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Araraquara, São Paulo, Brazil
Graduado em Fisioterapia pela Universidade Paulista. Especialização em Quiropraxia pela ANAFIQ- Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia. Pós Graduação em Fisioterapia Ortopédica e Desportiva pela Universidade Cidade de São Paulo- UNICID Coordenador do Grupo de Estudos em Postura de Araraquara. –GEP Membro da Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia- ANAFIQ/ Membro da Associação Brasileira de Fisioterapia Manipulativa- ABRAFIM/ Membro da Associação Brasileira de Pesquisa em Podoposturologia –ABPQ PODO/ Formação em RPG, SGA, Estabilização Segmentar Lombar e Cervical, Pilates, Podoposturologia, Quiropraxia,Reabilitação Funcional, Kinesyo Tape ,Dry Needling,Mobilização Neurodinâmica, Técnica de Flexão-Distração para Hérnias Lombares e Cervicais. Formação no Método Glide de Terapia Manual. Atualização nas Disfunções de Ombro, Quadril , Joelho e Coluna ( HÉRNIAS DISCAIS LOMBARES E CERVICAIS). ÁREA DE ATUAÇÃO: Diagnóstico cinético-funcional e reabilitação das disfunções musculoesqueléticas decorrentes das desordens da coluna vertebral. AGENDAMENTO DE CONSULTAS PELO TELEFONE 16 3472-2592

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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Dores nas Costas

Dores nas Costas - Felipe Mascarenhas

Podemos afirmar que a coluna vertebral é uma das principais preocupações do homem moderno. Pacientes que procuram alívio para sintomas relacionados a ela tem aumentado muito nas últimas décadas Estima-se que custo social da dor de origem vertebral seja na faixa de 3,5 bilhões de dólares a cada ano, só nos EUA, representando os 3 milhões de trabalhadores que faltam todos os dias ao trabalho devido a dores nas costas.

Um erro muito comum da medicina tradicional é considerar como normal os sintomas de dor nas costas e instituir imediatamente medicação sintomática e repouso absoluto, sem buscar a causa primária da dor, como é feito na Osteopatia e na Acupuntura.

Como que para comprovar a importância da coluna vertebral, a natureza assegurou-se de dotar as áreas vertebrais de células receptoras à dor e à pressão, capazes de reagir tanto aos estímulos exagerados quanto às alterações químicas dos tecidos afetados que ocorrem por ocasião de um sofrimento local ou uma lesão. Devido à diversidade das possíveis origens das informações dolorosas, um exame inicial rigoroso deve ser considerado. Trata-se de poder localizar com precisão a origem dos problemas antes de selecionar o melhor tratamento.

Os tratamentos convencionais podem até impedir reações inflamatórias excessivas, mas reprime os processos de regulação naturais do organismo bloqueando também os mecanismos essenciais de. Além disso, nos analgésicos e anti-inflamatórios se encontram um grande número de efeitos colaterais secundários, o que faz com que o paciente acabe por tomar mais medicamentos para acabar com seus sintomas. Esses medicamentos não são 100% eficazes no manejo da dor, muito menos na causa da dor.

A maior parte dos pacientes que buscam terapias não convencionais trazem consigo uma larga odisséia de tratamentos e decepções. Outra parcela é composta por aqueles que não toleram os medicamentos alopáticos devido a seus efeitos secundários desagradáveis, e ainda tem aqueles que procuram por pura consciência e entendimento.

Estudos têm mostrado que na maioria dos casos de dores nas costas não está indicada a terapia convencional clássica. Os analgésicos, os anti-inflamatórios, os relaxantes musculares, os tranquilizantes, são os primeiros meios a serem utilizados, mas infelizmente, provam ser inoperantes. Além disso, em nossa experiência, a suspensão pura e simples dos sintomas, sem buscar as causas primárias dos sintomas, levam, a longo prazo, à necessidade de resolução cirúrgica, pelo surgimento de uma patologia maior que ficou mascarada. Isso quer dizer que a cirurgia não está descartada como método terapêutico, mas chamamos a atenção de que o ato cirúrgico deve ser considerado somente, após o insucesso dos múltiplos meios terapêuticos existentes. É sempre o ultimo recurso.

Dentre esses métodos terapêuticos chamamos a atenção para a Osteopatia e para a Acupuntura. Seus propósitos são oferecer possibilidades terapêuticas não medicamentosa para os tratamentos das dores do sistema músculo-esquelético e vísceras.

A DOR

O paciente com dor seguramente é um paciente difícil em qualquer consulta. Para este enfermo, o centro de sua vida e de suas sensações é a dor, e a consulta ao médico ou terapeuta não-convencional sua última esperança. Como agravantes, esses pacientes tem uma vasta história de exames complementares e uma lista igualmente grande de medicamentos utilizados, incluindo remédios caseiros e os vendidos como "naturais". Apesar ou por causa disso, esses pacientes sentem-se, freqüentemente, abandonados.
Assim, precisamos não somente instituir o tratamento adequado, mas também ensinar ao paciente a conviver com a dor pois ela é o alarme de que algo está errado e nem sempre a supressão da dor é o melhor tratamento. Para complicar a situação, cada indivíduo experimenta a dor de forma diferente, e é quase impossível estabelecer um critério de comparação. Por isso dependemos da informação relatada pelo paciente, sem condições de medir a dor objetivamente. Todavia, a condução da dor pelo sistema nervoso é igual e ocorre da mesma forma em todas as pessoas.

Como resultado, é impossível dividir as dores em uma parte corporal e outra mental, pois se manifestam conjuntamente. Todos os processos corporais, de uma maneira ou de outra, são mentais. Ainda que qualquer pessoa saiba o que são as dores, é difícil formar uma idéia precisa sobre elas. Não somente não podem ser descritas, mas também são de se comprovar cientificamente. É impossível demostrar ou medir com exatidão se as dores existem ou não, ou se são fortes ou fracas. Constituem uma experiência totalmente pessoal e distinta.

Com base nos conhecimentos atuais, existem diversos fatores que desempenham um papel importante na experiência da dor:

- O “peso” que se dá para dor
- A atenção que se dá a dor
- O medo associado a dor
- Tristeza ou estados depressivos
- Influência familiar ou antecedentes culturais
- Caráter e estrutura da personalidade
- Capacidade de adaptação do indivíduo a situações difíceis
- Stress crônico
- Ganhos primários e secundários

Isto explica por que as pessoas podem experimentar de forma tão distinta um mesmo estímulo doloroso.

Tratamentos disponíveis

Repouso. Retirar a sobrecarga, e reduzir a movimentação. Isso deve ser a primeira atitude que um indivíduo com dor deve tomar. Mas o repouso deve ser por um tempo limitado, por isso deve-se procurar ajuda o mais rápido possível.
Na visão da Osteopatia, a imobilização total de uma articulação leva, invariavelmente, a um processo de degeneração ou desgaste da coluna. Esse fato tem sido aceito inclusive na comunidade médica, sendo cada vez mais comum, a orientação para mobilização articular precoce em pós cirúrgicos ortopédicos, como nas de joelho. As técnicas de Bandagem Funcional, empregado pelos fisioterapeutas imobilizam parcialmente as articulações, permitindo o movimento funcional e indolor, o que reduz o risco de degeneração, enrijecimento articular e atrofia óssea.

Compressas. Compressas são muito uteis no tratamento de dores na coluna. Em processos agudos deve-se usar compressas de gelo, e em processos crônicos o uso de calor é o recomendado. Podemos destacar ainda que, segundo pesquisas, o calor apresenta na maioria das vezes mais resultado do que o uso de anti-inflamatórios, sem o inconveniente dos efeitos colaterais.

Massagem. Como método de terapia manual, que deve ser realizado por um profissional bem capacitado, principalmente quando se trata de dores na coluna. As massagens atuam nas fibras colágenas e elásticas da pele, produzindo efeito trófico local. Nos músculos, reduz a fadiga e as contraturas, reduzindo significativamente a dor. As massagens atuam no fluxo sangüíneo e na tensão arterial. Além de permitir uma melhor drenagem linfática, o que resulta na reabsorção de edemas e redução da atividade inflamatória local.Para o Sistema Nervoso, as manobras superficiais tem um efeito calmante e sedativo.

Tração Vertebral. As trações vertebrais assumem um lugar importante no tratamento das dores de origem vertebral, principalmente devido ao disco intervertebral. Toda a fisiopatologia do disco intervertebral é proveniente do fato de que ele perde sua elasticidade com a idade (ressecamento) ou com imobilizações vertebrais (como pode ocorrer na subluxação vertebral). Além disso, microtraumatismos (movimentos errados na vida cotidiana, postura inadequada) ou grandes traumatismos (quedas, acidentes, esportes), podem provocar fissuras na estrutura discal. Com a conseqüente fragilidade desenvolvida, o conteúdo do núcleo pulposo (parte cartilaginosa central do disco intervertebral) extravasa provocando a chamada hérnia discal.

A tração vertebral produz um efeito aliviador no disco intervertebral, por produzir um aumento do espaço intervertebral e uma conseqüente diminuição da pressão sobre o disco. Além disso, as trações progressivas também agem na musculatura que envolve a coluna vertebral. Sob o efeito da tração, o músculo opões uma resistência devida à sua elasticidade. Assim, o músculo estirado se encurta uma vez distendido, porém menos do que se estendeu. Se a experiência for repetida, o músculo estirado apresenta após cada tração um comprimento maior.
Quando realizada de acordo com os preceitos técnicos adequados, a tração é habitualmente bem suportada graças a sua brandura, a sua lentidão, à perícia e a competência de quem a executa.

RPG – Reeducação Postural Global. Reeducar uma coluna vertebral pode mostra-se necessário nas circunstâncias suscetíveis de alterar a integridade vertebral. Dentre as técnicas de reeducação disponíveis destacamos:

Eletroterapia. A eletroterapia apresenta uma contribuição não desprezível no tratamento da dor, além de não haver nenhuma incompatibilidade com outros meios terapêuticos. Temos à disposição quatro grupos de meios físicos: corrente elétrica, vibrações, radiações luminosas e radiações eletromagnéticas. Todo esse recursos tem o objetivo de suprimir a dor, melhorar e aumentar o metabolismo celular e diminuir processos inflamatórios.

Acupuntura. Tem grande importância no tratamento dos distúrbios provocados pela coluna vertebral. Sua ação à esse nível, se exerce em três planos: Uma ação analgésica, que pode se comparar às endorfinas; Uma ação relaxante nos músculos lisos e estriados; Uma ação vasomotora (dilatação ou constrição). Além disso a acupuntura tem a função de normalizar a circulação de energia corporal, fortalecendo os meridianos energéticos e o corpo como um todo. A escolha dos pontos é a parte mais difícil, mas também a mais importante do tratamento, por essa razão deve ser feita por um profissional experiente.

Auriculoterapia. Os estudos mais recentes foram desenvolvidos pelo Dr. Nogier, que, ao observar alguns casos de supressão da dor ciática por cauterização do ápice do anti-hélix, fez a aproximação entre essa zona e a região lombo-sacra. Mais tarde, ele estendeu suas pesquisas a outras zonas relacionadas com as diferentes partes do corpo, chegando assim a reconstituir o conjunto do esqueleto e os órgãos e de todos os elementos do corpo humano. A auriculoterapia está então baseada na correspondência de cada região do corpo com uma zona reflexa do pavilhão da orelha. O tratamento pode ser feito por massagem, por pressão, inserção de agulhas, sementes, ou pontos de cristal, prata ou ouro no ponto escolhido.

Relaxamento. As diferentes técnicas de relaxamento são um auxiliar no tratamento dos problemas de origem vertebral, pois independente da causa da patologia, seja sua resolução cirúrgica ou não, sempre há um elemento de contratura.Dessa maneira, um bloqueio mecânico ao nível de disco ou das articulações posteriores, a dor conseqüente suscitaria mecanismo de defesa e igualmente uma limitação dos movimentos ao nível articular lesado. Além disso, pode haver uma hipertonia de um feixe muscular, afim de proteger um segmento vertebral ameaçado por compressões repetidas, ou um movimento brusco e violento mal programado (movimento em falso).

Osteopatia – é sempre uma boa indicação para qualquer tipo de dor. Além de ter seus resultados comprovados, e uma alta eficiência, utiliza-se de métodos não invasivos, sem danos ao paciente. Embora a sessão de Osteopatia possa parecer um pouco cara é uma das melhores relações custo benefício, em termos de tratamento, pois identifica e trata a causa das dores.

Back School – partindo do principio que uma pessoa bem esclarecida tem melhor condições para se cuidar a back school tem se mostrado muito eficiente no tratamento e prevenção de dores nas costas.

Cirurgia. No tratamento das dores vertebrais, a cirurgia deve ser considerada como ultimo recurso, quando os outros tratamentos tiverem esgotado seus efeitos, ou mostrado ineficazes. pois representam uma loteria onde o paciente tem poucas chances de ganhar, e nenhuma de voltar atrás. A indicação cirúrgica deve ser feita com grande prudência e certificando-se que:
1) todas as possibilidades não cirúrgicas foram corretamente utilizadas
2) o fator psíquico foi cuidadosamente avaliado
3) o benefício é maior do que o risco corrido pelo paciente.
Com efeito, o ato cirúrgico vertebral é tecnicamente delicado e os resultados, qualquer que seja a qualidade da intervenção, são às vezes desapontadores com pouca ou nenhuma melhora. Toda cirurgia, por mais simples que seja é um ato de risco, e suas consequências podem ser desastrosas, mesmos que o ato cirúrgico tenha sido perfeito, a exemplo das cicatrizes que muitas vezes causam tanta dor quanto o próprio problema.

Cadeias Musculares

O Método de Cadeias Musculares é um método que busca o equilíbrio muscular antero-posterior, latero-lateral do corpo humano, trazendo para ele maior equilíbrio de todas as suas estruturas, potencializando seu funcionamento como um todo. Melhorando desta forma a coordenação motora, equilíbrio e propriocepção.

A potencialização do funcionamento das estruturas humanas, equilíbrio e propriocepção, são fundamentais para o aumento da performance, que é o principal objetivo do esporte.

Mézière
Deu início aos estudos de cadeias musculares em 1947. Já em 1949 com o método desenvolvido, apresentou seu método para comunidade científica da França, onde suas idéias foram totalmente rejeitadas.

Mas ela não desanimou, continuou seus estudos, aprimorando ainda mais o método, e o ensinando para quem quisesse aprendê-lo...


“Cadeia muscular é o conjunto de músculos de mesma direção e sentido, geralmente poliarticulares, que trabalham como se fossem um só, e se recobrem como telhas de um telhado.”
(F. Mézière)

Leis de Mézière

1. Toda tentativa de correção local leva imediatamente a uma compensação à distância.
2. Corrigindo-se todas as compensações sempre haverá uma tendência ao bloqueio em apnéia inspiratória.
3. Os membros sempre apresentam tendência a rotação interna.
4. Não existe cifose, somente lordose.


Alunos de F. Mézière
Marcel Bienfait - como já tinha formação em osteopatia, trouxe esta visão para o Método de cadeias musculares, descrevendo então cadeias Miofasciais.

Souchard - trouxe o método de cadeias musculares para o Brasil, com algumas modificações, e com explicações pouco científicas. Chamou o método, aqui no Brasil de R.P.G. (Reeducação Postural Global).

Godelieve D. Struif - Fisioterapeuta e osteopata, desenvolveu um método baseado nos ensinamentos de Mézière, o qual deu o nome de G.D.S. Além de modificar as estruturas das cadeias musculares, introduziu o aspecto psicocomportamental, para descrever as posturas.

Beziérs - introduziu os conceitos de coordenação motora, sistemas de força, e sistemas cruzados às cadeias musculares.

Leopold Busquet - baseado nos ensinamentos de Mézière, e nos conceitos de Beziérs, descreveu novas cadeias musculares.

Michael Hisand - Trabalha atualmente com o Método da Reconstrução Postural. É o método que mantém sues princípios o mais próximo do que era ensinado por Mézière, porém ele vem pesquisando evidencias científicas para os princípios que era enunciados por ela.

Thérèse Bertherat - Uma aluna bastante fiel a sua mestra, introduziu os conceitos de conciencia corporal. Trabalha seus pacientes individualmente, ou em grupos, através da antiginastica.



Copyright © Todos os direitos reservado para Felipe Ribeiro Mascarenhas

site www.colunasemdor.com.br

Calor parece melhor do que medicações analgésicas e antiinflamatórias para lombalgia

Calor parece melhor do que medicações analgésicas e antiinflamatórias para lombalgia


Em estudo publicado no Spine em Maio de 2002 pesquisadores demonstraram que um nível baixo de calor local parece melhor do que medicações para dor.


Este resultado é importante para pacientes porque oferece a eles uma opção sem o risco potencial ao fígado, rins e trato gastrointestinal quando se usa doses inapropriadas de analgésicos.


O estudo coordenado pelo Dr. Scott Nadler da UMDNJ-New Jersey Medical School em Newark avaliou 371 indivíduos com dor lombar aguda, não-específica. Destes, 113 foram submetidos a terapia com calor de baixo nível, contínua (40 graus, 8 horas/dia), 113 a acetominofen 4000mg/d, 106 a ibuprofeno 1200mg/d, 20 a placebo oral e 19 a pacote não
aquecido lombar. O investigador não sabia qual o tratamento de cada paciente deste estudo.





Foi observado que o alívio da dor nos dias 1,3 e 4, e a flexibilidade de tronco lateral durante o tratamento eram significativamente maiores com a terapia de calor (pacote aquecido) do que com ibuprofeno ou acetaminofen, e a impotência foi significativamente menor. A redução da rigidez muscular no dia 1 foi maior entre os que usaram calor do que os em uso de acetaminofen. Nenhum evento adverso foi grave, mas o grupo de ibuprofeno foi o que
apresentou a taxa mais elevada (10,4%).


Os autores concluem que a terapia com calor foi superior a tanto acetamoinofen quanto a ibuprofeno para o tratamento de lombalgia. O benefício terapêutico da baixa intensidade, e da longa duração do pacote aquecido é devido a utilização contínua do aquecimento combinado com a habilidade em manter níveis de atividade normal.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Fisioterapeuta manipulativo

Fisioterapeuta manipulativo





O Fisioterapeuta manipulativo é o profissional que fundamentalmente atua com técnicas da Terapia manual baseadas em evidências. O profissional utiliza como principal ferramenta as mãos, como o próprio nome da especialidade (Terapia Manual) nos mostra, sendo estas o intermédio da realização dos testes e manobras inclusas no exame físico e tratamento. Através de uma avaliação criteriosa incluindo exames complementares, subjetivo e objetivo, os quais se enquadram avaliação ativa; passiva fisiológica e acessória; testes ortopédicos, musculares e neurodinâmicos, o profissional chegará, em grande parte dos casos, a um diagnóstico preciso, podendo a partir daí traçar um método de tratamento eficaz de acordo com os achados encontrados, levando-os também a um provável prognóstico.

O fisioterapeuta manipulativo possui formação adequada para a realização das manobras e, portanto, deve ser discriminado o profissional que entitula-se como tal, podendo realizar técnicas que tragam prejuízos severos aos pacientes que nele confiam.

Atualmente sabe-se que as avaliações utilizadas apresentam um caráter fidedigno e até mesmo mais eficaz do que exames de imagem, dentre os quais podemos citar algumas técnicas como o Método Maitland, McKenzie, Mulligan, entre outros; sendo estes reconhecidos mundialmente no mundo científico da Fisioterapia Manipulativa.

Em relação aos resultados encontrados, sabe-se também através de estudos, que apresentam evoluções significativamente superiores à Eletrorerapia, Acupuntura, placebo, tratamento medicamentoso, repouso, entre outros.

Através da terapia manual atuaremos diretamente na causa do problema e não nos sintomas, os quais serão apenas conseqüência de uma provável biomecânica neuro-músculo-esquelática em disfunção e é por isso, que o terapeuta manual possui formação qualificada, sendo competente para a realização do diagnóstico e tratamento das disfunções ortopédicas em geral.

O Brasil, embora possua bons profissionais, encontra-se em avanço nesta importante área da Fisioterapia e ainda carece de maiores pesquisas. Esperamos, através do site e de nossos parceiros, contribuir como fonte de estudos e troca de informações e assim, para o crescimento da Terapia Manual Ortopédica em nosso país.







Dr. Felipe Loureiro Feichas