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Araraquara, São Paulo, Brazil
Graduado em Fisioterapia pela Universidade Paulista. Especialização em Quiropraxia pela ANAFIQ- Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia. Pós Graduação em Fisioterapia Ortopédica e Desportiva pela Universidade Cidade de São Paulo- UNICID Coordenador do Grupo de Estudos em Postura de Araraquara. –GEP Membro da Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia- ANAFIQ/ Membro da Associação Brasileira de Fisioterapia Manipulativa- ABRAFIM/ Membro da Associação Brasileira de Pesquisa em Podoposturologia –ABPQ PODO/ Formação em RPG, SGA, Estabilização Segmentar Lombar e Cervical, Pilates, Podoposturologia, Quiropraxia,Reabilitação Funcional, Kinesyo Tape ,Dry Needling,Mobilização Neurodinâmica, Técnica de Flexão-Distração para Hérnias Lombares e Cervicais. Formação no Método Glide de Terapia Manual. Atualização nas Disfunções de Ombro, Quadril , Joelho e Coluna ( HÉRNIAS DISCAIS LOMBARES E CERVICAIS). ÁREA DE ATUAÇÃO: Diagnóstico cinético-funcional e reabilitação das disfunções musculoesqueléticas decorrentes das desordens da coluna vertebral. AGENDAMENTO DE CONSULTAS PELO TELEFONE 16 3472-2592

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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL: DEMOCRATIZANDO O ACESSO À INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO

CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL: DEMOCRATIZANDO O ACESSO À INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO
Atualizado em


O que para muitos antes era desconhecido agora se tornou acessível.
Por Camila Benn

O que para muitos antes era desconhecido agora se tornou acessível. O Comitê Paraolímpico Brasileiro disponibiliza o primeiro curso de classificação funcional de atletismo. O objetivo é formar classificadores funcionais das duas modalidades para atuação nas competições organizadas e chanceladas pelo CPB em âmbito regional e nacional. O público alvo são médicos, fisioterapeutas e professores de educação física.

O primeiro tipo de classificação para pessoas com deficiência física foi desenvolvido no início do esporte para deficientes, na Inglaterra, em 1944, por meio de médicos e especialistas da área de reabilitação. Com o desenvolvimento do esporte e a efetiva participação de vários tipos de atletas com seqüelas diferentes, o primeiro método utilizado se mostrou falho por ser incapaz de agrupar os vários tipos de deficiências e funcionalidades, resultando em número excessivo de classes.
Com o número crescente de atletas, a melhora considerável da performance e os avanços tecnológicos, muitas modificações têm sido feitas na tentativa de realinhar o esporte de alto rendimento para deficientes e uma classificação que acompanhe essa evolução.

Conceitualmente, a classificação utilizada hoje na prática do desporto adaptado constitui-se em um favor de nivelamento entre os aspectos da capacidade física e competitiva, colocando as deficiências semelhantes em um grupo determinado. Isso permite oportunizar a competição entre indivíduos com várias seqüelas de deficiência, pois o sistema de classificação eficiente é o pré-requisito para uma competição mais equiparada.

O Comitê Paraolímpico Internacional reconhece cinco categorias de deficiência para participar em suas competições: paralisados cerebrais, deficientes visuais, atletas em cadeira de rodas, amputados e les autres.

No Brasil, o método foi usado pela primeira vez em 1984, no campeonato de Basquete de Rodas (ABRADECAR), embora extra-oficialmente. Na década de 90, com a introdução da classificação funcional no basquete, também foram propostas mudanças no atletismo.

“A classificação no esporte paraolímpico é peça fundamental, pois sem ela e extremamente difícil viabilizar uma competição com tantos tipos diferentes de seqüelas de deficiências e habilidades. Outro fator importante é a disponibilidade de informações aos técnicos e atletas, que são as pessoas mais importantes e que fazem o esporte acontecer. Neste sentido o CPB tem proporcionado várias palestras durante o circuito e está investindo em cursos de classificação funcional para formação de classificadores regionais e nacionais, com o objetivo de aumentar o número de classificadores para atuarem em diversas regiões do Brasil, possibilitando que as competições aconteçam em condições profissionais excelentes. Hoje o CPB possui 7 classificadores internacionais, três na modalidade de atletismo, um na modalidade de natação, um na modalidade halterofilismo, e dois na área da deficiência visual. Eles atuam nacional e internacionalmente”, afirma a Professora Dra. Patrícia Silvestre de Freitas, coordenadora da equipe de classificação funcional do CPB e classificadora internacional do atletismo.


Como Funciona

Cada esporte determina seu próprio sistema de classificação, baseado nas habilidades funcionais identificando as áreas chaves que afetam o desempenho para a performance básica do esporte escolhido. A habilidade funcional necessária independe do nível de habilidade ou treinamento adquirido. Um atleta que compete em mais de um esporte recebe uma classificação diferenciada para cada modalidade.

A equipe de classificação pode ser composta por três profissionais da área de saúde: médico, fisioterapeuta e um professor de Educação Física. A classificação é realizada em três estágios: médico, funcional e técnico.

Na parte médica é feito um exame físico para verificar exatamente a patologia do atleta bem como sua inabilidade que afeta a função muscular necessária para um determinado movimento. As informações são descritas em fichas apropriadas e arquivadas no banco de dados do CPB.

Na avaliação funcional são realizados testes de força muscular, amplitude de movimento articular, mensuração de membros, coordenação motora, evidenciando os resíduos musculares utilizados para a performance na prova.

Por último vem a avaliação técnica que consiste na demonstração da prova realizada utilizando as adaptações necessárias. São observados os grupos musculares na realização do movimento, técnica utilizada, prótese e ortese utilizada.

Durante a competição os classificadores poderão continuar observando o atleta e analisar algum aspecto que tenha ficado obscuro nos outros processos de classificação. O classificador poderá monitorar uma classificação durante vários eventos.

É comum que alguns atletas sejam observados durante o período de um ano ou mais. Entretanto, isto não deve ser considerado uma desvantagem e sim um procedimento normal utilizado pelos classificadores para assegurar uma classificação correta.

Para Patrícia Silvestre, a classificação funcional encontra-se em pleno processo de aprimoramento. “Certamente a classificação gera ainda algum descontentamento entre os atletas e técnicos. Isso se dá pelo fato de que é impossível ter classes competindo com um tipo só de seqüelas, seria inviável fazer uma competição assim, pois teríamos várias provas com um ou dois participantes. Ainda estamos em pleno desenvolvimento da classificação e, possivelmente nas paraolimpíadas de Pequim haverá algumas modificações na classificação de algumas modalidades na tentativa de, na medida do possível, ajustar algumas classes”, avalia

Modalidades paraolímpicas

Modalidades paraolímpicas
20/02/2010 21:15 - Portal Brasil

Os esportes paraolímpicos começaram a ser praticados no Brasil em 1958 e a primeira participação de atletas em uma competição internacional foi nos II Jogos Parapanamericanos, no ano de 1969, em Buenos Aires. Com uma estrutura recente e pouca informação, o objetivo era buscar conhecimento das modalidades que integravam o quadro de esportes paraolímpicos e possibilitar aos brasileiros uma integração com atletas do resto do continente. Três anos depois, a equipe de atletas paraolímpicos conseguiu representar o Brasil em sua primeira Paraolimpíada, na Alemanha.

Em 1975, foi criada a Associação Nacional de Desporto de Deficientes (ANDE) com o objetivo de agregar os esportes praticados pelos atletas com todos os tipos de deficiência. Cada modalidade é composta por atletas com diferentes deficiências, tanto na categoria masculina quanto feminina. O tipo de deficiência e o nível de comprometimento motor também é um diferencial para a escolha de um esporte paraolímpico. Os atletas surdos não possuem modalidades no programa paraolímpico, já que praticam esporte com pessoas sem deficiência.

Com o passar dos anos, as modalidades foram sendo categorizadas e outras associações foram fundadas, como a Associação Brasileira de Desporto para Amputados (ABDA), a Associação Brasileira de Desporto para Cegos (ABDC) e a Associação Brasileira de Desporto de Deficientes Mentais (ABDEM).

A partir daí, os atletas dedicam-se nos treinos e preparam-se para campeonatos mundiais divididos nas 20 modalidades de esportes paraolímpicos existentes no Brasil. O substancial aumento de modalidades e de vagas nas Paraolimpíadas evidencia o nível técnico dos atletas brasileiros.

As modalidades paraolímpicas são:
Atletismo
Basquete em cadeira de rodas
Halterofilismo
Remo
Tiro com arco
Bocha
Futebol de cinco
Futebol de sete
Hipismo
Rúgbi em cadeira de rodas
Vela
Ciclismo
Judô
Tênis em cadeira de rodas
Voleibol
Esgrima
Goalball
Natação
Tênis de mesa
Tiro

História do esporte paraolímpico

História do esporte paraolímpico
23/02/2010 01:05 - Portal Brasil

Com o fim da 2ª Guerra Mundial, o grande número de combatentes que sofreu graves lesões corporais tomou conta dos países europeus que participaram do conflito. Essa nova realidade influenciou o início de um trabalho de reabilitação médica e social de veteranos de guerra. São essas as raízes dos esportes paraolímpicos, que por meio da prática de atividade esportiva, é possível restabelecer a saúde física e mental do indivíduo.

No Brasil, o esporte paraolímpico começou a ser praticado pelo cadeirante Robson Sampaio de Almeida, em parceria com seu amigo Aldo Miccolis. Os dois fundaram o Clube do Otimismo no Rio de Janeiro e, meses depois, Sergio Seraphin Del Grande fundou o Clube dos Paraplégicos de São Paulo. Almeida e Del grande, depois de tratarem-se em hospitais norte-americanos e presenciarem pessoas em cadeira de rodas praticando esporte, trouxeram a ideia para o Brasil.

Hoje, são 20 modalidades esportivas destinadas a deficientes físicos do sexo masculino e feminino. Para competições do Circuito Loterias Caixa, a idade mínima do atleta é de 14 anos e não há idade máxima. Para as Paraolimpíadas Escolares, a idade mínima é de 12 anos e a máxima é de 21 anos. Existe uma classificação funcional para todas as modalidades e os atletas são classificados em cada modalidade de acordo com seu comprometimento físico-motor.

Para cada tipo de deficiência, existem modalidades possíveis, como é o caso de pessoas com deficiência visual, que podem praticar futebol, goalball ou judô. As deficiências aceitas nos esportes paraolímpicos vão desde paralisia cerebral, amputação de algum membro do corpo até a cegueira completa. A única exceção é para deficientes auditivos, que participam de atividades esportivas convencionais. A única modalidade em que os atletas são categorizados por peso corporal é no halterofilismo convencional.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Dores nas Costas

Dores nas Costas - Felipe Mascarenhas

Podemos afirmar que a coluna vertebral é uma das principais preocupações do homem moderno. Pacientes que procuram alívio para sintomas relacionados a ela tem aumentado muito nas últimas décadas Estima-se que custo social da dor de origem vertebral seja na faixa de 3,5 bilhões de dólares a cada ano, só nos EUA, representando os 3 milhões de trabalhadores que faltam todos os dias ao trabalho devido a dores nas costas.

Um erro muito comum da medicina tradicional é considerar como normal os sintomas de dor nas costas e instituir imediatamente medicação sintomática e repouso absoluto, sem buscar a causa primária da dor, como é feito na Osteopatia e na Acupuntura.

Como que para comprovar a importância da coluna vertebral, a natureza assegurou-se de dotar as áreas vertebrais de células receptoras à dor e à pressão, capazes de reagir tanto aos estímulos exagerados quanto às alterações químicas dos tecidos afetados que ocorrem por ocasião de um sofrimento local ou uma lesão. Devido à diversidade das possíveis origens das informações dolorosas, um exame inicial rigoroso deve ser considerado. Trata-se de poder localizar com precisão a origem dos problemas antes de selecionar o melhor tratamento.

Os tratamentos convencionais podem até impedir reações inflamatórias excessivas, mas reprime os processos de regulação naturais do organismo bloqueando também os mecanismos essenciais de. Além disso, nos analgésicos e anti-inflamatórios se encontram um grande número de efeitos colaterais secundários, o que faz com que o paciente acabe por tomar mais medicamentos para acabar com seus sintomas. Esses medicamentos não são 100% eficazes no manejo da dor, muito menos na causa da dor.

A maior parte dos pacientes que buscam terapias não convencionais trazem consigo uma larga odisséia de tratamentos e decepções. Outra parcela é composta por aqueles que não toleram os medicamentos alopáticos devido a seus efeitos secundários desagradáveis, e ainda tem aqueles que procuram por pura consciência e entendimento.

Estudos têm mostrado que na maioria dos casos de dores nas costas não está indicada a terapia convencional clássica. Os analgésicos, os anti-inflamatórios, os relaxantes musculares, os tranquilizantes, são os primeiros meios a serem utilizados, mas infelizmente, provam ser inoperantes. Além disso, em nossa experiência, a suspensão pura e simples dos sintomas, sem buscar as causas primárias dos sintomas, levam, a longo prazo, à necessidade de resolução cirúrgica, pelo surgimento de uma patologia maior que ficou mascarada. Isso quer dizer que a cirurgia não está descartada como método terapêutico, mas chamamos a atenção de que o ato cirúrgico deve ser considerado somente, após o insucesso dos múltiplos meios terapêuticos existentes. É sempre o ultimo recurso.

Dentre esses métodos terapêuticos chamamos a atenção para a Osteopatia e para a Acupuntura. Seus propósitos são oferecer possibilidades terapêuticas não medicamentosa para os tratamentos das dores do sistema músculo-esquelético e vísceras.

A DOR

O paciente com dor seguramente é um paciente difícil em qualquer consulta. Para este enfermo, o centro de sua vida e de suas sensações é a dor, e a consulta ao médico ou terapeuta não-convencional sua última esperança. Como agravantes, esses pacientes tem uma vasta história de exames complementares e uma lista igualmente grande de medicamentos utilizados, incluindo remédios caseiros e os vendidos como "naturais". Apesar ou por causa disso, esses pacientes sentem-se, freqüentemente, abandonados.
Assim, precisamos não somente instituir o tratamento adequado, mas também ensinar ao paciente a conviver com a dor pois ela é o alarme de que algo está errado e nem sempre a supressão da dor é o melhor tratamento. Para complicar a situação, cada indivíduo experimenta a dor de forma diferente, e é quase impossível estabelecer um critério de comparação. Por isso dependemos da informação relatada pelo paciente, sem condições de medir a dor objetivamente. Todavia, a condução da dor pelo sistema nervoso é igual e ocorre da mesma forma em todas as pessoas.

Como resultado, é impossível dividir as dores em uma parte corporal e outra mental, pois se manifestam conjuntamente. Todos os processos corporais, de uma maneira ou de outra, são mentais. Ainda que qualquer pessoa saiba o que são as dores, é difícil formar uma idéia precisa sobre elas. Não somente não podem ser descritas, mas também são de se comprovar cientificamente. É impossível demostrar ou medir com exatidão se as dores existem ou não, ou se são fortes ou fracas. Constituem uma experiência totalmente pessoal e distinta.

Com base nos conhecimentos atuais, existem diversos fatores que desempenham um papel importante na experiência da dor:

- O “peso” que se dá para dor
- A atenção que se dá a dor
- O medo associado a dor
- Tristeza ou estados depressivos
- Influência familiar ou antecedentes culturais
- Caráter e estrutura da personalidade
- Capacidade de adaptação do indivíduo a situações difíceis
- Stress crônico
- Ganhos primários e secundários

Isto explica por que as pessoas podem experimentar de forma tão distinta um mesmo estímulo doloroso.

Tratamentos disponíveis

Repouso. Retirar a sobrecarga, e reduzir a movimentação. Isso deve ser a primeira atitude que um indivíduo com dor deve tomar. Mas o repouso deve ser por um tempo limitado, por isso deve-se procurar ajuda o mais rápido possível.
Na visão da Osteopatia, a imobilização total de uma articulação leva, invariavelmente, a um processo de degeneração ou desgaste da coluna. Esse fato tem sido aceito inclusive na comunidade médica, sendo cada vez mais comum, a orientação para mobilização articular precoce em pós cirúrgicos ortopédicos, como nas de joelho. As técnicas de Bandagem Funcional, empregado pelos fisioterapeutas imobilizam parcialmente as articulações, permitindo o movimento funcional e indolor, o que reduz o risco de degeneração, enrijecimento articular e atrofia óssea.

Compressas. Compressas são muito uteis no tratamento de dores na coluna. Em processos agudos deve-se usar compressas de gelo, e em processos crônicos o uso de calor é o recomendado. Podemos destacar ainda que, segundo pesquisas, o calor apresenta na maioria das vezes mais resultado do que o uso de anti-inflamatórios, sem o inconveniente dos efeitos colaterais.

Massagem. Como método de terapia manual, que deve ser realizado por um profissional bem capacitado, principalmente quando se trata de dores na coluna. As massagens atuam nas fibras colágenas e elásticas da pele, produzindo efeito trófico local. Nos músculos, reduz a fadiga e as contraturas, reduzindo significativamente a dor. As massagens atuam no fluxo sangüíneo e na tensão arterial. Além de permitir uma melhor drenagem linfática, o que resulta na reabsorção de edemas e redução da atividade inflamatória local.Para o Sistema Nervoso, as manobras superficiais tem um efeito calmante e sedativo.

Tração Vertebral. As trações vertebrais assumem um lugar importante no tratamento das dores de origem vertebral, principalmente devido ao disco intervertebral. Toda a fisiopatologia do disco intervertebral é proveniente do fato de que ele perde sua elasticidade com a idade (ressecamento) ou com imobilizações vertebrais (como pode ocorrer na subluxação vertebral). Além disso, microtraumatismos (movimentos errados na vida cotidiana, postura inadequada) ou grandes traumatismos (quedas, acidentes, esportes), podem provocar fissuras na estrutura discal. Com a conseqüente fragilidade desenvolvida, o conteúdo do núcleo pulposo (parte cartilaginosa central do disco intervertebral) extravasa provocando a chamada hérnia discal.

A tração vertebral produz um efeito aliviador no disco intervertebral, por produzir um aumento do espaço intervertebral e uma conseqüente diminuição da pressão sobre o disco. Além disso, as trações progressivas também agem na musculatura que envolve a coluna vertebral. Sob o efeito da tração, o músculo opões uma resistência devida à sua elasticidade. Assim, o músculo estirado se encurta uma vez distendido, porém menos do que se estendeu. Se a experiência for repetida, o músculo estirado apresenta após cada tração um comprimento maior.
Quando realizada de acordo com os preceitos técnicos adequados, a tração é habitualmente bem suportada graças a sua brandura, a sua lentidão, à perícia e a competência de quem a executa.

RPG – Reeducação Postural Global. Reeducar uma coluna vertebral pode mostra-se necessário nas circunstâncias suscetíveis de alterar a integridade vertebral. Dentre as técnicas de reeducação disponíveis destacamos:

Eletroterapia. A eletroterapia apresenta uma contribuição não desprezível no tratamento da dor, além de não haver nenhuma incompatibilidade com outros meios terapêuticos. Temos à disposição quatro grupos de meios físicos: corrente elétrica, vibrações, radiações luminosas e radiações eletromagnéticas. Todo esse recursos tem o objetivo de suprimir a dor, melhorar e aumentar o metabolismo celular e diminuir processos inflamatórios.

Acupuntura. Tem grande importância no tratamento dos distúrbios provocados pela coluna vertebral. Sua ação à esse nível, se exerce em três planos: Uma ação analgésica, que pode se comparar às endorfinas; Uma ação relaxante nos músculos lisos e estriados; Uma ação vasomotora (dilatação ou constrição). Além disso a acupuntura tem a função de normalizar a circulação de energia corporal, fortalecendo os meridianos energéticos e o corpo como um todo. A escolha dos pontos é a parte mais difícil, mas também a mais importante do tratamento, por essa razão deve ser feita por um profissional experiente.

Auriculoterapia. Os estudos mais recentes foram desenvolvidos pelo Dr. Nogier, que, ao observar alguns casos de supressão da dor ciática por cauterização do ápice do anti-hélix, fez a aproximação entre essa zona e a região lombo-sacra. Mais tarde, ele estendeu suas pesquisas a outras zonas relacionadas com as diferentes partes do corpo, chegando assim a reconstituir o conjunto do esqueleto e os órgãos e de todos os elementos do corpo humano. A auriculoterapia está então baseada na correspondência de cada região do corpo com uma zona reflexa do pavilhão da orelha. O tratamento pode ser feito por massagem, por pressão, inserção de agulhas, sementes, ou pontos de cristal, prata ou ouro no ponto escolhido.

Relaxamento. As diferentes técnicas de relaxamento são um auxiliar no tratamento dos problemas de origem vertebral, pois independente da causa da patologia, seja sua resolução cirúrgica ou não, sempre há um elemento de contratura.Dessa maneira, um bloqueio mecânico ao nível de disco ou das articulações posteriores, a dor conseqüente suscitaria mecanismo de defesa e igualmente uma limitação dos movimentos ao nível articular lesado. Além disso, pode haver uma hipertonia de um feixe muscular, afim de proteger um segmento vertebral ameaçado por compressões repetidas, ou um movimento brusco e violento mal programado (movimento em falso).

Osteopatia – é sempre uma boa indicação para qualquer tipo de dor. Além de ter seus resultados comprovados, e uma alta eficiência, utiliza-se de métodos não invasivos, sem danos ao paciente. Embora a sessão de Osteopatia possa parecer um pouco cara é uma das melhores relações custo benefício, em termos de tratamento, pois identifica e trata a causa das dores.

Back School – partindo do principio que uma pessoa bem esclarecida tem melhor condições para se cuidar a back school tem se mostrado muito eficiente no tratamento e prevenção de dores nas costas.

Cirurgia. No tratamento das dores vertebrais, a cirurgia deve ser considerada como ultimo recurso, quando os outros tratamentos tiverem esgotado seus efeitos, ou mostrado ineficazes. pois representam uma loteria onde o paciente tem poucas chances de ganhar, e nenhuma de voltar atrás. A indicação cirúrgica deve ser feita com grande prudência e certificando-se que:
1) todas as possibilidades não cirúrgicas foram corretamente utilizadas
2) o fator psíquico foi cuidadosamente avaliado
3) o benefício é maior do que o risco corrido pelo paciente.
Com efeito, o ato cirúrgico vertebral é tecnicamente delicado e os resultados, qualquer que seja a qualidade da intervenção, são às vezes desapontadores com pouca ou nenhuma melhora. Toda cirurgia, por mais simples que seja é um ato de risco, e suas consequências podem ser desastrosas, mesmos que o ato cirúrgico tenha sido perfeito, a exemplo das cicatrizes que muitas vezes causam tanta dor quanto o próprio problema.

Cadeias Musculares

O Método de Cadeias Musculares é um método que busca o equilíbrio muscular antero-posterior, latero-lateral do corpo humano, trazendo para ele maior equilíbrio de todas as suas estruturas, potencializando seu funcionamento como um todo. Melhorando desta forma a coordenação motora, equilíbrio e propriocepção.

A potencialização do funcionamento das estruturas humanas, equilíbrio e propriocepção, são fundamentais para o aumento da performance, que é o principal objetivo do esporte.

Mézière
Deu início aos estudos de cadeias musculares em 1947. Já em 1949 com o método desenvolvido, apresentou seu método para comunidade científica da França, onde suas idéias foram totalmente rejeitadas.

Mas ela não desanimou, continuou seus estudos, aprimorando ainda mais o método, e o ensinando para quem quisesse aprendê-lo...


“Cadeia muscular é o conjunto de músculos de mesma direção e sentido, geralmente poliarticulares, que trabalham como se fossem um só, e se recobrem como telhas de um telhado.”
(F. Mézière)

Leis de Mézière

1. Toda tentativa de correção local leva imediatamente a uma compensação à distância.
2. Corrigindo-se todas as compensações sempre haverá uma tendência ao bloqueio em apnéia inspiratória.
3. Os membros sempre apresentam tendência a rotação interna.
4. Não existe cifose, somente lordose.


Alunos de F. Mézière
Marcel Bienfait - como já tinha formação em osteopatia, trouxe esta visão para o Método de cadeias musculares, descrevendo então cadeias Miofasciais.

Souchard - trouxe o método de cadeias musculares para o Brasil, com algumas modificações, e com explicações pouco científicas. Chamou o método, aqui no Brasil de R.P.G. (Reeducação Postural Global).

Godelieve D. Struif - Fisioterapeuta e osteopata, desenvolveu um método baseado nos ensinamentos de Mézière, o qual deu o nome de G.D.S. Além de modificar as estruturas das cadeias musculares, introduziu o aspecto psicocomportamental, para descrever as posturas.

Beziérs - introduziu os conceitos de coordenação motora, sistemas de força, e sistemas cruzados às cadeias musculares.

Leopold Busquet - baseado nos ensinamentos de Mézière, e nos conceitos de Beziérs, descreveu novas cadeias musculares.

Michael Hisand - Trabalha atualmente com o Método da Reconstrução Postural. É o método que mantém sues princípios o mais próximo do que era ensinado por Mézière, porém ele vem pesquisando evidencias científicas para os princípios que era enunciados por ela.

Thérèse Bertherat - Uma aluna bastante fiel a sua mestra, introduziu os conceitos de conciencia corporal. Trabalha seus pacientes individualmente, ou em grupos, através da antiginastica.



Copyright © Todos os direitos reservado para Felipe Ribeiro Mascarenhas

site www.colunasemdor.com.br

Calor parece melhor do que medicações analgésicas e antiinflamatórias para lombalgia

Calor parece melhor do que medicações analgésicas e antiinflamatórias para lombalgia


Em estudo publicado no Spine em Maio de 2002 pesquisadores demonstraram que um nível baixo de calor local parece melhor do que medicações para dor.


Este resultado é importante para pacientes porque oferece a eles uma opção sem o risco potencial ao fígado, rins e trato gastrointestinal quando se usa doses inapropriadas de analgésicos.


O estudo coordenado pelo Dr. Scott Nadler da UMDNJ-New Jersey Medical School em Newark avaliou 371 indivíduos com dor lombar aguda, não-específica. Destes, 113 foram submetidos a terapia com calor de baixo nível, contínua (40 graus, 8 horas/dia), 113 a acetominofen 4000mg/d, 106 a ibuprofeno 1200mg/d, 20 a placebo oral e 19 a pacote não
aquecido lombar. O investigador não sabia qual o tratamento de cada paciente deste estudo.





Foi observado que o alívio da dor nos dias 1,3 e 4, e a flexibilidade de tronco lateral durante o tratamento eram significativamente maiores com a terapia de calor (pacote aquecido) do que com ibuprofeno ou acetaminofen, e a impotência foi significativamente menor. A redução da rigidez muscular no dia 1 foi maior entre os que usaram calor do que os em uso de acetaminofen. Nenhum evento adverso foi grave, mas o grupo de ibuprofeno foi o que
apresentou a taxa mais elevada (10,4%).


Os autores concluem que a terapia com calor foi superior a tanto acetamoinofen quanto a ibuprofeno para o tratamento de lombalgia. O benefício terapêutico da baixa intensidade, e da longa duração do pacote aquecido é devido a utilização contínua do aquecimento combinado com a habilidade em manter níveis de atividade normal.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Fisioterapeuta manipulativo

Fisioterapeuta manipulativo





O Fisioterapeuta manipulativo é o profissional que fundamentalmente atua com técnicas da Terapia manual baseadas em evidências. O profissional utiliza como principal ferramenta as mãos, como o próprio nome da especialidade (Terapia Manual) nos mostra, sendo estas o intermédio da realização dos testes e manobras inclusas no exame físico e tratamento. Através de uma avaliação criteriosa incluindo exames complementares, subjetivo e objetivo, os quais se enquadram avaliação ativa; passiva fisiológica e acessória; testes ortopédicos, musculares e neurodinâmicos, o profissional chegará, em grande parte dos casos, a um diagnóstico preciso, podendo a partir daí traçar um método de tratamento eficaz de acordo com os achados encontrados, levando-os também a um provável prognóstico.

O fisioterapeuta manipulativo possui formação adequada para a realização das manobras e, portanto, deve ser discriminado o profissional que entitula-se como tal, podendo realizar técnicas que tragam prejuízos severos aos pacientes que nele confiam.

Atualmente sabe-se que as avaliações utilizadas apresentam um caráter fidedigno e até mesmo mais eficaz do que exames de imagem, dentre os quais podemos citar algumas técnicas como o Método Maitland, McKenzie, Mulligan, entre outros; sendo estes reconhecidos mundialmente no mundo científico da Fisioterapia Manipulativa.

Em relação aos resultados encontrados, sabe-se também através de estudos, que apresentam evoluções significativamente superiores à Eletrorerapia, Acupuntura, placebo, tratamento medicamentoso, repouso, entre outros.

Através da terapia manual atuaremos diretamente na causa do problema e não nos sintomas, os quais serão apenas conseqüência de uma provável biomecânica neuro-músculo-esquelática em disfunção e é por isso, que o terapeuta manual possui formação qualificada, sendo competente para a realização do diagnóstico e tratamento das disfunções ortopédicas em geral.

O Brasil, embora possua bons profissionais, encontra-se em avanço nesta importante área da Fisioterapia e ainda carece de maiores pesquisas. Esperamos, através do site e de nossos parceiros, contribuir como fonte de estudos e troca de informações e assim, para o crescimento da Terapia Manual Ortopédica em nosso país.







Dr. Felipe Loureiro Feichas

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Exercicios para Dor Lombar – Aliviar Dores Lombares

Exercicios para Dor Lombar – Aliviar Dores Lombares
Escrito em February 3, 2009 – 8:55 am | por Felipe Veiga - Dent VII | Aprenda como aliviar dores nas costas através de exercícios para dor lombar. Acabe com suas dores lombares com exercícios para as costas!

Dores lombares, ou melhor, dores crônicas, são MUITO chatas. Eu sempre tive dor nas costas, na região lombar, por ficar muito tempo sentado em cadeiras de qualidade péssima.

Um dos jeitos de aliviar a dor é utilizar os analgésicos em Spray de Diclofenaco e outros. Mas descobri uma solução mil vezes melhor e mais barata:

Exercícios para Dor Lombar – Aliviar Dores Lombares
Atenção: exercicíos apenas para quem tem Lombalgia de causa muscular, não serve para quem tem hérnia de disco ou outros problemas na coluna. Consulte um médico antes de começar a realizá-los.

Exercícios para a lombar vão diminuir muito as dores lombares que você anda tendo e tem um efeito analgésico sobre a musculatura (causadora da dor), fazendo que suas dores nas costas suma!


Exercicios para Dor Lombar - Aliviar Dores Lombares

Siga a figura e repita a série 15 vezes pela manhã e 15 vezes pela noite antes de tomar banho. Atenção: são exercícios leves, jamais force as costas para “sentir”!! A intenção é aliviar as dores nas costas, e não criar mais hehehe


Dor lombar – Exercícios para tirar dores nas costas

Aqui, vários alongamentos, que devem ser feitos por 60 segundos pela manhã e pela noite, antes dos exercícios.

O único exercício da figura é o de subir e agachar segurando na cadeira. Aconselho para depois de 2 meses fazendo os exercícios iniciais.

Espero que com esses exercícios suas dores nas costas sumam de vez! As minhas dores lombares diminuíram MUITO e hoje não tenho dificuldade em ficar sentado em cadeiras não ergonômicas. Acabe já com sua dor lombar com esses simples exercícios.

Como fazer uma massagem com pedras quentes

Como fazer uma massagem com pedras quentes
Por: Fatima Calado

Massagens de pedra quente tornaram-se muito populares em spas e sofisticados clubes de saúde. Infelizmente para muitos de nós, estas massagens também podem ser bem caras. No entanto, não é difícil dar uma massagem pedras quentes básica para um amigo ou familiar. Seguindo esses passos, você irá assegurar que você pode oferecer uma experiência relaxante para aqueles que amam, e talvez até convencê-los a fazer o mesmo por você!




Reuna os materiais necessários. Para uma massagem pedras quentes, você obviamente precisa de pedras que podem ser aquecidas. Pedras basalto são as escolhas habituais, embora alguns outros tipos também possam ser utilizados. Você pode comprar pedras de uma empresa fornecedora de massagens ou procurar as suas próprias pedras diretamente em um leito de rio. Procure por pedras de tamanhos variados que são completamente lisas, com os eventuais cantos ou pontas ásperas desgastados. Você também vai precisar de uma assadeira ou uma panela de barro para aquecer as pedras, algumas toalhas, óleo de massagem ou debebê, e um pegador ou espumadeira para remover as pedras da água quente.
Prepare as suas pedras quentes. Antes da primeira utilização, as pedras de basalto devem ser lavadas e "temperadas", ou mergulhadas em óleo. Você pode usar óleo de bebê, óleo de massagem, ou de óleos essenciais para isso. Para aquecer as pedras de uma massagem com pedras quentes, aqueça a água em uma assadeira ou panela ade barro, e acrescente as pedras. Quando as pedras estiverem quentes, retire-as e seque-as completamente com uma toalha. Você terá que acompanhar de perto as pedras para ter certeza de que elas estão aquecidas, mas não muito quentes. Pedras de diferentes tamanhos retêm o calor de forma diferente, então faça um experimento antes de dar a sua primeira massagem de pedras quentes.
Coloque as pedras quentes. Sempre teste as pedras em sua própria pele primeiro para se certificar que não estejam muito quente. Se as pedras estiverem muito quentes, você pode colocar uma toalha ou lençol entre as pedras e a pele. Coloque as pedras maiores sobre os músculos maiores: a parte inferior das costas de cada lado da coluna vertebral e da região escapular. Você também pode colocar pedras em cada lado da coluna, nos ombros, e em qualquer outro lugar que a pessoa que recebe a massagem desejar. Se a pessoa estiver deitada com suas palmas para cima, coloque uma pedra no meio da palma de cada mão. Se você tiver pedras pequenas, elas podem ser colocadas entre os dedos dos pés ou da mão para um relaxamento extra.
Comece a massagear. Você pode massagear suavemente com as mãos ou uma pedra quente média. Para uma massagem com pedras, remova as pedras da superfície do corpo que você está se preparando para trabalhar, e passe a pedra aquecida devagar e cuidadosamente sobre a pele da pessoa. Massagens de pedra quente permitem que o calor penetre e relaxa os músculos ao invés de um trabalho profundo, por isso, use um toque suave. Lembre-se de seguir o que a pessoa que recebe a massagem quer e só faça coisas com que ela se sinta confortável.
Substitua as pedras quentes, conforme necessário. Quando acabar de trabalhar sobre uma área específica, você pode ter que substituir as pedras por pedras aquecidas frescas, já que elas irão perder o seu calor. É uma boa ideia ter mais pedras aquecendo do que você precisa usar, de modo que nenhuma das pedras fique fria. Não se esqueça das extremidades. Pode-se ser extremamente relaxante utilizar pedras quentes nos braços, pernas, pés e mãos, de forma experimental, com autorização da pessoa que recebe a massagem. Tente colocar uma pedra quente na sola dos pés, ou muito suavemente na parte de trás do pescoço. Pulsos são outro local que podem precisar de relaxamento, principalmente para pessoas que escrevem muito.
Limpe e guarde suas pedras. Depois que a massagem terminar, certifique-se lavar as pedras, de preferência com um purificador antibacteriano. Armazene-as em algum lugar onde elas permanecerão limpas e prontas para usar na próxima!

Com preparação cuidadosa e comunicação com a pessoa que recebe a massagem, massagem pedras quentes podem ser realizadas por qualquer pessoa. Mesmo as massagens de pedra quente mais básicas têm qualidades relaxantes. Esta é uma excelente forma de ajudar um membro da família ou amor a relaxar após um árduo dia de trabalho ou apoiar um amigo que esteja atravessando tempos difíceis.

Como fazer uma massagem com pedras quentes

Como fazer uma massagem com pedras quentes
Por: Fatima Calado

Massagens de pedra quente tornaram-se muito populares em spas e sofisticados clubes de saúde. Infelizmente para muitos de nós, estas massagens também podem ser bem caras. No entanto, não é difícil dar uma massagem pedras quentes básica para um amigo ou familiar. Seguindo esses passos, você irá assegurar que você pode oferecer uma experiência relaxante para aqueles que amam, e talvez até convencê-los a fazer o mesmo por você!




Reuna os materiais necessários. Para uma massagem pedras quentes, você obviamente precisa de pedras que podem ser aquecidas. Pedras basalto são as escolhas habituais, embora alguns outros tipos também possam ser utilizados. Você pode comprar pedras de uma empresa fornecedora de massagens ou procurar as suas próprias pedras diretamente em um leito de rio. Procure por pedras de tamanhos variados que são completamente lisas, com os eventuais cantos ou pontas ásperas desgastados. Você também vai precisar de uma assadeira ou uma panela de barro para aquecer as pedras, algumas toalhas, óleo de massagem ou debebê, e um pegador ou espumadeira para remover as pedras da água quente.
Prepare as suas pedras quentes. Antes da primeira utilização, as pedras de basalto devem ser lavadas e "temperadas", ou mergulhadas em óleo. Você pode usar óleo de bebê, óleo de massagem, ou de óleos essenciais para isso. Para aquecer as pedras de uma massagem com pedras quentes, aqueça a água em uma assadeira ou panela ade barro, e acrescente as pedras. Quando as pedras estiverem quentes, retire-as e seque-as completamente com uma toalha. Você terá que acompanhar de perto as pedras para ter certeza de que elas estão aquecidas, mas não muito quentes. Pedras de diferentes tamanhos retêm o calor de forma diferente, então faça um experimento antes de dar a sua primeira massagem de pedras quentes.
Coloque as pedras quentes. Sempre teste as pedras em sua própria pele primeiro para se certificar que não estejam muito quente. Se as pedras estiverem muito quentes, você pode colocar uma toalha ou lençol entre as pedras e a pele. Coloque as pedras maiores sobre os músculos maiores: a parte inferior das costas de cada lado da coluna vertebral e da região escapular. Você também pode colocar pedras em cada lado da coluna, nos ombros, e em qualquer outro lugar que a pessoa que recebe a massagem desejar. Se a pessoa estiver deitada com suas palmas para cima, coloque uma pedra no meio da palma de cada mão. Se você tiver pedras pequenas, elas podem ser colocadas entre os dedos dos pés ou da mão para um relaxamento extra.
Comece a massagear. Você pode massagear suavemente com as mãos ou uma pedra quente média. Para uma massagem com pedras, remova as pedras da superfície do corpo que você está se preparando para trabalhar, e passe a pedra aquecida devagar e cuidadosamente sobre a pele da pessoa. Massagens de pedra quente permitem que o calor penetre e relaxa os músculos ao invés de um trabalho profundo, por isso, use um toque suave. Lembre-se de seguir o que a pessoa que recebe a massagem quer e só faça coisas com que ela se sinta confortável.
Substitua as pedras quentes, conforme necessário. Quando acabar de trabalhar sobre uma área específica, você pode ter que substituir as pedras por pedras aquecidas frescas, já que elas irão perder o seu calor. É uma boa ideia ter mais pedras aquecendo do que você precisa usar, de modo que nenhuma das pedras fique fria. Não se esqueça das extremidades. Pode-se ser extremamente relaxante utilizar pedras quentes nos braços, pernas, pés e mãos, de forma experimental, com autorização da pessoa que recebe a massagem. Tente colocar uma pedra quente na sola dos pés, ou muito suavemente na parte de trás do pescoço. Pulsos são outro local que podem precisar de relaxamento, principalmente para pessoas que escrevem muito.
Limpe e guarde suas pedras. Depois que a massagem terminar, certifique-se lavar as pedras, de preferência com um purificador antibacteriano. Armazene-as em algum lugar onde elas permanecerão limpas e prontas para usar na próxima!

Com preparação cuidadosa e comunicação com a pessoa que recebe a massagem, massagem pedras quentes podem ser realizadas por qualquer pessoa. Mesmo as massagens de pedra quente mais básicas têm qualidades relaxantes. Esta é uma excelente forma de ajudar um membro da família ou amor a relaxar após um árduo dia de trabalho ou apoiar um amigo que esteja atravessando tempos difíceis.

Como avaliar e escolher ioga ou pilates

Como avaliar e escolher ioga ou pilates
Por: Fatima Calado

Na verdade, isso pode ser um pouco decepcionante – não há realmente uma disputa "ioga versus Pilates", porque cada um pode ser considerado um método complementar ao outro. No entanto, uma vez que a maioria das pessoas hoje está muito ocupada, tendo tempo apenas para um dos dois, vale a pena refletir um pouco sobre qual sistema é o ideal para você. Essencialmente, resume-se à: sua personalidade, suas preferências e suas aptidões físicas.

Antes, porém, você deve entender as diferenças entre os dois sistemas:


Ioga: posições/exercícios estáticos que desenvolvem, fortalecem e alongam os grupos musculares em uma combinação/seqüência específica, juntamente com uma forte "ligação corpo/mente" que visa unificar o espírito e o corpo. Não é aeróbico: utiliza-se o corpo inteiro – não existe um músculo ou parte predominante. Concentra-se predominantemente em alongamento, equilíbrio e coordenação. A escolha da seqüência de posições/exercícios é de responsabilidade do líder de turma/professor. Pode ser feito em sala, com diversas pessoas, ou individualmente.
Pilates: série de exercícios do tipo calistênicos (uma forma de exercícios dinâmicos) onde predominam o trabalho abdominal central e dos músculos abdominais (chamados coletivamente de "centro de força" no sistema Pilates) para estabilizar o centro do corpo e assim previnir lesões. Também tem um aspecto de conexão corpo / mente, embora talvez não tão acentuado como a ioga. Não é aeróbico: concentra-se predominantemente em tonificação, alongamento e coordenação. Pode ser feito em sala com diversas pessoas, ou individualmente, geralmente com um programa. Também pode ser feito utilizando-se um equipamento, normalmente em academias ou estúdios de pilates, com instrutores especialmente treinados. As seqüências específicas sugeridas pelo fundador do sistema podem ou não ser seguidas.
Ambos os sistemas: considerados terapêuticos, proporcionarão equilíbrio, coordenação e resistência, ajudando a prevenir lesões musculares pelo fortalecimento dos grupos funcionais e pelo alongamento dos tecidos conjuntivos do corpo.

Como decidir qual sistema é melhor para você: Pense nas seguintes questões:


Quais são suas metas com relação ao seu físico? Ambos sistemas são excelentes maneiras para se alcançar uma boa condição física, sem a pressão e a intensidade dos esportes mais tradicionais do ocidente e de outros exercícios físicos (dança aeróbica, por exemplo, ou corrida). No entanto, cada um vai levar o praticante por um caminho diferente: a ioga vai aumentar a flexibilidade, força e o equilíbrio como um todo, enquanto o pilates irá focar na resistência dos músculos do centro de força, tornando-se especialmente benéfico para aquelas pessoas com dor lombar devido à fraqueza muscular na região abdominal.
Quais são seus objetivos com relação ao equilíbrio mental e emocional? A ioga com foco meditativo e não-competitivo pode ajudar um praticante com um trabalho profissional focado em questões de imagem e confiança. O efeito do fortalecimento e do alongamento do corpo obtido com o pilates também pode ajudar nisso, mas de uma forma indireta. Se você é um cristão fortemente religioso, ou partidário de uma religião não hindu, você pode ter dificuldade com alguns aspectos do ioga; no entanto, esteja ciente de que muitas aulas e programas têm uma abordagem "não-espiritualizada" para a ioga, o que pode ser mais palatável. Você terá que perguntar diretamente ao líder da classe sobre a abordagem para obter essa informação. Não tenha vergonha de fazer essa pergunta - a maioria dos professores de ioga estão acostumados com ela.
Quanto tempo por dia você tem para se dedicar à prática? Cada sistema pode ser modificado para um programa mais curto ou mais longo, de acordo como você gostaria de realizar. No entanto, se você se basear em gravações ou rotinas de DVD para auxiliá-lo em seus exercícios, você estará limitado ao que está disponível no mercado: rotinas típicas de pilates podem durar de 20 minutos até pouco menos de uma hora. Uma sessão com um instrutor de pilates pode demorar um pouco mais. As aulas de ioga são geralmente de 50 minutos de duração (embora haja exceções), enquanto as rotinas gravadas podem variar de “mini-sessões” de 15 minutos à rotinas de mais de uma hora - para um praticante mais avançado. Você também pode adicionar uma sessão de meditação a sua prática de ioga, que pode ser em qualquer lugar, de alguns minutos a meia hora, ou por quanto tempo desejar. Quanto tempo você quer utilizar para aprender novas técnicas? A ioga é normalmente vista como um sistema na qual você pode passar uma vida toda praticando e ainda não ser um "mestre" (da maneira que nós tradicionalmente pensamos para dominar um esporte, por exemplo). O pilates é um pouco diferente, já que os exercícios centrais, uma vez feitos de forma correta, são imutáveis e são geralmente intensificados através da simples adição de repetições ou alterações do ângulo em que as pernas são mantidas, por exemplo.
Que recursos estão disponíveis para você? Se o instrutor de pilates mais próximo de você está a cinquenta kilômetros de distância, e você não quer aprender através de um vídeo ou DVD, então isto provavelmente terá um impacto em sua decisão. Da mesma forma, se a academia de ioga for do outro lado da cidade, e você sabe não será capaz de fazer aulas regulares, isto também deve ser considerado em sua decisão..





Quick Tips:Tente ambos, ioga e pilates, por uma semana ou por meio de aulas de demonstração, se houver essa opção disponível em sua área.
Procure por gravações básicas ou DVDs de cada sistema (ioga e pilates) em sua locadora de video, para ter uma demonstração em casa de cada abordagem

Previnir e tratar a osteoporose

previnir e tratar a osteoporose
Por: Almada Negreiros

A osteosporose é uma doença esquelética sistêmica, caracterizada por massa óssea baixa, redução absoluta da quantidade de osso, deteriorização microarquitetural do tecido ósseo com consequente fragilidade óssea e sucetibilidade à fratura.

Considerado um problema de saúde pública grave, é responsável por gastos de 10 bilhões de dólores por ano só nos EUA já que aproximadamente um terço das mulheres acima de 65 anos sofrerá fraturas de vértebras; uma em cada 3 mulheres em idade avançada e um em cada 6 homens sofrerão fratura pélvica onde destes, 10-20% morrerão por consequência da fratura e outros 30-60% necessitarão de cuidados prolongados repassando o déficit aos cofres públicos.




Definição e etiologia da osteosporose. Caracterizada pela existência de menor massa óssea quando comparada com indivíduos da mesma faixa etária/sexo com maiores riscos de fraturas e por ser considerada uma doença sistêmica do sistema músculo esquelético, associada a altos índices de morbidade. É uma doença cosmopolita, ocorre em toda a população mundial, mas a incidência de fratura difere acentuadamente nos grupos étnicos, com maior incidência entre brancos e amarelos se comparado com a raça negra.
O processo natural deo envelhecimento e a osteoporose. A evolução da massa óssea durante a vida, pode ser dividida em 3 fases distintas. Na primeira, que vai da concepção à puberdade, e que se encerra com o fechamento da epífases. Segue-se a segunda fase durante o qual ocorre um aumento significativo da massa óssea . O pico da massa óssea é alcançado dos 30 aos 40 anos de idade. Alguns anos após a fase de formação óssea máxima, mais precocemente nas mulheres do que nos homens, ocorre a diminuição progressiva da massa óssea. Nas mulheres a perda de massa óssea é de aproximadamente 1% ao ano principalmente a partir do quinto ano após a menopausa.
Diagnóstico e avaliação da osteoporose. A conceituação e identificação da osteosporose envolve a diminuição da massa óssea corroborada por sinais clínicos, radiológicos, laboratoriais e histológicos.

Métodos propedêuticos para a avaliação da osteosporose:





Radiologia - As alterações ósseas encontradas na osteoporose consistem na rarefação óssea generalizada, mais proeminente na coluna vertebral, alterações dos corpos vertebrais e fraturas de punho, colo do femur e costelas.
Densitometria óssea - Avalia a atividade metabólica em diferentes regiões do esqueleto. O método tem se mostrado eficaz devido sua sensibilidade e reprodutividade, não só para a caracterização diagnóstica, mas também para a avaliação terapêutica inferindo dados sobre a densidade da coluna vertebral, colo do fêmur, bem como a massa mineral total.
Marcadores biológicos do metabolismo ósseo e tomografia computadorizada.
Tratamento sintomático. É o tratamento realizado na primeira fase de manifestações clínicas, abordando o quadro doloroso e previnindo possíveis complicações.



Tratamento medicamentoso. Utilização de analgésicos e miorelaxantes, previnindo as interações medicamentosas e as complicações advindas dos efeitos colaterais da medicação usada. Lembrando que corticõides esteroidais aumentam o risco de fraturas.



Repouso. É de grande importâancia na fase aguda, pois diminuindo a mobilidade estaremos consequentemente reduzindo o quadro doloroso.
Fisioterapia. Podemos usar uma grande variedade de recursos analgésicos devidamente indicados e acompanhados por um fisioterapeuta. TENS, Eletroacupuntura, massagem manus e hidroterapia diminuem sensivelmente o quadro doloroso, reduzem edemas localizados e promovem a independência funcional tanto quando possível acrescendo, dessa manaira, a qualidade de vida dos pacientes.


Tratamento Farmacológico. Basicamente são usado dois grandes grupos de fármacos:



Anti-reabsortivos - como por exemplo o Cálcio atuando sobre a diminuição da secreção do paratormônio. O estrogênio reduzindo a reabsorção óssea, sendo o agente na escolha na prevenção da perda óssea pós-menopausa. Atua ativamente na prevenção de fraturas e na diminuição da perda óssea. Dentre os efeitos adversos do estrogênio, observamos a indução à mestruação, mastodinia e retenção de líquidos.
Estimuladores da formação óssea - Fluoretos constituindo potentes estimuladores da formação óssea, resultando um grande aumento da massa óssea trabecular.
Vitamina D e seus análogos - estudos preconizam que aumentam a massa óssea e reduzem a frequência de fraturas em indivíduos com a osteoporose já instalada.

Exercícios com elásticos de resistência

Como fazer exercícios com elásticos de resistência
Por: Alfonso Almeida

Os elásticos de resistência são baratos e portáteis. Muitos usuários novos ficam surpresos em como os exercícios com elásticos de resistência podem ser fácil. Para algo que pesa menos que um par de meias, o elástico de resistência é surpreendentemente bom para fazer os músculos se mexerem. Um dos bônus do elástico de resistência é que o núcleo dos seus músculos se exercitam durante o treino, ao contrário de outros exercícios de treinamento de força tradicional. A desvantagem de se utilizar este tipo de equipamento é que não há como medir seu progresso como com os halteres e pesos.

Os elásticos são normalmente codificados por cores e cada cor representa um nível diferente de resistência, mas nem sempre é tão preciso. A resistência também pode variar de acordo com o comprimento do elástico. Digamos, por exemplo, que você coloque o elástico em torno de sua mão uma volta a mais do que o normal para um determinado exercício. Encurtando o comprimento do elástico irá tornar o exercício mais difícil de se fazer.

Tal como com qualquer treino, um aquecimendo dos músculos e articulações antes de usar o elástico ajuda a prevenir lesões. O alongamento pode ser simples, como marchar no lugar ou fazer o mesmo exercício sem a resistência. Durante cada exercício, mantenha o elástico em uma posição em que você se sinta confortável. Se o elástico ficar escorregando, há algumas soluções (nenhuma delas envolve largar o treino!). Você pode fazer um nó nas extremidades, enrolar o elástico em torno de sua mão, ou utilizar elásticos que tenham alças. Para cada exercício, você deve fazer 8-12 repetições, fazendo até 3 series. Descanse brevemente, um minuto ou dois, entre cada serie.


COMPRESSÃO DE PEITO Este exercício trabalha principalmente os músculos de seu peito, principalmente a parte interna. Seus músculos do ombro também são trabalhados em menor grau. Mantenha a resistência leve ou moderada para prevenir lesões nos ombros. Se você já teve qualquer lesão nos ombros, como um tendão machucado, consulte seu médico antes de tentar este exercício. Para realizar este exercício, comece escorregando o elástico por um pólo vertical. O elástico deve ficar ao no nível do peito. Eu gosto de colocar a alça na geladeira; uma escada também funciona bem. Apenas tenha certeza de que o pólo é firme e vai ficar no lugar. Ele também deve ser liso ou seu elástico vai ficar danificado. Com suas costas para o pólo, segure cada extremidade do elástico. Mantenha o elásticos abaixo de seu braço. Dê um passo para frente para o elástico ficar tenso. Levante os dois braços a seu lado, dobre os cotovelos em um ângulo de 90 graus. Seus antebraços ficarão paralelos ao chão. Junte os cotovelos e faça uma pausa, em seguida volte à posição inicial. COMPRESSÃO DE COSTAS Este exercício trabalha principalmente o meio e parte superior dos músculos das costas. Seus braços e ombros também são trabalhados em menor grau. Para realizar este exercício, comece sentando no chão com as pernas a sua frente. Coloque o meio do elástico nas solas dos pés. Segure cada extremidade do elástico de modo que estejam esticados quando você estiver sentado na posição vertical. Puxe os cotovelos para trás, apertando os músculos das costas e mantendo os cotovelos perto de seu corpo. Retorne à posição inicial.
Estes dois exercícios são apenas o começo. Muitos dos exercícios de treinamento de força que são tradicionalmente feitos com halteres pode ser feito usando elásticos de resistência. Comece com uma resistência leve, mantenha uma boa postura, e expire ao fazer esforço para ter um treino seguro e agradável.

Como alongar utilizando a técnica da libertação miofascial

Como alongar utilizando a técnica da libertação miofascial
Por: Manoel Rodgrigues

A Libertação Miofascial é uma técnica especializada de alongamento usada para liberar tensão e realinhar o corpo. A palavra miofascia é derivada da palavra latina “myo”, significando músculo, e “fascia”, para tecido. Fascia é um tecido conjuntivo denso que se espalha através do corpo em três ramos principais, da cabeça aos dedos. A fascia cerca cada músculo, osso, nervo e órgão do corpo.

Se você está sofrendo de dor nas costas, você deveria checar o programa “Tratamento da Ciática em 10 Minutos”. Ele pode ser muito eficaz, especialmente quando combinado com outras terapias.


Como os tecidos se tornam tensos. Postura ruim, lesões físicas e várias doenças podem desalinhar o corpo e causar uma complexa teia de fascias do corpo a tornarem-se restringidas. Quando fibras musculares estão lesionadas, a fascia que cerca os músculos torna-se curta e tensa. Esta quantidade desigual de pressão sobre a fascia pode vincular a fascia aos tecidos subjacentes que causam aderência e cicatrizes. Ao longo do tempo, estas aderências podem limitar a variedade de movimento dentro de uma articulação e causar dor e dormência através do corpo.
Como liberar a compressão dos tecidos. O alongamento suave utilizado na libertação miofascial pode fragmentar a cicatriz por suavizar, expandir e realinhar a fascia. Liberar as contraturas do tecido restaurará, por fim, o equilíbrio do corpo aliviando a dor e melhorando a circulação sanguínea. A terapia da Libertação Miofascial pode ser benéfica para indivíduos sofrendo de dor nas costas, fibromialgia, ombro congelado, artrites reumáticas, síndrome do túnel do carpo, dores de cabeça e ferimentos de whiplash.
Terapia Miofascial. Tradicionalmente, terapeutas físicos e quiropraxistas usavam a terapia miofascial para tratar seus clientes. Recentemente, personal trainers têm incorporado estes exercícios para relaxamento dos tecidos moles na rotina dos clientes utilizando os seguintes acessórios para exercícios: Poz-A-Balls, Bolas de Terapia Fitball, Cilindros de Espuma e Bolsas de Shiatsu.
Bolas-Poz-A. Bolas-Poz-A estão disponíveis em dois tamanhos: oito polegadas (iniciante) e quatro polegadas (avançado). Estas pequenas bolas infláveis de estabilidade pesam uma libra cada e são ideais para facilitar e melhorar as posições de yoga e Pilates. Personal trainers utilizam estas bolas para introduzir técnicas de libertação miofascial aos seus clientes. Estas bolas são macias e maleáveis e podem ser usadas de forma segura quando usadas diretamente sobre a coluna. Para praticar relaxamento de tecidos usando Bolas-Poz-A:
Deite-se de costas no chão com os joelhos dobrados
Levante os quadris e coloque a Bola-Poz-A embaixo das costas
Lentamente abaixe os quadris em direção ao chão, deixando o peso de seu corpo cercar a bola.
Fique nessa posição por um minuto, deixando os músculos inferiores das costas alongarem sobre a bola.
Depois, mova seu corpo sobre a bola procurando áreas onde suas costas estão tensionadas.
Uma vez que você localiza onde seus músculos estão tensos ou possivelmente dolorosos, lentamente transfira o peso do corpo sobre a bola fazendo movimentos curtos e secos sobre o tecido tenso.
Continue a transferir o peso do seu corpo sobre a bola por aproximadamente dois minutos.
Depois de dois minutos, levante os quadris e remova a bola de suas costas. Os músculos inferiores das costas devem se sentir mais leves e menos tensos.Nota: você pode também colocar a bola sob os músculos do bumbum e fazer os mesmos passos descritos acima.
Nota: você pode também colocar a bola sob os músculos do bumbum e fazer os mesmos passos descritos acima.

Terapia Fitball. As bolas são muito mais duras do que Bolas-Poz-A e são usadas para realizar libertação miofascial em uma área segmentada. Há três bolas na linha de Terapia Fitball: cinco, seis e sete polegadas. Uma variedade de tamanhos de bola permite ao usuário personalizar a pressão e a intensidade necessárias para praticar o relaxamento dos tecidos moles. Uma bola de sete polegadas é geralmente recomendada para um principiante e aqueles que procuram uma massagem suave, enquanto uma bola de cinco polegadas é usada para áreas mais profundas e isoladas. Para praticar um relaxamento de tecidos:
Deite de costas no chão com os joelhos dobrados.
Levante seu quadril e coloque a bola de terapia fitball desejada na inclinação das costas.
Fique nessa posição de 30 segundos a um minuto, permitindo que os músculos inferiores das costas se estendam sobre a bola.
Depois, mova seu corpo sobre a bola procurando áreas onde suas costas estejam tensionadas.
Depois de localizá-la, transfira vagarosamente o peso de seu corpo para a bola fazendo movimentos curtos e secos sobre o tecido tensionado.
Continue a passar o peso do corpo para a bola por aproximadamente um minuto.
Depois de um minuto, levante seu quadril e remova a bola. Os músculos inferiores das costas devem se sentir mais longos e menos tensionados.


Cilindros de Espuma são pedaços cilíndricos de espuma dura, normalmente de três metros de comprimento e disponíveis em várias densidades, de macias a duras. Os rolos de espuma relaxam a tensão e melhoram a mobilidade do corpo usando o peso do indivíduo para aplicar pressão em lugares doloridos. Eles trabalham bem também relaxando tecidos dos músculos das pernas. Para praticar relaxamento de tecidos usando rolos de espuma:
Sente-se ereto sobre o rolo com seus braços atrás do mesmo e pernas para fora em frente ao corpo. Lentamente transfira o peso do corpo à frente e para trás enquanto move o rolo pra cima e pra baixo na parte traseira das pernas.
Outra maneira de usar o cilindro é ajoelhar-se sobre ele com seus braços em frente a seu corpo. Vagarosamente empurre as pernas para trás e no processo o cilindro irá mover suas coxas. Repita a seqüência.


Bolsas de Shiatsu são bolsas flexíveis que são cheias com 15 bolas Eva. Dez das bolas Eva são de 3,5 polegadas de diâmetro e bem firmes, e cinco das bolas são ligeiramente maiores e são mais moles. As bolas das Bolas de Shiatsu podem relaxar dor e tensão em qualquer músculo do corpo. O usuário aplica calmamente, então, uma porção do peso do seu corpo na bolsa, que faz com que a bolsa cerque o músculo dolorido e aplique pressão diretamente sobre ele. Uma característica legal da bolsa de Shiatsu é que o usuário pode personalizar a pressão do relaxamento do tecido mole ou a massagem usando um número diferente de bolas Eva e selecionando entre as mais macias ou mais duras. Para praticar libertação miofascial com a Bolsa
Shiatsu:

Selecione a rigidez e o número de bolas Eva desejadas e coloque num saco de pano; depois, afirme-o com ataduras.
Coloque a bolsa de Shiatsu sob uma área dolorida do corpo, como os músculos do glúteo. Sente-se ereto com os joelhos dobrados e, calmamente, use o peso de seu corpo para rolar sobre as bolas na bolsa.
Outro método popular de usar a Bolsa de Shiatsu é deitar de lado com seu braço estendido sobre sua cabeça. Coloque a bolsa sob o braço estendido. Calmamente mova seu corpo para cima e para baixo sobre a bolsa enquanto está deitado de lado. Esta técnica de alongamento relaxa músculos tensionados próximos da omoplata, além dos rombóides.
Técnicos, atletas e personal trainers utilizam exercícios com cilindros de espuma como um aquecimento para aumentar a elasticidade dos músculos. Aumentar a elasticidade dos músculos melhora a flexibilidade, o que reduz as chances de lesões musculares. Além disso, os cilindros são usados depois das sessões para baixar o stress e reduzir as dores musculares. Cilindros de
Espuma são indicados a massagistas, já que é como receber uma massagem sem o custo. Cerca de 35,00 dólares cada é um excelente valor para cilindros de espuma.

Para praticar exercícios de relaxamento miofascial de forma segura, você deve usar os acessórios projetados especialmente para relaxamento das dores musculares. Não use bolas de tênis ou de Softbol.


Se você é um atleta profissional se reabilitando de uma contusão ou se você vai à academia freqüentemente em seu clube, você, também, pode se beneficiar da prática dos exercícios de libertação miofascial.

Ferramentas necessárias:

Bola-Poz-A
Bola de Terapia Fitball
Cilindro de Espuma

Cuidados:

Tenha certeza de ter bastante espaço no chão para os alongamentos e rolar sobre as bolas ou cilindros de espuma.
Beba água depois de praticar os exercícios de alongamento de libertação miofascial.
Não use Bolas-Poz-A, bolas de terapia Fitball ou cilindros de espuma em sua coluna se você tem sido diagnosticado com Osteoporose ou Osteopina.

LIBERAÇÃO MIOFASCIAL - LIBERANDO O TECIDO CONJUNTIVO

LIBERAÇÃO MIOFASCIAL - LIBERANDO O TECIDO CONJUNTIVO
por Rosana Gelernter Ades - vitaluz@uol.com.br


TÉCNICA DE LIBERAÇÃO MIOFASCIAL
(John F. Barnes - E.U.A.)


A técnica de John F. Barnes, fisioterapeuta americano com 40 anos de experiência na área de terapias corporais, é considerada a mais recente abordagem terapêutica corpo-mente. É suave, segura e efetiva, produzindo resultados duradouros.

A Fáscia é um tecido conjuntivo extremamente resistente que se espalha através do corpo, em uma rede tri-dimensional, da cabeça aos pés sem interrupção.

Má postura, inflamação ou um trauma, seja ele físico ou emocional, podem ocasionar um enfraquecimento da fáscia, resultando em uma pressão excessiva sobre os nervos, músculos, vasos sangüíneos, estruturas ósseas e/ou órgãos. Uma vez que testes-padrão como raio-x, mielogramas, eletromiografias, não detectam restrições de fáscias, possivelmente uma porcentagem grande de pessoas que sofrem com dor ou restrição de movimentos em alguns membros, possam estar tendo problemas de fáscia, porém muitos não são diagnosticados dessa forma.

A qualidade visco-elástica do sistema fascial faz com que haja uma resistência à uma força aplicada à ela. Isto explica porque a forma mais antiga de liberação miofascial, que era uma tentativa de "forçar" um sistema que não pode ser forçado, produzia dor e resultados limitados.

A nova abordagem de John Barnes consiste de uma manobra suave e uma pressão sustentada sobre as restrições fasciais. O elemento "tempo" é essencial para esta técnica, que tem a ver com o fluido viscoso e o fenômeno "piezoelétrico": uma carga baixa (pressão suave) aplicada vagarosamente irá permitir que a fáscia média visco-elástica seja alongada.

A Liberação Miofascial de John Barnes oferece excelentes resultados para os seguintes problemas:

. Dor nas costas
. Dor cervical
. Dor de cabeça crônica
. Dores de cabeça
. Traumas de quedas
. Dores oro-faciais

Recomenda-se um mínimo de 2 sessões semanais no primeiro mês de tratamento e conforme as dores forem diminuindo, as sessões serão semanais até o desaparecimento do problema.


Rosana Ades - Terapeuta Holística
CRT 26721

TERAPIA MANUAL – Princípios e Técnicas

TERAPIA MANUAL – Princípios e Técnicas

Fonte: G. Almazán Campos. Terapia manual y osteopatía. «De la teoría a la técnica». Revista Iberoamericana de Fisioterapia y Kinesiología 1998 ; 1(1) : 47-59.

A terapia manual é uma área especializada da Fisioterapia, que tem como principais objetivos a redução da dor e a restauração da função normal.

Nos últimos anos, os currículos das escolas de fisioterapia expandiram de forma intensa a exposição dos acadêmicos frente às técnicas de mobilização articular e da Terapia Manual. Consequentemente, os fisioterapeutas registraram-se em um número maior de cursos de extensão com o foco na mobilização articular.

Na terapia manual, o fisioterapeuta utiliza suas mãos para aplicar pressão ou tração sobre uma determinada estrutura (fáscia, músculo, articulação etc.), com o intuito de mobilizá-la a fim de diminuir a dor causada pelo espasmo (ou tensão) muscular ou por uma disfunção articular.

As bases fisiológicas e biomecânicas são fundamentais para o entendimento da Terapia Manual e de seus efeitos sobre o conjunto da unidade neuromusculoesquelética em disfunção. Um estudo fisiológico e biomecânico detalhado, baseado em evidências cientificas, explica melhor sobre a dor, a inflamação e a restrição da mobilidade estabelecida.

Dentre os principais benefícios ofertados pelas diversas técnicas manuais, podemos citar que elas: reduzem ou eliminam as dores musculares/articulares; diminuem as tensões musculares; promovem a lubrificação intra-articular; aumentam a flexibilidade dos tecidos conectivos (músculos, cápsulas, ligamentos, tendões); previnem contra bloqueios intra-articulares, entre outros.

O diagnóstico biomecânico e funcional é primordial para a Terapia Manual, pois permite o melhor direcionamento na escolha dos recursos terapêuticos manuais a serem empregados durante o tratamento. Ele se baseia em uma boa anamnese, a qual deverá identificar: o tipo de dor e sua localização; se existe irradiação da dor para um ou outro nível motor; e, ainda, a correlação da dor com os diferentes elementos de um metâmero (miótomo, dermátomo, esclerótomo, angiótomo, enterótomo etc.).

As diversas técnicas da Terapia Manual
A Terapia Manual abrange uma larga escala de técnicas que são usadas para aliviar a dor e aumentar a mobilidade articular. Sua aplicação tem sido utilizada não somente para pacientes com desordens ortopédicas, mas também em determinadas circunstâncias que envolvem déficits do sistema nervoso central.
As técnicas manuais podem ser divididas em:

(Fonte: Arquivos da autora)

Áreas Atuantes da Terapia Manual
• Ortopedia e Traumatologia
• Reumatologia
• Neurologia
• Pediatria
• Gineco-Obstetrícia
• Geriatria
• Outras

Indicação
• Pós- Operatório
• Problemas posturais
• LER/DORT
• Estabilização segmentar
• Dores musculares em geral
• Dores miofasciais
• Restrições articulares
• Tensão ou compressão do tecido neural
• Paralisia facial
• Fraqueza muscular
• Falta de equilíbrio e propriocepção corporal
• Cefaléia
• DTM (Distúrbio Têmporo-mandibular)
• Rinite/Sinusite
• Outros

Contra-Indicação
• Malignidades
• Fraturas Recentes

O que é Bruxismo

O que é Bruxismo

O bruxismo ou, preferencialmente "ranger os dentes" é um hábito funcional que leva o paciente a ranger os dentes de forma rítmica durante o sono. É observada em pacientes de todas as idades e geralmente está relacionada a falta de função da boca, falta de saliva . Ocorre em cerca de 15% da população. Pode causar desgastes nos dentes, dores de cabeça e distúrbios da articulação temporomandibular, dentes fora de posição, perda ossea, retração gengival, dislalias, dislexias e ser ponto de desencadeamento de alterações funcionais da boca e do nariz ..
Causas e conseqüências do bruxismo
A freqüência e severidade do bruxismo estão altamente associadas falta de função da boca e nariz. e falta de SALIVA a mais importante. Quando noturno, o bruxismo envolve movimentos rítmicos semelhantes aos da mastigação, com longos períodos de contração dos músculos mandibulares, podendo ser a causa da dor e da fadiga muscular. Um alinhamento incorreto dos dentes e o fechamento inadequado da boca costumam estar presentes em grande parte dos casos. O esmalte dentário e a perda ossea são os primeiros a receber os danos do bruxismo, causando assim o desgaste anormal dos dentes. As dores de cabeça tensionais são comuns nos portadores de bruxismo. Elas surgem por contração excessiva dos músculos da mastigação, podendo atingir face, pescoço, ouvido e músculos toraxicos. As dores na articulação temporomandibular é bastante frequente nestes casos e esta também relacionadas ao travamento na abertura da boca dificultando na alimentação e fala, e a alteração na face, diminuindo a qualidade de vida dos individuos portadores de bruxismo.
Na ortopedia funcional dos maxilares é que se da o tratamento deste disturbio.

O que é Ortopedia Funcional dos Maxilares

O que é Ortopedia Funcional dos Maxilares

A ortopedia funcional dos maxilares (OFM) é uma especialidade da Odontologia que desenvolve um trabalho para tratar e recuperar e manter as funções orais e como consequencia desalinhamdento dental. Articulação temporomandibular é uma das articulações mais complexas de nosso corpo que tambem é de responsabilidade desta especialidade. Corrige disfunções em pessoas de qualquer idade, usando tecnicas que abrange aparelhos removíveis e fixos bem como exercicios musculares facias. O tratamento deve sempre ser realizado sem extração de dentes pois tecnicas usadas em ortopedia funcional nos leva a buscar espaços e restabelecer o desenvolvimento osseo, bem como suas disfunções.

Estes aparelhos produzem estímulos na rede de neurônios sensoriais da boca, que levam a mensagem até o sistema nervoso central que, por sua vez, responde remodelando estruturas ósseas, musculares, articulares e funcionais. Assim, a estética da face e as funções exercidas pela boca são restabelecidas, trazendo de volta o equilíbrio do sistema bucofacial.

Sinais e sintomas observáveis e tratáveis pela OFM são TDAH, Síndrome do respirador bucal, deglutição atipica, disturbios da ATM, apnéia do sono, bruxismo (ranger de dentes durante o sono), apertar dentes, barulho feito pelo maxilar durante a mastigação, cefaléias, zumbido no ouvido, dor de ouvido, dores na face ou nos maxilares, queixo saliente,dentes tortos, dentes apinhados, mordida cruzada, dentes da frente que não se tocam, dentes superiores da frente que cobrem os inferiores ("queixo de bruxa"), dentes salientes ou queixo retraído, mordida cruzada atrás, lábios que se mantém abertos, língua entre os dentes da frente, entre outros disturbios são em grande maioria iniciados por habitos ou vicios orais que serão tratados como causa de origem da maioria destes disturbios citados acima.

Postado por Antônio T. Bueno Junior

Reeducação Postural Global- PARA ATLETAS DE CORRIDA DE RUA ou ATLETISMO

R.P.G PARA ATLETAS DE CORRIDA DE RUA ou ATLETISMO


Para muitos corredores entusiasmados, aquela dor que sentimos na lateral da região do abdômen (às vezes chamada de "dor desviada") pode ser um problema enlouquecedor: os espasmos ocorrem de repente e podem arruinar um bom exercício. Embora ninguém saiba a causa precisa, muitos especialistas acreditam que essa dor ocorre quando o diafragma --vital para a respiração-- trabalha demais durante uma corrida vigorosa e começa a ter espasmos.

Corredores que apresentam essas dores geralmente são aconselhados a diminuir o ritmo e fazer respirações profundas e controladas.

Mas uma nova teoria sugere que pode não ser o diafragma o responsável pela dor, e que a culpa pode ser da má postura. Num estudo recente, pesquisadores usaram um dispositivo para medir a atividade muscular enquanto pessoas sofriam essas dores laterais. Eles não encontraram nenhuma evidência de aumento de atividade ou espasmos na região do diafragma durante essas dores.


No ano passado, a mesma equipe publicou um estudo separado no "Journal of Science and Medicine in Sport". Eles descobriram que as pessoas que regularmente apresentavam má postura ou tinham as costas curvadas tinham mais tendência a sofrer dessas dores laterais; quanto pior sua postura, mais severas eram as dores durante o exercício.




Uma explicação para isso é que correr com má postura pode afetar nervos que vão da parte superior das costas até o abdômen. Outra hipótese é que andar curvado aumenta a fricção sobre o peritônio, uma membrana que circunda a cavidade abdominal. Isso também pode explicar por que a respiração controlada parece ajudar a aliviar as dores: respirar fundo enche os pulmões e melhora a postura.

Conclusão: melhorar a postura ao correr pode aliviar as dores laterais popularmente conhecidas como "dor desviada".
Fonte:ANAHAD O'CONNORDO "NEW YORK TIMES"

Outra dor muito comum em praticantes de corrida é a temida CANELITE, vulgarmente conhecida. Temos vários fatores de riscos envolvidos na Canelite, podemos citar um:

• Correr inclinando o tronco para frente além de 5º.

Fonte: Evaldo Darcy Bosio Filho - São Paulo/SP e Erodiana Freitas Naves - Belo Horizonte/MG


Você pode encontrar a R.P.G em meu consultório. Atendimento particular e com hora marcada.

R.P.G e o ESPORTE.

R.P.G e o ESPORTE.


O esporte faz parte da sociedade, indicação comum de diversos profissionais da saúde, é aconselhado por muitas gerações. Praticado a séculos, conheceu uma curva ascendente nos dias de hoje, e junto ao seu crescimento, crescem o número de atletas a experimentar lesões.





Um jovem jogador de futebol que vê sua carreira acabar; um corredor de rua que mal agüenta andar; são exemplos de atleta que antes mesmos de alcançar o sucesso, precisam parar.


Músculos sobre carregados, articulações altamente impactadas, treinos longos e excessivos, o corpo funcionando além de seus limites, faz com que atletas de alto rendimento cheguem a um “teto” e regridem de maneira inesperável.


Na busca de soluções, o R.P.G que tem em seus princípios trabalhar a globalidade; identificar no esportista seus problemas, deformações; rigidez e a falta de amplitude e em seguida se aprofundar nas qualidades musculares que o esporte executado requer.





O atleta é avaliado de maneira criteriosa e submetido a AUTO POSTURAS adaptadas a cada indivíduo, em sessões individuais, com o objetivo de reduzir a dor nas articulações, grupos musculares inevitavelmente enrijecidos pela prática repetitiva e compensações, levando a um melhor aproveitamento da atividade.


Benefícios para o Atleta:


* Redução de Dor.
* Melhora Postural durante a Atividade = Melhora de Resultados.
* Bem estar após treinos e competições.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

O efeito da técnica de reeducação postural global em um paciente com hemiparesia após acidente vascular encefálico

O efeito da técnica de reeducação postural global em um paciente com hemiparesia após acidente vascular encefálico
The effect of global postural reeducation technique in a hemiparetic stroke patient
Bruna Moreira Gomes1, Grace Cristina Gomes Nardoni2 , Priscila Garcia Lopes3, Ewerson de Godoy4
Resumo
A disfunção motora mais evidente do acidente vascular encefálico (AVE) é a hemiparesia. Os pacientes hemiparéticos apresentam uma tendência em manter-se em uma posição de assimetria postural. O objetivo deste trabalho foi avaliar e tratar as alterações posturais em um paciente portador de hemiparesia após um acidente vascular encefálico utilizando a técnica de Reeducação Postural Global (RPG). O participante foi um paciente hemiparético à direita, devido a um AVE há cinco anos, com boa cognição segundo o Mini Exame do Estado Mental e comprometimento motor moderado. Para avaliação postural foi utilizado o software Fisiologic. Foram aplicadas dez sessões com a técnica de RPG durante oito semanas. Embora o tratamento tenha sido enfatizado na inclinação pélvica e posicionamento da escápula os resultados apresentaram evoluções também quanto à base de apoio e segundo o relato do paciente, melhora no equilíbrio e na marcha. Concluiu-se que a técnica de RPG proporcionou resultados positivos em relação ao padrão postural do paciente hemiparético.
Palavras-Chave
Avaliação da postura, acidente cerebrovascular, hemiplegia, imagem corporal, reabilitação
A
bstr act
The most evident motor dysfunction in the Cerebrovascular Accident (CVA) is hemiparesis. Hemiparetic patients have a tendency to maintain an asymmetric posture. The aim of this study was to evaluate the posture in a hemiparetic stroke patient using the Global Postural Reeducation (GPR) technique. The participant was a right hemiparetic patient due to a CVA that had taken place 5 years before; his cognitive state was good, according to the Mini-Mental State Examination test and he presented moderate motor impairment. The postural evaluation was performed by a computer program, called FisioLogic. The patient underwent a treatment plan comprising ten sessions of GPR technique during eight weeks. Although the treatment was carried out with emphasis on the pelvic inclination and the scapula positioning, the results also showed improvement regarding the support base and, according to the patient, it also improved his balance and gait. We conclude that the GPR technique yielded positive results regarding the posture pattern of the hemiparetic patient.
Key-wor ds
postural evaluation, cerebrovascular accident, hemiplegia, body image, rehabilitation
____
Recebido em 30 de Janeiro de 2006, aceito em 13 de Julho de 2006
1 Fisioterapeuta graduada pela UMC.
2 Fisioterapeuta graduada pela UMC.
3 Professora do departamento de Fisioterapia da UMC – FAEP (Fundação de Amparo ao Ensino e Pesquisa).
4 Mestre, Professor do departamento de Fisioterapia da UMC.
Endereço para correspondência:
Priscila Garcia Lopes
Serviço de Fisioterapia da Universidade de Mogi das Cruzes
Av. Mariano de Souza Mello, n. 600. CEP 08773-330. Mogilar.
Mogi das Cruzes. SP.
Email: pripere@uol.com.br
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Introdução
O acidente vascular encefálico (AVE) resulta da restrição na irrigação sanguínea ao cérebro, causando lesão celular e danos às funções neurológicas. Clinicamente, diversas deficiências são possíveis, inclusive danos às funções motoras, sensitivas, mentais, perceptivas e de linguagem1.
A disfunção motora mais evidente do acidente vascular encefálico é a hemiparesia; qualquer que seja sua causa é caracterizada pela perda do controle motor em um lado do corpo2.
Na hemiparesia, há uma perda extremamente importante da atividade seletiva nos músculos que controlam o tronco, particularmente nos músculos responsáveis pela flexão, rotação e flexão lateral3.
O comprometimento mais evidente é a tendência em manter-se em uma posição de assimetria postural, com distribuição de peso menor sobre o hemicorpo parético. Essa assimetria e a dificuldade em transferir o peso para o lado afetado interferem na capacidade de manter o controle postural, impedindo a orientação e estabilidade para realizar movimentos com o tronco e membros, podendo ocasionar quedas4,5.
Na hemiparesia os músculos abdominais demonstram uma notável perda de atividade e tônus. A cicatriz onfálica é puxada para o lado não afetado. A parede abdominal inteira tem uma aparência hipotônica. Em uma posição sentada, a parede lateral salienta-se frouxamente acima da pelve no lado comprometido. Em ambas as posturas, sentada e em pé, visto por trás, a distância da coluna vertebral para a borda lateral do tronco é maior no lado afetado do que no lado bom3.
No alinhamento postural normal há uma leve protrusão de cabeça, ombros nivelados e a coluna vertebral possui uma série de curvas ântero-posteriores contrabalançadas, como lordose cervical e lombar e cifose torácica e sacral. A pelve deve estar em posição neutra, definida pelo alinhamento em um plano transverso, da espinha ilíaca ântero-superior com a espinha ilíaca póstero-superior. A descarga de peso nos membros inferiores deve estar igualmente distribuída, característica obtida pela harmonia entre os músculos antigravitacionais6,7.
Há uma prevalência de déficits posturais em pacientes com hemiparesia esquerda em oposição aos pacientes com hemiparesia direita, estudos clínicos e instrumentais sobre performances posturais têm mostrado que pacientes hemiparéticos à esquerda têm menor equilíbrio postural sentado e em pé em comparação aos pacientes hemiparéticos à direita e que há um alto grau de anormalidades posturais em pacientes hemiparéticos que têm negligência8.
Umphred2 descreve os déficits perceptivos da hemiparesia direita e esquerda. Na hemiparesia esquerda são comuns os déficits espaciais globais gerais, como os visuoperceptivos, comportamentais e intelectuais. O paciente pode apresentar distúrbio na imagem e esquema corporal, comprometimento para autocorreção, dificuldade para reter informação, irritabilidade, confusão, entre outros. Já na hemiparesia direita podem ser observados os déficits de linguagem e as apraxias e quanto aos déficits comportamentais e intelectuais principalmente as dificuldades para iniciar as tarefas, déficits de seqüenciamento e desempenho rápido de movimento ou atividade.
Muitas estruturas cerebrais estão envolvidas na recuperação postural após um acidente vascular encefálico: o cerebelo, principalmente o arqueo e o paleocerebelo; gânglios basais e no córtex, principalmente a região parietal posterior em ambos os lados. O córtex parietal posterior direito parece estar predominantemente envolvido na integração espacial, como mostrado pela prevalência de déficits visuoespaciais em lesões desse lado. As informações visuoespaciais são cruciais para a recuperação da postura9.
Para pacientes vítimas de AVE, a recuperação da habilidade para ficar em pé e andar é crítica, pois requer um complexo mecanismo do controle postural, que antes não foi completamente determinado. Várias estratégias de tratamento são sugeridas para a manutenção do controle postural10.
Para o tratamento de desvios posturais, existe na Fisioterapia, a técnica de Reeducação Postural Global (RPG). A RPG é uma técnica que considera os sistemas muscular, sensitivo e esquelético como um todo e procura tratar os músculos de forma individualizada11,12.
A RPG é basicamente um método proprioceptivo de inibição. O estímulo proprioceptivo aborda a reeducação do balanço postural, promoção de estabilidade, reeducação do aparelho vestibular e visual e aperfeiçoamento das reações de endireitamento e equilíbrio. Empregam-se nos tratamentos, posturas em decúbito e posturas em carga. Estas compreendem os “exercícios” da RPG, são realizados alongamentos com a utilização dos exercícios da respiração12.
Essas posturas fazem, simultaneamente, o trabalho isométrico, dos músculos estáticos, e o trabalho dinâmico, sempre com uma decoaptação articular, progressiva, sendo cada vez mais global13.
Os objetivos deste trabalho foram avaliar e tratar as alterações posturais em um paciente portador de hemiparesia devido a um acidente vascular encefálico utilizando a técnica de Reeducação Postural Global (RPG) e enfatizar o tratamento em duas variáveis: inclinação pélvica e posicionamento da escápula.
A
presentação do caso
Consta de um paciente, M. S, 40 anos, sexo masculino, com diagnóstico de hemiparesia à direita após AVE isquêmico, com tempo de lesão de cinco anos, boa cognição segundo o Mini Exame do Estado Mental 14 com total de 23 pontos, na fase quatro de reabilitação de Brunnstron e estava em tratamento na Clínica de Fisioterapia da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC).
Quanto ao quadro motor o paciente apresentava hipertonia espástica, segundo a Escala de Ashworth Modificada15: grau um (1) em extensores de ombro, grau 1+ em abdutores de ombro e grau 2 em adutores; grau 2 em flexores de cotovelo e grau 2 em extensores de cotovelo. Nos membros inferiores grau 1+ em extensores de quadril, grau 1+ em flexores de joelho e 1 em flexores plantares. Quanto às mudanças transposturais apresentava déficit de equilíbrio a partir da postura em gato com redução da descarga de peso no hemicorpo acometido. Quanto à postura, na posição ortostática, apresentava cabeça anteriorizada, hipercifose torácica, hiperlordose
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lombar, quadris levemente antivertidos, joelhos varos com rotação interna de fêmur e pés pronados e em uma vista antero-posterior inclinação de tronco à esquerda.
A avaliação postural quantitativa foi realizada através do Software de análise postural – FisioLogic16 já validado em alguns estudos17,18. Este programa permite obter as coordenadas x e y dos marcadores corporais em pixels: estas coordenadas servem para calcular posteriormente os valores dos segmentos corporais.
Para a análise fotográfica é necessário definir o protocolo de avaliação do programa. São definidos os pontos que serão estudados no paciente, e os segmentos de interesse devem ser determinados com bases nesses pontos.
Foram utilizados como material uma ficha de Avaliação Neurológica e Postural, marcadores de isopor (2,5cm de diâmetro), quadro pontilhado, máquina fotográfica digital (marca Olympus, modelo D560), mesa específica para RPG, banco (para assento), calços, faixas de velcro e Mini Exame do Estado Mental14.
Procedimento
A pesquisa foi aceita pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade de Mogi das Cruzes (processo 154-2005; CAAE 0118.0.237.000-05). Após consentimento informado, o paciente foi avaliado através de uma avaliação neurológica e postural, assim como, com o teste cognitivo Mini Exame do Estado Mental e foi realizado o registro fotográfico digital antes e após tratamento.
O registro fotográfico foi realizado nas vistas anterior, posterior e lateral direita e esquerda, a uma distância de dois metros do paciente, após a fixação dos marcadores de isopor sobre os pontos anatômicos na pele do paciente (fossa occipital, processo espinhoso de C7, acrômios, ângulos inferiores e superiores das escápulas, processos estilóides das ulnas, espinhas ilíacas ântero e póstero superiores, processo espinhoso de L5, cabeças das fíbulas e maléolos laterais).
Durante a realização da avaliação foi sugerido ao paciente que permanecesse com os membros inferiores próximos um do outro o quanto possível.
Após avaliação inicial foram agendadas as 10 sessões divididas em oito semanas com duração média de uma hora cada.
Tratamento
As posturas eleitas para o tratamento foram: a postura em decúbito dorsal, rã no chão (abertura de ângulo coxo-femoral) (Figura 1), sentada (fechamento de ângulo coxo-femoral) e em pé contra a parede (abertura de ângulo coxo-femoral).
Na postura rã no chão (Figura 1), paciente permanece em decúbito dorsal, com membros superiores em abdução e palmas das mãos voltadas para cima, quadris retrovertidos, membros inferiores em flexão com abdução e rotação externa de quadril, joelhos fletidos e pés com as regiões plantares em contato uma com a outra. A progressão das posturas em abertura de ângulo coxo-femoral consiste na extensão e adução dos membros inferiores e fechamento dos membros superiores.
Na postura sentada, o paciente permanece sentado sobre um banco, olhar ao horizonte, pelve com apoio sobre as tuberosidades isquiáticas, mantendo a lombar em retificação, membros superiores ao longo do corpo com as palmas das mãos para frente, membros inferiores em flexão com abdução e rotação externa de quadril, joelhos fletidos e pés com as regiões plantares em contato uma com a outra. A progressão desta postura também consiste na extensão dos membros inferiores e o fisioterapeuta pode solicitar a inclinação do tronco à frente.
A postura de pé contra a parede inicia com o paciente na posição em pé, com o dorso em contato com a parede, (o ideal é que esteja calcâneos, tronco e occipito em contato com a parede, porém se o paciente não conseguir permite-se, como mecanismo de facilitação, um afastamento dos calcâneos em relação à parede) membros superiores ao longo do corpo em leve abdução, olhar ao horizonte, membros inferiores em semi-flexão de quadril e joelho, em abdução e rotação externa e pés em abdução de 15º com contato de calcâneos. Se necessário pode-se fazer o uso de calços na região occipital para permitir uma lordose cervical.
Figura 1
Postura rã no chão.
Inicialmente foi explicado ao paciente sobre o procedimento da RPG. Os calços e a faixa contensiva de velcro foram utilizados como mecanismos de facilitação para o posicionamento dos membros durante as posturas.
O paciente permanecia na postura rã no chão por 20 a 30 minutos, na postura sentada por 15 minutos, em média, e de pé contra a parede por 10 minutos (realizando três repetições nesse período). As posturas, sentada e de pé contra a parede, eram interrompidas caso o paciente apresentasse sinais de fadiga muscular.
E
volução
De acordo com a Tabela 1, análise fotográfica em vista anterior, observamos que a alteração mais evidente foi à distância medida entre os pontos dos maléolos laterais direito e esquerdo que passou de 39,2cm para 18,5cm, diminuindo 20,7cm, essa medida consiste no tamanho da base de apoio estática. Outro dado que também evidenciou a diminuição da base de apoio foi a medida entre a
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cabeça da fíbula direta e esquerda, pôde-se observar que houve uma redução de 9,6cm de distância, esta antes do tratamento era de 36,4cm e após 26,8cm.
No membro superior a distância entre o processo estilóide da ulna direita e esquerda antes da utilização da técnica era de 53,9cm e após o tratamento 63,2cm, obtendo um ganho de 9,3cm e a menos evidente foi a distância entre o ponto do acrômio direito ao ponto do acrômio esquerdo que diminuiu 0,7cm.
Tendo como referência a linha vertical do quadro pontilhado, a fim de avaliar o posicionamento do tronco observamos a diferença
Figura 3
Vista lateral direita antes (esquerda) e após o tratamento.
Tabela 1
Avaliação Postural fotográfica da vista anterior.
Espinha ilíaca
Cabeça fíbula
Acrômios
Proc estilóide
Maléolo
Fíbula
Acrômio/espinha D
Acrômio/espinha E
Nome
Medida 1 06/07/05
Medida 2 30/09/05
Ideal
Descrição
2.8 °
0.5 °
34,9 cm
53,9 cm
39,2 cm
36,4 cm
49,5 cm
52,7 cm
0.9 °
-1.1 °
34,2 cm
63,2 cm
18,5 cm
26,8 cm
55,8 cm
57,9 cm
0.0 °
0.0 °
Ângulo do Segmento Espinhas ilíacas em Relação à Horizontal
Ângulo do Segmento Cabeças Fíbulas em Relação à Horizontal
Distância do Ponto acrômio D. ao Ponto acrômio E.
Distância do Ponto proc estilóide D ao Ponto proc estilóide E
Distância do Ponto maléolo D ao Ponto maléolo E
Distância do Ponto fíbula D ao Ponto fíbula E
Distância do Ponto acrômio D. ao Ponto espinha ilíaca D
Distância do Ponto acrômio E. ao Ponto espinha ilíaca Eda linha do acrômio direito à espinha ilíaca direita, antes era 49,5cm e após passou para 55,8cm, evoluindo 6,3cm e a distância entre o acrômio esquerdo com a espinha ilíaca esquerda foi de 52,7cm para 57,9cm, aumentando 5,2cm.
Como ilustra a Tabela 2, análise fotográfica em vista lateral direita houve um alinhamento da postura, melhorando a posição da cabeça em relação à linha mediana. Houve relativa diminuição na anteriorização da cabeça que foi evidenciado pela alteração do ângulo do segmento occipto-C7 à linha vertical que diminuiu 2,9º.
Assim sendo, evidenciou-se também um aumento de 0,2 cm na distância do segmento occipital à C7, como também na distância do segmento de C7-L5 que aumentou 7,3cm. No membro superior, o segmento acrômio direito ao processo estilóide da ulna direita teve um aumento de 11,3cm.
O ângulo do segmento correspondente à espinha ilíaca póstero-superior e espinha ântero superior em relação à linha horizontal diminuiu 2,1º.
A angulação do ponto da fíbula direita ao maléolo direito em relação à vertical diminuiu 0,5º, promovendo uma aproximação em relação à vertical.
A melhora do posicionamento dos ombros também pode ser observada na vista posterior, através da melhora no alinhamento da linha acromial e das escápulas. A linha acromial antes apresentava 2,0º de inclinação e após o tratamento foi reduzido para 0,0º, o mesmo ocorreu com a linha escapular, medida pelos ângulos inferiores das escápulas, antes apresentava uma inclinação de 1,4º e após também foi reduzida a 0,0º.
D
iscussão
As alterações posturais são freqüentes em vítimas de hemiplegia e limitam ou atrasam a recuperação da marcha e da independência funcional. Isto torna o controle postural uma prioridade na reabilitação após Acidente Vascular Encefálico8.
As posturas de correção empregadas em Reeducação Postural
Figura2
Vista anterior antes (esquerda) e após o tratamento.
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Tabela 2
Avaliação Postural fotográfica da vista lateral direita
C7/ L5
Espinha ilíaca post/ espinha ilíaca anterior
Occipto/ C7
Esp ilíaca antero/ fíbula
Fíbula/ maléolo
Occipto/ C7
C7/ L5
Acrômio/proc estilóide ulna
Nome
Medida 1 06/07/05
Medida 2 30/09/05
Ideal
Descrição
5,5º
171,3º
17.9º
-16.5 °
-1.7 °
6,5 cm
50,4 cm
59,7 cm
2,9º
169,2º
15.3º
-15.8 °
-1.2 °
6
,7 cm
57,7 cm
71,0 cm
0.0º
0,0º
0.0º
0.0 °
0.0 °
Ângulo do Segmento C7/L5 em Relação à Vertical
Ângulo do Segmento Espinha ilíaca post/ espinha ilíaca anterior em Relação à
Horizontal
Ângulo do Segmento occipto/C7 em Relação à Vertical
Ângulo do Segmento esp ilíaca antero/ fíbula em Relação à Vertical
Ângulo do Segmento fíbula/ maléolo em relação à Vertical
Distância do Ponto occipto ao Ponto C7
Distância do Ponto C7 ao Ponto L5
Distância do Ponto acrômio ao Ponto proc estilóide ulna
Global decorrem da decoaptação articular pela ação manual do terapeuta e através do alongamento de cadeias musculares encurtadas12.
A assimetria de ombros presente na hemiplegia é causada pela diminuição de movimento do ombro que gera fraqueza muscular de rombóides, trapézio, escalenos e conseqüentemente o encurtamento de cadeia anterior, ou seja, dos músculos peitoral maior e menor, serrátil anterior, dentre outros, e pela espasticidade acarretando em protrusão e rebaixamento da escápula no hemicorpo acometido6.
As posturas utilizadas durante o tratamento como a rã no chão e de pé contra a parede, permitiram ao terapeuta dar ênfase na cervical, no tórax e ombros, além dos quadris, joelhos e tornozelos12. Os músculos citados por Kisner6, que têm influência na assimetria de ombros na hemiplegia, como os escalenos e o peitoral menor, segundo Souchard17 fazem parte da cadeia muscular inspiratória. O fato de essa musculatura ser trabalhada durante a realização das posturas, pode justificar a melhora do alinhamento dos ombros, observado nos resultados.
Para Souchard19 toda a manobra de correção da cervical, dos ombros ou da lombar traciona a cadeia inspiratória, sendo necessário que o paciente respire livremente durante a realização das posturas para que esses músculos possam ser alongados.
Após o tratamento com a técnica de RPG foi observada melhora no padrão postural do paciente. Estes dados evidenciaram diminuição da assimetria de ombros pelo alinhamento dos acrômios e das escápulas. O aumento da distância entre C7-L5 na vista lateral indicou melhora na cifose dorsal. Houve também diminuição da base de apoio, mensurada através da redução da distância entre os maléolos laterais e dos pontos marcados sobre a cabeça das fíbulas.
Castro e
As posturas de correção empregadas em Reeducação Postural
Figura2
Vista anterior antes (esquerda) e após o tratamento.
ACTA FISIATR 2006; 13(2): 103-108
Gomes B M, Nardoni G C G, Lopes P G, Godoy E - O efeito da técnica de
reeducação postural global em um paciente com hemiparesia após acidente vascular encefálico
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Tabela 2
Avaliação Postural fotográfica da vista lateral direita
C7/ L5
Espinha ilíaca post/ espinha ilíaca anterior
Occipto/ C7
Esp ilíaca antero/ fíbula
Fíbula/ maléolo
Occipto/ C7
C7/ L5
Acrômio/proc estilóide ulna
Nome
Medida 1 06/07/05
Medida 2 30/09/05
Ideal
Descrição
5,5º
171,3º
17.9º
-16.5 °
-1.7 °
6,5 cm
50,4 cm
59,7 cm
2,9º
169,2º
15.3º
-15.8 °
-1.2 °
6
,7 cm
57,7 cm
71,0 cm
0.0º
0,0º
0.0º
0.0 °
0.0 °
Ângulo do Segmento C7/L5 em Relação à Vertical
Ângulo do Segmento Espinha ilíaca post/ espinha ilíaca anterior em Relação à
Horizontal
Ângulo do Segmento occipto/C7 em Relação à Vertical
Ângulo do Segmento esp ilíaca antero/ fíbula em Relação à Vertical
Ângulo do Segmento fíbula/ maléolo em relação à Vertical
Distância do Ponto occipto ao Ponto C7
Distância do Ponto C7 ao Ponto L5
Distância do Ponto acrômio ao Ponto proc estilóide ulna
Global decorrem da decoaptação articular pela ação manual do terapeuta e através do alongamento de cadeias musculares encurtadas12.
A assimetria de ombros presente na hemiplegia é causada pela diminuição de movimento do ombro que gera fraqueza muscular de rombóides, trapézio, escalenos e conseqüentemente o encurtamento de cadeia anterior, ou seja, dos músculos peitoral maior e menor, serrátil anterior, dentre outros, e pela espasticidade acarretando em protrusão e rebaixamento da escápula no hemicorpo acometido6.
As posturas utilizadas durante o tratamento como a rã no chão e de pé contra a parede, permitiram ao terapeuta dar ênfase na cervical, no tórax e ombros, além dos quadris, joelhos e tornozelos12. Os músculos citados por Kisner6, que têm influência na assimetria de ombros na hemiplegia, como os escalenos e o peitoral menor, segundo Souchard17 fazem parte da cadeia muscular inspiratória. O fato de essa musculatura ser trabalhada durante a realização das posturas, pode justificar a melhora do alinhamento dos ombros, observado nos resultados.
Para Souchard19 toda a manobra de correção da cervical, dos ombros ou da lombar traciona a cadeia inspiratória, sendo necessário que o paciente respire livremente durante a realização das posturas para que esses músculos possam ser alongados.
Após o tratamento com a técnica de RPG foi observada melhora no padrão postural do paciente. Estes dados evidenciaram diminuição da assimetria de ombros pelo alinhamento dos acrômios e das escápulas. O aumento da distância entre C7-L5 na vista lateral indicou melhora na cifose dorsal. Houve também diminuição da base de apoio, mensurada através da redução da distância entre os maléolos laterais e dos pontos marcados sobre a cabeça das fíbulas.
Castro e Lopes realizaram um estudo onde aplicaram a mesma técnica de reeducação postural e o mesmo método de avaliação computadorizada por fotografia digital, porém em uma paciente sem alterações neurológicas, e também observaram resultados positivos quanto ao padrão postural da paciente, como melhor posicionamento da cabeça e melhora na cifose dorsal17.
Nesse estudo, o alongamento dos músculos da cadeia anterior pode justificar a melhora no posicionamento do membro superior direito. Comparando os resultados do tratamento, nota-se que o paciente apresentava ombro em adução com flexão de cotovelo, punho e dedos no hemicorpo acometido e após a intervenção terapêutica, o paciente manteve o membro superior alinhado em posição neutra com redução da flexão de cotovelo.
Segundo Umphred2, os pacientes hemiparéticos apresentam espasticidade na musculatura do tronco, especialmente no ombro e na cintura pélvica, resultando no padrão de rotação para baixo da escápula e inclinação para cima da pelve que pode fazer com que o tronco do lado afetado pareça estar fletido lateralmente.
Com a evolução das posturas utilizadas no tratamento, pôde-se observar melhora no alinhamento do tronco, demonstrado pelo aumento da distância entre o acrômio direito e a espinha ilíaca direita, e pelo aumento da distância da escápula à espinha ilíaca póstero-superior, o que resultou na melhora na flexão lateral do tronco do lado parético.
Paillex & So20 em seu estudo, avaliaram um grupo heterogêneo de indivíduos hemiplégicos e mostraram melhora na postura em pé através da diminuição do deslocamento lateral do centro de pressão após período de reabilitação. Os autores hipotetizaram que o principal componente desse resultado foi à diminuição da tensão dos adutores e abdutores de quadril.
Durante a execução da postura em pé contra a parede o paciente era induzido a descarregar o peso corporal no membro inferior direito pois era necessário manter o alinhamento corporal centrado. Este realizava a postura com a ajuda da terapeuta. Pai et al21 afirmam que os métodos para melhorar a postura, equilíbrio e a marcha entre os adultos com hemiparesia têm tipicamente enfatizado atividades que facilitem a sustentação e a transferência de peso no membro inferior envolvido.
De acordo com os resultados obtidos neste trabalho, observou-se que mesmo após o tratamento, o paciente continuou com o alinhamento do tronco mais centrado sobre o hemicorpo sadio, o que significou que a transferência de peso ainda era mais significativa para o hemicorpo esquerdo.
Segundo relato do paciente, o mesmo obteve melhora no equilíbrio, facilitando a marcha e quando questionado sobre o posicionamento do tronco antes e após o tratamento este teve a percepção corporal para realinhá-lo em frente ao espelho, o que pode significar melhora na consciência corporal. O fato de o paciente ser hemiparético à direita pode ter influenciado nestes resultados. Segundo Chagas e Tavares4 hemiparéticos direitos possuem melhor capacidade funcional, principalmente em atividades que incluam o ortostatismo, o equilíbrio e a marcha. No hemiparético esquerdo, as áreas envolvidas no esquema corporal e ligadas à função de percepção espacial são acometidas podendo levar a uma condição de negligência do hemicorpo comprometido.
ACTA FISIATR 2006; 13(2): 103-108
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As informações obtidas sobre consciência corporal, equilíbrio e marcha foram baseadas apenas no relato do paciente.
Conclusão
A terapia de Reeducação Postural Global (RPG) para este paciente hemiparético após Acidente Vascular Encefálico (AVE) apresentou resultados positivos. Foi observada melhora no padrão postural do paciente como alinhamento dos acrômios, alinhamento da escápula, indicando diminuição da assimetria de ombro, melhora na cifose dorsal e diminuição da base de apoio.
Não foram encontrados relatos na literatura de pesquisas utilizando a RPG em pacientes portadores de hemiparesia, porém para este paciente hemiparético à direita, com boa cognição e comprometimento motor moderado esta se mostrou uma técnica promissora.
Embora a pesquisa tenha apresentado bons resultados quanto a postura do paciente hemiparético, seria necessário que fossem realizados novos estudos que correlacionassem o tratamento da postura com algum tipo de atividade funcional, assim como, que tivessem um número maior de sessões e participantes.
A
gradecimentos
Agradecemos ao engenheiro José Augusto Fernandes Lopes pelo auxílio com o uso do Software Fisiologic.
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Gomes B M, Nardoni G C G, Lopes P G, Godoy E - O efeito da técnica de
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