. Em uma posição sentada, a parede lateral salienta-se frouxamente acima da pelve no lado comprometido. Em ambas as posturas, sentada e em pé, visto por trás, a distância da coluna vertebral para a borda lateral do tronco é maior no lado afetado do que no lado bom3.
No alinhamento postural normal há uma leve protrusão de cabeça, ombros nivelados e a coluna vertebral possui uma série de curvas ântero-posteriores contrabalançadas, como lordose cervical e lombar e cifose torácica e sacral. A pelve deve estar em posição neutra, definida pelo alinhamento em um plano transverso, da espinha ilíaca ântero-superior com a espinha ilíaca póstero-superior. A descarga de peso nos membros inferiores deve estar igualmente distribuída, característica obtida pela harmonia entre os músculos antigravitacionais6,7.
Há uma prevalência de déficits posturais em pacientes com hemiparesia esquerda em oposição aos pacientes com hemiparesia direita, estudos clínicos e instrumentais sobre performances posturais têm mostrado que pacientes hemiparéticos à esquerda têm menor equilíbrio postural sentado e em pé em comparação aos pacientes hemiparéticos à direita e que há um alto grau de anormalidades posturais em pacientes hemiparéticos que têm negligência8.
Umphred2 descreve os déficits perceptivos da hemiparesia direita e esquerda. Na hemiparesia esquerda são comuns os déficits espaciais globais gerais, como os visuoperceptivos, comportamentais e intelectuais. O paciente pode apresentar distúrbio na imagem e esquema corporal, comprometimento para autocorreção, dificuldade para reter informação, irritabilidade, confusão, entre outros. Já na hemiparesia direita podem ser observados os déficits de linguagem e as apraxias e quanto aos déficits comportamentais e intelectuais principalmente as dificuldades para iniciar as tarefas, déficits de seqüenciamento e desempenho rápido de movimento ou atividade.
Muitas estruturas cerebrais estão envolvidas na recuperação postural após um acidente vascular encefálico: o cerebelo, principalmente o arqueo e o paleocerebelo; gânglios basais e no córtex, principalmente a região parietal posterior em ambos os lados. O córtex parietal posterior direito parece estar predominantemente envolvido na integração espacial, como mostrado pela prevalência de déficits visuoespaciais em lesões desse lado. As informações visuoespaciais são cruciais para a recuperação da postura9.
Para pacientes vítimas de AVE, a recuperação da habilidade para ficar em pé e andar é crítica, pois requer um complexo mecanismo do controle postural, que antes não foi completamente determinado. Várias estratégias de tratamento são sugeridas para a manutenção do controle postural10.
Para o tratamento de desvios posturais, existe na Fisioterapia, a técnica de Reeducação Postural Global (RPG). A RPG é uma técnica que considera os sistemas muscular, sensitivo e esquelético como um todo e procura tratar os músculos de forma individualizada11,12.
A RPG é basicamente um método proprioceptivo de inibição. O estímulo proprioceptivo aborda a reeducação do balanço postural, promoção de estabilidade, reeducação do aparelho vestibular e visual e aperfeiçoamento das reações de endireitamento e equilíbrio. Empregam-se nos tratamentos, posturas em decúbito e posturas em carga. Estas compreendem os “exercícios” da RPG, são realizados alongamentos com a utilização dos exercícios da respiração12.
Essas posturas fazem, simultaneamente, o trabalho isométrico, dos músculos estáticos, e o trabalho dinâmico, sempre com uma decoaptação articular, progressiva, sendo cada vez mais global13.
Os objetivos deste trabalho foram avaliar e tratar as alterações posturais em um paciente portador de hemiparesia devido a um acidente vascular encefálico utilizando a técnica de Reeducação Postural Global (RPG) e enfatizar o tratamento em duas variáveis: inclinação pélvica e posicionamento da escápula.
A
presentação do caso
Consta de um paciente, M. S, 40 anos, sexo masculino, com diagnóstico de hemiparesia à direita após AVE isquêmico, com tempo de lesão de cinco anos, boa cognição segundo o Mini Exame do Estado Mental 14 com total de 23 pontos, na fase quatro de reabilitação de Brunnstron e estava em tratamento na Clínica de Fisioterapia da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC).
Quanto ao quadro motor o paciente apresentava hipertonia espástica, segundo a Escala de Ashworth Modificada15: grau um (1) em extensores de ombro, grau 1+ em abdutores de ombro e grau 2 em adutores; grau 2 em flexores de cotovelo e grau 2 em extensores de cotovelo. Nos membros inferiores grau 1+ em extensores de quadril, grau 1+ em flexores de joelho e 1 em flexores plantares. Quanto às mudanças transposturais apresentava déficit de equilíbrio a partir da postura em gato com redução da descarga de peso no hemicorpo acometido. Quanto à postura, na posição ortostática, apresentava cabeça anteriorizada, hipercifose torácica, hiperlordose
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lombar, quadris levemente antivertidos, joelhos varos com rotação interna de fêmur e pés pronados e em uma vista antero-posterior inclinação de tronco à esquerda.
A avaliação postural quantitativa foi realizada através do Software de análise postural – FisioLogic16 já validado em alguns estudos17,18. Este programa permite obter as coordenadas x e y dos marcadores corporais em pixels: estas coordenadas servem para calcular posteriormente os valores dos segmentos corporais.
Para a análise fotográfica é necessário definir o protocolo de avaliação do programa. São definidos os pontos que serão estudados no paciente, e os segmentos de interesse devem ser determinados com bases nesses pontos.
Foram utilizados como material uma ficha de Avaliação Neurológica e Postural, marcadores de isopor (2,5cm de diâmetro), quadro pontilhado, máquina fotográfica digital (marca Olympus, modelo D560), mesa específica para RPG, banco (para assento), calços, faixas de velcro e Mini Exame do Estado Mental14.
Procedimento
A pesquisa foi aceita pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade de Mogi das Cruzes (processo 154-2005; CAAE 0118.0.237.000-05). Após consentimento informado, o paciente foi avaliado através de uma avaliação neurológica e postural, assim como, com o teste cognitivo Mini Exame do Estado Mental e foi realizado o registro fotográfico digital antes e após tratamento.
O registro fotográfico foi realizado nas vistas anterior, posterior e lateral direita e esquerda, a uma distância de dois metros do paciente, após a fixação dos marcadores de isopor sobre os pontos anatômicos na pele do paciente (fossa occipital, processo espinhoso de C7, acrômios, ângulos inferiores e superiores das escápulas, processos estilóides das ulnas, espinhas ilíacas ântero e póstero superiores, processo espinhoso de L5, cabeças das fíbulas e maléolos laterais).
Durante a realização da avaliação foi sugerido ao paciente que permanecesse com os membros inferiores próximos um do outro o quanto possível.
Após avaliação inicial foram agendadas as 10 sessões divididas em oito semanas com duração média de uma hora cada.
Tratamento
As posturas eleitas para o tratamento foram: a postura em decúbito dorsal, rã no chão (abertura de ângulo coxo-femoral) (Figura 1), sentada (fechamento de ângulo coxo-femoral) e em pé contra a parede (abertura de ângulo coxo-femoral).
Na postura rã no chão (Figura 1), paciente permanece em decúbito dorsal, com membros superiores em abdução e palmas das mãos voltadas para cima, quadris retrovertidos, membros inferiores em flexão com abdução e rotação externa de quadril, joelhos fletidos e pés com as regiões plantares em contato uma com a outra. A progressão das posturas em abertura de ângulo coxo-femoral consiste na extensão e adução dos membros inferiores e fechamento dos membros superiores.
Na postura sentada, o paciente permanece sentado sobre um banco, olhar ao horizonte, pelve com apoio sobre as tuberosidades isquiáticas, mantendo a lombar em retificação, membros superiores ao longo do corpo com as palmas das mãos para frente, membros inferiores em flexão com abdução e rotação externa de quadril, joelhos fletidos e pés com as regiões plantares em contato uma com a outra. A progressão desta postura também consiste na extensão dos membros inferiores e o fisioterapeuta pode solicitar a inclinação do tronco à frente.
A postura de pé contra a parede inicia com o paciente na posição em pé, com o dorso em contato com a parede, (o ideal é que esteja calcâneos, tronco e occipito em contato com a parede, porém se o paciente não conseguir permite-se, como mecanismo de facilitação, um afastamento dos calcâneos em relação à parede) membros superiores ao longo do corpo em leve abdução, olhar ao horizonte, membros inferiores em semi-flexão de quadril e joelho, em abdução e rotação externa e pés em abdução de 15º com contato de calcâneos. Se necessário pode-se fazer o uso de calços na região occipital para permitir uma lordose cervical.
Figura 1
Postura rã no chão.
Inicialmente foi explicado ao paciente sobre o procedimento da RPG. Os calços e a faixa contensiva de velcro foram utilizados como mecanismos de facilitação para o posicionamento dos membros durante as posturas.
O paciente permanecia na postura rã no chão por 20 a 30 minutos, na postura sentada por 15 minutos, em média, e de pé contra a parede por 10 minutos (realizando três repetições nesse período). As posturas, sentada e de pé contra a parede, eram interrompidas caso o paciente apresentasse sinais de fadiga muscular.
E
volução
De acordo com a Tabela 1, análise fotográfica em vista anterior, observamos que a alteração mais evidente foi à distância medida entre os pontos dos maléolos laterais direito e esquerdo que passou de 39,2cm para 18,5cm, diminuindo 20,7cm, essa medida consiste no tamanho da base de apoio estática. Outro dado que também evidenciou a diminuição da base de apoio foi a medida entre a
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cabeça da fíbula direta e esquerda, pôde-se observar que houve uma redução de 9,6cm de distância, esta antes do tratamento era de 36,4cm e após 26,8cm.
No membro superior a distância entre o processo estilóide da ulna direita e esquerda antes da utilização da técnica era de 53,9cm e após o tratamento 63,2cm, obtendo um ganho de 9,3cm e a menos evidente foi a distância entre o ponto do acrômio direito ao ponto do acrômio esquerdo que diminuiu 0,7cm.
Tendo como referência a linha vertical do quadro pontilhado, a fim de avaliar o posicionamento do tronco observamos a diferença
Figura 3
Vista lateral direita antes (esquerda) e após o tratamento.
Tabela 1
Avaliação Postural fotográfica da vista anterior.
Espinha ilíaca
Cabeça fíbula
Acrômios
Proc estilóide
Maléolo
Fíbula
Acrômio/espinha D
Acrômio/espinha E
Nome
Medida 1 06/07/05
Medida 2 30/09/05
Ideal
Descrição
2.8 °
0.5 °
34,9 cm
53,9 cm
39,2 cm
36,4 cm
49,5 cm
52,7 cm
0.9 °
-1.1 °
34,2 cm
63,2 cm
18,5 cm
26,8 cm
55,8 cm
57,9 cm
0.0 °
0.0 °
Ângulo do Segmento Espinhas ilíacas em Relação à Horizontal
Ângulo do Segmento Cabeças Fíbulas em Relação à Horizontal
Distância do Ponto acrômio D. ao Ponto acrômio E.
Distância do Ponto proc estilóide D ao Ponto proc estilóide E
Distância do Ponto maléolo D ao Ponto maléolo E
Distância do Ponto fíbula D ao Ponto fíbula E
Distância do Ponto acrômio D. ao Ponto espinha ilíaca D
Distância do Ponto acrômio E. ao Ponto espinha ilíaca Eda linha do acrômio direito à espinha ilíaca direita, antes era 49,5cm e após passou para 55,8cm, evoluindo 6,3cm e a distância entre o acrômio esquerdo com a espinha ilíaca esquerda foi de 52,7cm para 57,9cm, aumentando 5,2cm.
Como ilustra a Tabela 2, análise fotográfica em vista lateral direita houve um alinhamento da postura, melhorando a posição da cabeça em relação à linha mediana. Houve relativa diminuição na anteriorização da cabeça que foi evidenciado pela alteração do ângulo do segmento occipto-C7 à linha vertical que diminuiu 2,9º.
Assim sendo, evidenciou-se também um aumento de 0,2 cm na distância do segmento occipital à C7, como também na distância do segmento de C7-L5 que aumentou 7,3cm. No membro superior, o segmento acrômio direito ao processo estilóide da ulna direita teve um aumento de 11,3cm.
O ângulo do segmento correspondente à espinha ilíaca póstero-superior e espinha ântero superior em relação à linha horizontal diminuiu 2,1º.
A angulação do ponto da fíbula direita ao maléolo direito em relação à vertical diminuiu 0,5º, promovendo uma aproximação em relação à vertical.
A melhora do posicionamento dos ombros também pode ser observada na vista posterior, através da melhora no alinhamento da linha acromial e das escápulas. A linha acromial antes apresentava 2,0º de inclinação e após o tratamento foi reduzido para 0,0º, o mesmo ocorreu com a linha escapular, medida pelos ângulos inferiores das escápulas, antes apresentava uma inclinação de 1,4º e após também foi reduzida a 0,0º.
D
iscussão
As alterações posturais são freqüentes em vítimas de hemiplegia e limitam ou atrasam a recuperação da marcha e da independência funcional. Isto torna o controle postural uma prioridade na reabilitação após Acidente Vascular Encefálico8.
As posturas de correção empregadas em Reeducação Postural
Figura2
Vista anterior antes (esquerda) e após o tratamento.
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Tabela 2
Avaliação Postural fotográfica da vista lateral direita
C7/ L5
Espinha ilíaca post/ espinha ilíaca anterior
Occipto/ C7
Esp ilíaca antero/ fíbula
Fíbula/ maléolo
Occipto/ C7
C7/ L5
Acrômio/proc estilóide ulna
Nome
Medida 1 06/07/05
Medida 2 30/09/05
Ideal
Descrição
5,5º
171,3º
17.9º
-16.5 °
-1.7 °
6,5 cm
50,4 cm
59,7 cm
2,9º
169,2º
15.3º
-15.8 °
-1.2 °
6
,7 cm
57,7 cm
71,0 cm
0.0º
0,0º
0.0º
0.0 °
0.0 °
Ângulo do Segmento C7/L5 em Relação à Vertical
Ângulo do Segmento Espinha ilíaca post/ espinha ilíaca anterior em Relação à
Horizontal
Ângulo do Segmento occipto/C7 em Relação à Vertical
Ângulo do Segmento esp ilíaca antero/ fíbula em Relação à Vertical
Ângulo do Segmento fíbula/ maléolo em relação à Vertical
Distância do Ponto occipto ao Ponto C7
Distância do Ponto C7 ao Ponto L5
Distância do Ponto acrômio ao Ponto proc estilóide ulna
Global decorrem da decoaptação articular pela ação manual do terapeuta e através do alongamento de cadeias musculares encurtadas12.
A assimetria de ombros presente na hemiplegia é causada pela diminuição de movimento do ombro que gera fraqueza muscular de rombóides, trapézio, escalenos e conseqüentemente o encurtamento de cadeia anterior, ou seja, dos músculos peitoral maior e menor, serrátil anterior, dentre outros, e pela espasticidade acarretando em protrusão e rebaixamento da escápula no hemicorpo acometido6.
As posturas utilizadas durante o tratamento como a rã no chão e de pé contra a parede, permitiram ao terapeuta dar ênfase na cervical, no tórax e ombros, além dos quadris, joelhos e tornozelos12. Os músculos citados por Kisner6, que têm influência na assimetria de ombros na hemiplegia, como os escalenos e o peitoral menor, segundo Souchard17 fazem parte da cadeia muscular inspiratória. O fato de essa musculatura ser trabalhada durante a realização das posturas, pode justificar a melhora do alinhamento dos ombros, observado nos resultados.
Para Souchard19 toda a manobra de correção da cervical, dos ombros ou da lombar traciona a cadeia inspiratória, sendo necessário que o paciente respire livremente durante a realização das posturas para que esses músculos possam ser alongados.
Após o tratamento com a técnica de RPG foi observada melhora no padrão postural do paciente. Estes dados evidenciaram diminuição da assimetria de ombros pelo alinhamento dos acrômios e das escápulas. O aumento da distância entre C7-L5 na vista lateral indicou melhora na cifose dorsal. Houve também diminuição da base de apoio, mensurada através da redução da distância entre os maléolos laterais e dos pontos marcados sobre a cabeça das fíbulas.
Castro e
As posturas de correção empregadas em Reeducação Postural
Figura2
Vista anterior antes (esquerda) e após o tratamento.
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Tabela 2
Avaliação Postural fotográfica da vista lateral direita
C7/ L5
Espinha ilíaca post/ espinha ilíaca anterior
Occipto/ C7
Esp ilíaca antero/ fíbula
Fíbula/ maléolo
Occipto/ C7
C7/ L5
Acrômio/proc estilóide ulna
Nome
Medida 1 06/07/05
Medida 2 30/09/05
Ideal
Descrição
5,5º
171,3º
17.9º
-16.5 °
-1.7 °
6,5 cm
50,4 cm
59,7 cm
2,9º
169,2º
15.3º
-15.8 °
-1.2 °
6
,7 cm
57,7 cm
71,0 cm
0.0º
0,0º
0.0º
0.0 °
0.0 °
Ângulo do Segmento C7/L5 em Relação à Vertical
Ângulo do Segmento Espinha ilíaca post/ espinha ilíaca anterior em Relação à
Horizontal
Ângulo do Segmento occipto/C7 em Relação à Vertical
Ângulo do Segmento esp ilíaca antero/ fíbula em Relação à Vertical
Ângulo do Segmento fíbula/ maléolo em relação à Vertical
Distância do Ponto occipto ao Ponto C7
Distância do Ponto C7 ao Ponto L5
Distância do Ponto acrômio ao Ponto proc estilóide ulna
Global decorrem da decoaptação articular pela ação manual do terapeuta e através do alongamento de cadeias musculares encurtadas12.
A assimetria de ombros presente na hemiplegia é causada pela diminuição de movimento do ombro que gera fraqueza muscular de rombóides, trapézio, escalenos e conseqüentemente o encurtamento de cadeia anterior, ou seja, dos músculos peitoral maior e menor, serrátil anterior, dentre outros, e pela espasticidade acarretando em protrusão e rebaixamento da escápula no hemicorpo acometido6.
As posturas utilizadas durante o tratamento como a rã no chão e de pé contra a parede, permitiram ao terapeuta dar ênfase na cervical, no tórax e ombros, além dos quadris, joelhos e tornozelos12. Os músculos citados por Kisner6, que têm influência na assimetria de ombros na hemiplegia, como os escalenos e o peitoral menor, segundo Souchard17 fazem parte da cadeia muscular inspiratória. O fato de essa musculatura ser trabalhada durante a realização das posturas, pode justificar a melhora do alinhamento dos ombros, observado nos resultados.
Para Souchard19 toda a manobra de correção da cervical, dos ombros ou da lombar traciona a cadeia inspiratória, sendo necessário que o paciente respire livremente durante a realização das posturas para que esses músculos possam ser alongados.
Após o tratamento com a técnica de RPG foi observada melhora no padrão postural do paciente. Estes dados evidenciaram diminuição da assimetria de ombros pelo alinhamento dos acrômios e das escápulas. O aumento da distância entre C7-L5 na vista lateral indicou melhora na cifose dorsal. Houve também diminuição da base de apoio, mensurada através da redução da distância entre os maléolos laterais e dos pontos marcados sobre a cabeça das fíbulas.
Castro e Lopes realizaram um estudo onde aplicaram a mesma técnica de reeducação postural e o mesmo método de avaliação computadorizada por fotografia digital, porém em uma paciente sem alterações neurológicas, e também observaram resultados positivos quanto ao padrão postural da paciente, como melhor posicionamento da cabeça e melhora na cifose dorsal17.
Nesse estudo, o alongamento dos músculos da cadeia anterior pode justificar a melhora no posicionamento do membro superior direito. Comparando os resultados do tratamento, nota-se que o paciente apresentava ombro em adução com flexão de cotovelo, punho e dedos no hemicorpo acometido e após a intervenção terapêutica, o paciente manteve o membro superior alinhado em posição neutra com redução da flexão de cotovelo.
Segundo Umphred2, os pacientes hemiparéticos apresentam espasticidade na musculatura do tronco, especialmente no ombro e na cintura pélvica, resultando no padrão de rotação para baixo da escápula e inclinação para cima da pelve que pode fazer com que o tronco do lado afetado pareça estar fletido lateralmente.
Com a evolução das posturas utilizadas no tratamento, pôde-se observar melhora no alinhamento do tronco, demonstrado pelo aumento da distância entre o acrômio direito e a espinha ilíaca direita, e pelo aumento da distância da escápula à espinha ilíaca póstero-superior, o que resultou na melhora na flexão lateral do tronco do lado parético.
Paillex & So20 em seu estudo, avaliaram um grupo heterogêneo de indivíduos hemiplégicos e mostraram melhora na postura em pé através da diminuição do deslocamento lateral do centro de pressão após período de reabilitação. Os autores hipotetizaram que o principal componente desse resultado foi à diminuição da tensão dos adutores e abdutores de quadril.
Durante a execução da postura em pé contra a parede o paciente era induzido a descarregar o peso corporal no membro inferior direito pois era necessário manter o alinhamento corporal centrado. Este realizava a postura com a ajuda da terapeuta. Pai et al21 afirmam que os métodos para melhorar a postura, equilíbrio e a marcha entre os adultos com hemiparesia têm tipicamente enfatizado atividades que facilitem a sustentação e a transferência de peso no membro inferior envolvido.
De acordo com os resultados obtidos neste trabalho, observou-se que mesmo após o tratamento, o paciente continuou com o alinhamento do tronco mais centrado sobre o hemicorpo sadio, o que significou que a transferência de peso ainda era mais significativa para o hemicorpo esquerdo.
Segundo relato do paciente, o mesmo obteve melhora no equilíbrio, facilitando a marcha e quando questionado sobre o posicionamento do tronco antes e após o tratamento este teve a percepção corporal para realinhá-lo em frente ao espelho, o que pode significar melhora na consciência corporal. O fato de o paciente ser hemiparético à direita pode ter influenciado nestes resultados. Segundo Chagas e Tavares4 hemiparéticos direitos possuem melhor capacidade funcional, principalmente em atividades que incluam o ortostatismo, o equilíbrio e a marcha. No hemiparético esquerdo, as áreas envolvidas no esquema corporal e ligadas à função de percepção espacial são acometidas podendo levar a uma condição de negligência do hemicorpo comprometido.
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As informações obtidas sobre consciência corporal, equilíbrio e marcha foram baseadas apenas no relato do paciente.
Conclusão
A terapia de Reeducação Postural Global (RPG) para este paciente hemiparético após Acidente Vascular Encefálico (AVE) apresentou resultados positivos. Foi observada melhora no padrão postural do paciente como alinhamento dos acrômios, alinhamento da escápula, indicando diminuição da assimetria de ombro, melhora na cifose dorsal e diminuição da base de apoio.
Não foram encontrados relatos na literatura de pesquisas utilizando a RPG em pacientes portadores de hemiparesia, porém para este paciente hemiparético à direita, com boa cognição e comprometimento motor moderado esta se mostrou uma técnica promissora.
Embora a pesquisa tenha apresentado bons resultados quanto a postura do paciente hemiparético, seria necessário que fossem realizados novos estudos que correlacionassem o tratamento da postura com algum tipo de atividade funcional, assim como, que tivessem um número maior de sessões e participantes.
A
gradecimentos
Agradecemos ao engenheiro José Augusto Fernandes Lopes pelo auxílio com o uso do Software Fisiologic.
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Como funciona uma sessão de RPG?
Como funciona uma sessão de RPG?
Durante uma sessão de RPG o profissional atende o paciente individualmente por uma hora uma vez por semana.
Durante a sessão de RPG são realizadas posturas que serão definidas pelo profissional de acordo com o problema que está sendo tratado.
O tratamento de RPG é indicado para tratar quais tipos de problemas?
Desvios posturais
Doenças adquiridas por movimentos repetitivos
Estética
Hérnia de Disco
Dores na coluna e de cabeça
Qual a duração do tratamento de RPG?
A duração do tratamento depende de cada caso e da resposta ao tratamento de cada paciente. Em geral com 10 sessões o paciente já pode observar melhoras significativas em sua postura, acompanhando com fotos que são tiradas no decorrer do tratamento.
Qual a formação do profissional que está habilitado a aplicar essa técnica?
O profissional habilitado a aplicar a RPG Original deve ter formação no curso de graduação superior em Fisioterapia e deve ter participado da formação em RPG
Durante uma sessão de RPG o profissional atende o paciente individualmente por uma hora uma vez por semana.
Durante a sessão de RPG são realizadas posturas que serão definidas pelo profissional de acordo com o problema que está sendo tratado.
O tratamento de RPG é indicado para tratar quais tipos de problemas?
Desvios posturais
Doenças adquiridas por movimentos repetitivos
Estética
Hérnia de Disco
Dores na coluna e de cabeça
Qual a duração do tratamento de RPG?
A duração do tratamento depende de cada caso e da resposta ao tratamento de cada paciente. Em geral com 10 sessões o paciente já pode observar melhoras significativas em sua postura, acompanhando com fotos que são tiradas no decorrer do tratamento.
Qual a formação do profissional que está habilitado a aplicar essa técnica?
O profissional habilitado a aplicar a RPG Original deve ter formação no curso de graduação superior em Fisioterapia e deve ter participado da formação em RPG
Cuide do "estresse" com a ajuda da RPG
Cuide do "estresse" com a ajuda da RPG
O mundo moderno gera uma série de situações que tem como conseqüência o “Estresse”.
A palavra “Estresse” está condicionada a uma situação de desequilíbrio. Este desequilíbrio pode ser para mais, excesso, ou para menos, deficiência, provocando por parte do corpo reações nocivas como fadiga, cansaço, dor, tensão muscular aumentada, etc.
Os músculos tendem a se retrairem tornando-se mais rígidos (hipertônicos) e encurtados, “aprisionando” o homem dentro de si mesmo, tendo as mais variadas conseqüências.
O alongamento muscular é um dos exercícios mais importantes como arma contra esta situação. Quando nos alongamos temos a sensação de que nos libertamos daquela sensação de “aprisionamento” e conseguimos alcançar movimentos mais livres, sentindo nossos músculos mais relaxados, proporcionando uma melhora até mesmo do nosso estado psíquico (humor, motivação para atividades diversas, lazer, trabalho, etc).
O alongamento de cadeias musculares de forma global é a proposta mais eficiente para este tipo de problema, proporcionando um resultado satisfatório com menor índice de incidência de recorrência dos sintomas.
Esta é a proposta da R.P.G. (Reeducação Postural Global), uma técnica fisioterápica que com sessões semanais, visa tratar as causas que originam os sintomas para, assim, resovê-los definitivamente.
O mundo moderno gera uma série de situações que tem como conseqüência o “Estresse”.
A palavra “Estresse” está condicionada a uma situação de desequilíbrio. Este desequilíbrio pode ser para mais, excesso, ou para menos, deficiência, provocando por parte do corpo reações nocivas como fadiga, cansaço, dor, tensão muscular aumentada, etc.
Os músculos tendem a se retrairem tornando-se mais rígidos (hipertônicos) e encurtados, “aprisionando” o homem dentro de si mesmo, tendo as mais variadas conseqüências.
O alongamento muscular é um dos exercícios mais importantes como arma contra esta situação. Quando nos alongamos temos a sensação de que nos libertamos daquela sensação de “aprisionamento” e conseguimos alcançar movimentos mais livres, sentindo nossos músculos mais relaxados, proporcionando uma melhora até mesmo do nosso estado psíquico (humor, motivação para atividades diversas, lazer, trabalho, etc).
O alongamento de cadeias musculares de forma global é a proposta mais eficiente para este tipo de problema, proporcionando um resultado satisfatório com menor índice de incidência de recorrência dos sintomas.
Esta é a proposta da R.P.G. (Reeducação Postural Global), uma técnica fisioterápica que com sessões semanais, visa tratar as causas que originam os sintomas para, assim, resovê-los definitivamente.
RPG no combate a D.O.R.T.
RPG no combate a D.O.R.T.
A D.O.R.T. - Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho - atinge um número considerável de trabalhadores causando prejuízos físico, psíquico e econômico. Dentre estas doenças estão: tendinite, tenossinovite, lombociatalgia, cervicalgia, bursite, dores musculares e outras. O combate a D.O.R.T.envolve a participação de uma equipe multidisciplinar formada por ortopedistas, fisioterapeutas, psicólogos, engenheiros e técnicos de segurança no trabalho, ergonomistas e outros, que visam melhorar as condições de trabalho. Em meio a estas condições devemos considerar a postura do trabalhador como ponto de destaque.
As alterações posturais como: escoliose, hipercifose, retrações musculares e desalinhamentos articulares etc, associadas ao tipo de atividade do trabalhador predispoem o desenvolvimento das D.O.R.T. Desta forma, quando o trabalho de RPG (Reeducação Postural Global ) for iniciado antes do surgimento dos primeiros sintomas terá uma abordagem preventiva importante do ponto de vista humano e econômico. Após o surgimento dos sintomas que podem ser agudos ou crônicos, a abordagem passa a ter o caráter curativo, porém essencial, juntamente com a fisioterapia convencional e o trabalho de toda equipe.
A RPG busca o reequilíbrio postural através do alongamento de cadeias musculares em sessões semanais, com o objetivo de atenuar o desgaste ou sobrecarga nos vários seguimentos corporais que com o passar dos anos vão se agravando.
A D.O.R.T. - Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho - atinge um número considerável de trabalhadores causando prejuízos físico, psíquico e econômico. Dentre estas doenças estão: tendinite, tenossinovite, lombociatalgia, cervicalgia, bursite, dores musculares e outras. O combate a D.O.R.T.envolve a participação de uma equipe multidisciplinar formada por ortopedistas, fisioterapeutas, psicólogos, engenheiros e técnicos de segurança no trabalho, ergonomistas e outros, que visam melhorar as condições de trabalho. Em meio a estas condições devemos considerar a postura do trabalhador como ponto de destaque.
As alterações posturais como: escoliose, hipercifose, retrações musculares e desalinhamentos articulares etc, associadas ao tipo de atividade do trabalhador predispoem o desenvolvimento das D.O.R.T. Desta forma, quando o trabalho de RPG (Reeducação Postural Global ) for iniciado antes do surgimento dos primeiros sintomas terá uma abordagem preventiva importante do ponto de vista humano e econômico. Após o surgimento dos sintomas que podem ser agudos ou crônicos, a abordagem passa a ter o caráter curativo, porém essencial, juntamente com a fisioterapia convencional e o trabalho de toda equipe.
A RPG busca o reequilíbrio postural através do alongamento de cadeias musculares em sessões semanais, com o objetivo de atenuar o desgaste ou sobrecarga nos vários seguimentos corporais que com o passar dos anos vão se agravando.
RPG na adolescência
RPG na adolescência
A RPG - Reeducação Postural Global, pode ser de grande ajuda durante a fase de crescimento e desenvolvimento das crianças e adolescentes, onde se observam grandes alterações na estrutura corporal, em particular na estatura.
Um dos problemas observados neste período, ocorre quando o crescimento ósseo é acelerado e muitas vezes pode não ser acompa-nhado do mesmo desenvolvi-mento muscular, causando desequilíbrios posturais. Desta forma, é possível apresentar alterações na coluna vertebral como cifose, hiperlordose, escoliose ou retificações, dentre estas a escoliose é a mais comum e importante merecendo atenção redobrada.
Problemas articulares de desalinhamentos como joelhos e tornozelos valgo ou varo e pés plano ou cavo, que muitas vezes são de fácil tratamento.
É justamente nesta fase que a RPG pode viabilizar a correção ou atenuação destas alterações com exercícios posturais direcionandos, de forma global e eficiente, com ótima resposta por parte das crianças e adolescentes.
A RPG é uma técnica da fisioterapia,. realizada 1 vez por semana, individualmente, desenvolvida na França e muito difundida em outros países como o Brasil.
A RPG - Reeducação Postural Global, pode ser de grande ajuda durante a fase de crescimento e desenvolvimento das crianças e adolescentes, onde se observam grandes alterações na estrutura corporal, em particular na estatura.
Um dos problemas observados neste período, ocorre quando o crescimento ósseo é acelerado e muitas vezes pode não ser acompa-nhado do mesmo desenvolvi-mento muscular, causando desequilíbrios posturais. Desta forma, é possível apresentar alterações na coluna vertebral como cifose, hiperlordose, escoliose ou retificações, dentre estas a escoliose é a mais comum e importante merecendo atenção redobrada.
Problemas articulares de desalinhamentos como joelhos e tornozelos valgo ou varo e pés plano ou cavo, que muitas vezes são de fácil tratamento.
É justamente nesta fase que a RPG pode viabilizar a correção ou atenuação destas alterações com exercícios posturais direcionandos, de forma global e eficiente, com ótima resposta por parte das crianças e adolescentes.
A RPG é uma técnica da fisioterapia,. realizada 1 vez por semana, individualmente, desenvolvida na França e muito difundida em outros países como o Brasil.
RPG na Estética postural
Estética postural
A estética corporal não está somente associada a uma pele bonita e macia, um peso ideal, medidas padrão de busto, cintura e quadril e uma boa produção de beleza (roupas, jóias etc.).
Tudo isto pode estar prejudicado se não apresentarmos uma boa estética corporal com harmonia e equilíbrio em os vários segmentos do nosso corpo.
A postura está intimamente relacionada com o padrão de beleza, assim, quando observamos a postura de uma mulher jovem que apresente: ombros enrolados para frente, leve cifose (corcunda) dando a aparência de seios caídos, com retroversão pélvica e retificação da coluna lombar (sem bumbum), flacidez abdominal, associada a uma escoliose (desvio da coluna) apresentando uma diferença na altura dos ombros.
Que tipo de produção de beleza poderá melhorar ou disfarçar a aparência desta pessoa?
Impossível. Se não pensarmos antes em uma correção postural efetiva, podemos então, recorrer a RPG - Reeducação Postural Global - uma técnica fisioterápica moderna, com princípios biomecânicos baseados em cadeias musculares e sua relação com a estrutura óssea, buscando uma visão global do "Ser", garantindo sua eficácia.
Neste caso citado acima, se corrigirmos a posição dos ombros e atenuarmos a escoliose iremos melhorar a condição da cifose e a diferença de altura dos ombros e consequentemente promoveremos a elevação dos seios através do aumento de tensão dos ligamentos que mantém os seios em suspensão, sem dizer na diminuição da pressão sobre a coluna cervical.
Desta forma, além de termos um corpo bonito, estaremos evitando outras patologias que poderiam estar associadas a esta postura, como: tendinites, bursites, dores de coluna, ciatalgias, héneas de disco e outras que atingem indivíduos cada vez mais jovens.
Quanto mais cedo intervimos em posturas inadequadas, melhor serão os resultados obtidos caracterizando-se como terapia profilática.É importante resaltar que não existe um limite de idade para se trabalhar a postura, o que ocorre, é que uma pessoa com problemas posturais aos 60 anos certamente terá consequências muito maiores quando chegar aos 70 e assim por diante.
Assim, podemos dizer que é de extrema importância termos conhecimento e consciência de nossos problemas corporais para podermos buscar soluções eficazes com intuito de vivermos bem com o corpo que temos.
A estética corporal não está somente associada a uma pele bonita e macia, um peso ideal, medidas padrão de busto, cintura e quadril e uma boa produção de beleza (roupas, jóias etc.).
Tudo isto pode estar prejudicado se não apresentarmos uma boa estética corporal com harmonia e equilíbrio em os vários segmentos do nosso corpo.
A postura está intimamente relacionada com o padrão de beleza, assim, quando observamos a postura de uma mulher jovem que apresente: ombros enrolados para frente, leve cifose (corcunda) dando a aparência de seios caídos, com retroversão pélvica e retificação da coluna lombar (sem bumbum), flacidez abdominal, associada a uma escoliose (desvio da coluna) apresentando uma diferença na altura dos ombros.
Que tipo de produção de beleza poderá melhorar ou disfarçar a aparência desta pessoa?
Impossível. Se não pensarmos antes em uma correção postural efetiva, podemos então, recorrer a RPG - Reeducação Postural Global - uma técnica fisioterápica moderna, com princípios biomecânicos baseados em cadeias musculares e sua relação com a estrutura óssea, buscando uma visão global do "Ser", garantindo sua eficácia.
Neste caso citado acima, se corrigirmos a posição dos ombros e atenuarmos a escoliose iremos melhorar a condição da cifose e a diferença de altura dos ombros e consequentemente promoveremos a elevação dos seios através do aumento de tensão dos ligamentos que mantém os seios em suspensão, sem dizer na diminuição da pressão sobre a coluna cervical.
Desta forma, além de termos um corpo bonito, estaremos evitando outras patologias que poderiam estar associadas a esta postura, como: tendinites, bursites, dores de coluna, ciatalgias, héneas de disco e outras que atingem indivíduos cada vez mais jovens.
Quanto mais cedo intervimos em posturas inadequadas, melhor serão os resultados obtidos caracterizando-se como terapia profilática.É importante resaltar que não existe um limite de idade para se trabalhar a postura, o que ocorre, é que uma pessoa com problemas posturais aos 60 anos certamente terá consequências muito maiores quando chegar aos 70 e assim por diante.
Assim, podemos dizer que é de extrema importância termos conhecimento e consciência de nossos problemas corporais para podermos buscar soluções eficazes com intuito de vivermos bem com o corpo que temos.
Dor na coluna cervical
Dor na coluna cervical
A coluna cervical tem como função básica, a sustentação do peso da cabeça e permitir um amplo grau de movimento facilitando as tarefas do dia a dia. Entretanto, este movimento em demasia e geralmente realizado de forma errada, como nas profissões que exijam a posição sentada ou em pé com o olhar voltado para baixo durante longas horas do dia e da mesma forma, durante o sono com travesseiros incorretos e posições ruins podem levar ao surgimento de sintomas dolorosos da cervical, como torcicolos, cervicobraquialgias - dor na cervical irradiada para o braço - e outros.
A dor na coluna cervical pode ocorrer devido a um aumento na tensão da musculatura do pescoço causado por estresse e/ou posicionamento inadequado, podendo levar à consequências mais sérias como encurtamento dos músculos cervicais limitando o movimento da cabeça e pescoço, podendo levar à um desgaste ósseo precoce (artrose) com surgimento de bicos de papagaios (osteófitos) e alterações biomecânicas como a retificação da curvatura fisiológica da cervical predispondo o surgimento de hérneas de disco, dores de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, geralmente agravados quando se assume posição incorreta.
Para melhorar esta situação pode se fazer massagem, utilizar o calor como relaxante muscular, e assim reduzindo parcialmente os sintomas. Porém se não houver uma reeducação postural e uma melhora dos hábitos posturais, com alongamento de cadeias musculares encurtadas para o reequilíbrio dos segmentos corporais e descompressão de determinadas regiões, o resultado pode não ser satisfatório podendo haver recorrência dos sintomas.
Portanto, esta é a proposta da R.P.G (Reeducação Postural Global), que com sessões semanais, visa tratar as causas que originam os sintomas para, assim, resolvê-los.
A coluna cervical tem como função básica, a sustentação do peso da cabeça e permitir um amplo grau de movimento facilitando as tarefas do dia a dia. Entretanto, este movimento em demasia e geralmente realizado de forma errada, como nas profissões que exijam a posição sentada ou em pé com o olhar voltado para baixo durante longas horas do dia e da mesma forma, durante o sono com travesseiros incorretos e posições ruins podem levar ao surgimento de sintomas dolorosos da cervical, como torcicolos, cervicobraquialgias - dor na cervical irradiada para o braço - e outros.
A dor na coluna cervical pode ocorrer devido a um aumento na tensão da musculatura do pescoço causado por estresse e/ou posicionamento inadequado, podendo levar à consequências mais sérias como encurtamento dos músculos cervicais limitando o movimento da cabeça e pescoço, podendo levar à um desgaste ósseo precoce (artrose) com surgimento de bicos de papagaios (osteófitos) e alterações biomecânicas como a retificação da curvatura fisiológica da cervical predispondo o surgimento de hérneas de disco, dores de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, geralmente agravados quando se assume posição incorreta.
Para melhorar esta situação pode se fazer massagem, utilizar o calor como relaxante muscular, e assim reduzindo parcialmente os sintomas. Porém se não houver uma reeducação postural e uma melhora dos hábitos posturais, com alongamento de cadeias musculares encurtadas para o reequilíbrio dos segmentos corporais e descompressão de determinadas regiões, o resultado pode não ser satisfatório podendo haver recorrência dos sintomas.
Portanto, esta é a proposta da R.P.G (Reeducação Postural Global), que com sessões semanais, visa tratar as causas que originam os sintomas para, assim, resolvê-los.
Dor na coluna cervical
Dor na coluna cervical
A coluna cervical tem como função básica, a sustentação do peso da cabeça e permitir um amplo grau de movimento facilitando as tarefas do dia a dia. Entretanto, este movimento em demasia e geralmente realizado de forma errada, como nas profissões que exijam a posição sentada ou em pé com o olhar voltado para baixo durante longas horas do dia e da mesma forma, durante o sono com travesseiros incorretos e posições ruins podem levar ao surgimento de sintomas dolorosos da cervical, como torcicolos, cervicobraquialgias - dor na cervical irradiada para o braço - e outros.
A dor na coluna cervical pode ocorrer devido a um aumento na tensão da musculatura do pescoço causado por estresse e/ou posicionamento inadequado, podendo levar à consequências mais sérias como encurtamento dos músculos cervicais limitando o movimento da cabeça e pescoço, podendo levar à um desgaste ósseo precoce (artrose) com surgimento de bicos de papagaios (osteófitos) e alterações biomecânicas como a retificação da curvatura fisiológica da cervical predispondo o surgimento de hérneas de disco, dores de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, geralmente agravados quando se assume posição incorreta.
Para melhorar esta situação pode se fazer massagem, utilizar o calor como relaxante muscular, e assim reduzindo parcialmente os sintomas. Porém se não houver uma reeducação postural e uma melhora dos hábitos posturais, com alongamento de cadeias musculares encurtadas para o reequilíbrio dos segmentos corporais e descompressão de determinadas regiões, o resultado pode não ser satisfatório podendo haver recorrência dos sintomas.
Portanto, esta é a proposta da R.P.G (Reeducação Postural Global), que com sessões semanais, visa tratar as causas que originam os sintomas para, assim, resolvê-los.
A coluna cervical tem como função básica, a sustentação do peso da cabeça e permitir um amplo grau de movimento facilitando as tarefas do dia a dia. Entretanto, este movimento em demasia e geralmente realizado de forma errada, como nas profissões que exijam a posição sentada ou em pé com o olhar voltado para baixo durante longas horas do dia e da mesma forma, durante o sono com travesseiros incorretos e posições ruins podem levar ao surgimento de sintomas dolorosos da cervical, como torcicolos, cervicobraquialgias - dor na cervical irradiada para o braço - e outros.
A dor na coluna cervical pode ocorrer devido a um aumento na tensão da musculatura do pescoço causado por estresse e/ou posicionamento inadequado, podendo levar à consequências mais sérias como encurtamento dos músculos cervicais limitando o movimento da cabeça e pescoço, podendo levar à um desgaste ósseo precoce (artrose) com surgimento de bicos de papagaios (osteófitos) e alterações biomecânicas como a retificação da curvatura fisiológica da cervical predispondo o surgimento de hérneas de disco, dores de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, geralmente agravados quando se assume posição incorreta.
Para melhorar esta situação pode se fazer massagem, utilizar o calor como relaxante muscular, e assim reduzindo parcialmente os sintomas. Porém se não houver uma reeducação postural e uma melhora dos hábitos posturais, com alongamento de cadeias musculares encurtadas para o reequilíbrio dos segmentos corporais e descompressão de determinadas regiões, o resultado pode não ser satisfatório podendo haver recorrência dos sintomas.
Portanto, esta é a proposta da R.P.G (Reeducação Postural Global), que com sessões semanais, visa tratar as causas que originam os sintomas para, assim, resolvê-los.
Os segredos para uma boa postura
Os segredos para uma boa postura
A boa postura é um estado de equilíbrio entre os vários segmentos corporais, onde os ossos fornecem a estrutura e os músculos a estabilidade e os movimentos.
O homem , ao longo de sua vida atravessa três fases:
1 - Jovem, de crescimento e desenvolvimento;
2 - Adulta, de aproveitamento máximo da atividade física e
3 - Idosa, que dependerá da forma com que lidou com as duas anteriores.
Assim sendo, a primeira fase consiste no alicerce ou base de sustentação do que seremos fisicamente, sendo importante andar, correr, brincar, praticar esportes para se obter o bom desenvolvimento dos ossos e músculos e tão quanto ou mais importante são os pais observarem a postura de seus filhos, se está ereta e equilibrada ou curvada e desalinhada, a maneira como se sentam e o tempo que custumam permanecer nesta posição. Caso se observe supostas alterações é indispensável a procura de orientação médica e sem dúvidas os resultados serão muito melhores.
A segunda fase é marcada pelo uso do corpo para as atividades diversas de nossas vidas como buscar e exercer uma profissão, e aí encontramos muitas doenças relacionadas com o trabalho, posicionamentos inadequados, sobrecarga nas articulações, excesso de movimentos, pegar pesos, estresse etc. Se não foi possível detectar as alterações quando jovens, ainda é tempo de corrigir os problemas e evitar o pior na aposentadoria.
Finalmente chegamos na terceira fase e vamos colher o que plantamos nas fases anteriores, assim sendo, o exercício físico e a disciplina na manutenção de uma boa postura nos garante uma velhice com menos sofrimento.
A RPG - Reeducação Postural Global é uma técnica da fisioterapia que proporciona a reeducação da postura, amenisando ou corrigindo os possíveis desvios posturais. Consiste em alongamento de cadeias musculares associada a respiração, em sessão realizada uma vez por semana nas posições sentada, deitada e em pé com ótimos resultados.
A boa postura é um estado de equilíbrio entre os vários segmentos corporais, onde os ossos fornecem a estrutura e os músculos a estabilidade e os movimentos.
O homem , ao longo de sua vida atravessa três fases:
1 - Jovem, de crescimento e desenvolvimento;
2 - Adulta, de aproveitamento máximo da atividade física e
3 - Idosa, que dependerá da forma com que lidou com as duas anteriores.
Assim sendo, a primeira fase consiste no alicerce ou base de sustentação do que seremos fisicamente, sendo importante andar, correr, brincar, praticar esportes para se obter o bom desenvolvimento dos ossos e músculos e tão quanto ou mais importante são os pais observarem a postura de seus filhos, se está ereta e equilibrada ou curvada e desalinhada, a maneira como se sentam e o tempo que custumam permanecer nesta posição. Caso se observe supostas alterações é indispensável a procura de orientação médica e sem dúvidas os resultados serão muito melhores.
A segunda fase é marcada pelo uso do corpo para as atividades diversas de nossas vidas como buscar e exercer uma profissão, e aí encontramos muitas doenças relacionadas com o trabalho, posicionamentos inadequados, sobrecarga nas articulações, excesso de movimentos, pegar pesos, estresse etc. Se não foi possível detectar as alterações quando jovens, ainda é tempo de corrigir os problemas e evitar o pior na aposentadoria.
Finalmente chegamos na terceira fase e vamos colher o que plantamos nas fases anteriores, assim sendo, o exercício físico e a disciplina na manutenção de uma boa postura nos garante uma velhice com menos sofrimento.
A RPG - Reeducação Postural Global é uma técnica da fisioterapia que proporciona a reeducação da postura, amenisando ou corrigindo os possíveis desvios posturais. Consiste em alongamento de cadeias musculares associada a respiração, em sessão realizada uma vez por semana nas posições sentada, deitada e em pé com ótimos resultados.
R.P.G. REEDUCAÇÃO POSTURAL GLOBAL
R.P.G. REEDUCAÇÃO POSTURAL GLOBAL
R.P.G. (Reeducação Postural Global) É uma técnica, de origem francesa, muito usada para correções posturais: escoliose, hipercifose, gibosidade (corcunda ), hiperlordose, etc.
Os desvios posturais causam inúmeros problemas, dos quais o paciente nem pensa que a causa seja o desvio postural.
Posso citar, como exemplo, a barriga saliente, o paciente é "barrigudo", tenta inúmeros tratamentos para obesidade, faz abdominais incansáveis nas academias de ginástica, mas não consegue resultado algum.
O problema está na curvatura chamada hiperlordose.Esta curvatura, que ocorre na coluna lombar, faz com que a barriga seja projetada para a frente, que causa mais peso na coluna, formando um círculo vicioso de dor e efeito anti estético.
Este desvio da coluna é muito mais comum do que se possa imaginar, acometendo uma grande parcela da população.
Outro exemplo de como a postura da coluna é importante, é o caso de hérnia de disco causada por escoliose. Se deseja saber mais sobre hérnia de disco visite minha outr página (HÉRNIA DE DISCO).
Felizmente a R.P.G. (Reeducação Postural Global) oferece resultado para estes e outros problemas posturais, sem sofrimento.
É um tratamento agradável, sem uso de medicamentos. Apenas com manipulações sobre a coluna, pernas e braços do paciente.
R.P.G. E A MECÂNICA DA NOSSA COLUNA VERTEBRAL
A coluna vertebral, do ponto de vista mecânico é um verdadeiro milagre.
São 33 vértebras (7 cervicais + 12 torácicas + 5 lombares + 5 sacrais e 4 no cóccix), uma sobre a outra, tendo que manter o próprio equilíbrio e ainda sustentar o peso da metade superior do corpo mais pesos extras. E se não bastasse isso, ainda consegue dar movimento ao conjunto, como se abaixar, virar ao lado, etc. isto tudo por muitos anos.
Por isso ela (a coluna) merece uma manutenção, afinal dependemos do seu bom funcionamento.
Por incrível que possa parecer a posição ereta do ser humano ainda não esta totalmente desenvolvida. O fato de andarmos no modo bípede favorece o aparecimento de problemas na coluna.
De acordo com a concepção darwiniana, que nos ensina sobre a seleção natural das espécies, os macacos foram aos poucos desenvolvendo mais os membros inferiores e nos membros superiores desenvolveram mais a destresa no manuseio de alimentos.
Como o aparecimento do homem ainda é recente, se comparado com a idade de nosso planeta, não houve tempo hábil para que a coluna se desenvolvesse de acordo para suportar toda sua carga de trabalho.
Por esse motivo é tão comum problemas na coluna na sua grande maioria posturais.
A partir do momento que conhecemos melhor nossa coluna, dando a devida atenção e manutenção, não exigindo mais do que ela nos pode dar, poderemos viver sem dores com uma coluna saudável.
Na figura 1 podemos observar o perfil de uma coluna boa. A curvatura lombar é fisiológica (natural) devido o citado acima: o ser humano ser bípede. Esta curvatura é chamada de lordose e na região torácica ocorre outra curvatura, chamada de cifose. Esta é decorrente da lordose.
Enquanto estas duas curvaturas não estão acentuada a pessoa esta muito bem. Os problemas ocorrem quando inicia o aumento destas curvaturas.
Observe agora a figura 2, onde a pessoa está com acentuadas curvaturas, tanto lombar como torácica.
Agora as curvaturas passam a ser chamadas de hiperlordose (lombar) e hipercifose(torácica). Observe que até o abdomem fica mais aparente, seguindo a curvatura da coluna. É muito comum pessoas nem serem obesas e terem uma barriga muito grande, nem imaginam mas o problema esta na sua coluna.
Os fatores que fazem o aumento da lordose são váriados, mas um dos mais importantes é um músculo chamado iliopsoas (na realidade são dois músculos: o ilíaco e o psoas maior) que é fixado no trocanter menor (uma região do osso femur, da coxa) e nas cinco vértebras lombares), trata-se de um músculo muito forte que tem a função de flexionar a nossa coxa, com indiscutível utilidade no nosso caminhar, porém o seu encurtamento traciona a coluna nas figuras 3 e 4 são vistas de frente, pode-se observar onde se localizam suas fixações.
Veja agora, na figura 5, a resultante da força de tração causada pelo músculo iliopsoas e entenda por que ele músculo causa tanto estrago na coluna quando está encurtado. A força exercida é em direção para a frente, causando a hiperlordose.
Este é um dos motivos que sempre recomendo aos pacientes que só durmam na posição de lado. Como na figura 6, pois quando se deita de barriga para cima o citado músculo continuará puxando a coluna para cima, como quando se está em pé. E quando de deita de barriga para baixo também estará se forçando a coluna.
R.P.G. (Reeducação Postural Global)
A R.P.G. (Reeducação Postural Global) é uma técnica muito usada para correção de escoliose, hipercifose, gibosidade (corcunda) ou quaisquer desvios da coluna vertebral ou membros (pernas ou braços).
A técnica da rpg foi desenvolvida pelo Dr. Philippe E. Souchard na França, no início dos anos 70. Baseia-se na teoria do campo fechado. Esta teoria esclarece que o ser humano para conseguir permanecer em pé, correr e realizar a infinidade de movimentos diários, depende da harmonia das cadeias musculares, da dinâmica e cadeias musculares da estática , que com suas contrações e descontrações constantes e precisas permite-nos realizar uma infinidade de movimentos com equilíbrio e graça. Somente o fato de ficarmos em pé, já é algo maravilhoso.
Veja: façamos uma comparação do ser humano com uma caneta (comparação da relação altura / área ocupada no solo), imagine, agora, uma caneta fazendo todos os movimentos que realizamos. Pois bem, nós só conseguimos realizar todos os movimentos, graças ao trabalho constante de todos os músculos do nosso corpo, desde o mais poderoso até aqueles pequeninos músculos que se ligam de uma vértebra a outra.
Uma das grandes responsáveis por manter nossa postura em pé é a coluna vertebral.
Esta figura demonstra o que chamamos de cadeia muscular posterior. Apenas um encurtamento de músculos dela, pode acarretar p. ex. uma hiperlordose lombar, alterações no joelho, entre outras alterações.
Existem, evidentemente outras cadeias musculares com suas respectivas alterações posturais e dores relacionadas.
Observamos que quando um músculo é afetado, todos os outros músculos da mesma cadeia muscular também o serão. Por exemplo: se uma pessoa sofre um ferimento na panturrilha (músculos da "batata" da perna), começará a mancar e a desenvolver um desvio postural, devido a dor. Após algum tempo o ferimento não existe mais, porém o corpo acabou por assumir uma postura errada, criando retrações em músculos importantes na cadeia muscular posterior, estas retrações acarretaram outros problemas. Com o passar dos anos a pessoa nem se lembra mais do ferimento na panturrilha, e tem um problema em outra região do corpo, problema este, relacionado ao ferimento inicial. É nesta hora que entra a função do RPG: em primeiro lugar será feita uma avaliação completa da postura da pessoa, e serão analisadas as posições que mais lhe causem dor, aí chegaremos a uma conclusão do que está afetando aquela pessoa. Com certeza, para surpresa do paciente, aquela panturrilha será identificada como uma das causas da sua dor.
Nesta figura podemos ver duas pessoas: a pessoa da direita está com uma postura correta, demonstrando não sofrer de retração em nenhuma cadeia muscular, a sua região lombar tem a curva fisiológica(normal), a cabeça não está projetada para frente. Já a pessoa da esquerda demonstra uma hiperlordose (concavidade lombar muito acentuada e uma gibosidade (convexidade dorsal muito acentuada), e cabeça caida para frente. Isto não reflete apenas um problema estético, mas principalmente um desequilíbrio sério, causando transtornos para sua saúde.
Aproveito o momento para lembrar às mães, que não adianta ficar chamando a atenção dos filhos adolescentes, que estejam desenvolvendo um desvio postural ( p. ex: ESCOLIOSE), pois estes não têm como resolver o problema por si mesmo, apenas tentando corrigir a própria postura.
MÉTODO DO TRATAMENTO COM R.P.G.(Reeducação Postural Global)
O método de tratamento com rpg - Reeducação Postural Globa é totalmente isento de medicamentos e consiste de manipulações vertebrais e de membros, visando a liberação e alongamento total de músculos que com o passar dos anos ficaram encurtados causando os desvios posturais.
Estas manipulações são sincronizadas com respiração específica para cada caso. É solicitado ao paciente um determinado tipo de respiração, como p. ex.: respiração abdominal, respiração apical etc. Assim haverá um ajuste entre respiração e postura. Isto é necessário pois o principal músculo da respiração(músculo diafragma) tem uma grande importância em muitos desvios.
Desta forma a R.P.G. (Reeducação Postural Global) trata o paciente globalmente, ou seja, o corpo todo é tratado.
Dois outros tipos de manobras na coluna que oferecem ótimos resultados são: QUIROPRAXIA / OSTEOPATIA, ESCOLIOSE e HÉRNIA DE DISCO
R.P.G. (Reeducação Postural Global) É uma técnica, de origem francesa, muito usada para correções posturais: escoliose, hipercifose, gibosidade (corcunda ), hiperlordose, etc.
Os desvios posturais causam inúmeros problemas, dos quais o paciente nem pensa que a causa seja o desvio postural.
Posso citar, como exemplo, a barriga saliente, o paciente é "barrigudo", tenta inúmeros tratamentos para obesidade, faz abdominais incansáveis nas academias de ginástica, mas não consegue resultado algum.
O problema está na curvatura chamada hiperlordose.Esta curvatura, que ocorre na coluna lombar, faz com que a barriga seja projetada para a frente, que causa mais peso na coluna, formando um círculo vicioso de dor e efeito anti estético.
Este desvio da coluna é muito mais comum do que se possa imaginar, acometendo uma grande parcela da população.
Outro exemplo de como a postura da coluna é importante, é o caso de hérnia de disco causada por escoliose. Se deseja saber mais sobre hérnia de disco visite minha outr página (HÉRNIA DE DISCO).
Felizmente a R.P.G. (Reeducação Postural Global) oferece resultado para estes e outros problemas posturais, sem sofrimento.
É um tratamento agradável, sem uso de medicamentos. Apenas com manipulações sobre a coluna, pernas e braços do paciente.
R.P.G. E A MECÂNICA DA NOSSA COLUNA VERTEBRAL
A coluna vertebral, do ponto de vista mecânico é um verdadeiro milagre.
São 33 vértebras (7 cervicais + 12 torácicas + 5 lombares + 5 sacrais e 4 no cóccix), uma sobre a outra, tendo que manter o próprio equilíbrio e ainda sustentar o peso da metade superior do corpo mais pesos extras. E se não bastasse isso, ainda consegue dar movimento ao conjunto, como se abaixar, virar ao lado, etc. isto tudo por muitos anos.
Por isso ela (a coluna) merece uma manutenção, afinal dependemos do seu bom funcionamento.
Por incrível que possa parecer a posição ereta do ser humano ainda não esta totalmente desenvolvida. O fato de andarmos no modo bípede favorece o aparecimento de problemas na coluna.
De acordo com a concepção darwiniana, que nos ensina sobre a seleção natural das espécies, os macacos foram aos poucos desenvolvendo mais os membros inferiores e nos membros superiores desenvolveram mais a destresa no manuseio de alimentos.
Como o aparecimento do homem ainda é recente, se comparado com a idade de nosso planeta, não houve tempo hábil para que a coluna se desenvolvesse de acordo para suportar toda sua carga de trabalho.
Por esse motivo é tão comum problemas na coluna na sua grande maioria posturais.
A partir do momento que conhecemos melhor nossa coluna, dando a devida atenção e manutenção, não exigindo mais do que ela nos pode dar, poderemos viver sem dores com uma coluna saudável.
Na figura 1 podemos observar o perfil de uma coluna boa. A curvatura lombar é fisiológica (natural) devido o citado acima: o ser humano ser bípede. Esta curvatura é chamada de lordose e na região torácica ocorre outra curvatura, chamada de cifose. Esta é decorrente da lordose.
Enquanto estas duas curvaturas não estão acentuada a pessoa esta muito bem. Os problemas ocorrem quando inicia o aumento destas curvaturas.
Observe agora a figura 2, onde a pessoa está com acentuadas curvaturas, tanto lombar como torácica.
Agora as curvaturas passam a ser chamadas de hiperlordose (lombar) e hipercifose(torácica). Observe que até o abdomem fica mais aparente, seguindo a curvatura da coluna. É muito comum pessoas nem serem obesas e terem uma barriga muito grande, nem imaginam mas o problema esta na sua coluna.
Os fatores que fazem o aumento da lordose são váriados, mas um dos mais importantes é um músculo chamado iliopsoas (na realidade são dois músculos: o ilíaco e o psoas maior) que é fixado no trocanter menor (uma região do osso femur, da coxa) e nas cinco vértebras lombares), trata-se de um músculo muito forte que tem a função de flexionar a nossa coxa, com indiscutível utilidade no nosso caminhar, porém o seu encurtamento traciona a coluna nas figuras 3 e 4 são vistas de frente, pode-se observar onde se localizam suas fixações.
Veja agora, na figura 5, a resultante da força de tração causada pelo músculo iliopsoas e entenda por que ele músculo causa tanto estrago na coluna quando está encurtado. A força exercida é em direção para a frente, causando a hiperlordose.
Este é um dos motivos que sempre recomendo aos pacientes que só durmam na posição de lado. Como na figura 6, pois quando se deita de barriga para cima o citado músculo continuará puxando a coluna para cima, como quando se está em pé. E quando de deita de barriga para baixo também estará se forçando a coluna.
R.P.G. (Reeducação Postural Global)
A R.P.G. (Reeducação Postural Global) é uma técnica muito usada para correção de escoliose, hipercifose, gibosidade (corcunda) ou quaisquer desvios da coluna vertebral ou membros (pernas ou braços).
A técnica da rpg foi desenvolvida pelo Dr. Philippe E. Souchard na França, no início dos anos 70. Baseia-se na teoria do campo fechado. Esta teoria esclarece que o ser humano para conseguir permanecer em pé, correr e realizar a infinidade de movimentos diários, depende da harmonia das cadeias musculares, da dinâmica e cadeias musculares da estática , que com suas contrações e descontrações constantes e precisas permite-nos realizar uma infinidade de movimentos com equilíbrio e graça. Somente o fato de ficarmos em pé, já é algo maravilhoso.
Veja: façamos uma comparação do ser humano com uma caneta (comparação da relação altura / área ocupada no solo), imagine, agora, uma caneta fazendo todos os movimentos que realizamos. Pois bem, nós só conseguimos realizar todos os movimentos, graças ao trabalho constante de todos os músculos do nosso corpo, desde o mais poderoso até aqueles pequeninos músculos que se ligam de uma vértebra a outra.
Uma das grandes responsáveis por manter nossa postura em pé é a coluna vertebral.
Esta figura demonstra o que chamamos de cadeia muscular posterior. Apenas um encurtamento de músculos dela, pode acarretar p. ex. uma hiperlordose lombar, alterações no joelho, entre outras alterações.
Existem, evidentemente outras cadeias musculares com suas respectivas alterações posturais e dores relacionadas.
Observamos que quando um músculo é afetado, todos os outros músculos da mesma cadeia muscular também o serão. Por exemplo: se uma pessoa sofre um ferimento na panturrilha (músculos da "batata" da perna), começará a mancar e a desenvolver um desvio postural, devido a dor. Após algum tempo o ferimento não existe mais, porém o corpo acabou por assumir uma postura errada, criando retrações em músculos importantes na cadeia muscular posterior, estas retrações acarretaram outros problemas. Com o passar dos anos a pessoa nem se lembra mais do ferimento na panturrilha, e tem um problema em outra região do corpo, problema este, relacionado ao ferimento inicial. É nesta hora que entra a função do RPG: em primeiro lugar será feita uma avaliação completa da postura da pessoa, e serão analisadas as posições que mais lhe causem dor, aí chegaremos a uma conclusão do que está afetando aquela pessoa. Com certeza, para surpresa do paciente, aquela panturrilha será identificada como uma das causas da sua dor.
Nesta figura podemos ver duas pessoas: a pessoa da direita está com uma postura correta, demonstrando não sofrer de retração em nenhuma cadeia muscular, a sua região lombar tem a curva fisiológica(normal), a cabeça não está projetada para frente. Já a pessoa da esquerda demonstra uma hiperlordose (concavidade lombar muito acentuada e uma gibosidade (convexidade dorsal muito acentuada), e cabeça caida para frente. Isto não reflete apenas um problema estético, mas principalmente um desequilíbrio sério, causando transtornos para sua saúde.
Aproveito o momento para lembrar às mães, que não adianta ficar chamando a atenção dos filhos adolescentes, que estejam desenvolvendo um desvio postural ( p. ex: ESCOLIOSE), pois estes não têm como resolver o problema por si mesmo, apenas tentando corrigir a própria postura.
MÉTODO DO TRATAMENTO COM R.P.G.(Reeducação Postural Global)
O método de tratamento com rpg - Reeducação Postural Globa é totalmente isento de medicamentos e consiste de manipulações vertebrais e de membros, visando a liberação e alongamento total de músculos que com o passar dos anos ficaram encurtados causando os desvios posturais.
Estas manipulações são sincronizadas com respiração específica para cada caso. É solicitado ao paciente um determinado tipo de respiração, como p. ex.: respiração abdominal, respiração apical etc. Assim haverá um ajuste entre respiração e postura. Isto é necessário pois o principal músculo da respiração(músculo diafragma) tem uma grande importância em muitos desvios.
Desta forma a R.P.G. (Reeducação Postural Global) trata o paciente globalmente, ou seja, o corpo todo é tratado.
Dois outros tipos de manobras na coluna que oferecem ótimos resultados são: QUIROPRAXIA / OSTEOPATIA, ESCOLIOSE e HÉRNIA DE DISCO
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