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Araraquara, São Paulo, Brazil
Graduado em Fisioterapia pela Universidade Paulista. Especialização em Quiropraxia pela ANAFIQ- Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia. Pós Graduação em Fisioterapia Ortopédica e Desportiva pela Universidade Cidade de São Paulo- UNICID Coordenador do Grupo de Estudos em Postura de Araraquara. –GEP Membro da Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia- ANAFIQ/ Membro da Associação Brasileira de Fisioterapia Manipulativa- ABRAFIM/ Membro da Associação Brasileira de Pesquisa em Podoposturologia –ABPQ PODO/ Formação em RPG, SGA, Estabilização Segmentar Lombar e Cervical, Pilates, Podoposturologia, Quiropraxia,Reabilitação Funcional, Kinesyo Tape ,Dry Needling,Mobilização Neurodinâmica, Técnica de Flexão-Distração para Hérnias Lombares e Cervicais. Formação no Método Glide de Terapia Manual. Atualização nas Disfunções de Ombro, Quadril , Joelho e Coluna ( HÉRNIAS DISCAIS LOMBARES E CERVICAIS). ÁREA DE ATUAÇÃO: Diagnóstico cinético-funcional e reabilitação das disfunções musculoesqueléticas decorrentes das desordens da coluna vertebral. AGENDAMENTO DE CONSULTAS PELO TELEFONE 16 3472-2592

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sábado, 25 de julho de 2009

Principios da Fratura

PRINCÍPIOS DA FRATURA


Definição: Uma fratura consiste na solução da continuidade de um osso (Snider, 2000)
Definição: Quebra total ou parcial de um osso, provocada na maioria das vezes por uma ação brusca e violenta (Manuila et al., 1997)

Algumas fraturas ocorrem em nível microscópico (fraturas de tensão), e podem não ficar evidenciadas nas radiografias. Essas fraturas são habitualmente estáveis: portanto, freqüentemente o tratamento consiste apenas na restrição das atividades.
O osso jovem é menos quebradiço que o osso maduro, podendo mesmo dobrar-se gerando uma fratura em “toro” com arqueamento de um córtex, mas sem fratura visível no lado oposto. Essas farturas precisam apenas de observação e do uso de talas por breve período, para aumento do conforto do paciente. Um arqueamento maior do osso irá causar uma fratura em galho verde, em que ocorre uma quebra num córtex e arqueamento no outro; essas fraturas também são estáveis, mas a deformação pode ser bastante considerável, o que exige redução.
A fartura de um osso maturo interrompe completamente o osso, mas a fratura pode, ou não, estar acompanhada de deslocamento. O tratamento das fraturas sem deslocamento habitualmente consiste de imobilização num aparelho de gesso ou por meio de talas até que os sintomas melhorem, e até que fique evidente a consolidação óssea radiográfica. Mas quase todas as fraturas com deslocamento são instáveis, e freqüentemente dependem de uma cirurgia. Algumas fratura com deslocamento podem ser reduzidas e mantidas na posição apropriada por meio de uma tala ou aparelho de gesso, até que ocorra a união. Outras fraturas podem depender de uma redução cirúrgica e fixação interna.

Sintomas Clínicos: Snider, (2000)
Fraturas
- edema
- sensibilidade
- dor
- osso angulado
- deformidade
Fraturas sem deslocamento
- edema
- osso pode não estar angulado
- osso pode não apresentar deformidade
Fraturas de tensão
- leve edema
- sensibilidade
- dor
durante a sustentação de peso

Exame: Snider, (2000)
- edema localizado
- sensibilidade
- dor
- testar a função muscular
- função nervosa

Diagnóstico: Snider, (2000)
Habitualmente as radiografias indicam a presença de uma fratura aguda. Algumas fraturas não podem ser diagnosticadas durante a 1 a 2 semanas, até que o osso tenha absorvido o local fraturado, tornando a lesão radiograficamente evidente. Isso é especialmente válido no caso das fraturas de tensão e nas fraturas do navicular carpiano. Habitualmente há necessidade do uso de talas para o tratamento dos sintomas, até que as radiografias possam confirmar a presença (ou ausência) de uma fratura.

Padrões de fraturas: Snider, (2000)
Existem diversos métodos de classificação das fraturas. O mais comum envolve a configuração de própria fratura
- intra-articular: (a linha da fratura cruza a cartilagem articular e envolve a articulação)
- com deslocamento (expressado em mm ou cm na direção do deslocamento do fragmento distal)
- sem deslocamento (Fig. 1A)
- angulada (expressada em graus na direção do ápice)
- cominutiva (mais de um fragmento num mesmo local fraturado) (Fig, 1B, C, D)
- por compressão (impactação ou depressão)
- linear (em linha reta ao longo do eixo do osso)
- segmentada (duas ou mais fraturas num mesmo osso) (Fig. 1E)
- oblíqua (Fig. 1A, B)
- em espiral
- transversal
A fratura é considerada exposta se comunica-se com o ar através de um ferimento na pele: em caso contrário, é uma fratura fechada. As fraturas expostas são classificadas como se segue


Classificação: Snider, (2000)
- Tipo I: a ferida está limpa e tem menos de um centímetro de diâmetro
- Tipo II: a ferida tem mais de um centímetro de diâmetro, mas sem que haja lesão extensa nos tecidos moles
- Tipo IIIA: extensa nos tecidos moles , mas tecido suficiente permanece, com possibilidade de revestir o osso
- Tipo IIIB: extensa nos tecidos moles desnudamento periosteal, e osso visivelmente exposto
- Tipo IIIC: lesão arterial que exige reparo.

Efeitos adversos da moléstia: Snider, (2000)
- união retardada (consolidação lenta não é um processo patológico)
- não união (não consolidação, um processo patológico)
- união viciosa (consolidação com deformidade no local fraturado)
- encurtamento excessivo do membro
- lesões musculares
- lesões nervosas
- osteomielite (no caso de fraturas expostas)

Objetivo do tratamento: Snider, (2000)
- obtenção da união, especialmente em ossos que sustentam peso
- preservação do funcionamento articular, especialmente em ossos sem função de sustentação de peso
- restauração do alinhamento no plano de movimento articular nos ossos de sustentação do peso
- preservação no comprimento do osso

Tratamento: Snider, (2000)
Redução de uma fratura
O primeiro passo na redução de uma fratura consiste em alinhar o fragmento distal ao fragmento proximal. O fragmento distal é o que deve ser mobilizado; o que você poderá controlar. Para reduzir a fratura exagere a deformidade (recrie a lesão), encaixe o fragmento distal na extremidade fraturada do fragmento proximal e eleve o fragmento distal até a extremidade do fragmento proximal.

Fatores que aumentam a estabilidade ou favorecem a união
- pacientes jovens (um periósteo espesso que permanece parcialmente intacto e que ajuda na estabilização dos fragmentos)
- um só osso fraturado no antebraço (rádio ou ulna), parte inferior da perna (fíbula ou tíbia) ou pelve
- presença de um osso ou parte corporal adjacente para dar apoio (uma só falange fraturada, dedo adjacente ao qual entalar o dedo fraturado; costelas adjacentes a vértebras torácicas)
- fraturas transversais nas falanges
- fraturas em espiral

Fatores que diminuem a estabilidade das fraturas
- maturidade do esqueleto (periósteo delgado facilmente sofre laceração)
- no antebraço ou parte inferior da perna, ambos os ossos
fraturados
- fratura pélvica cominutiva
- fraturas oblíquas
- ossos longos solitários (úmero, fêmur), ou coluna cervical e lombar
- fraturas cominutivas (um só local fraturado, vários fragmentos)
- fraturas segmentares (vários níveis de fraturas no mesmo osso)
- fraturas que envolvem uma articulação

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