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Araraquara, São Paulo, Brazil
Graduado em Fisioterapia pela Universidade Paulista. Especialização em Quiropraxia pela ANAFIQ- Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia. Pós Graduação em Fisioterapia Ortopédica e Desportiva pela Universidade Cidade de São Paulo- UNICID Coordenador do Grupo de Estudos em Postura de Araraquara. –GEP Membro da Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia- ANAFIQ/ Membro da Associação Brasileira de Fisioterapia Manipulativa- ABRAFIM/ Membro da Associação Brasileira de Pesquisa em Podoposturologia –ABPQ PODO/ Formação em RPG, SGA, Estabilização Segmentar Lombar e Cervical, Pilates, Podoposturologia, Quiropraxia,Reabilitação Funcional, Kinesyo Tape ,Dry Needling,Mobilização Neurodinâmica, Técnica de Flexão-Distração para Hérnias Lombares e Cervicais. Formação no Método Glide de Terapia Manual. Atualização nas Disfunções de Ombro, Quadril , Joelho e Coluna ( HÉRNIAS DISCAIS LOMBARES E CERVICAIS). ÁREA DE ATUAÇÃO: Diagnóstico cinético-funcional e reabilitação das disfunções musculoesqueléticas decorrentes das desordens da coluna vertebral. AGENDAMENTO DE CONSULTAS PELO TELEFONE 16 3472-2592

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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

REEDUCAÇÃO POSTURAL X Fisioterapia

REEDUCAÇÃO POSTURAL INTRODUÇÃO Sabendo-se que a postura é uma resposta externa de nossos sentimentos interiores e que uma postura incorreta traduz fadiga e tensão aos ligamentos e músculos podendo resultar em dor e deformidades. Este trabalho visa mostrar e esclarecer a biomecânica da coluna vertebral que é muito complexa, as características principais da deformidade, suas formas de manifestação a prevenção e correção postural. BIOMECÂNICA DA COLUNA VERTEBRAL A mecânica vertebral é complexa. Todas as vértebras têm dimensões, formas e localizações diferentes. Para cada espaço articular, cada movimento é a resultante daqueles que acontecem numa soma de pequenas articulações interdependentes: as dos processos articulares atrás de cada lado e corpos vertebrais na frente. O eixo do movimento realizado é sempre a resultante virtual daquele de cada uma delas. Se, no plano anteroposterior, plano de simetria, os movimentos da coluna normal podem ser analisados e conduzidos bastante facilmente, o mesmo não acontece nos outros planos, lateral ou de rotação, visto que a coluna vertebral raramente é vertical: ora ela se inclina para a frente, ora para trás, e isto mais ou menos a cada espaço. Várias afirmações foram feitas: - a posição da cifose de um segmento o bloqueia, a posição de lordose o libera; - toda inflexão lateral feita em cifose tende a provocar uma rotação para o lado oposto. Estas afirmações nos parecem dever ter diferenças muito sensíveis. Certamente, a posição em cifose, colocando em tensão todo o sistema ligamentar posterior, bloqueia os processos articulares, estica o ligamento anterior e conduz igualmente a uma limitação do movimento. Então parece que para ter o máximo de amplitude nas mobilizações sistemáticas é preferível agir numa posição média de ereção: o sistema ligamentar é distendido inteiramente por isso. A extensão axial limita as associações dependentes. Atualmente, atribui-se a manutenção das conexões das vértebras entre si e a elevação geral da coluna ao sistema muscular curto, profundo das goteiras vertebrais. O sistema muscular longo, superficial, por ter um papel mais cinético, iria intervir também nessa manutenção em função das posições gerais tomadas, pendentes nessa manutenção em função das posições gerais tomadas, pendentes ou inclinadas e esforços apresentados. Deve-se lembrar que a coluna, sendo um mastro articulado, amarrado com cabos de todos os lados, no tronco um sólido eminentemente deformável, toda a musculatura do tronco intervém constantemente nas cineses, ao mesmo tempo para tornar rígido o conjunto em função das posições e dos esforços a produzir e/ou para mobilizá-lo; fixação e mobilização são constantemente associadas no decorrer do trabalho. Os desvios e as deformações patológicas vem complicar estes problemas e até transformá-los completamente. Os ligamentos e os músculos se encolhem na cavidade. Não somente este encurtamento se opõe à recolocação da curvatura, mas ele provoca a assimetria das pressões sobre as epífises vertebrais, favorecendo as deformações estruturais. Enquanto que as massas musculares da concavidade se encurtam e se enfraquecem, as da convexidade se alongam e se reforçam. Assim, o desequilíbrio das tensões se agrava sem cessar. Considerando a localização do material metálico e da artrodese, convém então, sempre, relatar o mais possível todos os exercícios que mobilizam as cinturas e os membros. Existe assim a criação de substitutos, aumentando as possibilidades articulares das extremidades interessadas e adaptando as sinergias nos movimentos globais. Com a aplicação desses princípios: - Os músculos paravertebrais serão solicitados pelos exercícios tonificantes, estáticos em contração isométrica; - Os músculos da cintura escapular, mais particularmente aqueles que a unem aos membros superiores, poderão ser mais solicitados em cinétrica, por movimentos amplos desses membros no nível da articulação escápulo-umeral. - Os membros inferiores poderão ser solicitados, a partir da articulação coxo-femural, por movimentos de amplitude que preparam para substitutos, na medida em que a região lombar foi mais ou menos enrijecida pela intervenção. É indispensável dar uma maior flexibilidade a todas as articulações dos membros inferiores. Gradativamente, os exercícios tornar-se-ão mais globais. Sua execução, automaticamente, será cada vez mais natural. CURVAS NORMAIS DA COLUNA VERTEBRAL Em vista posterior, a coluna normal é vertical. Este alinhamento linear permanece quando o sujeito flete o tronco. De perfil a coluna apresenta curvas fisiológicas anterior e posterior, que aumentam sua resistência é compressão axial. Ao nascer uma criança apresenta uma curva única, de convexidade posterior; quando ela eleva a cabeça, a partir da posição prona, e desenvolve a capacidade de sentar a coluna cervical toma-se convexa anteriormente. Quando já consegue se manter em posição ereta e caminhar, as vértebras lombares desenvolvem uma convexidade anterior, em parte ocasionada pela tensão do músculo psoas. Aos dez anos mais ou menos as curvas fisiológicas já são iguais as de um adulto, distribuindo-se da seguinte forma: cervical ( concavidade posterior), toráxica (convexidade posterior), lombar ( concavidade posterior) e sacra (convexidade posterior). Quando uma pessoa normal está em pé e lentamente flete a cabeça, pescoço e tronco, a vista lateral dos processos espinhosos revelam um desenvolvimento de uma convexidade posterior, sem áreas achatadas ou angulações. A flexão lateral, observada posteriormente, também produz curvas simétricas dos processos espinhosos. A falta de simetria, presença de áreas retas ou angulações indicam hipo ou hipermobilidade das articulações ou músculos. Embora estes desvios sejam anormais, podem ou não ser acompanhados de dor ou disfunção. CURVAS PATOLÓGICAS DA COLUNA VERTEBRAL CIFOSE Aumento pronunciado da convexidade posterior da curva torácica é referido como cifose A cifose senil refere-se ao dorso curvo rígido do idoso, associado com o colapso dos discos intervertebrais, devido ao deslocamento do núcleo pulpos. LORDOSE Um aumento excessivo em uma das convexidades anteriores da coluna vertebral normal é conhecido como lordose lombar ou lordose cervical. Uma lordose lombar pode ser atribuída a uma postura incorreta, porém o fator determinante pode ser também uma contratura dos flexores de quadril, ou outras patologias do sistema ósseo ou neuromuscular. ESCOLIOSE A escoliose é um desvio lateral da coluna, que pode ser funcional ou estrutural. A curva funcional é flexível e tende a desaparecer quando há uma inclinação para frente na posição de pé; já na curva estrutural, as vértebras desviam-se lateralmente da linha média do corpo e ao mesmo tempo, estão rodadas ao redor do eixo longitudinal. Na região torácica, as costelas rodam com as vértebras, de modo que quando a pessoa inclina-se anteriormente, pode-se então observar uma protuberância das costelas do lado da convexidade da curva. POSTURA É a posição que o corpo assume no espaço em função do equilíbrio de vértebras, discos, articulações e músculos. FUNÇÃO A coluna vertebral é o centro do suporte do organismo humano, possui três funções básicas, a saber: 1) sustentação do organismo - desempenhado através dos ossos da coluna, (vértebras) e pelos discos intervertebrais. 2) Movimento do corpo - desenvolvida pelas articulações existentes entre a parte posterior das vértebras e principalmente pela musculatura. 3) Proteção - a medula nervosa é um, prolongamento do cérebro e assim sendo é uma parte nobre do sistema nervoso central, a coluna vertebral protege, como se fosse uma caixa, a medula nervosa. SUSTENTAÇÃO Ao analisarmos o homem na posição ereta sobre os dois pés, observamos que o eixo de sustentação passa pela coluna vertebral. Em seu desenvolvimento e evolução na escala animal, ao assumir a posição ereta o homem estava tomando uma posição antigravitacional, pois tinha que fazer uma força maior para vencer a força da gravidade. Isso só foi possível graças à coluna e aos músculos. A coluna teve que se adaptar, e, ao invés de ser um tubo rígido adquiriu curvas de adaptação; já os músculos se desenvolveram em várias camadas nas costas, permitindo assim a posição vertical da coluna, (antigravitacional). A posição da cabeça só é possível graças a estrutura óssea da coluna cervical e ao desenvolvimento dos músculos adequados no pescoço. MOVIMENTO DO CORPO Toda posição que o corpo adquire no espaço correspondente a um novo eixo de equilíbrio para que não haja uma queda ao solo; desta forma cada movimento que realizamos obriga a coluna (vértebras, discos e articulações) e os músculos a uma ação constantes de equilíbrio. POSTURA ESTÁTICA É o equilíbrio do organismo do homem na posição parada (em pé, sentado ou deitado) em situação que não cause nenhum dano as estruturas anatômicas responsáveis por tal, e não produza dor quando essa posição for mantida durante muito tempo. Olhar no horizonte, ombros bem distendidos, abdome não proeminente e os pés ligeiramente afastados entre si, esta é a postura estática, em pé de um homem parado. POSTURA DINÂMICA A coluna participa na realização de todos os movimentos de deslocamento do corpo; logo denominamos postura dinâmica como sendo o equilíbrio adequado na realização dos movimentos que devem ser executados sem dor. Na posição adequada de equilíbrio, as vértebras, os discos, as articulações e os músculos, executam essa função com mínimo de desgaste. ALTERAÇÕES DA POSTURA A postura da pessoa sentada passou a ser alterada ao longo dos anos devido ao formato de cadeiras, mesas, posicionamento incorreto da estrutura no espaço; o modo do indivíduo anda, variou devido ao uso de calçados, principalmente nas mulheres devido ao uso de saltos altos. Ao repousar a postura foi alterada por diversos tipos de colchões, e posições viciosas, que causam o desgaste precoce das estruturas da coluna, principalmente o disco cartilaginoso. O FATOR PSÍQUICO ALTERANDO A POSTURA A pessoa deprimida anda cabisbaixa, com ombros arqueados, as pernas semifletidas, como se estivesse carregando todo o peso do mundo em suas costas. O otimista enfrenta o mundo de frente, olhando as pessoas nos olhos, com disposição para resolver os problemas. Foi observado que pessoas angustiadas, os neuróticos, deprimidos, tensos, etc., têm uma tendência maior de apresentar dores na coluna, porque têm uma postura viciosa, tanto para andar, como para trabalhar, ou sentar; em resumo, o seu modo de viver geralmente esta sendo feito numa atitude mental incorreta, que têm seus reflexos sobre o equilíbrio postural adequado que por si só causam dor. A IDADE COMO FATOR DE ALTERAÇÃO DA POSTURA A idade é um fator de desgaste natural para as estruturas; estas alterações estruturais são muito nítidas e na maioria das vezes não causam dores acentuadas e, na absoluta maioria das pessoas, a acomodação se faz naturalmente. Na pessoa idosa os movimentos são mais lentos e limitados e, por isso, o equilíbrio postural é mais difícil, explicando assim tantas quedas. Já a partir dos 20 anos de idade as articulações em geral e a coluna em particular começam a perder a elasticidade e a maleabilidade. A dona de casa, o operário, o profissional liberal, o trabalhador braçal, com o passar dos anos, apesar de terem melhores conhecimentos nas suas áreas de trabalho, precisam adaptar-se a um ritmo onde cuidados com a saúde física e a prevenção devem ser observados. COLUNA CERVICAL A primeira curvatura lordótica aparece entre a sexta e oitava semana de vida e é conseqüente do decúbito ventral da criança que estendendo o pescoço começa o trabalho muscular formando a lordose cervical. Pelo menos três fatores vão influenciar a postura do adulto após ter assumido a postura ereta: hereditariedade, doenças e hábito postural. A postura é influenciada por fatores hereditários onde pais e avós transmitem para o filho, exemplo: postura cifótica dorsal grave, pescoço curto de touro. Estas anormalidades estruturais que contribuem para a postura podem ser congênitas, hereditárias ou de moléstias. Sem dúvida a mais insidiosa e difícil de mudar é o efeito das emoções, hábitos e treinamento. A postura é uma resposta externa de nossos sentimentos interiores, pessoas fatigadas, deprimidas, assumem a postura: costas curvadas para frente e ombros caídos, cabeça adiante do centro de gravidade em posição excêntrica e forçada. Esta postura traduz fadiga e tensão aos ligamentos e músculos resultando em dor. Uma pessoa tensa, hipercinética é incapaz de relaxar, não consegue aliviar a tensão muscular, isto mantém os músculos em contradições isométricas. A tensão tanto emocional como física, a de uma atividade tediosa prolongada, irá afetar o pescoço mais do que qualquer outro setor neuro-muscular esquelético. A "mialgia tensional" do pescoço é comum, traz dor e incapacita para os movimentos. As posturas consideradas "pobres" aumentam a cifose dorsal, colocando a cabeça adiante e aumentando a lordose cervical; levando a quadros de algias. MOVIMENTO DO PESCOÇO A movimentação total do pescoço advém de uma composição de todos os movimentos segmentares, onde todos se movem de forma sincronizada. Contudo a direção e o grau do movimento varia nos diferentes níveis do segmento da coluna. O principal movimento em escala de amplitude ocorre na porção superior entre o crânio e a terceira vértebra cervical; a flexão, extensão, lateralização e rotação ocorrem entre o crânio e o atlas, e entre o atlas e o axis. Abaixo do axis os movimentos dependem da elasticidade dos ligamentos e da distorção e compressibilidade dos discos intervertebrais. Movimento no plano ante-posterior (flexão/extensão) ocorre entre occipital e atlas; a flexão tem amplitude de 10º e a extensão 25º, podendo assim a cabeça se mover 35º sem a participação do pescoço. Todos os movimentos entre crânio e o atlas são impedidos pelas facetas articulares. Laterização e rotação da cabeça e pescoço, o occipital e atlas movem-se juntos. O maior movimento da coluna cervical ocorre entre o atlas e o axis que são capazes de produzir uma rotação de 90º desde a extrema direita e a extrema esquerda. Entre C2 e C7 ocorre os movimentos de flexão e extensão, lateralização e rotação. Quando ocorre a flexão, a porção anterior do disco se comprime e a posterior se alarga, o inverso ocorre na extensão. Na flexão anterior, o canal cervical se alonga e na extensão ele se encurta; na rotação da cabeça quer seja para a direita ou esquerda, o canal se estreita. Este estreitamento é causado mais pela dura-máter do que pelo estreitamento ósseo. Os foramens se alargam na flexão do pescoço e se estiram na extensão, e são influenciados pelos movimentos de flexão lateral e rotação da cabeça; os foramens se fecham no lado da inclinação e rotação. Em uma coluna normal este estreitamento dos foramens não comprime qualquer tecido contido nestes. Já em uma coluna anormal, onde as vértebras estão muito juntas ou na qual o movimento é excessivo os foramens podem se tomar apertados. SUPORTE LIGAMENTAR Os ligamentos da coluna cervical são resistentes o bastante para controlar os movimentos, e ajudando no suporte dos músculos do pescoço; têm uma frouxidão que permite uma grande amplitude de movimento. Sua resistência é comprovada pela proteção à medula espinhal e aos nervos espinhais contra as pressões e tensões aplicadas no pescoço. Músculos e ligamentos suportam o choque das tensões oriundas dos movimentos, mudanças de posição e vários graus de traumas; quando os músculos estão sobrecarregados ou fatigados, os ligamentos suportam sozinhos todas as tensões. A estabilidade da articulação atlanto-axial depende inteiramente dos ligamentos. O atlas move-se ao redor do processo odontóide e esta preso ao processo pelo ligamento transverso; que é tenso e resistente para manter o relacionamento normal do atlas sobre o axis. O seu rompimento leva a complicações idênticas a uma fratura do processo odontóide. MÚSCULOS DO PESCOÇO Estão divididos em dois grupos funcionais: 1º) Os que flexionam e estendem a cabeça; e 2º) Os que flexionam e estendem a coluna cervical. Os flexores da cabeça são principalmente o reto menor e o longo da cabeça; os extensores são quatro pequenos músculos que vão da base do crânio até o axis e atlas (os retos posteriores da cabeça, o menor e o maior da cabeça e os oblíquos da cabeça, superior e inferior), e ainda músculos maiores (esplênio da cabeça e esplênio cervical) que funcionam como rotadores individualmente e extensores que trabalham de forma bilateral. Existem outros músculos continuações dos músculos eretores da coluna vertebral que atuam no pescoço. A musculatura principal do pescoço do grupo extensor se localiza sobre a área atianto-axial (principal área de atuação) e a maioria dos músculos flexora se localiza na quarta vértebra cervical C4, maior área de tensão flexora. DOR, COMO ACONTECE Aumento de pressão em um disco já degenerado ou lesionado causa dor, oriunda da pressão intradiscal que cria uma protusão no material discal este entra em contato com o ligamento longitudinal posterior que contém fibras dolorosas que se irritam com este processo. A raiz nervosa dentro do canal da coluna no seu curso através do forâmen intervertebral é um tecido sensível a dor, e três são os locais responsáveis pela geração de dor quando irritadas as raízes nervosas. 1º) Fibras nervosas da bainha dural da raiz nervosa 2º) Envolvimento da raiz dorsal (sensitiva) 3º) Fibras sensitivas da raiz motora. O estiramento do nervo e de sua bainha dural causam prejuízo a circulação vascular, a isquemia leva a dor nervosa. A dor pode se originar do tecido muscular de várias formas. A teoria de que a pressão na raiz nervosa causa espasmo muscular reflexo e que leva a dor, prova a responsabilidade muscular do pescoço pela geração de dor nesta região. Contrações musculares constantes podem acumular catabólitos dentro do músculo prejudicando a irritagação intrínseca, estes produtos finais das contrações são irritantes e são fatores importantes na patogenia da dor nos casos de tensão cervical. A contração muscular intensa exerce tração na junção miofascial do periósteo, e a irritação da tração do periósteo provoca dor local e hipersensibilidade. Também o estiramento passivo ou contração ativa do músculo provoca dor; pequenas rupturas de fibras musculares ou elementos fibrosos do interior dos músculos podem provocar dor. DOR CERVICAL ORlGlNADA NAS PARTES MOLES A dor na região cervical se apresenta de diversas maneiras e tem origem em muitos tecidos, e são produzidas por mecanismos diferentes. Pode-se sentir dor no pescoço ou ser produzida neste com reflexos em outras áreas. Geralmente a dor não é sentida onde origina, as que têm origem no osso (periósteo) ou na pele são sentidas na sua origem; porém quando se originam em outras estruturas somáticas profundas sua distribuição e difusa e pode ser sentida em pontos distantes. A distensão dos tecidos periarticulares, espessados e contraídos leva a dor quando do movimento do pescoço; a prova deste fato é que quando estas estruturas capsulares e musculares são submetidas a exercícios de relaxamento e alongamento há diminuição da dor. DORES NOS BRAÇOS E MÃOS O nervo espinhal localizado entre as vértebras C6 e C7 poderá produzir uma dor localizada no braço direito ou esquerdo (dependendo do lado em que o orifício de conjugação estiver comprimido o nervo), também poderá refletir dor para o dedo mínimo e médio; a dor corresponde a um distúrbio da sensibilidade do nervo, que pode ser formigamento, adormecimento. Pode ocorrer também uma perda de força, e isso corresponde a um distúrbio motor do nervo. DISFUNÇÃO LOMBAR OU ENTORSE LOMBOSSACRA A sua fisiopatologia se explica pelos desvios da atitude normal ereta, causando strains agudos crônicos, em estruturas ligamentares e articulares "Lombar Strain", responsáveis pelos quadros dolorosos. A grande maioria dos defeitos posturais pode acarretar: exagero da lordose lombar, movimento exagerado da bacia, curvas de compensação, contratura dos músculos paravertebrais e limitação dos movimentos da coluna lombar. Algumas condições levam a estas distorções posturais; atitudes viciosas habituais ou profissionais, permanência em pé prolongada, trabalho sedentário, obesidade, abdome em pêndulo, visceroptose, pé vicioso, massas musculares insuficientemente desenvolvidas. Muitos pacientes com lombalgias são agrupados nesta categoria, identificada simplesmente como Disfunção ou Distensão Lombossacra. A causa é desconhecida, mas, provavelmente, algumas patologias reversíveis possam apresentar sintomas semelhantes, tais sejam, subluxação das facetas articulares, prolapso transitôrio do disco> laceração parcial de ligamentos. Shestack, R. (1987). Obesidade: interfere negativamente na coluna: o excesso de peso produz uma maior pressão sobre as estruturas envolvidas na dor, quais sejam, os discos intervertebrais, os filetes nervosos as articulações interapofisárias e os ligamentos intervertebrais. Por outro lado, a flacidez e a distensão da parede abdominal são uma constante na obesidade, inpedindo um suporte adequado para a coluna. Sabemos que uma parede tensa e musculosa diminui a carga sobre os discos e corpos vertebrais, em 30% sobre a coluna lombar e 50% sobre a charneira dorsolombar. Daí a importância da fraqueza abdominal na gênese das lombalgias. ESCOLIOSE A palavra escoliose procede do grego "curvatura da coluna". É definida como curvatura lateral da coluna vertebral, que se caracteriza por profundas alterações estruturais, que vistas pelo lado côncavo estarão representadas por uma diminuição do espaço intercostal, uma estenose do canal vertebral, um desvio do processo espinhoso de sua linha de simetria e uma projeção lateral e anterior das costelas. Do lado convexo, as alterações são representadas por uma projeção do gradil costal posteriormente, uma rotação do corpo vertebral, e um aumento do espaço interposta como conseqúência da projeção posterior do gradil costal, surge o perfil dorsal assimétrico, também chamado de Giba. Pode-se definir também a escoliose como uma deformidade da própria vértebra, que tem seus constituintes anatômicos assimétricos, assim como uma posição relativa anormal das vértebras entre si. Segundo René Perdriolle, Escoliose é uma curva que se desenvolve no espaço. É devida a um movimento de torção generalizado por toda a raque. Esse movimento é produzido por uma perturbação localizada que origina uma ruptura do equilíbrio raquidiano. De acordo com Charriére, as escolioses tem certas características importantes: - o desvio é permanente: há sempre uma parte mais ou menos importante de não-redutibilidade. - as lesões anatômicas são constantes: existe sempre alteração estrutural. - a rotação vertebral é sempre associada à inflexão lateral. Também, quando se constata gibosidade ou saliência para-espinhal, pode-se afirmar quase infalivelmente que se trata de escoliose. CLASSIFICAÇÃO DAS ESCOLIOSES - Escolioses não estruturadas: causas reversíveis, sem rotação. - postural - freqüente em adolescentes, curvas leves, desaparecendo com a flexão anterior da coluna ou ao decúbito. - secundárias - diferente longitude dos MsIs, dor e espasmo muscular, lesão dolorosa (inflamação e neoplasia). - Escolioses estruturadas transitoriamente. - Escolioses estruturadas: curvas irreversíveis com rotação dos corpos na região da curva principal. - idiopáticas ou essenciais - geralmente hereditárias, elas constituem a parte mais importante: aproximadamente 70% do conjunto das escolioses. Segundo a idade, há 3 tipos: infantil (antes dos 3 anos), juvenil (dos 3 aos 10 anos) e adolescente (de 10 até a maturidade). - osteopáticas - congênitas, paralíticas, traumáticas, metabólicas, tumor, infecção e doença reumatóide. CLASSIFICAÇÃO DAS CURVAS Quanto a flexibilidade - Hiperlasia: frouxidão ligamentar dos Msis, ligamentos intervertebrais. - Postural; diferença dos MsIs, desnível de quadril e hábitos viciosos. - Estruturais: com componente rotatório, vértebra cuneiforme, gibosidade, hermitórax escoliótico, deformação dos discos e diminuição da expansão torácica. Quanto à morfologia - Curva simples ou em C a) Cervical b) Dorsal c) Lombar d) Dorsais típicas e) Totais - Combinadas: a) Cérvico-dorsal b) Dorso lombar - Com 2 curvas maiores: a) Dorsal e lombar b) Dupla dorsal c) Dorsal mais dorso lombar TRATAMENTO FISIOTERÁPICO No que se diz respeito ao tratamento fisioterápico tem-se uma série de informações importantes de ordem radiográfica e clínica que permite avaliar a gravidade do caso, e a partir dai, traçar-se três esquemas de tratamento: - o tratamento livre apenas por reeducação para as escolioses ditas "leves" (até 30º). - o tratamento ortopédico associado à fisioterapia nas escolioses moderadas (30 a 50º). - o tratamento cirúrgico associado à fisioterapia nos casos mais graves (acima de 50º) Objetivos do Tratamento: - Reeducação postural. - Exercícios de conscientização da postura correta. - Alongamento - Fortalecimento - Eliminação da causa - Prevenir evolução TRATAMENTO APENAS POR REEDUCAÇÃO > Exercícios posturais corretores: - paciente em pé diante do espelho ortopédico com a ajuda visual permanente: a) extensão axial equilibrada b) Colocação da bacia c) Correção dos triângulos do tórax em nível lombar d) Correção dos mesmos triângulos em nível das axilas - em pé: conservando todas as correções, elevar-se na ponta dos pés, voltar os calcanhares ao chão. - caminhada diante do espelho, com peso leve na cabeça. - oscilações lentas da bacia em todos os planos, para chegar ao "corpo centrado", bacia colocada corretamente e todas as posturas mantidas. - posições deitadas, abdominais, primeiramente a fim de ver as costas do paciente na medida em que não existe problema antero-posterior importante. - posição sentada: em cadeira, geralmente, para evitar a flexão lombar no sentido da cifose e para se colocar em condições de utilização funcional desta posição cada vez mais comum. De frente para o espelho, os olhos abertos, depois fechados, o paciente realiza suas correções, sucessivamente primeiro, depois associadas. > Exercícios ativos: - em decúbito ventral: estiramentos praticados em escoliose o mais corrigido possível, corpo centrado: a) braços ao longo do corpo, com deslizamentos alternados ou simultâneos das mãos no chão. b) braços em candelabro, com estiramento alternado ou simultâneo das mãos no chão. - exercícios Klapp em deambulação: o deslocamento se efetiva sobre um círculo, quando os exercícios no mesmo lugar estiverem perfeitamente aprendidos. - em suspensão: passar da suspensão passiva à ativa, com todas as correções: a) Em suspensão sobre prancha mais ou menos inclinada com referência à horizontal. b) Em suspensão de frente vertical. - manutenção do tronco nas posições inclinadas: a) Exercícios de fixação escapular (sem ou com halteres). b) Com uma inclinação dada ao tronco, manter utilizando "carga máxima de correção". - caminhadas diversas com pesos: normal, ponta dos pés, com parada para losango ou para leve inclinação para a frente. - exercícios de equilíbrio: a) Equilíbrio sobre um pé (sem perder correções). b) Caminhada sobre um risco traçado no chão. c) Caminhada sobre viga. d) Abaixamento dos ombros. e) Em D.D., fazer movimento de báscula com a bacia, insistindo na retroversão. f) Em D.V.: mesmos tipos de exercícios. - exercícios respiratórios: a) Exercício modelador para prevenir o dorso plano: sentado em uma cadeira, inspirar profundamente curvando as costas; manter-se possível, alguns segundos em apinéia e relaxar soprando forte. b) Espirometria e espiroscopia sistemáticas. - musculação: a) Abdominal: decúbito dorsal, braços ao longo do corpo mantendo o estiramento axial ativo, lombos colados no chão e membros inferiores estendidos a 80º: afastamentos laterais, tesouras, oscilações lentas dos membros inferiores esticados e juntos. b) Retrovertebral: decúbito ventral no chão ou em extremidade de banco: elevar levemente os dois membros inferiores, afastamentos dos membros inferiores ao nível do chão. É muito importante ressaltar que o êxito deste tipo de tratamento depende muito da adesão do paciente, de sua participação motivada, ativa e perseverante ao longo do tratamento. E preciso relevar a importância do papel psicopedagógico de todas as equipes que acompanham o paciente: centro especializado e principalmente fisioterapeuta local. > Exercícios abdominais: - deitado de costas, corpo centrado, membros inferiores fletidos, pés no chão, todas as correções posturais mantidas nos três planos: Flexão das duas coxas sobre o abdome e retorno. - deitado em decúbito dorsal, com os dois membros inferiores estendidos entre 40º e 90º do solo de acordo com a lombar: a) Afastamento dos membros inferiores. b) Tesouras dos membros inferiores. - sentado em banco, tronco vertical mantido corrigido nos três planos, pés presos: inclinar o tronco para trás, e volta, girando levemente sobre os ísquios. Observar o comportamento lombar. - decúbito lateral esquerdo, correção dorsal reforçada, mão segurando o degrau da barra sueca, bacia levemente girada para trás: levantar ligeiramente os dois membros inferiores acentuando ainda as correções lombares e tesouras horizontais dos membros inferiores. É necessário que certos conselhos importantes sejam dados aos pacientes, tais como: - evitar os esforços violentos ou prolongados. - se períodos de repouso são prescritos durante o dia, considerá-los como posição de correção. - pensar em suas correções na vida corriqueira. - manter um equilíbrio entre atividade física e repouso. TRATAMENTO CIRÚRGICO O tratamento cirúrgico é reservado para as escolioses de mais de 45 - 50º. Na intervenção cirúrgica a fisioterapia mantém sua grande importância. Ela atua sempre para preparar a intervenção, para assegurar as seqüências, trazer de forma útil os complementos reeducativos e de reabilitação. De acordo com a importância do desvio das escolioses possíveis de cirurgia, pode-se classificar essas escolioses em: - escolioses moderadas - 45º - 50º a 80º - 100º - escolioses severas - 40º - l00º a l20º - l50º - escolioses muito graves - 150º - 200º FISIOTERAPIA NA FASE PRÉ-OPERATÓRIA Conforme os casos, os tratamentos pré-operatórios empregam exercícios progressivos diferentes. Pode-se esquematizar da seguinte forma: - fisioterapia com base amaciadora; - alongamentos vertebrais; - fisioterapia respiratória para aumentar a capacidade vital; - cinesioterapia para preparação muscular. Nesta fase, mobilizações passivas ou ativo-passivas tendem a amaciar sistematicamente, sem insistir sobre a estrita localização das curvaturas. Alongamentos, flexões, extensões, inclinações laterais, rotações são feitas no inicio com posições deitadas, de quatro, sentadas ou mesmo em suspensão. Elas permitem mobilizar em todos os planos, insistindo nas zonas de rigidez e na modelagem das gibosidades. A respiração é educada a fim de que, nas seqüências imediatas da intervenção, o operado possa praticar corretamente seus exercícios de ventilação e de repouso: - estudo dos tempos respiratórios, busca de amplitude; - respiração abdominal, para evitar as reações dolorosas no nível da artrodese dorsal. FISIOTERAPIA NA FASE DE PÓS-OPERATÓRIO A fisioterapia é primeiramente respiratória e modeladora. O trabalho respiratório em todas as suas formas é ainda útil pelo fato mesmo das opressões torácicas inerentes ao gesso. A recuperação da capacidade vital, cortada pela intervenção, tinha sido estimulada durante a fase de enfermagem; ela será prosseguida durante todo o período de contenção; e também, sobretudo, posteriormente. A fisioterapia visa ainda à recuperação progressiva, primeiro em busca específica ao nível da coluna: oxigenação, marchas com auto-alongamento, exercícios de ginástica em decúbito tendo sobretudo um efeito psicológico. Progressivamente, a fisioterapia melhora as reações posturais, propõe uma musculação simétrica e efeitos funcionais adaptados. A musculatura de apoio é tomificada com contração isométrica rigorosa: - exercícios abdominais estáticos em decúbito dorsal, a angulação dos membros inferiores, com relação á horizontal, é escolhida e mantida para que a zona artrodesada não sofra nenhum efeito de cisalhamento. - exercícios de tomificação retrovertebral muito progressivos. - exercícios de marchas. Nenhum exercício busca mobilizar a região operada. Deu-se evitar as sobrecargas e os maltratos das interlinhas vertebrais que ficaram livres. TRATAMENTO ORTOPÉDICO ASSOCIADO À FISIOTERAPIA Esse tratamento associa a fisioterapia à órtese. A fisioterapia garante a necessária manutenção fisiológica geral do paciente. A fisioterapia participa do tratamento corretor com seus exercícios próprios e permite a rigorosa vigilância da órtese. Os tratamentos ortopédicos mais praticados atualmente de acordo com os tipos de órtese usadas são: - os tratamentos ortopédicos ditos lioneses, por gessos corretores e colete. - os tratamentos por colete de Milwaukee, órtese a qual pode-se associar o colete de Boston. A escolha terapêutica é feita em função da idade do paciente e da gravidade da escoliose. A fisioterapia no uso da órtese tem como objetivos: - exercícios corretores. - tomada de consciência do corpo e imagem corporal. - conservar flexibilidade da coluna. - evitar enfraquecimento muscular. - alongamentos. Alguns exemplos de exercícios: - auto-alongamentos: a) Em decúbito dorsal, braço ao longo do corpo: tração axial ativa cérvico dorsal. b) Em decúbito dorsal, mãos colocadas sobre a haste anterior: mesmo exercício anterior com uma ligeira tração. FUNÇÕES CARDIOPULMONARES Elas são tanto mais perturbadas quanto mais grave for a escoliose, e conseqüentes deformações torácicas. Os pulmões são reduzidos e tanto mais abaixados quanto a rigidez torácica limita sua expansão. O pulmão da concavidade respira ainda pior que o da convexidade. O movimento diafragmático, como o dos outros músculos respiratórios é perturbado. Assim, o escoliótico com curvatura de ângulo grande pode tornar-se um deficiente respiratório profundo com prognóstico de vida reservado. A insuficiência respiratória se instala progressivamente: dispnéia de esforço ou bronquiopatias. Nos casos graves, o coração é afastado pela opressão que a retração e a esclerose pulmonar trazem para a pequena circulação (síndrome coração-pulmão). COMPLICAÇÕES TARDIAS Para o adulto, além de quadro evolutivo da doença, elas são também de ordem artrósica. Elas se traduzem por algias da coluna, dores de origem articular e de origem radicular, por irritação do tronco do nervo espinhal no canal invertebral estreitado. Em compensação, no paciente jovem, os fenômenos dolorosos são muito raros. Mas, pouco a pouco os discos perdem sua elasticidade. Por outro lado, as pressões desiguais sofridas por cada metade lateral dos corpos vertebrais perturbam seu crescimento: retardando o lado côncavo, ponto de pressão máxima, crescimento normal ou mesmo aceleração do lado convexo, ponto de pressão mínima. Assim, o tecido ósseo reage. Ele torna-se mais denso para resistir aos excessos de pressão (lado côncavo) e calcificações podem aparecer nos ligamentos, espécies de tirantes que sustentam a coluna dobrada. Do lado convexo, ao contrário, os corpos vertebrais não têm mais, ou quase, o papel de apoio e se descalcificam. CONCLUSÃO Conclui-se então que a reeducação da postura em situação que não cause nenhum dano as estruturas. A posição adequada de equilíbrio pode evitar deformidades importantes e que pode Ter uma evolução significativa e deve ter um acompanhamento periódico e um tratamento adequado. fonte www.façafisioterapia.com.br

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Lesões no joelho

COLUNA VERTEBRAL: O QUE ELA DIZ EM SUAS DORES

COLUNA VERTEBRAL: O QUE ELA DIZ EM SUAS DORES Quase todos nós conhecemos as dores e os desconfortos da coluna vertebral. O que poucos de nós sabemos são quais os aspectos emocionais se expressam ou se escondem nestes si...ntomas. Afinal, quais são as prováveis relações emocionais que acometem a coluna vertebral? A coluna vertebral relaciona-se com a estrutura da personalidade. É por assim dizer o eixo central do ego, que é a parte da personalidade que faz contato com o mundo externo. Problemas de coluna indicam desequilíbrios ou dificuldades na formação da personalidade ou conflitos no relacionamento com as pessoas ou com o mundo que nos cerca. A coluna trás em suas partes, determinados aspectos prováveis de relação mente e corpo relacionados a cada região. A região cervical relaciona-se à flexibilidade e amplitude de perspectivas. As duas primeiras vértebras relacionam-se mais com as dificuldades que temos na formação dos nossos conceitos e as duas últimas, a ressentimentos, e da mesma forma as primeiras torácicas. Na altura da sétima cervical, em muitas pessoas ocorrem materializações relacionadas a ressentimentos, situações emocionais do passado mal resolvidas evidenciando saliências nesta área corpórea. Pessoas inflexíveis e de padrão de comportamento rígido tendem a calcificações na região cervical. A retificação da lordose anatômica cervical relaciona-se ao excesso de exigência sobre si mesmo e perfeccionismo. A hiperlordose cervical relaciona-se ao medo, sobretudo sustos na infância, tristeza e dificuldade de acreditar na própria felicidade. Algumas exceções acontecem em pessoas que querem ocultar o medo e “levantam o nariz”, como popularmente é referido para descrever a postura de arrogância. A escoliose cervical muitas vezes relaciona-se a uma tristeza do passado que “murcha” a pessoa, “caindo” a cabeça para um dos lados. As patologias da região cervical estão mais relacionadas à inflexibilidade e à tentativa de controlar tudo, ou de racionalizar tudo; no entanto, às vezes elas são conseqüentes a conflitos que relacionam-se a outras áreas, sobretudo da coluna dorsal. A região dorsal ou torácica relaciona-se à postura diante da vida, especialmente diante do emocional. Problemas na região dorsal indicam dificuldade de posicionamento, sobretudo diante das emoções. As calcificações na dorsal estão relacionadas a tristezas profundas. Os casos de hipercifose ( acentuação da cifose) evidenciam um esconder-se do mundo, um encolher-se diante dos fatos que não sabemos como administrar. Já os casos de retificação (perda da curvatura anatômica) relacionam-se a um excesso de exigência sobre si mesmo. A escoliose (curvatura lateral) da região dorsal em muitos casos relaciona-se ao “encurvar-se” diante de fatos que “não sei como”, ou “não posso mudar”, ou “sou forçado a aceitar”. É muito comum acontecer na adolescência, porque o jovem não sabe como se portar. Não é mais criança, nem adulto. Para algumas coisas, os pais e a sociedade o tratam como adulto; para outras, como criança, e isso gera uma confusão muito difícil de esclarecer. As pessoas “retas”, retificadas nesta região, sofrem muito com a necessidade de ostentar o que não são. Já os hipercifóticos em geral são tristes e assumiram que a vida é triste mesmo, e nada se pode fazer para mudar. As patologias da região dorsal, em geral, relacionam-se à tristeza, por a pessoa não viver as emoções de forma equilibrada, especialmente nos casos de hipercifose. Os casos de retificação relacionam-se mais ao perfeccionismo. Ocorrem em geral nas pessoas que foram muito cobradas e que acabaram se cobrando muito, especialmente a perfeição. A região lombar está relacionada ao “ter” na vida. Problemas na lombar relacionam-se em geral a perdas, ou medo de perdas, ou de não conquistar, tanto no aspecto material, quanto emocional. A hiperlordose lombar, muitas vezes relaciona-se aos aspectos acima referidos, e em alguns casos relaciona-se à repressão sexual. É uma tentativa de “esconder” o sexo, que acontece sobretudo nas mulheres. A famosa “bundinha arrebitada” em muitos casos esconde uma repressão sexual e uma necessidade de ser dominada, ou ainda uma supervalorização da estética diante das emoções. A retificação lombar também pode ocorrer pelos motivos citados acima, e pelo perfeccionismo. Já a escoliose lombar pode relacionar-se à rejeição intra-uterina, por patologia congênita óssea, o que às vezes também acontece na sétima cervical. Algumas pessoas que sofreram rejeição, especialmente de sexo, apresentam estas patologias congênitas nesta região. As patologias da região lombar geralmente relacionam-se a medos, ou à situação de muita cobrança, interna e externa, relacionadas a questões com conotações emocionais. A região sacral está relacionada à sexualidade. Problemas na região sacral relacionam-se a conflitos relacionados a sexualidade, sobretudo traumas e repressão. Nos casos de meninas que são esperadas meninos, é muito comum encontrarmos uma materialização sobre o sacro e dores na região. Estas mulheres, em geral, apresentam dificuldade nos relacionamentos íntimos, dificuldade de engravidar, cólicas menstruais, suscetibilidades a problemas no aparelho reprodutor (útero, ovários, seios etc.) frigidez e tendência homossexual conflitiva. (Condição sexual homossexual que só acontece porque a pessoa não se permite ter o que quer, no caso uma relação heterossexual). Homens com esse tipo de conflito materializam menos sobre o sacro, mas também manifestam problemas com a sexualidade, tanto com os relacionamentos, como no que diz respeito à suscetibilidade a problemas no aparelho reprodutor, inclusive em muitos casos sendo estéreis e tendo tendência homossexual conflitiva. É muito importante destacar que as dores do isquiático (ciático) também estão relacionadas aos problemas de coluna da região lombar e sacral. Correspondem aos medos de seguir em frente, inseguranças diversas e dificuldade de adaptação as situações de vida, especialmente aquelas que requerem mudança de comportamento ou que transformam nossa rotina. Não são apenas os problemas de coluna, mas todas as articulações relacionam-se à nossa capacidade de nos “articular” na vida, ou seja, capacidade de relacionamento político. Problemas nas articulações relacionam-se à rigidez e à dificuldade de superar situações difíceis. Incluem-se nesse contexto todas as “ites” que afetam as articulações e que estão relacionadas a situações desagradáveis a que a pessoa se submete mesmo não gostando, por não saber como resolver. Quando nos referimos a “articular-se” na vida, estamos enfocando nossa capacidade de relacionarmo-nos equilibradamente sem machucar o outro nem nos deixarmos machucar, respeitando os limites de cada um, inclusive os próprios. Viver é relacionar-se de forma equilibrada; do contrário, é muito difícil termos uma perspectiva feliz e saudável. Portanto, a forma como nos relacionamos é fundamental para o nosso equilíbrio. Essa maneira equilibrada de viver constrói-se a partir da espiritualidade e do amor, que sempre deve começar pelo amor por si mesmo. O equilíbrio sempre parte do respeito mútuo entre as pessoas, o que em nossas relações é fundamental. A capacidade de se “articular” é muito importante para o êxito ser alcançado, tanto no trabalho, quanto nas relações mais próximas, e consiste na flexibilidade e maleabilidade que precisamos ter para não desrespeitarmos os outros e nem a nós mesmos. Para ser infeliz e desamado, ninguém nasce. Se, nascemos dentro de uma perspectiva negativa, é porque temos a esperança de reversão. A vida é incompatível com a tristeza e a falta de amor. Portanto, “articular-se” é relacionar-se dentro da interdependência saudável que rege o universo com respeito pelo outro e por si mesmo, sem toda a rigidez que se relaciona à maioria dos problemas articulares. Desculpem a repetição, mas no que se refere ao inconsciente, que assimila bem o que for repetido, esta repetição é produtiva: precisamos melhorar nossas relações, para que possamos mudar o mundo. Ivan Pinto - Terapeuta Fonte: http://terapiafloralon-line.blogspot.com.br/2008/06/15-coluna-vertebral-o-que-ela-diz-em.html Filosofia Esotérica FACEBOOK:https://www.facebook.com/filosofiaesoterica SITE:http://filosofia-esoterica.blogspot.com.br

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Lombalgia Gestacional Durante o período gestacional, o corpo da mulher passa por diversos processos fisiológicos para que haja uma adaptação para o desenvolvimento da gravidez. Deste modo, uma das alterações comuns são os edemas de partes m...oles, que pode levar a redução do espaço disponível das estruturas anatômicas, facilitando assim o surgimento de síndromes de compressão nervosa, incluindo a lombar. As adaptações do sistema osteoarticular são estabelecidas pelo aumento de peso progressivo por parte da mãe, juntamente com o considerável aumento do abdômen e das mamas e à ação de hormônios placentários. O aumento de peso ocorre mais intensamente no terceiro trimestre gestacional, sobrecarregando ainda mais as articulações. Devido à presença do feto e seus anexos no interior do útero, a mãe passa por algumas adaptações posturais realizada por forças internas exercidas pelos músculos extensores do quadril, havendo deslocamento anterior da pélvis e modificação na curvatura lombar. Sabe-se também que durante a gestação o desenvolvimento uterino leva a alterações na estática da mulher, devido à protusão abdominal, deslocamento diafragmático, mudanças na coluna vertebral e rotação pélvica, além da mudança do centro gravitacional para frente e para cima, tencionando a região lombar. Essas alterações, juntamente com a instabilidade de equilíbrio podem favorecer o surgimento de lombalgia gestacional. Além das alterações mecânicas anteriormente citadas, a lombalgia gestacional pode ter outras etiologias, como: Vascular: ocorre uma redução no fluxo sanguíneo medular, devido à compressão dos grandes vasos sanguíneos pelo útero gravídico. Hormonal: durante os primeiros meses de gestação surgem as alterações biomecânicas, devido a presença da relaxina, um hormônio secretado pelo corpo lúteo (ou corpo amarelo) no 1° trimestre de gestação. Este hormônio promove o relaxamento ligamentar generalizado, tornando as articulações da coluna lombar e do quadril menos estáveis e, deste modo, mais susceptíveis ao estresse e a dor. http://www.infoescola.com/saude/lombalgia-gestacional/Ver mais

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Bico de papagaio: que problema é esse?

Bico de papagaio: que problema é esse? A osteofitose, ou “bico de papagaio”, é uma formação óssea anormal muito frequente produzida na proximidade das articulações das vértebras e responsável por fortes dores Data: 28/09/2012, às 16h40 Popularmente conhecido, o bico de papagaio é uma formação óssea do organismo para absorver melhor a sobrecarga da articulação. Segundo Lucas Mendes, Fisioterapeuta e Especialista em Quiropraxia, toda vez que uma articulação sofre sobrecarga por excesso de peso ou por má postura, a superfície articular aumenta para diminuir a pressão sobre o joelho, por exemplo. Esse aumento resulta em uma formação óssea que, em exames de raio-X, se assemelha ao formato de um bico (daí o nome bico de papagaio). Essas articulações deformadas são o resultado de uma ausência completa da cartilagem que funciona como amortecedor entre os ossos. Com o tempo, isso gera más formações que podem ser visíveis ou palpáveis, tornando o bico de papagaio responsável por dores fortes e incômodo. Sedentarismo, má postura, falta de cuidados com a coluna e sobrepeso são as causas mais comuns do bico de papagaio. No entanto, pessoas que sofreram fratura e ficaram com a articulação desalinhada são sérias candidatas a desenvolverem o problema. "Cuidar da postura é fundamental. Dormir de bruços, por exemplo, é errado e pode causar o problema", alerta Mendes. A osteofitose, que geralmente afeta pessoas com mais de 50 anos, se tratada corretamente e a tempo, pode ter queda significativa nas dores e melhora na capacidade funcional e na qualidade de vida do paciente. "O tratamento pede uma readaptação postural, para que o quadro não avance e para que a pessoa não sinta mais dor. Mas não tem como recuperar a cartilagem perdida", conclui o fisioterapeuta. Possíveis causas do bico de papagaio: - Falta de cuidados com a postura; - Fatores genéticos; - Sedentarismo; - Sobrepeso. Saiba prevenir: - Evite ficar muito acima do seu peso ideal, exercite-se e mantenha uma postura adequada http://186.232.248.25/cadernos.php?caderno=Ci%C3%AAncia

terça-feira, 21 de agosto de 2012

MÚSCULO ESCALENOS

Escalenos são três pares de músculos do pescoço, localizada na parte da frente de cada lado do pescoço, apenas lateralmente à esternocleidomastóideo. Existe uma escaleno anterior (escaleno anterior), um escaleno medial (escaleno medius), e um escaleno posterior (posterior escaleno). Eles derivam seu nome dos skalenos palavra grega e os escalenos mais tarde em latim que significa "irregular", semelhante ao triângulo escaleno em


matemática, que tem todos os lados de comprimento desigual. Esses músculos não só têm comprimentos diferentes, mas também uma variedade considerável, seus anexos e arranjos de fibra. Como você vai ver a partir das descrições abaixo, estes músculos estão em um lugar muito cheia e estão relacionados a muitas estruturas importantes, ou seja, os nervos e artérias, que são executados através do pescoço.

Os escalenos são profundas para o esternocleidomastóideo. Todos começam na vértebra cervical e correr para as costelas primeiro ao segundo. O escaleno anterior corre quase verticalmente e sua parte superior é ocultado pela SCM ea parte inferior é ocultado pela clavícula. Ao longo de sua borda medial corre a artéria carótida. A veia jugular interna, o tendão intermediário do omohyoid, o nervo frênico, e as artérias transversais cervical e escapular tudo mentira entre o escaleno anterior eo esternocleidomastóideo (em frente escaleno atrás do SCM) entre o músculo ea clavícula corre o subclávia veia. A parte traseira do músculo, a sua borda posterior, entra em contacto com as raízes dos nervos do plexo braquial, que correm entre ele eo escaleno medial.
Junto com a primeira costela esses músculos formam um triângulo conhecido como o triângulo escaleno ou interescalênica triangle1 através do qual os nervos do plexo braquial e da passagem da artéria subclávia.

Também atrás do escaleno anterior são a pleura do pulmão e na artéria superiores intercostal.

Logo atrás do escaleno anterior é o escaleno médio, referindo-se ao músculo "meio". Este músculo faz parte do piso do triângulo posterior do neck2. A frente do músculo passa perto do plexo braquial e os superiores duas raízes nervosas torácicas a percorre. Ele faz contato com levantador da escápula na parte traseira, e do nervo escapular dorsal e passe artéria cervical transversa entre os dois. A parte superior duas raízes do nervo torácico longo ir através do músculo. Somente o escaleno anterior e medial pode ser palpada. O escaleno posterior é muito mais curta do que as outras duas, e só se inicia na parte inferior da vértebra cervical, onde se liga por meio de duas folhas de três tendinosos. Considerando os dois primeiros anexar à primeira costela, o medius atribui à segunda costela. 1,2,3,4,5,6.7

Alguns textos se referem a um músculo escaleno quarto, o menor escaleno. Esta variante nem sempre ocorre em ambos os lados do pescoço, mas podem estar presentes em até um terço das pessoas. Esta variação normal pode ter implicações em síndromas da saída torácica como faz o escaleno anterior, resultando em uma síndrome conhecida como escaleno anterior Sydrome ou anticus síndrome escaleno (um outro nome para o músculo anterior). O plexo braquial e da artéria subclávia, como mencionado acima, passar entre o escaleno anterior eo escaleno médio. Quando presentes, as inserções minimus entre o escaleno anterior e medius, passando por trás da artéria subclávia, enquanto o anterior escaleno passa por cima e na frente de it.7, 8

Na parte superior dos pulmões é uma membrana a suprapleural, que é uma camada densa fascial também chamado de fáscia Sibson. Esta fáscia é anexado à borda interna da primeira costela e cartilagem costal. A pleura dos pulmões anexar a este fáscia por baixo. A fáscia atribui ao processo transverso da vértebra C7 e quando as fibras musculares são encontradas nele, ele é chamado o músculo pleuralis, que é outro nome para o minimus escaleno. Portanto, esta membrana suprapleural poderia ser considerado como um tendão achatado do minimus escaleno, o que significa que o minimus escaleno está ligado à pleura dos pulmões, ou a cúpula pleural e, em seguida, para além da primeira nervura, encontrando-se por trás do escaleno anterior eo sulco da artéria subclávia. O músculo escaleno é um reforço de fáscia Sibson, que serve para endurecer a entrada torácica e as estruturas do pescoço acima dele, de modo que eles não são "inchado" para cima e para baixo durante respiration.8 forçado

Os escalenos são claramente músculos individuais, mas o trabalho todos juntos, como uma unidade funcional. Eles são geralmente considerados músculos acessórios da inspiração, enquanto trabalham para elevar e fixar as costelas primeiro e segundo, enquanto servia para corrigi-los durante respiração tranqüila, tornando-se cara-fios do pescoço. Pensou-se que eles eram apenas ativo durante trabalharam ou respiração forte. No entanto, a medição da sua actividade com eléctrodos concêntricos agulhas têm demonstrado a sua actividade, mesmo durante a respiração, calma normal, mesmo quando a entrada de ar é muito pequena. Isso fez com que alguns pesquisadores a cair o "acessório" rótulo e considerá-los músculos primários da inspiração.

Durante a respiração diafragmática normal, as costelas são elevados pelos músculos intercostais e os escalenos. A orientação das costelas faz com que eles, quando elevado, para expandir a caixa para os lados da frente e o que aumenta o volume torácico disponível para os pulmões a expandir-se, apesar de a maior parte uma parte desta expansão é para o espaço abdominal que é disponibilizada pela contração do diafragma para baixo. Seu papel exato na respiração é difícil de resolver.

As ações dos músculos escalenos como motores do pescoço e da cabeça são variadamente relatada. Eles estabilizar a coluna cervical contra o movimento lateral. A acção mais comum em movimento que lhes é atribuído de forma unilateral é a rotação contralateral da coluna cervical (rotação da cabeça para o lado oposto do trabalho muscular). Eles também têm sido referidos como sendo rotadores ipsilaterais (rotação de mesmo lado que o músculo de trabalho). Bilateralmente eles são referidos como sendo os flexores do pescoço. A sua acção neste sentido depende se o tórax é fixado ou o pescoço é fixed.1, 2,3,4,5,6.7

Se eles estão sempre ativas durante a respiração ou não, os escalenos pode tornar-se hiperativa em respiração tranqüila em padrões respiratórios parte superior do tórax. Tosse prolongada pode uso excessivo destes músculos, bem como, e eles podem ser especialmente problemático para quem sofre de asma. A dor pode vir de pontos-gatilho miofasciais nos escalenos ou de síndromas da saída torácica aprisionamento associados ao muscles.7

Origins, inserções e Acções
Origens: O escaleno anterior (escaleno frente) se origina nos tubérculos anteriores dos processos transversos da terceira ou quarta para a sexta vértebra cervical.

O escaleno médio (escaleno médio) tem origem nos tubérculos posteriores dos processos transversos da primeira ou segundo-setima vértebras cervicais.

O escaleno posterior (traseira escaleno) atribui, por dois ou três tendões dos tubérculos posteriores dos processos transversos do quinto ou sexto a sétima vértebra cervical (as duas últimas ou três).

Inserções: As inserções escaleno anterior sobre o tubérculo escaleno e crista cranial da costela firt, em frente do sulco subclávia. As médias insere escalenos na superfície craniana da primeira costela, entre o tubérculo escaleno eo sulco subclávia. As inserções posteriores escalenos sobre a superfície exterior da segunda nervura.

Acções: Como acima, a função escalenos como fixadores e elevadores das primeira e segunda nervuras durante a inspiração. Os escalenos anterior e medial elevar a primeira costela eo escaleno posterior eleva a segunda costela.

É geralmente aceite que, agindo de forma unilateral, que flexionar a cabeça para o mesmo lado e agir bilateralmente o flex a cabeça para frente (flexão cervical). Seus papéis como rotadores do pescoço dado de forma diferente por diferentes textos. Alguns relatam que as três escalenos rodar a cabeça para o mesmo lado e algumas relatam que todos eles girá-la para o lado oposto. Alguns relatório funções diferentes para cada escaleno. De acordo com Buford, et al., Um estudo de um único sujeito múltiplo em macacos anestesiados e cadáveres humanos seguimento revelou três músculos rotadores como contralateral da coluna cervical (rotação da cabeça para o lado oposto) .4 Os escalenos também ajudar a lateralmente estabilizar o pescoço, o qual é especialmente adequada para o posterior.7 escaleno

Fontes de Problemas escaleno e acionar pontos
Como dito acima, os hábitos de respiração pode ser a causa de os escalenos sendo sobrecarregados. Aqui está uma lista de possíveis causas de problemas escaleno que pode levar a acionar pontos nos músculos ou a síndrome do aprisionamento neurovascular:
• dificuldade para respirar e / ou respiração peito habitual superior (paradoxal), ou tosse crônica, possivelmente associado com:
◦ hiperventilação nervosa
◦ asma
◦ enfisema
◦ pneumonia
◦ bronquite
◦ alergias
◦ tocando instrumentos de sopro

• hábitos de trabalho e atividades, tais como:
◦ trabalhar por longos períodos com os braços na frente e possível avançar slouched (como em uma mesa)
◦ trabalhar longos períodos com braços acima da cabeça
◦ trabalhar o exige repetidamente levantando e abaixando os braços
◦ transporte de cargas pesadas nas laterais
◦ puxar ou levantar (especialmente com armas como cintura)
◦ remo
◦ natação
◦ cordas puxando como na vela
◦ vestindo uma mochila pesada

• má postura com a cabeça para a frente, slouching cifótica e outros problemas, tais como:
◦ uma perna curta, quando em pé
◦ hemipelve pequena quando sentado
◦ escoliose idopathic

• dormir com a cabeça e pescoço baixo
• trauma de uma dura queda ou acidente de carro, whiplash (também afeta esternocleidomastóideo)

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

PARA QUE SERVE O KINESIO TAPE????

PARA QUE SERVE O KINESIO TAPE????
A Kinesio taping é utilizada como um auxilio externo que tem por função dar estímulos proprioceptivos através da pele alem disso ela não possui princípios ativos que são os medicamentos ela é elástica, fina...e porosa para ter mais aderência com a pele e pode ficar sob a pele vários dias pois ela não sai com a água.

Tem como função diminuir dores

e sensação de desconforto, promover suporte durante a contração muscular, diminui a congestão do fluxo linfático, ajuda nas correções dos desvios articulares, promove auxilio na contração muscular, promove estímulos, aumento da propriocepção. A Kinesio Taping promove estímulos mecânicos duradores e constantes com a pele, além disso, mantém uma comunicação com os tecidos mais profundos através de mecano receptores encontrados na epiderme e derme.



As bandagens são aplicadas sobre o músculo (de acordo com a origem e a inserção) e em envolta deles para dar assistência e suporte prevenindo contrações excessivas, melhorando a amplitude dos movimentos, facilitando o retorno venoso e linfático, com a vantagem de ser utilizada por 24h por dia e até cinco dias com a mesma aplicação, desde que realizado a limpeza correta da pele e boas ancoragens.



Essa bandagem pode ser utilizada em várias áreas como na esportiva onde muitos atletas aderem a técnica e é muito fácil de identificar pelas cores da bandagem, na de reabilitação, na estética, atualmente sendo muito utilizado em hospitais, clínicas, escolas e equipes esportivas profissionais.




Para aplicação da Kinesio Taping procure um profissional que esteja habilitado para fazer a aplicação para não ocorrer nenhum problema com o tratamentoVer mais

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

VENHA SALTAR DE PARAQUEDAS COM A ACADEMIA HEALTH CLUB TOTAL ARARAQUARA EM BOITUVA

VENHA SALTAR DE PARAQUEDAS COM A ACADEMIA HEALTH CLUB TOTAL ARARAQUARA EM BOITUVA CAPITAL DO PARAQUEDISMO LOCALIZADA NO ESTADO DE SÃO PAULO

NÃO FIQUE FORA DESTA AVENTURA TENHA UMA EMOÇÃO UNICA NA VIDA

TREINAMENTO DE FISIOTERAPIA EM CONTUSÕES MUSCULARES

TREINAMENTO DE FISIOTERAPIA EM CONTUSÕES MUSCULARES

Contusão muscular é uma lesão traumática direta que corresponde a 60-70% das lesões esportivas. Isso ocorre devido ao contato físico e causa atrito e lesão dos tecidos subjacentes bem como rompimento de capilares, levando ao aparecimento de hematoma, equimose, evoluindo para um processo inflamatório agudo. Sendo assim, após a lesão são comuns o...s sinais e sintomas de dor localizada na realização de movimentos ativos e passivos ou até mesmo sem movimentação, formação de edema, equimose e hematoma devido a resultados de sangramento e limitação de movimento. Com isso, de acordo com a perda da função após a lesão, as contusões podem ser classificadas em leves, moderadas e graves/severas).

Durante o exame físico devem ser observados a presença de outras patologias associadas, alterações de volume, hiperemia, equimose e hematoma. Deve-se ter cuidado com o paciente devido à dor e a limitação de movimentação ativa e passiva, edema e aumento de temperatura local. Para fechar o diagnóstico, podem ser solicitados exames complementares se houver dificuldade durante a avaliação. Geralmente, a depender do grau da lesão o retorno às atividades varia de 13 a 21 dias sendo a patologia tratada corretamente.

O tratamento clínico para contusões é bastante simples, os medicamentos mais utilizados são os esteróides anabolizantes e os antiinflamatórios não esteróides. Ambos aliviam o quadro álgico e a redução da inflamação. Porém, eles podem causar inibição do processo de cicatrização e suprir o estímulo para remodelação celular num longo período de tempo retardando o retorno do atleta ao esporte (LARSON, 2002; HARMON, 2003).

Bom base em pesquisas científicas atuais, foi elaborado um protocolo de tratamento fisioterapêutico de acordo com as fases e com o grau de acometimento muscular. Para isso, foram estudados meios foto-termoterapêuticos e cinesioterápicos sendo adequados a todas as etapas do tratamento desde um atendimento imediato, pois vê-se a necessidade de intervenção fisioterapêutica desde os estágios iniciais para uma resolução mais rápida da patologia.

Como principais recursos fisioterapêuticos, são destacados a crioterapia associada à elevação e compressão, o laser, o ultra-som, os movimentos passivos, isométricos, ativos e intra-articulares, alongamentos, exercícios de cadeia cinética fechada e aberta, além dos exercícios resistidos.

Exame físico

Freqüentemente, o exame físico é o meio mais importante de avaliação do paciente e também serve para descartar outras patologias. A área inspecionada não se deve limitar apenas a lesão e sim a zonas adjacentes para identificar outras possíveis lesões associadas. À inspeção, podem ser observados alterações de volume, hiperemia, equimoses e hematomas. À palpação, deve-se ter cuidado com o paciente devido à dor e a limitação de movimento ativo e passivo, edema e aumento de temperatura local. A marcha estará comprometida a depender do grau da contusão.

Tratamento fisioterapêutico

Numa fase inicial (aguda) em que há hematoma, inflamação, necrose com miofibrilas danificadas e fagócitos, o objetivo do tratamento é minimizar a inflamação e controlar o quadro álgico, através da remoção do hematoma (EITNET, 1989; LARSON, 2002). Deve-se iniciar imediatamente, com a seguinte conduta

- Repouso: para aliviar a dor musculoesquelética e promover a cicatrização é necessário repouso da parte afetada pelo processo inflamatório nas primeiras 24 horas. A área deverá ser repousada de atividades esportivas adicionais até que ela tenha sido recuperada, porém a imobilização completa poderá levar a aderências de fibrilas em desenvolvimento no tecido vizinho, enfraquecimento do tecido conectivo e alterações da cartilagem articular (LIANZA, 1995; KISNER, 1998; MILNE, 2002);

- Elevação: o membro lesado deve ser elevado fazendo com que ocorra uma redução na pressão hidrostática capilar e também uma redução na pressão de filtração capilar, favorecendo ainda o aumento do retorno venoso e linfático, estimulando a absorção do edema. A elevação pode tanto auxiliar na prevenção do aparecimento de edemas quanto na sua reabsorção (RODRIGUES, 1995; EITNET, 1989; MILNE, 2002; PRAY, 2002);

- Compressão: o efeito mecânico e fisiológico da compressão faz com que ocorra um aumento na pressão extravascular permitindo ou auxiliando na reabsorção do edema. A compressão não deve exceder 80% da força tênsil da bandagem quando esta for elástica. Deve-se considerar que a bandagem deve ser semi-rígida e não elástica, pois esta acompanha a distensão provocada pelo aumento do edema (RODRIGUES, 1995; MILNE, 2002; PRAY, 2002);

- Crioterapia: o uso do gelo para o tratamento das lesões agudas em atletas é preconizado pela maioria dos autores. Quando usado adequadamente diminui a quantidade de tecido lesado com a redução da hipóxia secundária; o edema é reduzido, pois com a crioterapia torna o ritmo das reações químicas mais lenta e inibe a liberação de histamina que é um vasodilatador aumentando o fluxo sanguíneo local; o espasmo muscular, a dor e o tempo de incapacidade também são minimizados devidos seu efeito na redução do metabolismo celular e na diminuição da condução nervosa pelos nervos periféricos (EITNER, 1989; KITCHEN, 1998; RODRIGUES; GUIMARÃES, 1998; ANDREWS, 2000; KNIGHT, 2001; LOW, 2001; STARKEY, 2001).

- Laser: quando usado com 3J de intensidade torna-se favorável devido ao efeito antiinflamatório que possui, já que o laser inibe a produção de prostaglandinas (que é um mecanismo similar à inibição produzida por outros antiinflamatórios). Com isto, decresce a potencialização de bradicinina e, por conseqüência, o limiar de excitabilidade dos receptores dolorosos tem sua manutenção favorecida. Há estimulação também da microcirculação, reduzindo assim o edema e o quadro álgico. Outro efeito que o laser apresenta é o da cicatrização, pois ele promove o aumento da produção de ATP, aumentando a velocidade mitótica das células, o que proporciona também melhor trofismo dos tecidos (KITCHEN, 1998; RODRIGUES, GUIMARÃES, 1998);

- Ultra-som: de forma atérmica ou pulsada a 20%, é indicada devido ao aumento da velocidade de cicatrização na fase inflamatória, já que ele aumenta a liberação de mastócitos, macrófagos e neutrófilos, influenciando nas suas atividades e levando a aceleração de reparo das lesões. Há também aumento da permeabilidade vascular aumentando a reabsorção do edema. Estudos demonstraram que a motilidade dos fibroblastos e a velocidade da angiogênese eram aumentadas quando expostas ao ultra-som, aumentando a quantidade de colágeno e sua deposição num padrão tridimensional, assemelhando-se à pele não lesada, favorecendo extensibilidade dos tecidos, que pode ser empregado de forma vantajosa incorporando-se exercícios de amplitude de movimento depois da sua aplicação. Quanto à freqüência, deve-se usar 1MHz (se a lesão for profunda, pois há maior absorção nesta freqüência) e 3MHz se a lesão for superficial. Sua intensidade para lesões agudas e para aumentar a velocidade de cicatrização deve ser igual ou inferior a 0,5W/cm2. A forma contínua neste caso é contra-indicada, pois nesta forma o ultra-som encontra-se na forma térmica, o que pode apresentar um efeito não desejável já que ocorre o aumento do metabolismo que é desfavorável na presente fase (KITCHEN, 1998; STARKEY, 2001);

- Movimentos passivos: devem ser iniciados no tratamento na fase aguda quando tolerado. Eles diminuem as complicações da imobilização, mantêm a integridade e mobilidade funcional e auxiliam no processo de cicatrização. Estes movimentos devem ser específicos para a estrutura envolvida evitando aderência anormais das fibrilas em desenvolvimento aos tecidos vizinhos e evitando futuro rompimento da cicatriz. A intensidade deverá ser leve devido a algia intensa do paciente e para não lesar novamente o tecido (KISNER, 1998);

- Exercícios isométricos: indicado para melhora a força muscular. Deve ser sabido que o seu efeito é mínimo com relação à resistência e à fadiga

- Movimentos intra-articular passivos grau I e II: para manter as articulações com mobilização normal enquanto o músculo começa a cicatrizar e para alívio da dor (KISNER, 1998).

Na segunda fase do tratamento muscular, conhecida como fase de recuperação ou regeneração ou ainda subaguda o principal característica é a proliferação de células satélites e fibroblastos, seguidos da ação de síntese de proteínas. O principal objetivo desta fase é restauração da mobilidade ativa do músculo (EARL, 2002; LARSON 2002).
A conduta consiste em:

- Compressão, elevação e gelo: com o mesmo objetivo anterior (EITNER, 1989; KITCHEN, 1998; RODRIGUES; GUIMARÃES, 1998; ANDREWS, 2000; KNIGHT, 2001; LOW, 2001; STARKEY, 2001; PRAY, 2002);

- Alongamentos leves de contração-relaxamento: essa técnica baseia-se no fato de que após uma contração pré-alongamento do músculo retraído o mesmo irá relaxar como resultado da inibição autogênica e assim será alongado mais facilmente. Os órgãos tendinosos de Golgi podem disparar e inibir a tensão ao músculo permitindo que ele seja alongado com maior facilidade sempre respeitando o limite do paciente (KISNER, 1998);

- Exercícios ativos: a fase subaguda é um período transitório durante o qual os exercícios ativos dentro da ADM livre de dor no tecido lesado podem ser iniciados e progredidos com cuidado, mantendo-os dentro de uma dose e freqüência, os sintomas de dor e edema diminuem a realização desses tipos de exercícios. Eles são utilizados para desenvolver controle dos movimentos além de manter a elasticidade e contratilidade fisiológica dos músculos promovendo a integridade óssea e articular (MILNE, 2002);

- Exercícios de cadeia cinética fechada: utilizados para impor carga inicial à região de modo controlado e para estimular a co-contração estabilizadora nos músculos, além de desenvolver a percepção e controle motor quando o paciente faz transferência de peso lateral ou ântero-posteriormente. Na medida que o paciente evolui pode-se diminuir a quantidade de proteção ou suporte e acrescentar resistência;

- Manter movimentos intra-articulares grau II: com o mesmo objetivo da primeira fase (KISNER, 1998);

- Ultra-som: de forma atérmica ou pulsada só que a 50% com o objetivo de relaxamento para otimizar amplitude de movimento (RODRIGUES; GUIMARÃES, 1998; KITCHEN, 1998; STARKEY, 2001.

Entrando na terceira fase do tratamento muscular sabe-se que a maturação ou remodelação é caracterizada por uma gradual recuperação das propriedades funcionais do músculo incluindo a recuperação de força tensionada do componente tecidual conectivo. O objetivo desta fase é continuar com a mobilização ativa que está restaurando a função total do músculo e da articulação. Exercícios progressivos com resistência são encorajados ao paciente (MILNE, 2002). A conduta se basearia em:

- Alongamento: dando flexibilidade ao músculo trabalhado e também fazendo parte de um aquecimento muscular;

- Exercícios de cadeia aberta concêntrica e excêntrica: para ganho de força muscular;

- Exercícios resistidos: para aumentar força muscular, resistência à fadiga e para otimizar a potência muscular (KISNER, 1998);

- Propriocepção: deve ser iniciada depois de recuperada a amplitude de movimento articular, força, resistência, a flexibilidade muscular e após a redução do quadro álgico com o objetivo de promover segurança adequada ao músculo para que o atleta volte a desempenhar sua atividade esportiva (CORRIGAN, 1992).

Fonte: Site Faça Fisioterapia

REALIZAÇÃO DE EXERCÍCIOS TERAPÊUTICOS EM CADEIA CINÉTICA ABERTA E FECHADA

REALIZAÇÃO DE EXERCÍCIOS TERAPÊUTICOS EM CADEIA CINÉTICA ABERTA E FECHADA

Ao longo dos últimos anos, muitos pesquisadores vem trabalhando arduamente para melhorar os programas de tratamento de patologias do membro inferior principalmente aquelas que dizem respeito a biomecânica do joelho.

Uma das grandes discussões da atualidade é a utilização de exercícios
em cadeia cinética aberta ou em cadeia...cinética fechada. O objetivo deste trabalho é fazer uma revisão bibliográfica atualizada sobre a diferença que existe entre programas terapêuticos que utilizam estes dois tipos de exercício.

A controvérsia existente entre estes tipos de terapia é ampla e começa desde a sua definição. Devido a grande quantidade de técnicas terapêuticas, alguns de seus autores tentam definir estes dois termos baseados em suas pesquisas para sua determinada técnica e esquecem da abrangência que estes tipos de exercícios podem ter. Assim, tentamos demonstrar aqui, uma definição que se encaixa no estudo efetivo da biomecânica que é a que se encontra no livro Cinesiologia Clinica de Brunnstrom, na qual em uma cadeia cinética aberta, o segmento distal move-se no espaço enquanto em uma cadeia cinética fechada o segmento distal está fixo e as partes proximais movem-se.

Diversos pesquisadores vem abordando o uso de exercícios em cadeia cinemática fechada para o tratamento de diversas patologias de membro inferior. Este tipo de trabalho vem se tornando muito popular principalmente por se acreditar que, o mesmo, é mais funcional do que exercícios em cadeia cinética aberta. Para Witvrouw e col. (2000), os dois tipos de trabalho tem efeito na melhoria clinica da dor no joelho dos pacientes submetidos aos tratamentos porém, pode ser verificado resultados melhores em termos de funcionalidade nos pacientes tratados com exercícios em cadeia cinemática fechada. Para Augustsson e col. (1998), em seu trabalho realizado com indivíduos sadios constatou uma melhora maior na força muscular em exercícios em cadeia cinética fechada. Para Doucette (1996), os exercícios em cadeia fechada demonstraram um aumento no arco de movimento em relação a flexão de perna maior do que os obtidos com os exercícios em cadeia aberta . Bynum (1995), em seu trabalho de reabilitação acelerada após reconstrução do Ligamento Cruzado Anterior, concluiu que aqueles indivíduos que foram submetidos a um trabalho terapêutico com exercícios em cadeia cinética fechada, apresentaram menos dor na articulação patelofemoral e mais rapidamente retornaram as suas atividades de vida diária inclusive as esportivas.

Em relação a pressão exercida, na articulação, durante a realização destes exercícios, ainda não se tem uma opinião pré estabelecida. Fitzgerald (1997), em seus experimentos afirma que não devemos abandonar de vez os exercícios em cadeia cinética aberta. O que deve ser feito é uma mudança nos dois tipos de exercício para que se possa diminuir o risco de tensão excessiva no Ligamento Cruzado Anterior e o risco de pressão na articulação patelofemoral. Beynnon (1997), acredita que as atividades em cadeia fechada como, por exemplo, o agachamento produzem uma compressão significativa na articulação e não necessariamente protegem o Ligamento Cruzado Anterior. Escamilla e col. (1998), abordam que a tensão no ligamento Cruzado Posterior e a força compressiva nas articulações tibiofemoral e patelofemoral foram significativamente maiores nos exercícios em cadeia fechada e apenas uma tensão no Ligamento Cruzado Anterior estava presente nos exercícios em cadeia cinética aberta.

Outros autores trazem diferenças que acontecem nos diversos feixes de músculos de acordo com o tipo de terapia implementada. Escamilla e col. (1998), através da mensuração de força em um trabalho dinâmico observado pela eletromiografia, foi capaz de afirmar que no exercício em cadeia cinética fechada houve um maior ganho de força nos isquiostibiais e na atividade dos Músculos Vasto medial e lateral, enquanto que o músculo retofemural trabalha mais em atividades em cadeia cinética aberta Para Steinkamp (1993), que trabalhou com indivíduos sadios para saber as diferenças biomecânicas durante exercícios em cadeia fechada (leg press) e em cadeia aberta (extensão simples), percebeu que a pressão na articulação patelofemoral quando anlisados em 0 e 30 graus de movimento era maior quando realizado exercícios de extensão simples (cadeia aberta), enquanto a pressão na articulação quando a angulação de flexão de perna chegava a 60 ou 90 graus era maior no leg press (cadeia fechada).

Através desta revisão bibliográfica, pudemos perceber que ainda há necessidade de se ter maiores pesquisas em relação a melhor forma de abordar terapeuticamente o paciente com lesão em Joelho. Os estudos confrontam funcionalidade e rapidez de tratamento com segurança. A carga de estresse exercida nas articulações desta região anatômica ainda não estão totalmente claras embora, algumas pesquisas, tendam a acreditar que há uma ação maior durante exercícios em cadeia cinética fechada. Em contrapartida, a maioria das pesquisas caracterizam que as atividades em cadeia cinética fechada proporcionam maior ganho de força muscular, maior funcionalidade do segmento e menos dor além de permitir o retorno as atividades de vida diária mais rapidamente

Referências Bibliográficas
- Augustsson, J Weight training of the thigh muscles using closed vs. Open kinetic chain exercises: a comparison of performance enhancement. J Orthop Sports Phys Ther 1998 Jan; 27(1):3-8
- Bynum, EB Open versus closed chain kinetic exercise after anterior cruciate ligament reconstruction. A prospective randomized study. Am J Sports Med 1995 Jul-Aug; 23(4):401-6
- Beynnon, BD The strain behavior of the anterior cruciate ligament during squatting and active flexion-extension. A comparison of na open and closed kinetic chain exercise. Am J Sports Med 1997 Nov-Dec; 25(6): 823-9
- Doucette, SA The effect of open and closed chain exercise and knee joint position on pattelar tracking in lateral pattelar compression syndrome. J Orthop Sports Physical Therapy 1996 Feb; 23(2):104-10
- Escamilla, RF e col. Biomechanics of the knee during closed kinetic chain and open kinetic chain exercises. Med Sci Sports Exerc 1998 Apr;30(4) 556-69
- Fitzgeralg, GK Open versus closed kinetic chain exercise: issues in rehabilitation after anterior cruciate ligament reconstructive surgery. Physycal Therapy 1997 Dec;77(12): 1747-54
- Steinkamp, LA e col. (1993) Biomechanical considerations in patellofemoral joint rehabilitation. Am J Sports Med 1993 May-Jun; 21(3):438-44
- Witvrouw, E e col. Open versus closed kinetic chain exercise for patellofemoral pain. A prospective, randomized study, Am J Sports Med 2000 Sep-Oct; 28(5):687-94

Fonte:
Faça Fisioterapia

quarta-feira, 11 de julho de 2012

O fisioterapeuta pode prescrever órtese e prótese?

O fisioterapeuta pode prescrever órtese e prótese?
O Fisioterapeuta entende e muito de órtese e prótese... Mas será que ele pode prescrever o seu uso?

O fisioterapeuta pode prescrever órtese e prótese?
O Fisioterapeuta e Terapeuta Ocupacional conseguiu por meio do COFFITO, à algum tempo, o direito de prescrever órtese e prótese. Mas apesar dessa decisão, muitos profissionais ainda têm dúvidas sobre isso.


O Sistema Único de Saúde (SUS) reconheceu o direito desses profissionais de prescrever “órteses, próteses e materiais especiais não relacionados ao ato cirúrgico”, por meio da publicação da Portaria SAS/MS N° 661, de 2 de dezembro de 2010. Tal conquista ampliou significativamente a atuação dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais no SUS e em clínicas e hospitais particulares por todo o país. Essa vitória foi fruto do empenho do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO), que atuou nesta causa mais de um ano, realizando diversas reuniões junto ao Ministério da Saúde.


“A inclusão das órteses, próteses e materiais especiais não relacionados ao ato cirúrgico na Classificação Brasileira de Ocupação (CBO) dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais significa o reconhecimento da atuação desses profissionais nestas áreas pelos ministérios da Saúde e do Trabalho e Emprego” afirmou o conselheiro do Coffito, Adamar Nunes. Entre os procedimentos incluídos, estão a prescrição de calçados ortopédicos, muleta axilar, prótese mamária, cadeira de rodas, andador, palmilhas, coletes, cintas e outros.


Mas é importante enfatizar que deve-se prescrever apenas próteses e órteses a nível não-cirúrgico, como citado acima.


A seguir, alguns instrumentos que podem ser prescritos pelo Fisioterapeuta:


- ANDADOR FIXO / ARTICULADO EM ALUMINIO C/ QUATRO PONTEIRAS;
- CADEIRA DE RODAS ADULTO / INFANTIL (TIPO PADRAO);
- CADEIRA DE RODAS P/ BANHO C/ ASSENTO SANITÁRIO;
- CADEIRA DE RODAS P/ TETRAPLÉGICO - TIPO PADRÃO;
- CALÇADOS ANATÔMICOS C/ PALMILHAS P/ PÉ NEUROPÁTICOS (PAR);
- CALÇADOS ORTOPÉDICOS CONFECCIONADOS SOB MEDIDA ATÉ NÚMERO 45 (PAR);
- CALÇADOS ORTOPÉDICOS PRÉ-FABRICADOS C/ PALMILHAS ATÉ NÚMERO 45 (PAR);
- CALÇADOS SOB MEDIDA P/ COMPENSAÇÃO DE DISCREPÂNCIA DE MEMBROS INFERIORES A PARTIR DO NÚMERO 34;
- CALÇADOS SOB MEDIDA P/ COMPENSAÇÃO DE ENCURTAMENTO ATÉ NÚMERO 33 (PAR);
- CARRINHO DOBRÁVEL P/ TRANSPORTE DE CRIANÇA C/ DEFICIÊNCIA.


Fonte: fisioterapia.com

Tensão no pescoço some com exercícios simples que você faz sozinho

Tensão no pescoço some com exercícios simples que você faz sozinho
Má postura e preocupações demais são as principais causas das dores

Tensão no pescoço some com exercícios simples que você faz sozinho
O dia foi difícil. Seu corpo denuncia os músculos do pescoço estão travados e a dor tanta que mal dá para virar de lado. Esta é uma área muito sensível, além de ser pouco movimentada durante o dia , afirma o clínico geral Samir Rahme, professor da Associação Brasileira de Medicina Antroposófica (área do conhecimento que busca compreender e tratar o ser humano considerando sua relação com a natureza, sua vida emocional e sua individualidade).


A seguir, ele explica porque a maioria das pessoas concentra uma carga de tensão tão alta na região do pescoço, dá dicas para aliviar o problema e ensina exercícios que você pode fazer no escritório mesmo.


Por que acumulamos tensão no pescoço?
No pescoço, estão localizados vários músculos, entre os quais o esternocleidomastóide e o trapézio. Eles têm a função de movimentar a cabeça e mantê-la em posição vertical. Nossa cabeça é mantida numa atitude mental excessiva, além de permanecer numa postura quase estática, que levam a tensões e dores nessa região.


Quais são os vícios de postura que mais levam a isso?
A postura mais viciada é, sem dúvida, ficar na frente de uma tela de computador por várias horas, com movimentos mínimos no pescoço. Isso combinado à má posição da coluna quando se senta. A dor se concentra na região da nuca, e não nas laterais, porque é aí onde estão os principais músculos de sustentação do pescoço.


E qual a relação das emoções com essas dores?
Quando maior a preocupação e o desanimo, maior a possibilidade de transferir as tensões para essa região. Nela está localizado o chacra laríngeo ou Vishudda Chacra. Trata-se de um centro de energia diretamente ligado à expressão pessoal. Ou seja, sempre que houver qualquer tipo de ansiedade relacionada à comunicação, é provável que o nível de tensão nesta área aumente.


Quais movimentos podem evitar estas dores?
Alongamentos são a melhor forma de aliviar a tensão. Mas não adianta dar uma esticadinha só quando o pescoço já está todo dolorido. O melhor mesmo é transformar isso num hábito.


Rotação do pescoço
Sente-se numa cadeira, mantendo pescoço, ombros e tronco retos. Primeiro, vire lentamente a cabeça para a direita. Volte à posição inicial e repita para o lado esquerdo. Faça o movimento 10 vezes para cada lado.


Flexão lateral do pescoço
Incline o pescoço lateralmente até encostar a orelha no ombro (ou até onde você conseguir, sem que haja dor). Tome cuidado para não levantar o ombro, ele precisa ficar relaxado para que o alongamento surta efeito. Repita 10 vezes pra cada lado.


Flexão do pescoço
Dobre a cabeça para frente, encostando o queixo no peito. Mantenha aposição por 5 segundos e repita o movimento 10 vezes.


Extensão do pescoço
Leve a cabeça para trás, até que o queixo esteja apontando para o teto. Repita 10 vezes.


Extensão do Trapézio Superior
O músculo trapézio superior conecta o ombro à cabeça. Para exercitá-lo, sente em uma posição reta, coloque o braço direito atrás das costas e, gentilmente, puxe a cabeça na direção do ombro esquerdo, com a mão esquerda. O alongamento será sentido do lado direito. Mantenha por 30 segundos, volte à posição inicial e repita para o outro lado.


Alongamento Escaleno
Esse exercício alonga os músculos do pescoço que se ligam às costelas. Sente-se com a coluna ereta e entrelace uma mão na outra, atrás das costas. Abaixe o ombro esquerdo e dobre o pescoço para a direita. Mantenha por 20 segundos e retorne à posição inicial. Abaixe o ombro direito e dobre o pescoço para a esquerda até sentir alongar. Mantenha por 20 segundos e repita 3 vezes de cada lado.


Por que uma massagem libera esta tensão?
Os movimentos realizados pelo massagista fazem com que os músculos voltem a posição normal, daí a sensação de relaxamento. Algumas essências tornam este processo ainda mais eficiente, como é o caso da lavanda. Usar um óleo à base dela é garantia de tensão desfeita com facilidade.


Por que tem gente que consegue estalar o pescoço?
Pessoas que conseguem estalar o pescoço, normalmente, têm uma musculatura bem relaxada. Esse movimento, entretanto, pode tanto aliviar as tensões com agravá-las. O ideal é combinar o movimento à respiração correta. Respire fundo e segure o ar. Vá soltando devagar, enquanto estalar, evitando os movimentos bruscos. Na dúvida, procure um quiropata e peça uma orientação mais específica para estalar suas vértebras cervicais sem se machucar.

Fonte: www.minhavida.com.br

Chinelo pode causar problemas de saúde, alertam ortopedistas dos EUA

Chinelo pode causar problemas de saúde, alertam ortopedistas dos EUA
Andar muito tempo de chinelos sobre o asfalto, ou praticar esportes com eles, pode levar a dores e a problemas de saúde

Chinelo pode causar problemas de saúde, alertam ortopedistas dos EUA
Andar muito tempo de chinelos sobre o asfalto, ou praticar esportes com eles, pode levar a dores e a problemas de saúde, alertaram neste mês médicos ortopedistas da Escola de Medicina Mount Sinai, de Nova York.


Os chinelos oferecem suporte limitado aos pés por mudar a forma como andamos.


A força para manter o calçado no pé é toda concentrada nos dedos, dizem os especialistas, o que faz com que se aumente a pressão nos músculos, dedões, tornozelo, pernas, quadris e espinha. Com isso, os riscos de se ter enfermidades relacionadas a essas regiões são elevados.


Dores também podem ser provocadas pelos chinelos por eles não absorverem bem o impacto das passadas.


Os ortopedistas lembram ainda que os chinelos não protegem os pés do sol, o que pode levar ao câncer de pele. Por isso, as pessoas deveriam usar protetor solar com mais regularidade.

Fonte: folha.uol.com.br



TAGS: chinelo, saúde, ortopedista, pés

Leg Press causa lesão no quadril

Leg Press causa lesão no quadril

Ortopedista condena o uso do aparelho devido aos riscos

Ortopedista condena o uso do aparelho devido aos riscos
Durante o verão as academias ficam lotadas de homens e mulheres em busca de um corpo perfeito. Porém, o que muita gente não sabe é que um dos exercícios mais praticados para deixar as pernas bonitas e definidas, o leg press, pode causar sérias lesões no quadril. O alerta é feito pelo ortopedista da Santa Casa de São Paulo, Giancarlo Polesello.


O leg press é um exercício no qual a pessoa se senta sobre um aparelho e usa as pernas para empurrar uma carga. Muitas vezes a flexão das pernas é feita de forma exagerada: o peso volta demais e o joelho chega bem próximo ao tórax. O especialista explica que esse movimento machuca internamente o quadril e a maioria das pessoas só percebe os efeitos quando começa a sentir dores. "Depois que a lesão aconteceu é difícil conseguir tratá-la apenas com fisioterapia. Em muitos casos é necessário passar por cirurgia", explica Polesello.


O ortopedista também ressalta que o exercício é perigoso mesmo quando executado de forma correta. "O leg press deveria ser abolido das academias. Muita gente não faz idéia de que esse exercício é prejudicial, pois são estimuladas a fazê-lo nas academias".


Segundo o especialista, diante das primeiras dores o aluno deve suspender a atividade física e procurar um ortopedista. O tratamento varia de acordo com o quadro do paciente e pode ser feito por meio de medicamentos, fisioterapia e, em casos mais graves, cirurgia.


Fonte: www.minhavida.com.br

O fortalecimento do glúteo tem ação direta sobre o quadril

O fortalecimento do glúteo tem ação direta sobre o quadril

Muitos não relacionam, mas o fortalecimento da musculatura glútea interfere diretamente na ação do quadril

O fortalecimento do glúteo tem ação direta sobre o quadril
Ao ser vítima de um tombo, a aposentada Maria Marlene Santos, de 62 anos, teve um deslocamento nos quadris. Mas como sua mãe estava doente, adiou o tratamento o quanto pôde para se dedicar a ela. Essa atitude apenas agravou seu problema de saúde. O resultado foram as frequentes dores, dificuldade para dirigir e até caminhar. Já Sílvia Helena Barros, 60 anos, detectou o problema na região ao perceber que sentia fortes dores ao ficar muitas horas na posição sentada. Por incrível que pareça, essas histórias são muito comuns nos consultórios de todo o Brasil e a tendência é que os casos de problemas no quadril aumentem consideravelmente.


Dados divulgados pelo órgão denominado International Osteoporosis Foundation (Fundação Internacional de Osteoporose), que analisou 14 países de toda a América Latina, até o ano de 2050, revelou que o número de fraturas nos quadris, causadas pela osteoporose, deve aumentar 32%. O que já se estima é que atualmente ocorram mais de 121 mil fraturas nessa parte do corpo todos os anos no Brasil. "As dores nos quadris são frequentes e podem ser até incapacitantes. Por isso, é muito importante um diagnóstico preciso para a causa dos incômodos sintomas e, assim, iniciar o tratamento correto", afirma Amâncio Ramalho Junior, ortopedista do Hospital Israelita Albert Einstein (SP).


Função de encaixe
Responsáveis por conectar as pernas ao tronco, essas articulações sustentam todo o corpo e são capazes de realizar uma grande amplitude de movimentos. Para Marcelo Godoi Cavalheiro, ortopedista da Sociedade Brasileira do Quadril (SBQ), apesar de ser comum as pessoas usarem o termo "quadril", a forma correta de se referir a essa parte do corpo é quadris (esquerdo e direito). Isso porque "cada um deles é formado pelo 'encaixe' da cabeça do fêmur, o osso da coxa, no acetábulo, cavidade da pelve (bacia), que conta também com a presença de muitos ligamentos, tendões, bursas, fáscias (tecidos que compõem os músculos) e toda musculatura ao seu redor", explica.


Acredita-se que o maior fator de risco para a região relaciona-se à fraqueza do músculo do glúteo


Problemas mais frequentes
Quando sentir dores fortes nessa região, o indivíduo deve procurar um ortopedista para que seja realizado um exame detalhado em todo o corpo. "O diagnóstico é feito por um exame clínico cuidadoso que avalia os movimentos das articulações, as dores que eles provocam e a qualidade da marcha", explica Rudelli Sergio Andrea Aristide, ortopedista do Hospital Sírio-Libânes (SP). Após avaliação minuciosa, exames complementares são necessários, como raio X, tomografia computadorizada e ressonância magnética nuclear. Confira quais são as doenças mais comuns:


BURSITE TROCANTÉRICA: bastante comum, é o resultado da inflamação da bolsa (bursa) que existe ao lado da parte superior e lateral do fêmur, e decorre do atrito de um tecido fibroso da coxa sobre o osso.


TENDINOPATIAS: é a inflamação dos tendões em torno do quadril. "Em geral, essas dores não são incapacitantes, mas limitam o paciente que sente dificuldades para as atividades diárias. Para tratar usam-se analgésicos, fisioterapia e repouso nas atividades físicas forçadas. Às vezes, infiltração de anestésicos e cortisona no local é útil", diz Ramalho.


OSTEONECROSE: ocorre quando o aporte sanguíneo para o fêmur é interrompido, o que provoca a morte de células ósseas, o colapso do osso, deformação e perda de movimentos.


DOR LOMBAR: muitos problemas de coluna podem causar dores na região do quadril, sendo que o mais comum são as hérnias de disco e a compressão do nervo isquiático (ciático).


RESSALTO NO QUADRIL: caracteriza-se por uma dor em queimação na região lateral (externa) da pelve. "Acredita-se que o maior fator de risco para essa condição relaciona-se à fraqueza do músculo do glúteo. O tratamento fisioterapêutico envolve principalmente exercícios de alongamento e terapia manual focando o aumento da flexibilidade do músculo", explica Rodrigo Baldon, fisioterapeuta da Universidade Estadual Paulista (Unesp).


FRATURAS: mais comuns em pessoas idosas, geralmente ocorrem no colo do fêmur. Essas fraturas são mais frequentes em mulheres acima de 65 anos e ocorrem, normalmente, por queda, e estão relacionadas a altos índices de mortalidade. "O tratamento é cirúrgico e dependerá do nível de desvio dos fragmentos ósseos. Em situações mais graves, há indicação para artroplastia total do quadril (reconstrução da região)", afirma Baldon.


Como prevenir
Para evitar dores e doenças nessa região, os especialistas concordam: manter uma atividade física e praticar exercícios com regularidade é a melhor forma de preservar essa região (Veja quadro a seguir com os exercícios
indicados). Para Cavalheiro, é importante lembrar que trabalhar toda essa musculatura com exercícios fortalece os músculos e evita lesões. "O equilíbrio muscular vai proteger a articulação e contribuir para uma maior estabilidade e um melhor funcionamento. Tudo que é mais estável funciona melhor e, portando, gasta menos e se lesa menos", afirma.


Com os exercícios, a própria musculatura fica responsável por absorver parte do impacto da caminhada. A articulação fica mais estável, sobrecarregam-se menos os ligamentos e a cartilagem, poupando essa estrutura. E segundo ele, "grande parte das lesões tratadas poderia ser evitada com a correta prevenção. Ela engloba desde a obtenção do equilíbrio muscular, a orientação sobre treinos, nutrição, vestuário e tênis, técnicas específicas, check-up, avaliação médica e exames e repouso adequado, por exemplo".


Para quem já sente muita dor, a Fisioterapia é a estratégia mais indicada, pois fará que essa articulação ganhe força e mobilidade. "Exercícios de fortalecimento dos músculos dos glúteos deveriam ser realizados, inicialmente, sem a descarga do peso corporal. Nessa fase, atividades aquáticas, como hidroginástica e natação, podem ser benéficas para o alívio da dor, manutenção da condição cardiorrespiratória e aumento da mobilidade do quadril", relata Baldon.

Fonte: fisioterapia.com