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Araraquara, São Paulo, Brazil
Graduado em Fisioterapia pela Universidade Paulista. Especialização em Quiropraxia pela ANAFIQ- Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia. Pós Graduação em Fisioterapia Ortopédica e Desportiva pela Universidade Cidade de São Paulo- UNICID Coordenador do Grupo de Estudos em Postura de Araraquara. –GEP Membro da Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia- ANAFIQ/ Membro da Associação Brasileira de Fisioterapia Manipulativa- ABRAFIM/ Membro da Associação Brasileira de Pesquisa em Podoposturologia –ABPQ PODO/ Formação em RPG, SGA, Estabilização Segmentar Lombar e Cervical, Pilates, Podoposturologia, Quiropraxia,Reabilitação Funcional, Kinesyo Tape ,Dry Needling,Mobilização Neurodinâmica, Técnica de Flexão-Distração para Hérnias Lombares e Cervicais. Formação no Método Glide de Terapia Manual. Atualização nas Disfunções de Ombro, Quadril , Joelho e Coluna ( HÉRNIAS DISCAIS LOMBARES E CERVICAIS). ÁREA DE ATUAÇÃO: Diagnóstico cinético-funcional e reabilitação das disfunções musculoesqueléticas decorrentes das desordens da coluna vertebral. AGENDAMENTO DE CONSULTAS PELO TELEFONE 16 3472-2592

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segunda-feira, 13 de julho de 2009

lesões esportivas em praticantes de ARTES MARCIAIS

Um dos problemas associados com o aumento da prática esportiva é o aumento do número de lesões ocasionadas pela mesma.
Em muitas academias não há a presença de um médico responsável, que possa realizar uma 1° avaliação e recomendar os procedimentos necessários. Sendo assim o atleta toma suas próprias medidas recuperativas, nem sempre certas, podendo comprometer o caso ou até mesmo melhorar a situação de forma provisória, mais que no futuro poderá acarretar em uma lesão mais grave, dificultando o trabalho do médico, do fisioterapeuta e atrapalhando os resultados do atleta, pois será ele que ficará afastado da prática esportiva. Nas atividades esportivas que envolvem as “Artes Marciais”, ocorrem muitas lesões do tipo entorse do tornozelo e joelho. Estas lesões podem ser relativamente simples, tirando o atleta das atividades por períodos curtos de semanas, ou relativamente complexas, sendo nestas, o atleta necessitando de procedimento cirúrgico e de um longo período de reabilitação, que pode durar meses. As entorses dos ligamentos do tornozelo e do joelho podem ser classificadas em 3 níveis

: Entorse de 1° grau: o atleta vai sentir uma dor fraca na articulação, podendo ser observado edema e rigidez articular. Esta entorse é caracterizada como uma lesão onde ocorre mínima ruptura das fibras ligamentares, não chegando a ocorrer instabilidade articular;

Entorse de 2° grau: neste caso o atleta perceberá uma dor de intensidade moderada a aguda, devendo ocorrer edema e rigidez articular. Neste caso existe certa ruptura e separação das fibras ligamentares e instabilidade moderada da articulação;

Entorse de 3° grau: pode haver dor aguda no início, seguida por pouca ou nenhuma dor, devido à ruptura total das fibras nervosas.

O edema pode ser grande, sendo assim a articulação pode encontrar-se de forma muito rígida algumas horas após a lesão. Neste último caso existe ruptura total do ligamento, apresentando grande instabilidade articular, necessitando de imobilização durante várias semanas e em alguns casos de cirurgia. A opção pela cirurgia depende de vários fatores, entre eles a gravidade da lesão (associada ou não, por exemplo uma ruptura total do ligamento cruzado anterior mais lesão de menisco), idade do atleta, nível de atuação esportiva, entre outros.

Os fatores devem ser discutidos com o médico responsável, após isto será feita a decisão juntamente com a equipe médica, o atleta e os familiares pela realização da cirurgia ou não. A reabilitação esportiva apresenta papel fundamental para o retorno do atleta às atividades competitivas e ao treinamento.

A reabilitação começa logo após a lesão. Um importante procedimento utilizado pela Fisioterapia é o princípio PRICE (protection, restricted activity, ice compression and elevation). Proteção (protection): Assim que o atleta receber a lesão, o local lesionado deve ser protegido (talas, órteses, coxins ou outros dispositivos), caso a lesão for o membro inferior, é indicado a utilização de muletas.
Restrição das atividades - repouso (restricted activity):
Depois que uma estrutura é lesionada inicia-se o processo de recuperação, se esta estrutura for submetida a estresses e cargas desnecessárias, não terá a oportunidade de se recuperar. O tempo de repouso é de aproximadamente 24-48 horas, mais este período varia de acordo com a gravidade da lesão.
Gelo (ice): O gelo é mais comumente utilizado após a lesão para avaliar a sensação dolorosa e promover a vasoconstrição local, controlando a hemorragia e o edema. É indicado a aplicação de gelo por 20-30 minutos, que deve ser aplicado periodicamente durante no mínimo 72 horas após a lesão aguda.
Compressão (compression): A compressão é provavelmente a técnica mais importante para o controle do edema inicial. A melhor maneira para aplicar esta técnica é a utilização de uma faixa elástica (bandagem).
Elevação (elevation): A elevação auxilia a drenagem venosa e linfática do sangue e de outros fluídos da área lesada para o sistema circulatório central. A parte lesada deve ser elevada o máximo possível nas primeiras 72 horas, para controlar o edema.

Outras lesões frequentes nas atividades de combate, são as lesões na região do rosto, fraturas, distensões e outras. U
m forma de evitar este constrangimento e gastos com a recuperação é a prevenção. Algumas formas para prevenir estes incidentes são: material esportivo adequado (protetor bucal, caneleiras, joelheiras, protetor de cabeça, luvas, etc), técnica adequada, musculatura reforçada (deve existir uma equivalência de força entre a musculatura agonista – que realiza o movimento e a musculatura antagonista – que relaxa para que o movimento ocorra), alongamento, aquecimento, etc.

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