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Araraquara, São Paulo, Brazil
Graduado em Fisioterapia pela Universidade Paulista. Especialização em Quiropraxia pela ANAFIQ- Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia. Pós Graduação em Fisioterapia Ortopédica e Desportiva pela Universidade Cidade de São Paulo- UNICID Coordenador do Grupo de Estudos em Postura de Araraquara. –GEP Membro da Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia- ANAFIQ/ Membro da Associação Brasileira de Fisioterapia Manipulativa- ABRAFIM/ Membro da Associação Brasileira de Pesquisa em Podoposturologia –ABPQ PODO/ Formação em RPG, SGA, Estabilização Segmentar Lombar e Cervical, Pilates, Podoposturologia, Quiropraxia,Reabilitação Funcional, Kinesyo Tape ,Dry Needling,Mobilização Neurodinâmica, Técnica de Flexão-Distração para Hérnias Lombares e Cervicais. Formação no Método Glide de Terapia Manual. Atualização nas Disfunções de Ombro, Quadril , Joelho e Coluna ( HÉRNIAS DISCAIS LOMBARES E CERVICAIS). ÁREA DE ATUAÇÃO: Diagnóstico cinético-funcional e reabilitação das disfunções musculoesqueléticas decorrentes das desordens da coluna vertebral. AGENDAMENTO DE CONSULTAS PELO TELEFONE 16 3472-2592

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sábado, 25 de julho de 2009

Espondilolistese

ESPONDILOLISTESE

Na coluna normal, na região lombo-sacral, o escorregamento das vértebras, no plano inclinado em que se encontram, sustentando o peso corporal, dentro do eixo de sustentação do corpo, é impedido pelas seguintes estruturas anatômicas:
1. As facetas articulares posteriores que, na sua posição verticalizada, constituem-se no bloqueio ósseo.
2. Pedículo entre as articulações chamado de pars interarticularis.
3. A integridade do disco intervertebral, na face anterior.
O equilíbrio dessas estruturas, permitindo o deslizamento, é chamado espondilólise (lise do grego, separação), que pode ou não se transformar em uma espondilolistese (listese = deslizamento, escorregamento), quando uma vértebra se desloca em relação a outra. Pela própria
Característica anatômica da região, o local em que ocorre com mais freqüência é L4-L5 e L5-S1 (Knoplich, 1986).

Definição: deslizamento do corpo vertebral em relação a outro situado imediatamente abaixo (Snider, 2000).

Etiologia
Sempre houve uma grande discussão entre os vários autores para verificar se a espondilolistese é um defeito adquirido ou congênito.
Em favor de que é um defeito congênito, pode-se afirmar:
- A grande incidência familiar, variando a presença de 28 a 68% dos familiares (Laurent, 1958).
- Grande incidência em esquimós, 50% do total (Knoplich, 1986).
- Presença associada de spina bífida na quinta vértebra lombar ou no sacro em 28 a 42% dos pacientes (Laurent, 1958).
Contra a explicação congênita pode-se argumentar que, na pars interarticularis, só há um centro de ossificação, não se encontrando no exame fetal, em nenhum espécime humano, qualquer alteração nesse núcleo. Os defensores acreditam que o defeito esteja nos núcleos do sacro e das apófises articulares, sendo difícil de se comprovar.
Favoráveis à etiologia adquirida existem os seguintes fatos:
- Reprodução experimental da espondilolistese em cadáveres, com hiperflexão forçada da coluna lombar (Knoplich, 1986).
- A espondilolistese seria resultante de uma fratura de fadiga ou stress que acontece com a acentuação da lordose e com a flexão da coxofemoral nos adolescentes (Wiltze, 1969).
- Durante a segunda guerra mundial, inúmeros casos de espondilólise foram encontrados em soldados que carregavam pesadas mochilas nas costas ou fazendo exercícios que não estavam acostumados. Contra a teoria da fratura de fadiga, lembramos que inúmeros pacientes adolescentes e adultos sofreram acidentes na região e tiveram fraturas de pars articularis que rapidamente consolidou com tratamento conservador, sem deixar sintomas (Newman, 1965; Wiltze, 1969; Wiltze, 1976).
A concepção mais aceita é que se trate de uma lesão congênita na pars articularis e que, sendo submetida a uma série de forças, pode resultar em uma fratura de fadiga (Wiltze, 1976) ou em uma pseudoartrose (Knoplich, 1986).

Tipo
- Congênita ou displásica
- Do istimo
- Degenerativa
- Traumática
- Patológica
Newman (1965) & Wiltze (1976)



Sintomas no adolescente
No adolescente, os sintomas mais evidentes são os da irritação da raiz nervosa (dor, fraqueza muscular, perda dos reflexos ou da sensibilidade nervosa). Em raros casos há distúrbios da bexiga e/ou retais.
- irritação da raiz nervosa
- dor
- fraqueza muscular
- perda dos reflexos
- perda da sensibilidade
- distúrbios da bexiga e/ou retais
Knoplich (1986)
- dor nas costas
- dor irradiando posteriormente até o joelho
- dor irradiando abaixo do joelho
- aumento da dor na posição bípede
Snider (2000) (Fig. um, Pág. 512, Snider, 2000).
O espasmo dos músculos da perna está presente e isso impede que o jovem abaixe, fletindo o tronco, só conseguindo abaixar-se como se fosse um halterofilista, dobrando os joelhos. Freqüentemente, prefere dormir com as pernas e os joelhos fletidos (Bradford, 1978).
- espasmos nos isquiotibiais
- incapacidade de inclinar-se para frente
- limitação na flexão do MMII
Snider (2000)
- dorme com as pernas e joelhos fletidos
Bradford (1978)

No adulto, a espondilolistese degenerativa produz dores na região lombar com irradiação para as pernas. Os pacientes não associam as pioras nem ao tipo de atividade, nem à variação climática e, as vezes, tem a claudicação do tipo estenose do canal medular, mas que aliviam sentando ou deitando, diferente de claudicação vascular que melhora ficando de pé (Rosenberg, 1976).
Sintomas no adulto
- dores na região lombar
- irradiação para as pernas
- claudicação do tipo estenose do canal medular
Rosenberg (1976)

Exame
- retificação da lordose lombar
- achatamento das nádegas
- degrau no processo espinhoso
- deficiência neurológica rara
Snider (2000)
- anteroversão pélvica
Knoplich (1986)
As espinhas ilíacas ântero-superiores chegam a ficar mais baixas que as posteriores e isso obriga a articulação do quadril a rodarem> O jovem em pé fica com a pelve muito basculada e os joelhos fletidos. Se tentar esticar as pernas o tronco fica dobrado para frente. Essa alteração postural pode inclusive causar uma dor no tórax, já que a costela flutuante pode encostar-se à crista ilíaca (Fig. 6, Pág. 396, Knoplich, 1986).

Testes
- incapacidade de inclinar-se para frente
- limitação na flexão passiva do MMII

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