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Araraquara, São Paulo, Brazil
Graduado em Fisioterapia pela Universidade Paulista. Especialização em Quiropraxia pela ANAFIQ- Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia. Pós Graduação em Fisioterapia Ortopédica e Desportiva pela Universidade Cidade de São Paulo- UNICID Coordenador do Grupo de Estudos em Postura de Araraquara. –GEP Membro da Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia- ANAFIQ/ Membro da Associação Brasileira de Fisioterapia Manipulativa- ABRAFIM/ Membro da Associação Brasileira de Pesquisa em Podoposturologia –ABPQ PODO/ Formação em RPG, SGA, Estabilização Segmentar Lombar e Cervical, Pilates, Podoposturologia, Quiropraxia,Reabilitação Funcional, Kinesyo Tape ,Dry Needling,Mobilização Neurodinâmica, Técnica de Flexão-Distração para Hérnias Lombares e Cervicais. Formação no Método Glide de Terapia Manual. Atualização nas Disfunções de Ombro, Quadril , Joelho e Coluna ( HÉRNIAS DISCAIS LOMBARES E CERVICAIS). ÁREA DE ATUAÇÃO: Diagnóstico cinético-funcional e reabilitação das disfunções musculoesqueléticas decorrentes das desordens da coluna vertebral. AGENDAMENTO DE CONSULTAS PELO TELEFONE 16 3472-2592

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sábado, 25 de julho de 2009

Osteoporose

OSTEOPOROSE

DEFINIÇÃO: Doença metabólica do tecido ósseo, caracterizada por perda gradual de massa óssea, que enfraquece os ossos por deterioração da microarquitetura tecidual óssea, tornando-os mais frágeis e suscetíveis a fratura (Hebert & Xavier, 2003)

Osteoporose Primária
- osteoporose pós-menopausa (tipo I)
- osteoporose senil (tipo II)
Osteoporose Secundária
- Hiperparatireoidismo
- Diabete melito
- Ingestão de corticosteróide
- Menopausa cirúrgica
- Tumores da medula óssea
- Mieloma múltiplo

Localização clássica das fraturas osteoporóticas
- fratura de extremidade distal do antebraço (Colles)
- fratura da coluna vertebral (Fig. 6-1, Osteoporose da coluna exibindo córtices adelgaçados, porém bem definidos, contra os centros vertebrais, com uma leve fratura em cunha afetando a placa terminal superior e Fig. 6-9, Reabsorção óssea na atrofia de Sudeck surge como uma perda da definição dos córtices metacarpianos com encurvamento do endósteo e acentuação dos sistemas de Havers corticais. A reabsorção óssea subperióstea assemelha-se àquela vista no hiperparatiroidismo. Os ossos do carpo mostram perda da densidade central, com córtices finos bem definidos Pág. 101, Bandeira et al., 2000)
- fratura da região do quadril (fêmur proximal) (Fig. 6-14 Osteoporose transitória do quadril, mostrando as trabéculas primárias do colo femoral com osteopenia. O córtex medial está preservado, Pág. 108, Bandeira et al., 2000)

Fatores de risco para a osteoporose
Genéticos e biológicos
- História familiar
- Raça branca
- Escoliose
- Osteogênese imperfeita
- Menopausa precoce (Fig. 6-12 Osteoporose da tíbia distal em seguida a uma fratura na haste tibial. Adelgaçamento do córtex com aumento da porosidade pode ser observado distalmente ao ponto de fratura, Pág. 106, Bandeira et al., 2000)
Comportamentais e ambientais
- Alcoolismo
- Tabagismo
- Inatividade e sedentarismo
- Má nutrição
- Baixa ingestão de cálcio
- Amenorréia induzida por exercícios físicos
- Dieta com alta ingestão de fibras
- Dieta com alta ingestão de fosfato
- Dieta com alta ingestão de proteína (Fig. 6-11 Osteoporose da coluna provocada por heparinoterapia prolongada, Pág. 106, Bandeira et al., 2000)

Fatores de risco para a osteoporose na infância e adolescência
Fatores de risco para a osteoporose no adulto jovem
Fatores de risco para a osteoporose e fratura no idoso

Quadro clínico - História
- Uso de medicações
- corticóides
- anticonvulsivantes
- medicação para tireóide
- antiácidos
- heparina
- Doenças concomitantes (Fig. 6-11 Osteoporose da coluna provocada por heparinoterapia prolongada, Pág. 106, Bandeira et al., 2000)
Quadro clínico - Sinais e sintomas
- doença insidiosa
- assintomática
- presença de fraturas
- compressão vertebral
- fratura do punho
- fratura do proximal do fêmur
- fratura dos arcos costais
- fratura da pelve
- fratura do úmero

Quadro laboratorial - Dosar no sangue
- Hormônio paratireóide
- Metabólitos da vitamina D
- Eletroforese de proteínas
- Teste de função tireoidiana
- Testosterona

Quadro laboratorial - Testes bioquímicos na urina
- Calciúria de 24 horas
- Creatinina de 24 horas
- N-telopeptídeos

Quadro radiográfico
- dificuldade de diagnóstico no RX normal
- procurar por perda de trabéculas ósseas
- procurar afilamento da cortical óssea

Densitometria óssea
Indicação
- mulheres com deficiência de estrógeno e com fatores de risco para osteoporose
- indivíduos com terapêutica prolongada com glicocorticóides
- indivíduos com anormalidade na coluna vertebral
- indivíduos com hiperparatireoidismo primário
- controle de tratamento da osteoporose

Tratamento
Objetivo primário prevenção
- ênfase a formação primária de massa óssea
- crianças
- adolescentes
- adultos jovens
- necessidade de nutrição adequada
- prática constante de exercícios físicos
- adequada ingestão de cálcio e de vitamina D
(Hebert & Xavier, 2003)

Objetivo primário prevenção
“triângulo terapêutico”
- exercícios: estimular a formação de osso “novo”
- boa nutrição: cálcio para melhor mineralização do tecido neoformado
- concentração normal de estrogênios: equilibrar a velocidade de perda óssea
(Notelovitz, 2001)

Terapia com estrogênio na pós-menopausa
- além de método preventivo
- redução de 40 a 50% no risco de fratura do quadril
- redução de 90% no risco de fraturas vertebrais

Terapia medicamentosa
- agentes anti-reabsorção do tecido ósseo
- inibem a atividade osteoclástica
- estrogênios
- calcitonina
- bisfosfonatos
- agentes estimuladores da formação óssea
- aumento da massa óssea
- fluoreto de sódio ?

Considerações especiais para exercícios
Metas importantes
- programa não oferecer perigo
- aumentar a habilidade do paciente para realizar AVD
- minimizar o risco de fraturas
(Bandeira et al., 2000)

Cuidado
- carga na região anterior da coluna (osteoporose vertebral)
- exercícios de flexão da coluna
- carregar pesos (peso x comprimento = 5 kg x 50 cm = 250 kg
(Sinaki & Mikkelsen, 1984; Bandeira et al., 2000)

Indicação
- exercícios de resistência gradual e progressiva
- fortalecer os músculos extensores da coluna
- redução da dor
- melhoria na AVD
(Sinaki & Mikkelsen, 1984)

Atenção
Obs. fratura de colo de fêmur x osteopenia x queda
fraqueza muscular x risco de queda
- fortalecimento da musculatura
(Bandeira et al., 2000)

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