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Araraquara, São Paulo, Brazil
Graduado em Fisioterapia pela Universidade Paulista. Especialização em Quiropraxia pela ANAFIQ- Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia. Pós Graduação em Fisioterapia Ortopédica e Desportiva pela Universidade Cidade de São Paulo- UNICID Coordenador do Grupo de Estudos em Postura de Araraquara. –GEP Membro da Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia- ANAFIQ/ Membro da Associação Brasileira de Fisioterapia Manipulativa- ABRAFIM/ Membro da Associação Brasileira de Pesquisa em Podoposturologia –ABPQ PODO/ Formação em RPG, SGA, Estabilização Segmentar Lombar e Cervical, Pilates, Podoposturologia, Quiropraxia,Reabilitação Funcional, Kinesyo Tape ,Dry Needling,Mobilização Neurodinâmica, Técnica de Flexão-Distração para Hérnias Lombares e Cervicais. Formação no Método Glide de Terapia Manual. Atualização nas Disfunções de Ombro, Quadril , Joelho e Coluna ( HÉRNIAS DISCAIS LOMBARES E CERVICAIS). ÁREA DE ATUAÇÃO: Diagnóstico cinético-funcional e reabilitação das disfunções musculoesqueléticas decorrentes das desordens da coluna vertebral. AGENDAMENTO DE CONSULTAS PELO TELEFONE 16 3472-2592

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segunda-feira, 10 de agosto de 2015

As três síndromes de McKenzie

As três síndromes de McKenzie Síndrome Postural De acordo com McKenzie, os pacientes portadores da síndrome postural, em geral, têm menos de 30 anos de idade e, por definição, não apresentam barreiras restritivas. Esses pacientes desenvolvem sintomas locais e, em geral, adjacentes à coluna vertebral. A dor é provocada por deformação mecânica do tecido sadio normal, quando os segmentos vertebrais são submetidos a uma carga estática durante períodos prolongados. A dor resultante desaparece, quando a estrutura submetida à carga é liberada de qualquer tensão. A dor da síndrome postural não é induzida pelo movimento e nunca se irradia para um local distante. Por não existir qualquer inflamação associada, elas jamais é constante. O exame desses pacientes não consegue revelar um comprometimento, pois não existe patologia tecidual subjacente. O único achado consistente é o desencadeamento da dor com uma sobrecarga estática na amplitude final. Simplesmente a dor postural se manifesta gradativamente quando os tecidos normais são submetidos a um estiramento excessivo. A intervenção mais útil consiste em corrigir o alinhamento defeituoso sempre que este for encontrado (i. e., na posição sentada, ereta, deitada, ao caminhar etc.). Isso pode envolver também uma avaliação ergonômica dos móveis, colchões, travesseiros etc., assim como uma análise das condições de trabalho do paciente. A complicação em longo prazo da síndrome postural é que ela pode levar a alterações patológicas dos tecidos moles, o que resulta em comprometimento. Entretanto, é provável que isso não ocorra a partir de uma orientação apropriada acerca da postura correta, da intervenção ergonômica e da mecânica corporal apropriada. Síndrome da Disfunção Um problema postural não corrigido causará alterações patológicas com o tempo. Por exemplo, um operador de computador com 35 anos de idade que passa 8 horas por dia em uma posição com a cabeça deslocada para a frente acabará desenvolvendo um encurtamento adaptativo dos músculos extensores occipitais. Da mesma forma, um motorista de caminhão com 40 anos de idade que passa 10 horas por dia em uma posição sentada e encurvada acabará descobrindo uma incapacidade de adotar uma lordose lombar normal na posição ereta, em virtude do encurtamento adaptativo dos flexores do tronco. De acordo com o Modelo de Limitações Funcionais de Nagi, essas alterações adaptativas no tecido conjuntivo (i. e., aderências, diminuição de ácido hialurônico etc.) representam eventos fisiopatológicos que levam a uma alteração tecidual macroscópica, como mobilidade articular diminuída, fraqueza muscular e alinhamento defeituoso que está frequentemente associado a um desequilíbrio no sistema músculo-esquelético. Se o paciente não corrige seu comprometimento com intervenções apropriadas, poderá desenvolver limitações funcionais e incapacidade, que podem afetar negativamente o desempenho no trabalho, em casa etc. Uma característica diferencial do paciente com a síndrome da disfunção inclui os sintomas dolorosos que tendem a se manifestar mais ao final da amplitude do que durante o movimento. Esse paciente queixa-se de dor intermitente semelhante àquela do paciente com síndrome postural, porém a diferença está no fato de seus tecidos moles estarem anormalmente retraídos. Os sintomas, em geral, são adjacentes à coluna vertebral e nunca se irradiam distalmente, exceto no caso de uma raiz nervosa pinçada. Pode-se dizer simplesmente que a dor da síndrome da disfunção é produzida imediatamente, quando os tecidos encurtados são alongados. À semelhança da síndrome postural, a síndrome da disfunção também apresenta uma complicação em longo prazo. Se não for tratada com uma intervenção apropriada (i. e., manipulação terapêutica), pode causar uma patologia mais destrutiva e resultar na última das três síndromes de McKenzie, ou seja, a síndrome do desarranjo. Entretanto, em alguns casos um evento traumático, na ausência da disfunção preexistente, é suficiente para causar desarranjo do disco intervertebral. Síndrome do Desarranjo As características dessa síndrome podem incluir sinais e sintomas neurológicos, dor durante o movimento, deformidade aguda (p. ex., torcicolo, cifose lombar, fenômenos de desvio lateral), além de dor intensa e incapacitante. Os pacientes com a síndrome do desarranjo (derangement) relatam frequentemente uma história de má postura e rigidez progressiva. Acredita-se que a falta de nutrição induzida pelo movimento, em combinação com as cargas aplicadas fora do centro e que agem sobre o disco intervertebral, causa o deslocamento do material discai. É mais provável que os jovens tenham um deslocamento nuclear, enquanto aqueles com mais de 50 anos de idade desenvolvam lesões anulares. Com o início da doença discal degenerativa, os pacientes podem desenvolver instabilidade segmentar, que exige o treinamento de estabilização do(s) segmento(s) hipermóvel(eis) associado à terapia manual para os segmentos rígidos e hipomóveis acima e/ou abaixo. Os pacientes com a síndrome do desarranjo (que ocorre principalmente nas colunas cervical e lombar) descrevem com frequência que seu pescoço e/ou costas estão "fora". É imperativo que esses pacientes sejam diagnosticados corretamente, pois do contrário serão privados da intervenção correta. O disco lesionado exige uma abordagem bastante diferente daquela da síndrome da disfunção e não responderá a menos que seja corretamente tratado. Os objetivos da intervenção são: 1. O desarranjo deve ser devidamente reduzido. 2. A redução deve ser estabilizada. 3. Depois que o desarranjo se torna estável, a função perdida deve ser recuperada. 4. Deve ser enfatizada a prevenção de recidiva do desarranjo. A classificação da deficiência vertebral em uma das três síndromes de McKenzie (Quadro abaixo) constitui apenas o início do estabelecimento de uma intervenção correta. Existem outras subclassificações das síndromes tanto da disfunção quanto do desarranjo. Essas são feitas durante o processo de avaliação e são necessárias para estabelecer o diagnóstico correto. A teoria responsável pela abordagem de McKenzie pode e deve ser apresentada em toda e qualquer referência sobre terapia manual vertebral, porém somente após frequentar um curso intensivo sobre as teorias de McKenzie que o terapeuta terá uma compreensão real sobre essa abordagem ímpar baseada em problemas para os pacientes com patologias vertebrais. Síndrome Postural 1 - Tecidos sadios e normais; 2 - A dor é induzida por uma carga estática ao final da amplitude do movimento e não pelo movimento; 3 - A dor nunca se irradia nem é constante. Síndrome da Disfunção 1 - Os tecidos moles encurtados apresentam uma elasticidade reduzida; 2 - A dor ocorre ao final da amplitude de movimento, quando as estruturas encurtadas são colocadas sob tensão; 3 - A dor nunca é percebida durante o movimento nem é irradiada. Síndrome do Desarranjo 1 - O alinhamento inadequado do material do disco intervertebral (anel ou núcleo) causa bloqueio; 2 - Os sintomas são agravados ou minorados por movimentos específicos, podem irradiar-se distalmente e tendem a ser constantes e frequentemente intensos; 3 - O paciente pode apresentar uma deformidade vertebral aguda (p. ex.. cifose, torcicolo ou desvio lateral), que cede rapidamente com frequência através de terapia manual e exercício terapêutico. Referências MAKOFSKY, H. W. Coluna Vertebral: Terapia Manual. 1a edição, editora LAB, 2005

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Pense antes de operar

Pense antes de operar Apenas de 1% a 5% das pessoas que sofrem de dores na região lombar da coluna são diagnosticadas com hérnia discal. A maior parte dessas pessoas não tem hérnia de disco, mas sim discartrose ou o famoso bico de papagaio, ou seja, a falência estrutural ou funcional dos discos intervertebrais. Essas pessoas não precisam de maneira nenhuma fazer cirurgia. O diagnóstico da hérnia de disco está sendo feito de maneira exagerada devido ao advento da ressonância magnética e a sua indicação cirúrgica muito recorrente e desnecessária. Isso porque, frequentemente, é dito aos pacientes que ao adiarem a cirurgia, eles correrão o risco de sofrer danos permanentes nos nervos e, possivelmente, o enfraquecimento dos membros inferiores ou a perda do controle sobre intestinos ou bexiga. Um estudo observacional chamado de Spine Patient Outcomes Research Trial (SPORT) foi realizado na Faculdade de Medicina de Dartmouth, na cidade de Hanover, nos Estados Unidos. A pesquisa analisou 13 clínicas, em 11 Estados americanos, afim de verificar o que acontece com essa pequena parcela de sofredores de dores na coluna vertebral que tem, de fato, hérnia de disco, mas que não querem operar imediatamente e preferem optar por um tratamento de reestruturação da coluna vertebral que não seja invasivo. Todos os 2.000 participantes desse estudo sofriam dores resultantes de hérnias de disco e dores ciáticas nas pernas e não de bico de papagaio. O grupo A, os que não fizeram a cirurgia, receberam fisioterapia, aconselhamento e drogas anti-inflamatórias. O grupo B optou pela cirurgia feita de maneira tradicional por um médico ortopedista. O estudo constatou que a cirurgia aparenta promover o alívio da dor em um prazo mais curto, porém, a maioria dos pacientes acaba se recuperando de qualquer maneira com o tempo. Ao final, nem a espera nem a cirurgia saíram vencendo claramente. A conclusão foi que a maioria dos pacientes pode decidir com calma e segurança o que deve fazer, baseada em suas preferências pessoais e seu nível de dor. Embora muitos pacientes não tivessem mantido o tratamento designado, a maioria se saiu bem em ambos os comportamentos. Em muitos casos, os pacientes submetidos à cirurgia relataram alívio imediato à dor. Ao mesmo tempo em que, após um período de três a seis meses, os pacientes dos dois grupos relataram melhoras significativas. Dois anos depois, o estudo constatou que cerca de 70% dos pesquisados disseram ter sentido “uma melhora importante” de seus sintomas. Nenhum dos pacientes que esperou sofreu consequências sérias e teve resultados desastrosos. Muitos cirurgiões temiam que a espera pudesse acarretar danos importantes, mas o estudo comprovou que esses temores eram infundados. Houve um considerável número de mudanças de opção nos dois sentidos: pacientes que escolheram primeiramente pela cirurgia e decidiram esperar e vice-versa. O mais importante é que esse estudo comprovou que não há urgência em operar a hérnia de disco lombar quando ela realmente existe. Em grande parte dos pacientes, ela desaparece com tratamentos clínicos e, em muitos casos de cirurgia da hérnia, a dor é reincidente depois de 2 a 3 anos.

03 DE AGOSTO PARABÉNS AOS FISIOTERAPEUTAS ESPECIALISTAS EM QUIROPRAXIA, OSTEOPATIA E TERAPIA INTENSIVA