Minha foto
Araraquara, São Paulo, Brazil
Graduado em Fisioterapia pela Universidade Paulista. Especialização em Quiropraxia pela ANAFIQ- Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia. Pós Graduação em Fisioterapia Ortopédica e Desportiva pela Universidade Cidade de São Paulo- UNICID Coordenador do Grupo de Estudos em Postura de Araraquara. –GEP Membro da Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia- ANAFIQ/ Membro da Associação Brasileira de Fisioterapia Manipulativa- ABRAFIM/ Membro da Associação Brasileira de Pesquisa em Podoposturologia –ABPQ PODO/ Formação em RPG, SGA, Estabilização Segmentar Lombar e Cervical, Pilates, Podoposturologia, Quiropraxia,Reabilitação Funcional, Kinesyo Tape ,Dry Needling,Mobilização Neurodinâmica, Técnica de Flexão-Distração para Hérnias Lombares e Cervicais. Formação no Método Glide de Terapia Manual. Atualização nas Disfunções de Ombro, Quadril , Joelho e Coluna ( HÉRNIAS DISCAIS LOMBARES E CERVICAIS). ÁREA DE ATUAÇÃO: Diagnóstico cinético-funcional e reabilitação das disfunções musculoesqueléticas decorrentes das desordens da coluna vertebral. AGENDAMENTO DE CONSULTAS PELO TELEFONE 16 3472-2592

REGRAS DO SITE

OS ARTIGOS CONTIDOS NESTE SITE TEM APENAS O INTUITO DE INFORMAR , POR ISSO NÃO FAZEMOS DIAGNÓSTICOS OU TRATAMENTO PELO SITE E EM HIPOTESE ALGUMA QUEREMOS SUBSTITUIR UMA CONSULTA PARA MAIS DETALHES ENTRE EM CONTATO E MARQUE UMA CONSULTA COMIGO (FISIOTERAPEUTA)OU COM SEU MÉDICO DE CONFIANÇA.

ME RESERVO O DIREITO DE RESPONDER APENAS COMENTÁRIOS COM IDENTIFICAÇÃO E E-MAIL E QUE SEJA PERTINENTE AO CONTEUDO DO SITE( NÃO FAÇO DIAGNÓSTICO OU TRATAMENTO PELA INTERNET).

AS PERGUNTAS SEM E-MAIL EM ANEXO NÃO SERÃO RESPONDIDAS.

AS RESPOSTAS NORMALMENTE NÃO SÃO PUBLICADAS POIS RESPEITAMOS A INDIVIDUALIADE DOS PACIENTES ,CADA CASO É ÚNICO.

Translate

Visualizações

Pesquisar este blog

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Frio ou Calor

Frio ou Calor
Uma pergunta frequente no consultório é se o paciente deve aplicar Gelo ou Agua Quente após uma contusão ou outro problema ortopédico.
O tratamento com gelo e calor é chamado de termoterapia e se baseia no fato de que a diferença de temperatura melhora as dores músculo-esqueléticas.
Alguns colegas argumentam que devemos colocar Gelo nas primeiras 24/48 horas e calor depois. Eu prefiro usar gelo o tempo todo, tanto na fase aguda quanto nos dias subsequentes.

Porque usar gelo o tempo todo ?

O gelo diminui o metabolismo e a atividade tecidual, inclusive de vasos e nervos.
Inicialmente ele provoca uma vasoconstrição o que faz com que a pele fique pálida ( diminuição do fluxo de sangue ) e uma vasodilatação reflexa, ou seja depois de alguns minutos o local fica vermelho.
A Agua morna por sua vez provoca somente a segunda fase ou seja vasodilatação.
Na primeira fase ( vasoconstrição ) o gelo diminui o funcionamento dos nervos o que produz anestesia ( após usar gelo alguns minutos, ao tocarmos na pele, não sentimos o toque provocado pelo contato dos dedos).
Essa analgesia permanece por mais tempo, mesmo após a retirada do gelo. Outro aspecto que torna o gelo superior a água morna é que a vasodilatação reflexa que ocorre após os primeiros minutos é mais intensa e mais prolongada que a produzida pela água quente.
Ou seja o gelo é superior a água morna pois apresenta melhores resultados de analgesia e vasodilatação reflexa mais prolongada.
Devemos usar gelo em todos os lugares e em todas as pessoas?
Não, apesar do gelo ser superior a água morna, repetindo ÁGUA MORNA, ( não use água quente pois senão você vai queimar a pele ) nem todos os pacientes suportam bem o gelo, principalmente paciente mais idosos. Locais com protuberâncias ósseas salientes também são mais sensíveis ao gelo.
A região dos pés, por exemplo, responde muito bem a água morna com um pouco de sal.
Por quanto tempo devemos aplicar o gelo?
Vinte minutos, evitar o uso por períodos mais prolongados, o gelo provoca queimaduras e faz lesões tão ou mais graves que o água quente. ( lembre-se das histórias das pessoas que perderam a ponta do nariz ou partes do pé quando expostas ao frio extremo por muito tempo )
Nunca coloque o gelo diretamente sobre a pele, a pele deve estar protegida por um pano e o gelo deve estar dentro de uma sacola plástica.
Gelo por períodos maiores que 20 minutos pode causar queimaduras!
Podemos usar bolsas de gel geladas? Elas substituem o gelo?
Essas bolsas que são colocadas no frizer são muito úteis para crianças. ( não use gelo em crianças pequenas sem orientação médica ) a vantagem para crianças, é que essas bolsas térmicas perdem rapidamente a temperatura em contato com o ar e com a pele.
Para tratamento das patologias ortopédicas o uso de 3 ou 4 formas de gelo bem picado dentro de um saco plástico de supermercado é muito mais eficiente. O saco plástico fino cheio de gelo bem picado se molda a superfície da região e proporciona uma temperatura homogênea em todos os pontos, ou seja é superior ao bolsas com gel.
Podemos aplicar pomadas anti-inflamatórios junto com o gelo?
Sim, o momento ideal para aplicar esses produtos é após a retirada do gelo. Após 20 minutos de aplicação de gelo a pele está avermelhada ( vasodilatada ) e um pouco úmida, passe um pano seco para enxugar a pele e a seguir ( ainda com a pele avermelhada ) aplique o creme anti-inflamatório.
A aplicação de gelo tem algum risco?
Sim, se você aplicar gelo durante muito tempo vai queimar a pele e os tecidos abaixo da pele ( Geladura ).
O que é banho de contraste?
O banho de contraste é o uso de agua morna e agua gelada de modo alternado.
Como é feito o banho de contraste?
O banho de contraste deve ser preparado com duas bacias. Na primeira coloque água quente e tempere até uma temperatura de 36-38 graus, na outra coloque agua gelada com vários cubos de gelo.
Inicie colocando os pés ou as mãos na água morna durante 15 a 20 segundos e a seguir coloque na água gelada durante 5 a 10 segundos. Retorne para água morna e repita até completar 20 minutos.
a medida que a água morna for esfriando complete com mais água quente.
Quando devo usar o banho de contraste com agua morna e agua gelada?
O banho de contraste em geral é usado para melhorar os edemas (inchaços) crônicos ou nos edemas residuais
Devemos sempre usar o gelo para todos as patologias?
Patologias inflamatórias cronicas, idosos e fibromialgia realmente não gostam de gelo. gosto muito do gelo para as patologias traumáticas e esportivas mesmo envelhecidas. Porém cada caso é um caso,
Para postar comentários você deve ser seguidor do Blog.

Leia Mais sobre Tendinite

Dr. Marcos Britto da Silva
Ortopedista, Traumatologista e Médico do Esporte

Botafogo, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Estenose de Canal Lombar

Estenose de Canal Lombar
Estenose lombar da coluna vertebral
Anatomia da coluna vertebral
Descrição da estenose de canal lombar
Causas da Estenose de canal lombar
Sintomas da Estenose de Canal Lombar
Exame Médico na Estenose de Canal Lombar
Tratamento da Estenose de Canal Lombar
Novas opções cirúrgicas

Quase todo mundo vai sentir dor lombar em algum momento da vidas Uma causa comum de dor lombar é a estenose espinal lombar. À medida que envelhecemos, ocorrem mudanças nas vértebras. Ocorre um desgaste normal como consequencia do envelhecimento. Esse desgaste pode levar ao estreitamento do canal vertebral. Esta condição é chamada de estenose espinal ou estenose de canal lombar pois comumente na região lombar.

Anatomia
Compreender a coluna e como ela funciona pode ajudar a entender melhor a estenose espinal. A coluna é composta de ossos pequenos, chamados vértebras, que são empilhados uma em cima da outra. Músculos, ligamentos, nervos, e os discos intervertebrais são peças complementares da coluna.

Vértebras
Estes ossos possuem um canal que protege a medula espinhal. A coluna vertebral é composta por três seções que criar três curvas naturais na sua volta: as curvas do pescoço (Coluna cervical - lordose), região do Tórax (coluna torácica - cifose), e parte inferior das costas (coluna lombar - lordose). A seção inferior da coluna (sacro e cóccix) é composta de vértebras que que estão fundidas.

Medula Espinhal e Nervos
A medula parece um "cabo elétrico" que transporta impulsos nervosos, esses impulsos viajam através do canal espinhal, levando mensagens entre o cérebro e os músculos. Os nervos se ramificam da medula espinhal através de aberturas nas vértebras.

Músculos e ligamentos
Estes fornecem suporte e estabilidade para a coluna e parte superior do corpo. ligamentos fortes conectam as vértebras e ajudam a manter a coluna vertebral na posição correta.

Articulações intervertebrais
Entre as vértebras estão pequenas articulações que ajudam a mover a sua coluna vertebral. As facetas são muito próximos aos nervos espinhais artrose nessa região provoca dor.

Discos intervertebrais
Quando caminhamos ou corremos, os discos funcionam como amortecedores e previnem que as vértebras se choquem umas contra os outras. Eles trabalham como articulações amortecedoras para ajudar a mover , torcer e dobrar a coluna.

Discos intervertebrais tem a forma de um chiclete BumbleGum. Eles são constituídos de dois componentes.
- Anel fibroso. Este é um anel o fibroso rijo, e ao mesmo tempo flexível que forma a parte externa do disco. Ela ajuda a conectar as vértebras.
-Núcleo pulposo. Este é o centro macio e gelatinoso do anel fibroso 9 como se fosse o líquido que vem dentro do chiclete). Ele dá ao disco a capacidade de absorção de choque e retorno a forma prévia.

Descrição
A estenose do canal lombar ocorre quando o espaço em torno da medula espinhal se estreita. Isso coloca pressão sobre a medula espinhal e as raízes nervosas da coluna vertebral, e pode causar dor, dormência ou fraqueza nas pernas.
À medida que envelhecemos, o osso em nossa coluna pode endurecer e tornar-se cheio de picos de papagaio. Isso pode levar a um estreitamento do canal espinhal, chamado de estenose.
Quando a estenose ocorre na região lombar, é denominada estenose de canal lombar. Muitas vezes os resultados do processo de envelhecimento normal. Nas pessoas mais velhas, os tecidos moles da coluna vertebral podem endurecer. Essas mudanças degenerativas podem estreitar o espaço ao redor da medula espinhal e resultar em estenose espinal.
As alterações degenerativas da coluna vertebral são vistas em até 95% das pessoas com a idade de 50 anos. A estenose espinhal ocorre mais freqüentemente em adultos com mais de 60 anos. A pressão sobre a medula espinhal é igualmente comum em homens e mulheres, embora as mulheres sejam mais propensas a ter sintomas que requerem tratamento.

Estenose de canal lombar congénita
Um pequeno número de pessoas nascem com problemas nas costas que se desenvolvem em estenose de canal lombar. Isso é conhecido como estenose congénita. Ela ocorre mais frequentemente nos homens. Nesses casos os sintomas são mais precoces e os pacientes costumam notar os primeiros sintomas entre as idades de 30 e 50.

Causas
A artrose é a causa mais comum de estenose espinal. A artrose é a degeneração de qualquer articulação do corpo. Na coluna, a artrose pode aparecer como um disco que se degenera e perde o teor de água. Em crianças e adultos jovens, os discos têm alto teor de água. À medida que envelhecemos, nossos discos começam a secar e a enfraquecer. Esse problema causa colapso do disco intervertebral e diminuição do espaço entre os discos. Os Discos Intervetebrais perdem altura quando vistos na radiografia.
Quando somos jovens, os discos têm um alto conteúdo de água. Como a idade o disco seca, eles podem perder altura ou colapsar. Isso coloca pressão sobre as articulações e pode resultar em artrite, artrose e instabilidade
Com a desidratação dos discos intervertebrais, ocorrem duas coisas. Primeiro, o peso é transferido para as articulações por trás da medula espinhal. Em segundo lugar, o canal medular fica estreito e comprime os nervos e a medula espinhal.

Como surgem os osteófitos?
Com o aumento da pressão as articulações começam a se degenerar e desenvolver artrose semelhante à do quadril ou joelho. A cartilagem que recobre e protege as articulações se desgasta. Se a cartilagem se desgasta totalmente, isso pode resultar em atrito de osso sobre osso. Para compensar a cartilagem perdida, o seu corpo pode responder pelo crescimento ósseo na região articular para ajudar a suportar as vértebras. Esse o o mecanismo de surgimento dos osteófito. Ao longo do tempo, este crescimento excessivo do osso chamado esporas, podem estreitar o espaço para os nervos para passar.

Osteófitos e estreitamento de canal vertebral .
Outra resposta para a artrose na parte inferior das costas é que os ligamentos das articulações em torno aumentam de tamanho. Isso também provoca estreitamento do canal vertebral e diminui a área livre para os nervos. Uma vez que o espaço se tornou pequeno o suficiente para irritar os nervos espinhais, surgem os sintomas dolorosos.



Sintomas
A dor nas costas.
Pessoas com estenose de canal vertebral podem ou não ter dor nas costas, dependendo do grau de artrose na região.
Ciatalgia.
A pressão sobre os nervos pode causar dor nas áreas sensitivas desses nervos. Dor nas nádegas que se irradia para a perna é causada por essa pressão.
A dor em queimação nas nádegas ou nas pernas caracteriza a dor ciática. A dor pode ser descrita como dor ou sensação de queimação, pinicação, formigamento, várias agulhas espetando ao mesmo tempo, etc. A dor normalmente começa na área das nádegas e se irradia para a perna. A dor no pé é frequentemente.

Dormência ou formigamento nas nádegas e pernas. Com a pressão sobre o nervo aumenta a dormência e formigamento acompanhados frequentemente de dor ardente. Embora nem todos os pacientes tenham a dor ardente, dormência e formigamento.

Fraqueza nas pernas ou "pé caído". Uma vez que a pressão atinge um nível crítico, a fraqueza pode ocorrer em uma ou ambas as pernas. Alguns pacientes terão uma queda do pé, ou a sensação de uma batida de pé no chão durante a caminhada.

Menos dor com inclinado para a frente ou sentado.
Estudos sobre a coluna lombar demonstram que inclinar-se para a frente pode realmente aumentar o espaço disponível para os nervos. Muitos pacientes podem notar alívio quando inclinam para a frente. A dor geralmente é agravada por andar a pé em posição ereta Alguns pacientes dizem que podem montar uma bicicleta estacionária ou caminhar apoiado em um carrinho de compras. Andar mais de 1 ou 2 quarteirões, no entanto, pode trazer dor ciática severa ou fraqueza.



Exames que podem ajudar o médico a confirmar o diagnóstico incluem:

Radiografias
Apesar de só visualizar os ossos, a radiografia pode ajudar a determinar a estenose espinal. A radiografia mostra mudanças do envelhecimento, como perda de altura do disco ou osteófitos ( artrose ). Exames radiográficos tirados quando com inclinaçao para frente e para trás podem mostrar "instabilidade" nas articulações. Os raios X também pode mostrar muita mobilidade. Isto é chamado de espondilolistese.

A ressonância magnética .
Este estudo pode criar as melhores imagens dos tecidos moles, como músculos, discos, nervos e da medula espinhal.

Tomografia computadorizada (TC)
Pode criar imagens de seção transversal da coluna. O ortopedista também pode solicitar um mielograma. Neste procedimento, o contraste é injetada na espinha para tornar os nervos mais visíveis e dessa maneira identificar os pontos de maior compressão.


Tratamento

O tratamento não cirúrgico
Opções de tratamento não cirúrgico estão focados em restaurar a função e aliviar a dor. Embora os métodos não-cirúrgicos não melhorem o estreitamento do canal vertebral, muitas pessoas relatam que estes tratamentos ajudam a aliviar os sintomas.

Fisioterapia.
Exercícios de alongamento, massagem e fortalecimento abdominal, lombar muitas vezes ajudam a controlar os sintomas.

Tração lombar.
Embora possa ser útil em alguns pacientes, a tração tem resultados muito limitados. Não há nenhuma evidência científica de sua eficácia.

Medicamentos anti-inflamatórios.
A dor na estenose do canal lobar é causada pela pressão sobre um nervo espinhal, reduzindo a inflamação (inchaço) em torno do nervo pode aliviar a dor. Anti Inflamatórios Não Esteróides (AINE), proporcionam alívio da dor. Quando usados ao longo de 5-10 dias, também podem ter um efeito anti-inflamatório. Esses medicamentos devem ser usados ​​com cuidado. Elas podem levar a úlceras e gastrites do estômago. .

As injeções de esteróides.
A cortisona é um poderoso anti-inflamatório. Injeções de cortisona em torno dos nervos ou no "espaço epidural" pode diminuir o inchaço, assim como a dor. Não é recomendado, no entanto, mais de 3 vezes por ano. Estas injecções são mais propensas a diminuir a dor e dormência, mas não a fraqueza das pernas.

Acupuntura.
A acupuntura pode ser útil no tratamento de algumas das dores, para os casos menos graves de estenose lombar. Embora possa ser muito seguro, o sucesso a longo prazo com este tratamento não foi comprovada cientificamente.

Quando está indicado tratamento cirúrgico na estenose de canal lombar?
A cirurgia de estenose espinal lombar é geralmente reservado para pacientes que têm má qualidade de vida devido à dor e fraqueza. Os pacientes podem queixar-se da incapacidade de caminhar por um longo período de tempo sem sentar. Isso é muitas vezes a razão que os pacientes considerar a cirurgia.

Tratamento cirúrgico
Existem duas principais opções cirúrgicas para tratar a estenose de canal lombar: Laminectomia e Artrodese. Ambas as opções podem resultar em excelente alívio da dor. .

Laminectomia.
Este procedimento envolve a remoção de osso, osteófitos e ligamentos que estão comprimindo os nervos. Este procedimento também pode ser chamado de "descompressão". A Laminectomia pode ser feita a cirurgia aberta, onde o médico usa uma incisão única e maior para aceder à sua coluna vertebral. O procedimento também pode ser feito usando um método minimamente invasivo comuma incisão menor.

Artrodese (Fusão)
Quando a artrose progride para instabilidade na coluna vertebral, uma combinação de descompressão e estabilização / artrodese espinhal pode ser recomendada. Uma artrodese é a fusão espinhal de duas ou mais vértebras que ficam permanentemente fundidas. Um enxerto ósseo retirado do osso da bacia junto com enxerto sintético é utilizado para fundir as vértebras.
A fusão elimina o movimento entre as vértebras e impede o deslizamento ou piora após a cirurgia. O ortopedista utiliza hastes e parafusos para segurar a coluna no lugar enquanto o organismo promove a fusão entre as vertebras. O uso de hastes e parafusos faz a fusão dos ossos acontecer mais rápido e acelera a recuperação.

Alta e Reabilitação.
Após a cirurgia, o paciente poderá permanecer no hospital por um curto período de tempo, dependendo de sua saúde e do procedimento realizado. Pacientes saudáveis ​​que se submetem apenas a descompressão podem ir para casa no dia seguinte a cirurgia ou no próximo, e pode retornar às atividades normais depois de apenas algumas semanas. Fusões e artrodeses lombares geralmente adicionamos 2 a 3 dias na internação.

Uso de orteses
O ortopedista pode prescrever uma cinta ou espartilho isso melhora o conforto. O paciente é encorajado a começar a andar o mais depressa possível. .

Necessidade de fisioterapia
O fisioterapeuta irá ensinar exercícios para ajudar a melhorar e manter a força, resistência e flexibilidade da coluna vertebral. Alguns destes exercícios vão ajudar a fortalecer os músculos abdominais, que ajudam a apoiar as costas. O fisioterapeuta irá criar um programa individualizado, levando em consideração sua saúde e história e as orientações do ortopedista..

Como é o retorno ao Trabalho?
A maioria das pessoas pode voltar para o trabalho de escritório dentro de alguns dias ou algumas semanas após a cirurgia. Eles podem voltar às atividades normais após 2-3 meses. Idosos que precisam de mais cuidados e de assistência pode ser transferido do hospital para uma clínica de reabilitação antes de voltar para casa.

Quais os riscos cirúrgicos ?
Há riscos menores associadas a cada procedimento cirúrgico. Estes incluem sangramento, infecção, coágulos de sangue e reação à anestesia. Estes riscos são geralmente muito baixas.

Quais pacientes tem mais complicações com cirurgias ortopédicas?
O paciente idoso tem maior taxa de complicações de uma cirurgia. Assim, os pacientes com excesso de peso, diabéticos, fumantes e pacientes com problemas médicos múltiplos. Resumidamente pacientes com Risco Cirurgico Alto.

Quais as complicações específicas da cirurgia para estenose espinal ?
* lesão do saco dural que cobre os nervos
* Falha da fusão das vertebras
* falencia e quebra dos parafusos ou hastes usados para fixar a coluna
* Lesão nervosa
* Necessidade de uma nova cirurgia
* Alívio parcial dos sintomas
* Retorno dos sintomas por conpressões em outros níveis ou outros problemas na coluna

Os resultados cirúrgicos.
Globalmente, os resultados da laminectomia, com ou sem fusão espinhal para estenose lombar é bom ou excelente em aproximadamente 80% dos pacientes. Os pacientes sentem melhora importante da dor na perna porém a dor nas costas sempre permanece em algum grau. A maioria dos pacientes são capazes de retomar a uma vida normal após um período de recuperação da cirurgia.

Novas opções cirúrgicas
Dispositivos Interespinhosos
Um espaçador se encaixa entre os processos espinhosos na parte de trás da coluna vertebral. Sua função é manter o espaço aberto para os nervos, separando as vértebras que estão espremidas. Em alguns estudos, as taxas de sucesso são maiores do que 80 por cento. A chave para o sucesso com este procedimento é a seleção adequada dos pacientes. O candidato deve ter alívio da dor na perna e nádega quando sentado ou inclinada para frente. A dor retorna ao permanecer em pé.


Tratamento com cirurgia minimamente invasiva
A descompressão pode ser realizada com incisões menores. A recuperação é muitas vezes mais rápido com técnicas minimamente invasivas. Isso ocorre porque há menos danos aos tecidos moles circundantes.
Com as técnicas minimamente invasivas, os cirurgiões ortopedistas usam o microscópio para ver a área da cirurgia. Um procedimento aberto tradicional exige uma visualização mais direta da anatomia do paciente e, portanto, requer uma incisão maior.
A limitação da cirurgia minimamente invasiva é o grau de visualização disponível. Se a estenose espinhal se estende sobre uma grande área da coluna, uma técnica aberta é o único método que pode resolver o problema.
As vantagens dos procedimentos minimamente invasivos incluem a redução do tempo de internações e do período de recuperação. No entanto, ambas as técnicas abertas e minimamente invasivas aliviam os sintomas de estenose igualmente. O ortopedista irá discutir as opções que melhor atendam às necessidades do paciente.


Dr. Marcos Britto da Silva
Ortopedista, Traumatologista e Médico do Esporte
Botafogo, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Atualizado em 02/06/2011.

Lesões do Manguito Rotador do Ombro

Lesões do Manguito Rotador do Ombro
O que é o manguito rotador ?

R. O manguito rotador é o nome dado ao conjunto de tendões que ficam ao redor da cabeça do úmero e rodam a cabeça umeral para dentro (rotação interna), para fora (rotação externa) e para cima (abdução)


Quais tendões formam o manguito rotador?
Ele é composto por 4 tendões: subescapular, supra-espinal, infra-espinal e redondo menor.


Os tendões supraespinhoso e infraespinhoso são os mais lesados no manguito rotador?
R. A lesão mais frequente é do supra-espinal, seguida pelo infra-espinal, a nova Nomina Anatômica adota esses nomes em substituição a supra-espinhoso e infra-espinhoso.


Quais os sintomas de lesão do manguito rotador ?
R.Os principais sintomas do ruptura de tendões do manguito rotador são: dor, impotência funcional (incapacidade para levantar o braço ou sustentá-lo quando passivamente elevado), e mudança no ritmo escápulo torácico. O problema é que esses sintomas estão presentes em várias outras patologias do ombro.
Para o diagnóstico acurado é necessário procurar seu ortopedista para que ele possa realizar manobras especiais e testar a função dos músculos do manguito rotador.


Qual o tratamento para lesões do manguito rotador ?
R. O tratamento pode ser cirúrgico ou não operatório, não existe uma regra básica. Os casos devem ser avaliados individualmente. Algumas lesões específicas são melhor tratadas cirurgicamente. Isso evita a progressão da extensão das lesões com o passar dos meses. Lesões menores em pacientes assintomáticos podem ser tratadas conservadoramente.

Link: Médico Ortopedista Especialista em Ombro

Hábitos, Erros Posturais e Dor nos Ombros

Hábitos, Erros Posturais e Dor nos Ombros




Hábitos posturais podem provocar dor nos ombros?
Sim, os hábitos posturais são uma causa frequente de dor nos ombros.


Quais hábitos posturais levam a dor nos ombros?
Quanto colocamos a mão acima da cabeça ao atrás da cabeça, a região da grande tuberosidade colide contra o arco coraco acromial e provoca uma isquemia ( falta de sangue) temporária na região
(Síndrome de impacto - FOTO - Vista anterior do ombro com a grande tuberosidade colidindo contra o acrômio quando colocamos a mão atrás da cabeça).


Caso essa posição permanece durante muitas horas a isquemia pode provocar micro lesões no tendão. Com o passar dos meses e dos anos pode ocorrer ruptura do manguito rotador. Essa posição é muito comum na hora de dormir. Alguns pacientes tem o hábito de dormir com a mão acima ou atrás do travesseiro, as vezes sob o travesseiro.
Fotos essas posições colocam o manguito rotador em isquemia e podem levar ao surgimento das tendinites, bursites do ombro. Assistir TV por várias horas,com a mão atrás da cabeça provoca as mesmas lesões.






















Durante o trabalho também é comum hábitos posturais incorretos. Um dos principais fatores desencadeantes de dor no ombro (por problemas posturais no trabalho) está relacionado ao fato de trabalhar durante horas sem apoio para o cotovelo. Quando digitamos sem apoiar o punho e o cotovelo levamos os músculos da cintura escapular a fadiga Os músculos fatigados são mais facilmente lesados. Com o tempo surgem dores na parte posterior do ombro ( mialgia do trapézio, romboide, etc) e posteriormente surgem os problemas dentro da articulação. O hábito de dirigir segurando na parte de cima do volante também pode levar a dor, principalmente na região posterior do ombro.
Digitar sem apoio para o cotovelo pode levar também a uma sobrecarga do músculo deltóide . Esse pode se sobrepor a centralização da cabeça umeral levando a ascensão dessa que colidi contra o acromio provocando novamente uma síndrome de impacto.




Posição errada de digitação sem apoio do cotovelo


Posição correta para digitação com apoio do cotovelo. Devemos usar também apoio para o punho. Essa a posição correta para digitar quando a cadeira não tem braços para apoiar o cotovelo, Avançamos a cadeira e apoiamos os cotovelos na mesa.




Como prevenir e tratar as dores no ombro provocadas por hábitos posturais equivocados?
O primeiro passo é identificar os problemas posturais a seguir devemos mudar os hábitos posturais em terceiro lugar devemos procurar um ortopedista para diagnosticar quais grupos musculares estão acometidos para instituir o trabalho fisioterápico ou de reforço muscular em academia e dessa maneira melhorar a dor.


Hábitos posturais também provocam dores no esporte?
Sim, o movimento incoordenado e feito de modo incorreto provoca dores e lesões nos atletas e nos esportes.


Quais esportes e atividades estão ligadas a dores no ombro?
As dores no ombro estão ligadas a todos os esporte, porém, é mais frequente nos esportes com movimento tipo arremesso e com movimentação ativa das mãos acima do nível dos ombro. exemplo: Volei, natação, beisebol, ténis, etc. porém atletas cem outras modalidades também apresentam dor no ombro. Exemplo Luta livre, haltefilismo, etc.


Erros posturais e de execução de movimento nos atletas.
As dores do ombro no atleta ligadas a problemas posturais estão relacionadas com a realização do movimento de arremesso em posição errada. Ao realizarmos o movimento de arremesso para atirar uma pedra, cortar uma bola no vólei a arremessar uma bola no beisebol.
No movimento de arremesso realizamos uma seqüencia de movimentos com o tórax e com o membro superior. O tórax e o membro superior devem mover-se coordenadamente e o tórax não deve ficar mais à frente que o ombro. O movimento ideal do ombro é feito no plano da escápula.


Na foto ao lado observamos as posições "A" e "B" -
A posição "A" é a posição correta para arremessar.
Observe que o ombro está cerca de 30 graus a frente da linha do corpo na posição "A".


A posição "B" é incorreta e pode levar ao alongamento da cápsula anterior do ombro e ao impacto interno.
Alguns pacientes desenvolvem dor causada pela instabilidade anterior devido a alongamento ligamentar e da cápsula anterior.





Dr. Marcos Britto da Silva
Rio de Janeiro, RJ

Bursite do ombro

Bursite do ombro

É muito comum nos dias de hoje atribuir o nome BURSITE a qualquer dor que o ombro apresente e muitas das vezes o termo é usado como sinônimo de dor no ombro. Falando mais tecnicamente a bursite é uma inflamação da bursa que são coxins gordurosos espalhados em várias articulações no nosso corpo, logo, poderemos ter bursite nos quadris, joelhos, cotovelos entre outras.



Neste artigo falaremos específicamente da bursite do ombro ou a Síndrome do Impacto que é uma inflamação do músculo supraespinhal e da bursa (bolsas sinoviais espalhadas pelas principais articulações do corpo), que surge devido ao impacto entre os ossos, toda vez que você levanta seus braços.

A dor no ombro se irradia para a porção média do braço, costuma piorar com atividades que exijam a elevação dos braços (professores, pintores, carregadores), com exercícios físicos intensos (vôlei, natação) e à noite, quando se extende o braço ao longo da cama, estirando os tendões já inflamados.

Em cerca de 70% dos casos, o tratamento clínico com medicamentos e fiisioterapia aliviam os sintomas. Já os 30% restantes apresentam recorrências freqüentes da dor e, muitas vezes, precisam de procedimentos cirúrgicos para melhora definitiva do quadro.



Texto adaptado do site da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia - SBOT

Para ver o texto original clique aqui

Bursite do cotovelo

Bursite do cotovelo
O que é?

É a inflamação da bursa, um tipo de almofada que fica entre o osso e a pele, amortecendo o impacto no cotovelo. Caso ocorra traumas ou apoio prolongado sobre a bursa, esta pode ficar inflamada. Algo muito comum em certas profissões em que se apóia o corpo sobre o cotovelo, como pintores e bombeiros hidráulicos.


Sinais e sintomas:
Após um trauma, o cotovelo incha rápido e a pele pode apresentar arranhaduras ou cortes. Se o cotovelo incha devagar, provavelmente é algo crônico, que promove pressão por depositar o peso sobre este. O local pode ficar doloroso, sensível ao toque ou incapaz de se movimentar normalmente. Caso a pele esteja vermelha e quente, pode ser sinal de uma infecção.


O que alivia o edema?
Caso o inchaço se desenvolva gradualmente, não seja muito grande e não houve trauma, algumas medidas podem ser usadas na tentativa de diminuí-lo:
1.Parar as atividades que colocam pressão sobre o cotovelo;
2.Colocar gelo por 15 a 20 minutos, três ou quatro vezes ao dia;
3.Amarra ataduras elásticas em volta do cotovelo para diminuir o edema;
4.Elevar o cotovelo acima o nível do coração.

Quando procurar o ortopedista?
•Caso os sintomas persistam após a tentativa de diminuir o edema.
•Caso o cotovelo esteja avermelhado e a dor aumente no local do edema.
•Caso ocorra aumento rápido após um trauma, pois pode haver fraturas.

Qual o tratamento?
Além das médicas já citadas, o ortopedista pode associar:
1.Aspiração da bursa;
2.Uso de antiinflamatórios;
3.Injeção de corticosteróide;
4.Remoção cirúrgica da bursa;
Existe prevenção?
Evitar submeter o cotovelo a situações de pressão excessivas, o que é de difícil adesão pelo paciente.

Artigo retirado do site da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia - SBOT

Epicondilite lateral - Cotovelo do tenista

Epicondilite lateral - Cotovelo do tenista
O QUE É?

A epicondilite do cotovelo, como é conhecida tecnicamente, é uma inflamação no local de origem dos tendões da musculatura do antebraço. Normalmente é causada por movimentos repetidos que geram microrupturas dos tendões junto à sua inserção no osso. Os sintomas são mais comuns do lado de fora do cotovelo (epicondilite lateral ou cotovelo do tenista), mas podem também acometer a região interna (epicondilite medial ou cotovelo do golfista). Esta doença acomete igualmente homens e mulheres, sendo mais comum na faixa etária entre 35 e 50 anos.

Pode parecer intrigante o fato de muitas pessoas com epicondilite não praticarem tênis, nem muito menos golf. Na verdade esta doença pode acometer praticantes de diversos esportes que utilizam o membro superior, como por exemplo: handball, squash, remo, esportes de arremesso, entre outros. Mesmo aqueles que não praticam esporte algum estão sujeitos a desenvolver uma epicondilite do cotovelo, especialmente quando realizam atividades repetitivas com a mão, punho ou cotovelo. Alguns exemplos são: datilografia, carpintaria, pintura e outras atividades manuais.



SINAIS E SINTOMAS:
Como já foi dito anteriormente a dor pode estar localizada do lado de fora do cotovelo (epicondilite lateral) ou do lado de dentro (epicondilite medial). Inicialmente a dor é leve, mas vai piorando progressivamente, podendo se irradiar para antebraço, punho e mão. Algumas vezes a dor pode ser tão forte que o indivíduo não consegue realizar atividades habituais como segurar ou levantar objetos leves.

COMO PROCEDER?
A primeira providencia é interromper a atividade que possa estar causando a lesão. Deve ser feito o uso de compressas de gelo por 20 minutos, 2 a 3 vezes por dia. Não aplique o gelo diretamente na pele, pois pode causar uma espécie queimadura. Coloque o gelo picado dentro de uma toalha úmida e aplique no local. O uso de analgésicos e antiinflamatórios por via oral também ajuda no alívio dos sintomas. O retorno às atividades deve ser lento e gradual, devendo-se evitar qualquer exagero.

QUANDO PROCURAR UM MÉDICO?
Se os sintomas não melhorarem dentro de 3 a 4 semanas, procure um ortopedista para orientar corretamente o tratamento, que pode incluir medidas como imobilização ou fisioterapia. Em alguns casos mais refratários pode ser necessário o uso de acupuntura, infiltrações ou até mesmo tratamento cirúrgico.


PREVENÇÃO:
Se você estiver praticando algum esporte é bom ter certeza de que está utilizando técnica e equipamento adequados. Na prática do tênis, por exemplo, pode valer a pena usar uma raquete mais leve ou aumentar a espessura do “grip” para permitir uma boa pegada. Uma posição errada do cotovelo ou do punho no momento da batida também pode favorecer o aparecimento das lesões. Na dúvida, o ideal é procurar um professor para uma correta orientação. Exercícios de alongamento antes das atividades e fortalecimento muscular sob orientação também são úteis na prevenção.



Artigo retirado do site da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia - SBOT

Osteoporose

Osteoporose


Traduzido por Ingo Schneider

O que é osteoporose?

Osteoporose é uma doença que se apresenta com perda óssea progressiva associada a um risco aumentado de fraturas. Ela literalmente significa "osso poroso". Frequentemente a doença se desenvolve sem ser notada através de muitos anos, sem sintomas ou desconfortos até que uma fratura aconteça. A osteoporose frequentemente causa diminuição da estatura e gibosidade (uma região lombar marcadamente arredondada).


Da esquerda para direita: vértebra normal, vértebra com osteoporose leve e vértebra com osteoporose marcante.
Por que eu deveria estar preocupado com isso?

A osteoporose é um problema de saúde, que afeta 28 milhões de americanos e contribui para um número aproximado de 1 milhão de fraturas ósseas por ano.

Uma em duas mulheres e um em cinco homens com idade superior a 65 anos, irão sofrer fraturas ósseas devido à osteoporose. Muitas dessas são fraturas dolorosas do quadril, coluna vertebral, punho, braço e perna que frequentemente ocorrem como resultado de uma queda. Entretanto mesmo simples tarefas diárias podem produzir uma fratura da coluna vertebral se os ossos foram enfraquecidos pela doença.

A mais debilitante fratura por osteoporose é a dor quadril. A maioria dos pacientes com fratura do quadril que anteriormente viviam independentes, vão necessitar de auxílio de sua família ou algum cuidado de terceiros. Todos os pacientes com fratura do quadril vão necessitar auxílio para caminhar por muitos meses, e quase a metade vai precisar permanentemente de muletas ou andadores para se locomover tanto no domicilio como fora dele. Fraturas do quadril são de custo elevado. Os cuidados com esses pacientes que tiveram fratura do quadril somam mais de 10 bilhões - 35 mil dólares por paciente.

O que causa a osteoporose?

Médicos não sabem exatamente a causa da osteoporose, mas eles conhecem a maior parte dos fatores que podem levar à doença.

Envelhecimento . Todos perdem massa óssea com o envelhecimento. Após a idade de 35 anos, o organismo fabrica menos osso novo para recolocar a perda de osso velho. Em geral quanto mais velho você é, mais baixa é a sua massa óssea e maior o risco de osteoporose.

Hereditariedade . História familiar de fraturas; com formação óssea esguia; pele clara; descendência caucasiana ou asiática pode aumentar o risco para osteoporose. A hereditariedade também pode explicar porque algumas pessoas desenvolvem osteoporose cedo na vida.

Nutrição e estilo de vida . Nutrição deficiente, incluindo uma dieta pobre em cálcio, baixo peso corporal e um estilo de vida sedentário tem sido relacionados à osteoporose, assim como o fumar e uso excessivo de álcool.

Medicamentos e outras doenças . A osteoporose tem sido relacionada com alguns medicamentos, incluindo esteróides, e com outras doenças incluindo alguns problemas da tireóide.


Da esquerda para direita: vértebra normal, vértebra com osteoporose leve e vértebra com osteoporose marcante.
Como eu posso prevenir a osteoporose ou impedir que ela se agrave?

Existe uma série de atitudes que você pode ter durante a vida para prevenir a osteoporose, ou então para diminuir a sua velocidade de progressão e proteger a você próprio de fraturas.

Inclui-se adequadas quantidade de cálcio e vitamina D em sua dieta.

Cálcio . Durante o crescimento o seu corpo necessita cálcio para construir ossos fortes e para criar um suprimento de reserva de cálcio. Construir uma boa massa óssea quando se é jovem é um bom investimento para o futuro. Níveis baixos de cálcio durante o crescimento podem contribuir para o desenvolvimento da osteoporose mais tarde na vida.

Independente da sua idade ou do seu estado de saúde, você necessita cálcio para manter os seus ossos sadios. O cálcio continua a ser um nutriente essencial mesmo após o crescimento, porque o organismo necessita de cálcio todo dia. Mesmo que o cálcio não consiga prevenir a perda óssea gradual após a menopausa, ele continua a ser uma regra essencial em manter a qualidade óssea. Mesmo que você tenha passado pela menopausa ou no momento já tem osteoporose, aumentar a ingesta de cálcio e vitamina D, pode diminuir o seu risco de fraturas.

A quantidade de cálcio que você vai precisar, dependerá da sua idade e de outros fatores. A Academia Nacional de Ciências, faz as seguintes recomendações relativas à ingesta diária de cálcio.

Homens e mulheres dos nove aos dezoito anos: 1,300mg por dia.
Mulheres e homens dos dezenove aos cinqüenta anos: 1.000mg por dia.
Grávidas ou amamentando até a idade de dezoito anos: 1,300mg por dia.
Grávidas ou amamentando dos dezenove aos cinqüenta anos: 1.000mg por dia.
Mulheres e homens acima dos cinqüenta anos: 1,200mg por dia.

Lacticínios incluído iogurte e queijo são excelentes fontes de cálcio. Um copo de leite de aproximadamente 250ml contém aproximadamente 300mg de cálcio. Outra fonte de alimentos ricos em cálcio incluem sardinha com os ossos e vegetais de folhas verdes, incluindo brócolis e vagens.

Se a sua dieta não contem cálcio suficiente, suplementos dietéticos podem auxiliar. Converse com o seu médico antes de iniciar o uso de suplemento de cálcio.

Vitamina D . A vitamina D auxilia o seu organismo a absorver cálcio. A recomendação para a quantidade diária de vitamina D é de 200 a 600 UI. Laticínios são uma excelente fonte de vitamina D. Uma xícara de leite contém 100 UI. Um medicamento multi-vitamínico cotem 400 UI de vitamina D. Suplementos vitamínicos podem ser ingeridos se a sua dieta não é insuficiente neste nutriente. Outra vez, consulte o seu médico antes de iniciar o uso de um suprimento vitamínico. Vitamina D pode causar hipervitaminose.

Exercite-se regularmente . Assim como os músculos, os ossos necessitam de exercícios para continuar fortes. Independente da sua idade, o exercício pode auxiliá-lo a minimizar a perda de osso, enquanto provê benefício adicional a sua saúde. Médicos acreditam que um programa regular e moderado de exercícios (três a quatro vezes por semana), é efetivo para a prevenção e controle da osteoporose. Exercícios de impacto como: caminhar, correr, subir escadas, dançar, levantamento de peso são provavelmente os melhores. Quedas são responsáveis por 50% das fraturas. Dessa maneira mesmo que você tenha uma densidade óssea baixa, você pode prevenir fraturas prevenindo as quedas. Programas que enfatizam o treinamento do equilíbrio, especialmente "taichi", deveriam ser considerados. Consulte seu médico antes de iniciar qualquer programa de exercícios físicos.

Como a osteoporose é diagnosticada?

O diagnóstico da osteoporose é normalmente feito pelo seu médico, usando uma combinação de história médica completa e exame físico, radiografias do esqueleto, densitometria óssea e testes laboratoriais. Se o seu médico achar uma massa óssea baixa, ele por ventura poderá solicitar testes adicionais para descartar a possibilidade de outras doenças que podem causar perda óssea, incluindo osteomalácia (deficiência de vitamina D) ou hiperparatiroidismo (hiperatividade das glândulas paratireóides).

Densitometria óssea é um estudo radiográfico seguro e indolor que compara a sua densidade óssea com o pico de densidade óssea que toda pessoa do seu sexo, da sua etnia deve ter alcançado por volta da idade de 20 a 25 anos, quando este pico está em seu ponto mais alto.

Ela é normalmente realizada em mulheres por volta da menopausa. Vários tipos de densitometria óssea são usados hoje em dia para detectar perda óssea em diferentes áreas do seu corpo. A medida da absorção através de uma radiografia de duplo facho é um dos mais acurados métodos, porém outras técnicas podem da mesma maneira identificar osteoporose, incluindo a medida da absorção através de único fóton ou a tomografia computadorizada quantitativa, a medida da absorção radiográfica e o ultrasom. Seu médico pode determinar qual o melhor método para você.


Perda da altura ombros encurvados de uma pessoa com osteoporose resulta do colapso de vértebras enfraquecidas.

Como a osteoporose é tratada?

Devido ao fato de que o osso perdido não pode ser recuperado, o tratamento da osteoporose foca prevenção de perda óssea continuada. O tratamento é normalmente o esforço de um time envolvendo médico de família, ortopedista, ginecologista e o endocrinologista.

Enquanto exercício e uma terapia nutricional são frequentemente a chave do plano de tratamento da osteoporose, existem outros tratamentos.

A terapia de reposição hormonal é normalmente recomendada para mulheres com osteoporose de alto risco, para prevenir a perda óssea e reduzir o risco de fratura. A medida da densidade óssea quando a menopausa inicia, pode ajudar a decidir se a terapia de reposição hormonal está indicada para você. Os hormônios também previnem doença cardíaca, melhoram o funcionamento cognitivo, assim como a função renal. A terapia de reposição hormonal não é totalmente isenta de riscos, incluindo um aumentado risco para câncer de mama. Ela deve ser adequadamente discutida com o seu médico.

Novas drogas tem sido introduzidas, assim como os anti-estrogênios. Eles incrementam a massa óssea, diminuem o risco de fraturas vertebrais e diminuem o risco de câncer da mama.

Calcitonina é outra medicação usada para diminuir a perda óssea. O spray nasal desta medicação aumenta a massa óssea, limita as fraturas vertebrais e pode oferecer alguma diminuição da dor.

Bisfosfonados incluindo alendronato, aumentam de maneira marcante a massa óssea e previnem tanto as fraturas vertebrais como as do quadril. A terapia de reposição hormonal, alendronato e o uso de anti-estrogênios com a calcitonina, todos juntos oferecem ao paciente com osteoporose uma oportunidade não apenas para aumentar a massa óssea, mas também para significantemente reduzir o risco de fratura. A prevenção é preferível do que aguardar até que algum tratamento seja necessário.

O seu ortopedista é um médico com extenso treinamento em diagnosticar e tratar de maneira cruenta ou incruenta o sistema músculo-esquelético incluindo ossos, articulações, ligamentos, tendões, músculos e nervos.

Essa brochura foi preparada pela academia americana de cirurgiões ortopedistas e contem informações atualizadas sobre o problema fornecidas por reconhecidas autoridades médicas. Porém ela não representa uma estratégia oficial da academia e o seu texto não deve excluir outros pontos de vista aceitáveis.


A tradução para a língua portuguesa desse material foi produzida com a permissão da American Academy of Orthopaedic Surgeons (AAOS).
A AAOS não participou da tradução desse material educacional e não se responsabiliza por erros, omissões e/ ou possíveis falhas na tradução.
A AAOS agradece a SBOT por ter traduzido para o português essa informação, para o suporte dos programas educacionais destinados aos pacientes e ao público.



Artigo retirado do site da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia - (Artigo original clique aqui)

Tendinites -Inflamação dos Tendões

Tendinites -Inflamação dos Tendões
Dor no pulso, no ombro, no joelho? Cuidado, você pode estar sofrendo de algum tipo de tendinopatia ou inflamação do tendão (tecido fibroso pelo qual um músculo se prende a um osso). Conheça melhor as características desse problema e como se livrar dele.

Síndrome de Impacto (Bursite do Ombro)
Conhecida como bursite, "reumatismo" ou, simplesmente, dor no ombro, a Síndrome do Impacto é uma inflamação do músculo supraespinhal e da bursa (bolsas sinoviais espalhadas pelas principais articulações do corpo), que surge devido ao impacto entre os ossos, toda vez que você levanta seus braços. E essa dor no ombro, que se irradia para a porção média do braço, costuma piorar com atividades que exijam a elevação dos braços (professores, pintores, carregadores), com exercícios físicos intensos (vôlei, natação) e à noite, quando se estende o braço ao longo da cama, estirando os tendões já inflamados. Em cerca de 70% dos casos, o tratamento clínico alivia os sintomas. Já os 30% restantes apresentam recorrências freqüentes da dor e, muitas vezes, precisam de procedimentos cirúrgicos para melhora definitiva do quadro.







Tendinite do Bíceps
Os músculos denomidados bíceps têm uma importância muito grande na realização dos movimentos dos ombros, braços e cotovelos. E quando os membros superiores são utilizados com bastante intensidade - no caso de arremessadores, nadadores, por exemplo - pode ocorrer uma doença conhecida como tendinite da cabeça longa do bíceps, localizada geralmente entre o ombro e o cotovelo. Esse problema caracteriza-se pela inflamaçao ou ruptura do tendão do bíceps. A localização exata dessa tendinite - que pode ocorrer em qualquer ponto do cabo longo do bíceps - só pode ser determinada através de exames físicos e radiológicos, possibilitando o tratamento adequado, sem aquelas "famosas" infiltrações do passado.

Epicondilite Lateral do Cotovelo ("Cotovelo de Tenista")
A epicondilite se caracteriza por uma dor no canto lateral do cotovelo, que se irradia para o antebraço e é freqüente entre 35 e 55 anos de idade, ocorrendo tanto em homens como mulheres. O problema pode surgir após esforço físico intenso imediato ou esforços contínuos, de forma cumulativa e não é uma inflamação comum. Na verdade, ocorre a morte do tecido muscular por alteração da vascularização local e conseqüentemente ruptura local dos músculos extensores. Normalmente tratada com imobilização, medicação e fisioterapia, a epicondilite pode tornar-se crônica, apesar do tratamento conservador instituído. No entanto, são raros os casos em que o médico indicará uma cirurgia.





Inflamação dos Tendões do Polegar (Tendinite de Quervain)

Caracterizada por dor na base do dedo polegar, que se intensifica quando o movimentamos para um dos lados do punho, em direção ao dedo mínimo. Comum em mulheres - especialmente durante o período gestacional, pós-parto, e na menopausa, pelas alteração hormanais do organismo - um cuidadoso exame físico demonstrará a diferença entre essa tendinite e outros problemas, como a artrose (processo degenerativo de uma articulação) da base do polegar, fraturas e artroses dos ossos do punho. O tratamento normalmente utiliza antiinflamatórios e analgésicos e a imobilização do polegar pode ser necessária. A cirurgia é simples, geralmente com anestesia local, proporcionando alívio definitivo.





Tendinites do Antebraço e Punho
Doenças inflamatórias, além dos movimentos repetitivos como os realizados durante a digitação e esforços repetitivos e intensos, podem causar a inflamação deste conjunto de tendões do antebraço e do punho, estabelecendo a conhecida "tendinite" ou "tenossinovite". O diagnóstico preciso deve ser feito por seu médico, já que muitas doenças são rotuladas, erroneamente, de "tendinites". Existem diversas formas de tratamento para o alívio dos sintomas, como diminuir ou suspender o ritmo de atividades repetitivas, acupuntura, reabilitação, imobilizações, etc. A cirurgia é raramente indicada.




Tendinite Patelar (Tendinite no Joelho)

Freqüentemente afeta esportistas que usam demais os membros inferiores (corredores, jogadores de futebol, etc). A inflamação deste tendão causa dor na face anterior do joelho, ao redor da região do tendão, piorando com a sua flexão ou extensão. O tratamento inclui alívio da dor e recondicionamento físico entre as condutas adotadas.





Tendinite Aquiliana (Tendão de Aquiles)

Inflamação do tendão de Aquiles, localizado na região posterior do tornozelo. Esse problema causa dor ao caminhar com rapidez e principalmente quando se fica nas pontas dos pés. O tratamento exige repouso, reabilitação e alívio da dor.





Texto retirado do site da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia - SBOT

Para ver o texto original clique aqui

Esporão de calcâneo - fasceíte plantar

Esporão de calcâneo - fasceíte plantar
Os esporões do calcâneo são excrescências ósseas que se formam no calcâneo (osso do calcanhar) que podem ser causadas por uma tração excessiva desse osso pelos tendões ou pela fáscia (o tecido conjuntivo aderido ao osso). A dor na parte inferior do calcanhar pode ser causada por um esporão de calcâneo. O pé plano (um achatamento anormal da sola e do arco do pé) e distúrbios nos quais a contratura do tendão de Aquiles é permanente podem tensionar a fáscia excessivamente, aumentando o risco de formação de esporões do calcâneo. Os esporões do calcâneo geralmente provocam dor enquanto se desenvolvem, especialmente quando o indivíduo caminha.

Algumas vezes, uma bolsa contendo líquido (bursa) desenvolve- se sob o esporão e inflama. Geralmente, nessa condição, denominada bursite inferior do calcâneo, a dor torna-se do tipo latejante e esta pode ocorrer mesmo na ausência de um esporão. Algumas vezes, o pé adapta-se ao esporão de tal forma que a dor chega a diminuir à medida que o esporão cresce. Por outro lado, um esporão indolor pode tornar-se doloroso após uma pequena lesão na área como pode ocorrer, por exemplo, durante a prática de um esporte.

Comumente, os esporões do calcâneo podem ser diagnosticados durante o exame físico. Quando existe um esporão, a aplicação de pressão no centro do calcanhar provoca dor. Radiografias podem ser realizadas para confirmar o diagnóstico, mas elas podem não detectar esporões recém-formados. O tratamento visa o alívio da dor. Uma combinação de corticosteróide com um anestésico local pode ser injetada na área dolorida do calcanhar. O enfaixamento do arco do pé com atadura e o uso de uma órtese (palmilha para o calçado) que ajude a estabilizar o calcanhar são medidas que, além de reduzirem a dor, diminuem a distensão da fáscia.

A maioria dos esporões do calcâneo dolorosos curam sem necessidade de cirurgia. A cirurgia de remoção do esporão somente deve ser realizada quando a dor interferir na deambulação. No entanto, os resultados da cirurgia são imprevisíveis. Ocasionalmente, a dor persiste após a cirurgia.




Texto retirado do Manual Merck (Clique para acesso ao texto original)

Síndrome do Túnel do Carpo

Síndrome do Túnel do Carpo
O que é?

Ocorre pela compressão de um nervo, o nervo mediano, pelo aumento das estruturas que junto com o nervo mediano, passam por um canal estreito chamado Túnel do Carpo.



Quais as causas?
Várias são as causas de aumento das estruturas que passam pelo Túnel do Carpo. Algumas das causas que podem desencadear a doença são: trabalho manual com movimentos repetidos, pessoas que não fazem trabalhos manuais, tem associação com alterações hormonais como menopausa e gravidez (geralmente desaparece ao fim da gravidez); fato que explica o porque de haver mais mulheres acometidas que homens. Outras doenças associadas são diabetes mellitus, artrite reumatóide, doenças da tireóide e causas desconhecidas.

Sinais e sintomas:
Dor ou dormência a noite nas mãos, principalmente após uso intensivo destas durante o dia. A dor pode ser intensa a ponto de acordar o paciente. Ocorre diminuição da sensação dos dedos, com exceção do dedo mínimo e sensação de sudorese nas mãos. A dor pode ir para o braço e até o ombro. Atividades que promovem a flexão do punho por longo período podem aumentar a dor. Com a perda da sensação nos dedos, pode haver dificuldade de amarrar os sapatos e pegar objetos. Algumas pessoas podem apresentar até dificuldade de distinguir o quente do frio.



Quando procurar o ortopedista?
Caso os sintomas persistam por alguns dias, deve-se procurar um ortopedista para ser examinado, e podendo ser solicitado alguns exames, para confirmar o diagnóstico e indicar o tratamento. Quanto mais cedo for feito o diagnóstico e iniciado o tratamento, menores são as chances de precisar operar.
O tratamento conservador pode ser feito desde com antiinflamatórios e imobilização até injeção de corticóide. A maioria das pessoas responde ao tratamento conservador, sendo o tratamento cirúrgico para os casos refratários ao tratamento clínico.

Prevenção:
Não existe medida preventiva concreta para a Síndrome do Túnel do Carpo, mas as pessoas devem se policiar a não realizar tarefas repetitivas de flexão do punho.

Texto retirado do site da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia - SBOT
Para ver o texto origina clique aqui.

Pronação dolorosa

Pronação dolorosa
O que é?
É um pequeno deslocamento da cabeça do rádio em relação ao ligamento anular. O rádio é um dos ossos do antebraço e cabeça do rádio é a porção deste osso que participa da articulação do cotovelo. O ligamento anular envolve a cabeça do rádio como um anel. Esta lesão ocorre em crianças menores de cinco anos, devido à consistência mais elástica dos ligamentos e ao desenvolvimento ósseo incompleto.
A história é quase sempre a mesma. A criança é puxada pela mão ou pelo antebraço; por exemplo, quando a mãe segura a criança para que esta não saia correndo pela rua, ou quando a criança é balançada pelos braços.



Sinais e sintomas:

Eventualmente pode-se ouvir um pequeno estalo quando ocorre a lesão. A criança começa a chorar imediatamente e permanece com o braço imóvel ao lado do corpo, com o cotovelo dobrado. Normalmente após algum tempo a criança para de reclamar, desde que não movimente o braço ou toquem em seu cotovelo. Algumas vezes é possível que a criança com pronação dolorosa se queixe de dor no ombro ou punho.

Como tratar?
Leve a criança para o hospital o mais rápido possível. O ortopedista irá colocar o osso de volta em seu lugar, normalmente sem a necessidade de nenhum tipo de anestesia. Este procedimento é bastante simples, mas deverá ser realizado apenas por pessoas treinadas. Algumas vezes é possível que o problema se resolva espontaneamente antes da chegada ao hospital.
Logo depois do procedimento os sintomas desaparecem e a criança volta a mexer o braço normalmente, sem dor. Habitualmente não há necessidade de nenhum tipo de tratamento depois da redução. Porém, em alguns poucos casos, o ligamento pode ter um pequeno rompimento e a criança continua com sintomas mesmo após a redução. Nestas situações deve-se usar uma tala para imobilizar o cotovelo até a cicatrização do ligamento, usualmente 1 semana ou pouco mais.
Algumas crianças têm maior predisposição a esta lesão e os episódios podem ser recorrentes. Isto não é motivo para preocupação, pois as lesões devem cessar com o crescimento da criança, não deixando nenhuma seqüela.

Prevenção:
Evite puxar a criança pelas mãos conforme explicado anteriormente, especialmente se esta já tem história de pronação dolorosa. Neste caso oriente também a babá, os parentes e as outras pessoas que terão contato com a criança.

Pronação dolorosa

Pronação dolorosa
O que é?
É um pequeno deslocamento da cabeça do rádio em relação ao ligamento anular. O rádio é um dos ossos do antebraço e cabeça do rádio é a porção deste osso que participa da articulação do cotovelo. O ligamento anular envolve a cabeça do rádio como um anel. Esta lesão ocorre em crianças menores de cinco anos, devido à consistência mais elástica dos ligamentos e ao desenvolvimento ósseo incompleto.
A história é quase sempre a mesma. A criança é puxada pela mão ou pelo antebraço; por exemplo, quando a mãe segura a criança para que esta não saia correndo pela rua, ou quando a criança é balançada pelos braços.



Sinais e sintomas:

Eventualmente pode-se ouvir um pequeno estalo quando ocorre a lesão. A criança começa a chorar imediatamente e permanece com o braço imóvel ao lado do corpo, com o cotovelo dobrado. Normalmente após algum tempo a criança para de reclamar, desde que não movimente o braço ou toquem em seu cotovelo. Algumas vezes é possível que a criança com pronação dolorosa se queixe de dor no ombro ou punho.

Como tratar?
Leve a criança para o hospital o mais rápido possível. O ortopedista irá colocar o osso de volta em seu lugar, normalmente sem a necessidade de nenhum tipo de anestesia. Este procedimento é bastante simples, mas deverá ser realizado apenas por pessoas treinadas. Algumas vezes é possível que o problema se resolva espontaneamente antes da chegada ao hospital.
Logo depois do procedimento os sintomas desaparecem e a criança volta a mexer o braço normalmente, sem dor. Habitualmente não há necessidade de nenhum tipo de tratamento depois da redução. Porém, em alguns poucos casos, o ligamento pode ter um pequeno rompimento e a criança continua com sintomas mesmo após a redução. Nestas situações deve-se usar uma tala para imobilizar o cotovelo até a cicatrização do ligamento, usualmente 1 semana ou pouco mais.
Algumas crianças têm maior predisposição a esta lesão e os episódios podem ser recorrentes. Isto não é motivo para preocupação, pois as lesões devem cessar com o crescimento da criança, não deixando nenhuma seqüela.

Prevenção:
Evite puxar a criança pelas mãos conforme explicado anteriormente, especialmente se esta já tem história de pronação dolorosa. Neste caso oriente também a babá, os parentes e as outras pessoas que terão contato com a criança.

Lesão do Ligamento Cruzado Anterior - oque é??

Lesão do Ligamento Cruzado Anterior
O que é?




No interior do joelho temos 2 ligamentos principais que se cruzam, daí o nome ligamento cruzado anterior e o ligamento cruzado posterior (conforme figura ao lado).

O ligamento cruzado anterior é fundamental na estabilidade do joelho e impede a translação anterior da tibia.













Como acontece a lesão?



Traumas no esportes estão relacionados em torno de 85% das lesões do ligamento cruzado anterior estão relacionados ao trauma no esporte.

Em geral mecanismos torcionais onde o atleta mantem o pé fixo ao solo e gira o corpo, normalmente pode-se ouvir um estalido e tem-se a sensação que o joelho saiu ou está fora do lugar.





















Diagnóstico


O diagnóstico normalmente é clínico. O médico através da história do paciente (trauma torcional) juntamente com o exame físico (o joelho apresenta uma grande edema (inchaço) que ocorre pouco minutos após a lesão) e outros testes feitos pelo médico já se consegue chegar ao diagnóstico em grande parte dos casos. A ressonância magnética é um exame complementar e só é necessária em alguns casos.

Existe outra situação onde o paciente rompe o ligamento mas não procura o ortopedista ou sabendo da lesão opta por não operar, nestes casos estaríamos diante de uma lesão crônica do ligamento cruzado anterior.

Na lesão crônica muitas vezes o paciente não apresenta edema ou dor, a queixa principal nestes casos é a instabilidade, ou seja, o joelho apresenta-se frouxo e os entorses são frequentes e no caso de atletas, estes normalmente não conseguem praticar seus esportes.

Com o passar do tempo, devido a esta instabilidade, o joelho pode apresentar outros problemas tais como artrose precoce (seria um desgaste do joelho), lesões de meniscos entre outros.



Tratamento

O tratamento da lesão do ligamento cruzado anterior é cirurgico na maioria dos casos. Nesta cirurgia substitui-se o ligamento lesado por um tendão retirado do próprio paciente. O tempo médio de recuperação é entre 6 e 9 meses, após esse tempo a maior parte dos pacientes retorna as atividades esportivas.

Lombalgia (dor nas costas)

Lombalgia (dor nas costas)
Dez perguntas Freqüentes

Má postura, inflamação ou mesmo hérnia de disco. As causas variam, mas trazem como conseqüencia a famosa lombalgia, ou dor nas costas, que prejudica seu dia-a-dia e sua qualidade de vida. Saiba como evitar esse problema e viver muito melhor.

1. O que é lombalgia?
É quando uma pessoa tem dor na região lombar, ou seja, na região mais baixa da coluna perto da bacia. É também conhecida como "lumbago", "dor nas costas", "dor nos rins" ou "dor nos quartos". Não é uma doença. É um tipo de dor que pode ter diferentes causas, algumas complexas, porém na maioria das vezes o problema não é sério. Algumas vezes a dor se irradia para as pernas com ou sem dormência.

2. O que causa a lombagia?
Freqüentemente o problema é postural, isto é, causado por uma má posição para sentar, para se deitar, para se abaixar no chão ou para carregar algum objeto pesado. Outras vezes pode ser causada por inflamação, infecção, hérnia de disco, escorregamento de vértebra, artrose (processo degenerativo de uma articulação) e até emocional.

3. Como é a lombalgia?
De duas maneiras: aguda e crônica. A forma aguda é o "mau jeito". A dor é forte e aparece subtamente depois de um esforço físico. Ocorre na população mais jovem. A forma crônica geralmente acontece nos mais velhos, a dor não é tão intensa, porém é quase permanente.

4. É importante fazer exames como a ressonância magnética?
Não. Mais de 90% das vezes o diagnóstico e a causa são estabelecidos com uma boa conversa com o paciente e com um exame físico bem feito. Em caso de dúvida, o passo seguinte é a radiografia simples.

5. E a densitometria?
É um exame usado em osteoporose, porém osteoporose não provoca dor. O que dói é a fratura espontânea de uma vértebra enfraquecida pela osteoporose. Portanto, na maioria das vezes, a densitometria não é necessária nos casos de lombalgia.

6. Ginástica faz bem?
Na crise aguda o exercício está totalmente contra indicado. Deve-se fazer repouso absoluto, deitado na cama. Uma alternativa é deitar de lado em posição fetal (com as pernas encolhidas). Não estão indicados na fase aguda: tração, manipulação, RPG, cinesioterapia, alongamento nem massagem.

7. Que remédios são indicados na crise de lombalgia aguda?
Os analgésicos e os antiinflamatórios podem ser usados. Sedativos são úteis para ajudar a manter o paciente em repouso no leito. Existem outras substâncias muito usadas, porém sem nenhuma eficácia científica comprovada tais como: vitamina B12, cortisona, cálcio, gelatina de peixe, casca de ovo, casca de ostra, geléia de tubarão, unha do diabo. Nenhuma destas tem efeito comprovado. Nota-se que, quanto mais bem feito o repouso, memos medicamentos se necessita. Obviamente, deve-se tratar também a causa da lombalgia.

8. Hérgia de disco tem de ser operada?
Não. Quase todos os casos regridem com repouso no leito, sem necessidade de cirurgia. Assim, a hérnia murcha e deixa de comprimir estruturas impotantes, como os nervos. O tratamento cirúrgico está indicado apenas nos 10% dos casos que a crise não passa em 3 a 6 semanas, ou em pacientes que têm crises repetidas em curto espaço de tempo ou quando existem alterações esfincterianas (perda de controle para urinar e defecar)

9. Lombalgia na criança e no adolescente é importante?
Sim, muito importante. Enquanto no adulto a maioria das lombalgias são de causas e tratamentos simples, a dor lombar no adolescente é incomum e de causas que devem ser investigadas cuidadosamente pelo médico ortopedista.

10. Como evitar que uma lombalgia aguda se torne crônica?
Muitos fatores são importantes. A correção postural, principalmente na maneira de sentar no trabalho e na escola. Na fase aguda a ginástica não é indicada, porém, após o final da crise, a prática regular de exercícios físicos apropriados é importante. Quando fizer exercício com pesos na ginástica, proteger a coluna deitando ou sentando com apoio nas costas. Sempre evitar carregar peso. Não permanecer curvado por muito tempo. Quandos se abaixar no chão deve-se dobrar os joelhos e não dobrar a coluna. Evitar usar colchão mole demais. O excessivamente duro também não é bom, principalmente se o indivíduo é muito magro. Para outros esclarecimentos, consulte o seu médico ortopedista.
--------------------------------------------------------------------------------

TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DA OSTEOARTROSE DO JOELHO

TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DA OSTEOARTROSE DO JOELHO
Autores: Dra. Márcia Uchôa de Rezende, Dr. Riccardo Gomes Gobbi
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DA OSTEOARTROSE DO JOELHO

Dra. Márcia Uchôa de Rezende

Dr. Riccardo Gomes Gobbi

Resumo

O tratamento clínico da osteartrite/artrose (OA) está sempre indicado e se baseia no auto-cuidado feito pelo paciente e orientado pelo médico. O uso de medicamentos é complementar às medidas de emagrecimento, ganho de força, de propriocepção, de flexibilidade e de amplitude de movimento.
Entre os medicamentos disponíveis para o tratamento da OA há os que são essencialmente analgésicos e que não interferem no curso da doença; bem como os anti-inflamatórios, controversos por seus efeitos colaterais, e pelo seu papel na OA, porém com propriedades analgésicas e anti-inflamatórias indicutíveis; e por fim, a drogas modificadoras de estrutura, que retardam a evolução da OA. A medicações ainda podem ser de uso tópico, intra-articular, oral e injetável (sistêmico). As várias apresentações de ácido hialurônico (AH) mostram o poder analgésico da droga. Há indícios de poder modificador de estrutura da cartilagem pelo AH. Há nível de evidência IA, para diacereína e para a glucosamina, de que retardam a evolução da OA. Mais tecnologia para diagnóstico e controle de tratamento da OA, bem como mais estudos multicêntricos são necessários para consolidar o poder do tratamento medicamentoso de outras drogas.



Introdução

Até algumas décadas atrás, o tratamento da osteartrite ou artrose (OA) era limitado ao uso de analgésicos simples, anti-inflamatórios, medidas físicas (emagrecimento, reforço muscular e modalidades fisioterápicas), infiltrações com corticóides e nos casos refratários e mais graves o tratamento cirúrgico.
O entendimento progressivo da fisiopatologia da artrose no joelho, a percepção de que o processo não é puramente mecânico e/ou de envelhecimento, e o esclarecimento das vias inflamatórias envolvidas levaram à aplicação clínica de vários outros medicamentos.
Apesar da cura da artrose ainda estar fora do alcance da medicina, já se discute a existência de drogas modificadoras da doença, que têm a capacidade de alterar a evolução da degeneração articular, retardando sua progressão, podendo até torná-la assintomática e deste modo, evitando uma parcela dos procedimentos cirúrgicos de salvação. Como muitos esperam que, se a medicação for capaz de retardar a doença também a torne assintomática, boa parte dos estudos com as drogas modificadoras de estrutura são de curta duração e comparados a drogas de ação rápida para analgesia. A OA é uma doença de evolução lenta. Alterações radiográficas demoram três anos para serem observadas/mensuradas. A própria perda do espaço articular do joelho está mais relacionada à extrusão do menisco do que a perda de cartilagem fêmoro-tibial.
Ao longo dos anos, muitos aprenderam que se pode controlar a dor na OA sem se intervir no processo da doença. E o oposto também ocorre. Pode-se intervir no processo da OA sem se resolver toda a dor. A dor é multifatorial e também relacionada ao grau de OA.
Marcadores de OA (no sangue e na urina) estão sendo pesquisados, exatamente para se ter um controle se a artrose está em evolução ou sob controle.
Nesta revisão, abordaremos medicamentos que são modificadores de estrutura na doença, como também, medicamentos que estão relacionados a piora da OA, mas que têm efeito analgésico e/ou anti-inflamatório muito superior as drogas modificadoras de estrutura.

Fisiopatologia da OA

Apesar da OA ser uma doença de toda a articulação (cartilagem, ligamentos, sinóvia e osso), a lesão inicial costuma ser na cartilagem articular. A OA tem um forte componente genético e na maioria das vezes tem a sobrecarga mecânica como um iniciador do processo de lesão da cartilagem, que acaba evoluindo para um ciclo vicioso inflamatório, perpetuando a degradação articular. Essa via inflamatória tem como agentes primários a interleucina 1(IL-1) e o fator de necrose tumoral (TNF) que induzem uma maior expressão de metalo-proteases e óxido nítrico (NO), os principais agentes catabólicos produzidos pelos condrócitos em resposta à lesão, além de mais IL-1. O tratamento da artrose pode ter como alvo tanto a sobrecarga mecânica que leva à lesão articular quanto o ciclo inflamatório que perpetua esta lesão, em um ou vários pontos desta cascata.
Para facilitar o estudo das opções medicamentosas utilizadas na artrose, costuma-se dividir as drogas em dois grandes grupos: as drogas sintomáticas de ação rápida e as de ação lenta, estas, são as drogas modificadoras de estrutura (dentre elas há drogas analgésicas de ação rápida e prolongada), que serão apresentadas a seguir. Deve ser sempre lembrado que a terapia farmacológica tem que ser vista como um complemento, nunca uma substituição, à terapia não medicamentosa. O objetivo primário do tratamento conservador da OA é o auto-cuidado (emagrecimento e controle motor)1.





DROGAS SINTOMÁTICAS DE AÇÃO RÁPIDA

Analgésicos

Analgésicos simples como o paracetamol e o dipirona são largamente utilizados no alívio dos sintomas da artrose, muitas vezes inclusive sem recomendação médica como auto medicação1.
Apesar de serem opções lógicas como primeira linha no tratamento de qualquer patologia que cause dor, não trazem benefícios a longo prazo para a doença, dando apenas um alívio durante a ação da droga. Apesar disso, são drogas de baixo custo, seguras e bastante eficazes principalmente nos estágios iniciais da doença. Alguns estudos mostram que o paracetamol é tão eficaz quanto ibuprofeno2,3 mas essa eficácia não é comprovada em relação a outros AINHs como o diclofenaco por exemplo4,5. A dose de paracetamol não deve exceder 4g/dia pelo risco de toxicidade1.
Outras drogas analgésicas utilizadas são os derivados de opióides. Com eficácia comprovada no controle da dor na artrose6, deve-se evitar seu uso crônico pela maior freqüência de efeitos adversos. Do mesmo modo, não trazem benefícios a longo prazo na evolução da doença.
Capsaicina é uma pimenta preparada para uso tópico. Libera substância P, analgesiando o local aplicado. Deve-se tomar cuidado para não entrar em contato com mucosas. Mas é uma forma simples de analgesia local sem sobrecarga renal ou hepática. Também não tem ação estrutural sobre a doença7,8.

Anti-inflamatórios Não Hormonais (AINHs)

Os AINHs são drogas muito utilizadas. Esta classe de drogas tem como ação principal pela diminuição da síntese de prostaglandinas por inibir a enzima ciclooxigenase (COX). Sua isoforma COX-1 está presente em vários tecidos (no estômago, rim) participando de seu funcionamento normal. A COX-2, apesar de também encontrada em tecidos normais, é induzida em áreas de inflamação e lesão tecidual. Uma inibição seletiva da COX-2 leva a um controle mais específico dos processos inflamatórios sem os efeitos colaterais causados pela inibição da COX-1.
Quando comparados à analgésicos simples, os AINHs não têm evidência científica consistente de superioridade. Alguns estudos não mostram diferenças entre grupos analgésico simples e AINHs2,9,10(sugerindo que a eficácia dos AINHs está em seu efeito analgésico e não no anti-inflamatório). Alguns estudos mais recentes mostram vantagens do AINHs sobre o paracetamol4,5,11. Grupos específicos de pacientes podem se beneficiar mais do uso de AINHs, como os casos com derrame e sinovite (com componente inflamatório mais evidente)12.
Apesar das evidências não serem conclusivas, seu uso é consagrado na prática clínica e largamente utilizado a curto e médio prazo no controle dos sintomas. É recomendação da OARSI (Osteoarthritis Research Interantional), e do ACR (American College of Reumatology) o uso de anti-inflamtórios na menor dose possível pelo menor tempo possível1,8.
O uso dos AINHs inibidores seletivos da COX-2 ainda deve ser feito com cautela. Apesar de estudos mostrarem eficácia similar à dos AINHs não seletivos com melhor perfil de tolerabilidade13,14, muito se debate a respeito do risco cardiovascular. O grupo mais seguro para seu uso é o de pacientes jovens, que não toleram AINHs não seletivos ou com história de irritação gástrica. Devem ser evitados em pacientes hipertensos, com história de doença cardíaca ou renal e nos pacientes mais velhos, principalmente o uso crônico. Assim que o alívio dos sintomas for obtido, deve ser tentada a retirada dos AINHs e substituição por outras medidas8.
Anti-inflamatórios tópicos também podem ser utilizados com o objetivo de alívio sintomático sem maiores dos efeitos sistêmicos.

Corticóides Sistêmicos

Longe se serem drogas de eleição, são drogas utilizadas para alívio sintomático de sinovites e poliartrites. São drogas de ação rápida, porém com efeitos sistêmicos indesejáveis em pacientes idosos, hipertensos, diabéticos. Seu uso é de exceção. Drogas esteróidais diminuem o ganho de massa muscular (um dos objetivos do tratamento da OA) de forma mais potente do que AINHs. Também não melhoram a evolução da OA15,16.

Corticóides Injetáveis

Consiste em opção terapêutica de baixo custo e fácil aplicação. A triamcinolona é o corticóide de ação mais prolongada no joelho com uma meia vida de várias semanas no joelho17. Evidências mostram sua eficácia no alívio dos sintomas em até 24 semanas8. Não há estudos definindo bem sua eficácia e segurança a longo prazo.
As complicações possíveis na infiltração são infecção19 (extremamente rara, de 0,01 a 0,05%) e uma crise inflamatória no joelho que pode ocorrer nas primeiras horas em até 2-5% dos casos causada por reação aos cristais do corticóide, sendo auto limitada resolvendo em 1-3 dias20. Deve-se também evitar infiltrar o subcutâneo por risco de descolorir a pele.
O efeito do corticóide na cartilagem é tanto de inibir os processos catabólicos quanto os anabólicos, mas ainda não é estabelecido qual deles predomina em humanos. Por existir o risco de efeitos prejudiciais na cartilagem, a maioria dos autores não recomenda repetir a infiltração em menos de 4-6 semanas. Depois desta degunda infiltração, se recomenda a espera de 6 meses para outra injeção intra-ariticular. Como o alívio da dor pode levar a uma sobrecarga articular por aumentar o nível de atividade do paciente, causando assim mais lesão da cartilagem, alguns autores recomendam um período de repouso após a infiltração21,22.
Em resumo, os corticóides podem ser considerados como medida eficaz para abortar agudizações da artrose, porém seu uso crônico deve ser cuidadoso. Um período de repouso após a infiltração parece ser recomendável.

DROGAS SINTOMÁTICAS DE AÇÃO LENTA

Dentro deste grupo estão as medicações que agem mais especificamente no processo patológico da artrose, tendo em teoria a capacidade de modificadoras da doença (prevenindo, retardando, revertendo ou estabilizando a alteração da estrutura articular). Existem evidências que sugerem que algumas destas drogas sejam modificadoras da estrutura.

Ácido Hialurônico

O líquido sinovial na osteoartrose (OA) apresenta redução na sua viscoelasticidade23,24. Para a lubrificação e proteção das células e tecidos articulares, uma alta viscoelasticidade é fundamental. Deste modo, uma das causas da dor e diminuição da mobilidade articular pode ser a diminuição do efeito protetor deste meio viscoelástico nos receptores dolorosos do tecido sinovial25. A viscossuplementação é uma terapêutica relativamente nova que age diretamente numa das causas da dor e rigidez na OA substituindo o meio sinovial de baixa viscoelasticidade por uma solução de ácido hialurônico de alta viscoelasticidade26,27,28.
Existem no mercado vários preparados de ácido hialurônico e as suas diferentes propriedades reológicas são dependentes basicamente de seus pesos moleculares29. Com um peso molecular de 6x106 Daltons (Da), as propriedades viscoelásticas do Hylan G-F 20 são similares às do líquido sinovial de adultos jovens saudáveis30, sendo que 3 injeções semanais são comprovadamente seguras e superior em eficácia em relação ao placebo (infiltração com solução salina ou artrocentese)31,32,33 com analgesia de até 6 meses. Com um peso molecular de 500-730 kDa, as propriedades viscoelásticas do hialuronato de sódio (Na-HA) são menores do que a do líquido sinovial normal, porém se mostraram viscoindutores (isto é , induzem a produção de ácido hialurônico de maior peso molecular pela sinóvia)34. Os resultados destes preparados com menor peso molecular em comparação com injeção de solução salina ou artrocentese apresentam resultados variáveis, ora com diferença estatística, ora sem diferença35,36,37,38.
Estudos comparando o preparado de alto peso molecular (Hylan G-F 20) com outros de baixo peso foram publicados nos últimos anos com resultados variáveis. Alguns não mostraram diferença estatística39, enquanto outros mostraram maior eficácia do composto com alto peso molecular40,41,42 e outros maior eficácia do composto de baixo peso molecular43,44,45. Um outro estudo ainda mostrou similaridade entre o tratamento com ácido hialurônico e o tratamento apenas com medidas físicas/fisioterapia42.
Uma meta análise recente46 mostrou que o uso do ácido hialurônico tem efeito pequeno quando comparado com o placebo intra-articular e que os compostos com alto peso molecular tendem a apresentar melhores resultados (de analgesia rápida e prolongada na OA).
O ácido hialurônico pode ter efeito modificador de estrutura. Um estudo randomizado47 em que os pacientes eram submetidos a artroscopia do joelho no início e no final do tratamento de 1 ano com 4 séries de 3 infiltrações semanais de ácido hialurônico (6a8x105), mostrou menos deterioração da cartilagem e mais organelas de síntese na cartilagem tratada com ácido hialurônico dos que na cartilagem injetada com solução salina. Um estudo prospectivo, randomizado e cego não mostrou diferença radiológica entre o grupo placebo e o da medicação em 1 ano, apesar de o tempo ser muito curto para se avaliar diferenças radiológicas num método de tratamento de artrose, foi observado que separando apenas o grupo de pacientes com maior espaço articular (artrose menos severa, onde se tem mais condrócitos para receberem a influência, ou não, do medicamento), o ácido hialurônico mostrou resultado significativamente melhor48.
Complicações possíveis são infecção (risco similar à injeção de corticóide) e uma reação inflamatória local que ocorre em até 3% dos casos49 com sintomas durando até 3 semanas.
Existem evidências do bom e prolongado efeito analgésico do ácido hialurônico, e de que quanto maior seu peso molecular, maior seu poder analgésico. Qual o peso molecular que melhor preservaria a cartilagem articular, não se sabe ao certo. Alguns estudos em animais tendem a sugerir que o peso molecular entre 0.6 e 1.0x106 Da seria melhor estimulador da produção de componentes da matriz, que poderia ser parcialmente explicado porque o peso molecular menor penetraria a matriz extracelular mais facilmente, maximizando sua concentração e, também, facilitando sua interação com as células alvo da sinóvia. Entretanto, há evidências de que a ligação das moléculas de ácido hialurônico com os receptores celulares é dependente do peso molecular34. Há estudos que mostram que também o alto peso molecular estimula as organelas de síntese50. E esta observação de qual o peso molecular que melhor protegeria a cartilagem articular em animais ainda não se comprovou em humanos34.
Há preparados que são extraídos da crista do galo, então, pacientes alérgicos a produtos de ave, não devem ser injetados com tais preparações. Há ácido hialurônico produzidos por fermentação, que têm menor peso molecular, porém não possuem os problemas de alergenos ou de ligações cruzadas entre moléculas de ácido hialurônico que podem levar a sinovite durante o processo de quebra destas ligações cruzadas.
O ácido hialurônico não deve ser injetado em joelhos com sinovite. A sinovite dever ser tratada primeiramente, ou puncionada e junto com a primeira ampola de ácido hialurônico, pode-se injetar 1 ml de triamcinolona51.

Diacereína

Atua principalmente pela inibição dos efeitos da IL-1 (esta degrada a proteina inibidora do fator nuclear kappa beta, que leva a transcrição de óxido nítrico, IL-1, TGF e metaloproteinases 52,53,54,55 e também tem propriedades anabólicas estimulando a produção de TGF-B e proteglicanos, colágeno e ácido hialurônico56,57,58.
Além de eficaz no alívio sintomático da artrose, foi comprovado em estudo de longo prazo (3 anos), multicêntrico e prospectivo, a ação modificadora da doença pela menor diminuição do espaço articular em relação ao placebo, isto é, nível de evidência IA de que é uma droga modificadora da doença osteartrítica, rettardando a evolução da OA59.
A dosagem recomendada é de 100mg/dia60; atenção deve ser dada ao possível efeito colateral de alterar o peristaltismo intestinal. Pode ser administrada a pacientes com insuficiência renal e cardíaca59,60.

Glucosamina

A glucosamina participa da síntese das glicosaminoglicanas (GAGs), proteoglicanas e hialuronato da cartilagem articular, apesar do mecanismo exato ainda não estar elucidado61. Além de funcionar como substrato, age diretamente no condrócito estimulando a síntese de proteoglicanas e inibindo a de metaloproteases. Inibe os efeitos da IL-1 sobre o fator nuclear kappa beta dentro do condrócito, também inibindo a produção de óxido nítrico, mais IL-1, e TGF. Tem ação sobre o osteoclasto e sobre a sinóvia62.
Metanálises recentes mostraram que a droga tem eficácia superior ao placebo, tendo além da melhora sintomática, um efeito de diminuir o estreitamento articular61,62,63,64,65. Há três tipos de glucosamina no mercardo. A glucosamina hidroclorídrica (HCl - retirada da casca de carangueijo), a glucosamina sulfatada (retirada da casca de camarões de águas profundas) e a glucosamina sintética (sulfatada). Há nivel de evidência IA de que a glucosamina sintética retarda a evolução da OA (uso contínuo por 3 anos) 66 e este efeito se mantém mesmo após a suspensão do uso da droga por 5 anos67. Sua posologia é simples. Dose de 1500mg diárias. No caso da glucosamina sintética, esta dose leva a uma concentração de 10µMol no sangue e líquido sinovial (mínima dose terapêutica da glucosamina). A glucosamina hidroclorídrica, dada na dose de 500 mg três vezes ao dia chega numca concentração de 3 µMol no líquido sinovial (menor do que a dose terapêutica) 68,69.

Condroitina

O sulfato de condroitina é uma GAG encontrada em vários tecidos humanos, inclusive na cartilagem hialina. Estudos mostram além de estimulação direta na cartilagem, inibição da IL-1 e metaloproteases70,71.
A Condroitina é uma molécula grande que é quebrada ao ser absorvida pelo intestino. Na sua formação, há glucosamina.
Metanálises recentes mostraram que a droga tem eficácia superior ao placebo, com efeito predominante no alívio dos sintomas, sem o efeito de diminuir o estreitamento articular da glucosamina61,63,64,65,72.
A dose recomendada é a de 1200mg/dia.

Associação Glucosamina e Condroitina

A associação das drogas, por agirem em vias diferentes tendo efeitos complementares, seria melhor do que o uso isolado, e a dosagem usual é de 1500mg de glucosamina e 1200mg de condroitina em dose única diária ou dividida dependendo da apresentação comercial. Apresentam boa tolerabilidade ao uso prolongado, com poucos efeitos colaterais.
O estudo GAIT (Glucosamine HCl/chondroitin Arthritis Intervention Trial), multicêntrico, duplo cego, randomizado, controlado com grupo placebo e grupo celecoxibe (AINH inibidor seletivo da COX-2) foi publicado recentemente73. Foram incluídos 1583 pacientes e os resultados após 24 semanas mostraram que no grupo geral a associação das drogas, do ponto de vista de analgesia não foi superior ao placebo, enquanto o celecoxibe foi. Separando-se apenas os pacientes com dor moderada ou severa, houve diferença estatística em relação ao grupo placebo, sugerindo um maior benefício nesse grupo de pacientes.

Insaponificáveis do Abacate e Soja

São comprovadamente inibidores de IL-1, IL-6, IL-8 e metaloproteases in vitro74 e estimuladores do condrócito in vitro75.
Um artigo de revisão de 4 estudos clínicos randomizados, duplo cegos e controlados por grupo placebo mostrou melhora dos sintomas em 3 deles, porém o único destes estudos que era de longa duração mostrou resultados negativos para artrose de quadril mas positivos para OA de joelho76. Numa meta-análise recente (2008) de estudos controlados com insaponificáveis de soje e de abacate, mostrou que seu uso reduz a dor, reduz a ingesta de analgésicos e melhora a função de pacientes com OA de joelhos77. Apesar disso, ainda não está esclarecida a capacidade dessa droga de prevenir a perda do espaço articular na artrose. Um estudo prospectivo randomizado avaliando o espaço articular do quadril após uso da medicação mostrou resultado significativo apenas no subgrupo com artrose avançada, não sendo significativo na população estudada como um todo78.
Com dosagem de 300mg/dia, o consenso brasileiro de OA (OARSI) indica o uso de piascledine para o tratamento da OA.

Cloroquina

Apresenta efeito de supressão da produção de NO induzida por IL-179.
Sua eficácia clínica no tratamento da artrose não é estabelecida, porém parece ser útil principalmente nas formas inflamatórias e erosivas da artrose. No Brasil, há consenso de indicação (OARSI) da cloroquina com forma de tratamento da OA.

Outras drogas

Muitas outras substâncias, de origem natural ou não, vêm sendo estudadas por um suposto efeito anti artrósico. Estudos estão sendo realizados em substâncias como chá verde e gengibre. Nenhuma destas tem substrato científico para sua recomendação atualmente.
Um estudo recente investigou o efeito do risedronato na artrose, não mostrando diferença estatística em comparação ao placebo, apesar de apresentar menor diminuição (valores absolutos) do espaço articular80. Seu efeito reatardor da artrose é dose dependente e quem diminuiu os valores perdidos de colágeno tipo II na urina ao término de 6 meses, os manteve baixos em 2 anos de seguimento mostrando um efeito retardador da doença osteartrítica.
A terapia de reposição hormonal em mulheres menopausadas também é proposta como possível tratamento da artrose. Não há estudos adequados realizados, além dos riscos serem potencialmente maiores que os benefícios.
Fatores de crescimento como IGF-1 e TGF-B são importantes no reparo do dano à cartilagem articular. Um estudo piloto com grupo controle injetou intra articular; não houve diferença entre os grupos81. Pelo seu alto custo, essas drogas ainda não foram bem estudadas.
Inibidores de metaloproteases têm sido bastante estudados na última década. Estudos clínicos tiveram muitos problemas com toxicidade e efeitos colaterais, tendo sido descontinuados.
Drogas da classe da tetraciclina (como a doxiciclina), inibem a atividade das metaloproteases (são quelantes). Um estudo randomizado, duplo cego e controlado por placebo recente avaliou o estreitamento articular em pacientes recebendo 200mg/dia de doxiciclina e houve diferença estatística em relação ao grupo placebo. Ao se considerar o alívio da dor, não houve diferença82.
O óxido nítrico (NO) é um dos principais fatores catabólicos produzidos pelos condrócitos na resposta inflamatória. Uma das enzimas responsáveis por sua síntese é a NO sintase induzível (iNOS). Estudos in vitro83,84,85 vêm mostrando resultados promissores dos inibidores da iNOS.
Outra perspectiva futura é a terapia genética. Tenta-se induzir genes cujos produtos protegem e restauram a matriz cartilaginosa. Apesar de ainda engatinhar, esta abordagem já originou estudos clínicos de fase 1 que conseguiram obter expressão gênica com sucesso86.
Calcitonina87,88 e Metotrexate89 são outras linhas de pesquisas no alívio sintomático e no processo de retardo da evolução da OA.
Como visto, devemos esperar muito ainda do futuro no tratamento clínico da osteoartrose.



BIBLIOGRAFIA

1- Recommendations for the medical management of osteoarthritis of the hip and knee: 2000 update. American College of Rheumatology Subcommittee on Osteoarthritis Guidelines. Arthritis Rheum 43(9):1905-1915, 2000.
2- Bradley JD, Brandt KD, Katz BP, et al: Comparison of an anti-inflammatory dose of ibuprofen, an analgesic dose of ibuprofen, and acetaminophen in the treatment of patients with osteoarthritis of the knee. N Engl J Med 325(2):87-91, 1991.
3- Bradley JD, Brandt KD, Katz BP, et al: Treatment of knee osteoarthritis: relationship of clinical features of joint inflammation to the response to a nonsteroidal anti-inflammatory drug or pure analgesic. J Rheumatol 19(12):1950-1954, 1992.
4- Case JP, Baliunas AJ, Block JA. Lack of efficacy of acetaminophen in treating symptomatic knee osteoarthritis: a randomized, double blind, placebo-controlled comparison trial with diclofenac sodium. Arch Intern Med 163(2):169-178, 2003.
5- Pincus T, Koch GG, Sokka T, et al: A randomized, double blind, crossover clinical trial of diclofenac plus misoprostol versus acetaminophen in patients with osteoarthritis of the hip or knee. Arthritis Rheum 44(7):1587-1598, 2001.
6- Peloso PM, Bellamy N, Bensen W, et al: Double blind randomized placebo control trial of controlled release codeine in the treatment of osteoarthritis of the hip and knee. J Rheumatol 27(3):764-771, 2000.
7- Zhang W, Doherty M, Leeb BF, Alekseeva L, Arden NK, Bijlsma JW, et al. EULAR evidence based recommendations for the management of hand osteoarthritis: report of a Task Force of the EULAR Standing Committee for International Clinical Studies Including Therapeutics (ESCISIT). Ann Rheum Dis. 2007 Mar;66(3):377-88.
8- Zhang W, Moskowitz RW, Nuki G, Abramson S, Altman RD, Arden N, et al. OARSI recommendations for the management of hip and knee osteoarthritis, Part II: OARSI evidence-based, expert consensus guidelines. Osteoarthritis Cartilage. 2008 Feb;16(2):137-62. Review.
9- Moxley TE, Royer GL, Hearron MS, et al: Ibuprofen versus buffered phenylbutazone in the treatment of osteoarthritis: Double-blind trial. J Am Geriatr Soc 23:343-349, 1975.
10- Royer GL, Moxley TE, Hearron MS, et al: A six-month double-blind trial of ibuprofen and indomethacin in osteoarthritis. Curr Ther Res Clin Exp 17:234-248, 1975.
11- Geba GP, Weaver AL, Polis AB, et al: Efficacy of rofecoxib, celecoxib, and acetaminophen in osteoarthritis of the knee: A randomized trial. JAMA 287:64-71, 2002.
12-Schumacher HR Jr, Stineman M, Rahman M: The association between synovial fluid and treatment response in osteoarthritis. Intern Med 4:25, 1996.
13- McKenna F, Borenstein D, Wendt H, et al: Celecoxib versus diclofenac in the management of osteoarthritis of the knee. Scand J Rheumatol 30(1):11-18, 2001.
14- Day R, Morrison B, Luza A, et al: A randomized trial of the efficacy and tolerability of the COX-2 inhibitor rofecoxib vs ibuprofen in patients with osteoarthritis. Rofecoxib/Ibuprofen Comparator Study Group. Arch Intern Med 160(12):1781-1787, 2000.
15- Agbenyega ET, Warenham AC. Effect of clenbuterol on skeletal muscle atrophy in mice induced by the glucorticoid dexamethasone. Comp Biochem Physiol Comp Physiol. 1992 May;102(1):141-5.
16- Trappe TA, White F, Lambert CP, Cesar D, Hellerstein M, Evans WJ. Effect of ibuprofen and acetaminophen on postexercise muscle protein synthesis. Am J Physiol Endocrinol Metab. 2002 Mar;282(3):E551-6.
17- Derendorf H, Möllmann H, Gruner A, et al: Pharmacokinetics and pharmacodynamics of glucocorticoid suspensions after intra-articular administration. Clin Pharmacol Ther 39:313-317, 1986.
18- Arrol B, Goodyear-Smith F: Corticosteroid injections for osteoarthritis of the knee: Meta-analysis. BMJ 328:869, 2004.
19- Schnitzer TJ: Management of osteoarthritis. In McCarty DJ, Koopman WJ (eds): Arthritis and allied conditions. Philadelphia, Lea & Febiger, 1993, pp 1261-1769.
20- McCarty DJ, Hogan JM: Inflammatory reaction after intrasynovial injection of microcrystalline adrenocorticosteroid esters. Arthritis Rheum 7:359-367, 1964.
21- Hollander JL: Intrasynovial corticosteroid therapy in arthritis. Md State Med J 19:62, 1970.
22- Neustadt DH: Intra-articular steroid therapy. In Moskowitz RW, Howell DS, Goldberg VM, Mankin HF (eds): Osteoarthritis. Diagnosis and Management. Philadelphia, WB Saunders, 1992, pp 493-510.
23- Balazs EA. Viscoelastic properties of hyaluronic acid and biological lubrication. Univ Mich Med Ctr J Suppl:255-259, 1968.
24- Balazs EA. The physical properties of synovial fluid and the special role of hyaluronic acid. In: Helfet A, ed. Disorders of the knee. 2nd ed. Philadelphia:J.B. Lippincott; 61-74, 1982.
25- Pozo MA, Balazs EA, Belmonte C. Reduction of sensory responses to passive movements of inflamed knee joints by hylan, a hyaluronan derivative. Exp Brain Res 116:3-9, 1997.
26- Balazs EA, Denlinger JL. Clinical uses of hyaluronan. In: Evered D, Whelan J, eds. The Biology of Hyaluronan (Ciba Foundation Symposium #143). Chichester, England: John Wiley & Sons; 265:280, 1989.
27- Balazs EA, Denlinger JL. Viscosupplementation: A new concept in the treatment of osteoarthritis. J Rheumatol 20(suppl 39):3-9, 1993.
28- Balazs EA, Denlinger JL. The role of hyaluronic acid in arthritis and its therapeutic use. In: Peyron JG, ed. Osteoarthritis-Current Clinical and Fundamental Problems. Rueil-Malmaison: Laboratories Ciba-Geigy; 165-174, 1985.
29- Adams ME, Lussier AJ, Peyron JG. A risk-benefit assessment of injections of hyaluronan and its derivatives in the treatment of osteoarthritis of the knee. Drug safety 23:115-130, 2000.
30- Balazs EA. The physical properties of synovial fluid and the special role of hyaluronic acid. In: Helfet A, ed. Disorders of the knee. 2nd ed. Philadelphia:J.B. Lippincott; 61-74, 1982.
31- Wobig M, Dickhut A, Maier R, Vetter G. Viscosupplementation with hylan G-F20: a 26 week controlled trial of efficacy and safety in the osteoarthritis knee. Clin Ther 20:410-423, 1998.
32- Moreland L, Arnold W, Saway A, et al. Efficacy and safety of intra-articular hylan G-F20 (Synvisc®), a viscoelastic derivative of hyaluronan, in patients with osteoarthritis of the knee. Presented at the annual meeting of the American College of Rheumatology; November 7-11, 1993; San Antonio, Texas, Abstract.
33- Scale D, Wobig M, Wolpert W. Viscosupplementation of osteoarthritic knees with hylan: A treatment schedule study. Curr Ther Res 55:220-232, 1994.
34- Ghosh P, guidolin D. Potencial mechanism of action of intra-articular hyaluronan therapy in osteoarthritis: are the effects molecular weight dependent? Seminars in Arthritis and Rheumatism, 32(1), 2002:10-37.
35- Lohmander LS. A controlled, randomized, double-blind multicenter trial of intra-articular hyaluronan treatment in osteoarthrosis of the knee. Acta Orthop Scand 66(Suppl 265):35-36, 1995.
36- Dahlberg L, Lohmander LS, Ryd L. Intraarticular injections of hyaluronan in patients with cartilage abnormalities and knee pain. A one-year double-blind, placebo controlled study. Arthritis Rheum 37:521-528, 1994.
37- Altman RD, Moskowitz R, for the Hyalgan Study Group. Intraarticular sodium hyaluronate (Hyalgan®) in the treatment of patients with osteoarthritis of the knee: A randomized clinical trial. J Rheumatol 25:2203-2212, 1998.
38- Carraba M, Paresce E, Angelini M, et al. The safety and efficacy of different dose schedules of hyaluronic acid in the treatment of painful osteoarthritis of the knee with joint effusion. Eur J Rheumatol Inflamm 15:25-31, 1995.
39- Karlssonn J, Sjogren LS, Lohmander LS. Comparison of two hyaluronan drugs and placebo in patients with knee osteoarthritis. A controlled, randomized, double-blind, parallel-design multicentre study. Rheumatology 41:1240-1248, 2002.
40- Wobig M, Bach G, Beks P, Dickhut A, et al. The role of elastoviscosity in the efficacy of viscosupplementation for osteoarthritis of the knee: a comparison of hylan G-F 20 and a lower-molecular-weight hyaluronan. Clin Ther 21:1549-1559, 1999.
41- Goorman SD, Watanabe TK, Miller EH, Perry C. Functional outcome in the knee osteoarthritis after treatment with hylan G-F20: a prospective study. Arch Phys Med Rehabil 81(4):479-483, 2000.
42- Atamaz F, Kirazli Y, Akkoc Y. A comparison of two different intra-articular hyaluronan drugs and physical therapy in the management of knee osteoarthritis. Rheumatol Int 26:873-878, 2006.
43- Asari A, Miyauchi S, Matsuzaka S, et al: Molecular weight-dependent effects of hialuronate on the arthritic synovium. Arch Histol Cytol 61:125-135, 1998.
44- Ghosh P, Guidolin D: Potential mechanism of action of intra-articular hyaluronan therapy in osteoarthritis: Are the effects molecular weight-dependent? Semin Arthritis Rheum 32:10-37, 2002.
45- Shimizu C, Kubo T, Hirasawa Y, et al: Histomorphometric and biochemical effect of various hyaluronans on early osteoarthritis. J Rheumatol 25:1813-1819, 1998.
46- Lo GH, La Valley M, McAlindon T, Felson DT. Intraarticular hyaluronic acid in treatment of knee osteoarthritis: a metaanalysis. JAMA 290(23):315-3121, 2003.
47- Listrat V, Ayral X, Patarnello F, et al: Arthroscopic evaluation of potential structure modifying activity of hyaluronan (Hyalgan) in osteoarthritis of the knee. Osteoarthritis Cartilage 5:153-160, 1997.
48- Jubb RW, Piva S, Beinat L, et al. Structure modifying study of hyaluronan (500-700kDa, Hyalgan) in osteoarthritis of the knee. Arthritis Rheum 44(suppl):S155, 2001.
49- Lussier A, Cividino AA, McFarlane CA, et al: Viscosupplementation with hylan for the treatment of osteoarthritis: Findings from clinical practice in Canada. J Rheumatol 23:1579-1585, 1996.
50- Goldberg VM, Buckwalter JA. Hyaluronans in the treatment of osteoarthritis of the knee: evidence for disease modifying activity. Ostearthritis Cartilage 13:216-24, 2005.
51- Ozturk C, Atamaz F, Hepguler S, Argin M, Arkum R. The safety and efficacy of intraarticular hyaluronan with/without corticosteroid in knee ostearthritis: 1-year, single-blind, randomized study. Rheumatol Int (2006) 26: 314-319.
52-Mendes AF, Caramona MM, Carvalho AP, Lopes MC. Diacerhein and rhein prevent interleukin-1β-Induced Nuclear Factor-κB Activation by inhibiting the degradation of inhibitor κBα. Pharmacology & toxicology 2002, 91, 22-28.
53-MartinG, Bogdanowicz P, Dogmagala F, Ficheux H, Pujol JP. Rhein inhibits interleukin-1β-Induced activation of MEK/ERK pathways and DNA binding of NF-κB and AP-1 in chondrocytes xcultures in hypoxia: a potencial mechanism for its disease-modifying effect in ostearthritis. Inflammation. 2003; 27(4):233-45.
54- Martel-Pelletier J, Mineau F, Jolicoeur FC, Cloutier JM, Pelletier JP. In vitro effects of diacerein and rhein on IL-1 and TNF-a systems in human osteoarthritic synovium and chondrocytes. J Rheumatol 25:753-762, 1998.
55- Moore AR, Greenslade KJ, Alam CA, Willoughby DA. Effects of diacerhein on granuloma induced cartilage breakdown in the mouse. Osteo Cart 6(1):19-23, 1998.
56- Felisaz N, Boumediene K, Ghayor C, Herrouin JF, Bogdanowicz P, et al. Stimulating effect of diacerein on TGF-b1 and b2 expression in articular chondrocytes cultured with and without IL-1. Osteo Cart 7:255-267, 1999.
57- Pujol JP. Collagenolytic enzymes and interleukin-1: their role in inflammation and cartilage degradation. The antagonistic effects of diacerhein on IL-1 actions on cartilage matrix components. Laboratoire de Biochimie du Tissu Conjonctif, CHU Côte de Nacre, Caen, France 1991.
58- Schöngen RN, Giannetti BM, van de Leur E, Reinards R, Greiling H. Effect of diacetylrhein on the phagocytosis of polymorphonuclear leucocytes and its influence on the biosynthesis of hyaluronate in synovial cells. Arzneim-Forsch/Drug Res 38(1):744-748, 1988.
59- Dougados M, Nguyen M, Berdah L, et al: Evaluation of the structure-modifying effects of diacerein in hip osteoarthritis: ECHODIAH, a three year, placebo-controlled trial: evaluation of the chondromodulating effect of diacerein in OA of the hip. Arthritis Rheum 44(11):2539-2547, 2001.
60- Pelletier JP, Yaron M, Haraoui B, et al: Efficacy and safety of diacerein in osteoarthritis of the knee: a double-blind, placebo-controlled trial. The Diacerein Study Group. Arthritis Rheum 43(10):2339-2348, 2000.
61-Towheed TE, Anastassiades TP, Shea B, et al: Glucosamine therapy for treating osteoarthritis. Cochrane Database Syst Rev (1):CD002946, 2001.
62- Jimenez S, Dodge G: The effects of glucosamine sulfate on human chondrocyte gene expression. Osteoarthritis Cartilage 5(SA):72, 1997.
63- Richy F, Bruyere O, Ethgen O, et al: Structural and symptomatic efficacy of glucosamine and chondroitin in knee osteoarthritis: a comprehensive meta-analysis. Arch Intern Med 163(13):1514-1522, 2003.
64- McAlindon TE, LaValley MP, Gulin JP, et al: Glucosamine and chondroitin for treatment of osteoarthritis: a systematic quality assessment and meta-analysis. JAMA 283(11):1469-1475, 2000.
65- Florent F, Richy Y, Bruyere O, et al: Structural and symptomatic efficacy of glucosamine and chondroitin sulfate in osteoarthritis: a comprehensive meta-analysis. Washington, DC: ACR, 2003.
66-Reginster JY, Deroisy R, Rovati LC, Lee RL, Lejeune E, Bruyere O, Giacovelli G, Henrotin Y, Dacre JE, Gossett C. Long-term effects of glucosamine sulphate on osteoarthritis progression: a randomised, placebo-controlled clinical trial. Lancet. 2001 Jan 27;357(9252):251-6.
67-Bruyere O, Pavelka K, Rovati LC, Gatterova J, Gaicovelli G, Olejarova M, Deroisy R, Reginster JY. Total joint replacement after glucosamine sulphate treatment in knee osteoarthritis: results of a mean 8-year observation of patients from two previous 3-year, randomized, placebo-controlled trials. Ostearthritis Cartilage. 2008 16(2):254-60.
68- Persiani S, Roda E, Rovati LC, Locatelli M, Giacovelli G, Roda A. Oral bioavailability and plasma pharmacokinetics after increasing doses of crystalline glucosamine sulfate in man. Osteoarthritis Cartilage. 2005 Dec;13(12):1041-9.
69- Persiani S, Rotini R, Trisolino G, Rovati LC, Locatelli M, Paganini D, et al. Synovial and plasma glucosamine concentrations in osteoarthritic patients following oral crystalline glucosamine sulphate at therapeutic dose. Osteoarthritis Cartilage. 2007 Jul;15(7):764-72.
70- Karzel K, Lee KJ: Effect of hexosamine derivatives on mesenchymal metabolic processes of in vitro culture fetal bone explants. J Z Rheumatol 41:212-218, 1982.
71- Mathieu P: A new mechanism of action of chondroitin sulfates ACS4-ACS6 in osteoarthritic cartilage. J Presse Med 31:1383-1385, 2002.
72- Leeb RF, Schweitzer H, Montag K, et al: A metaanalysis of chondroitin sulfate in the treatment of osteoarthritis. J Rheumatol 27(1):205-211, 2000.
73- Clegg Do, Reda DJ, Harris Cl, et al. Glucosamine, chondroitin sulfate, and the two in combination for painful knee osteoarthritis. N Engl J Med 354(8):795-808, 2006.
74- Henrotin YE, Sanchez C, Deberg MA, et al: Avocado/soybean unsaponifiables increase aggrecan synthesis and reduce catabolic and proinflammatory mediator production by human osteoarthritic condrocytes. J Rheumatol 30(8):1825-1834, 2003.
75- Mauviel A, Loyau G, Pujol JP, et al: Effects of unsaponifiable extracts of avocado/soybeans (PIAS) on the production of collagen by cultures of synoviocytes, articular chondrocytes and skin fibroblasts [in French]. Rev Rheum Mal Osteoartic 56(2):207-211, 1989.
76- Ernst E. Avocado/soybean unsaponifiables (ASU) for osteoarthritis: a systematic review. Clin Rheumatol 22(4-5):285-288, 2003.
77- Christensen R, Bartels EM, Astrup A, Bliddal H. Symptomatic efficacy of avocado-soybean unsaponifiables (ASU) in ostearthritis (OA) patients: a meta-analysis of randomized controlled trials. Ostearthritis Cartilage. 2008 Apr;16(4):399-408.
78- Lequesne M, Maheu E, Cadet C, dreiser RL. Structural effect of avocado/soybean unsaponificables on joint space loss in osteoarthritis of the hip. Arthritis Rheum. 2002 Feb; 47(1):50-8.
79- Vuolteenaho K, Kujala P, Moilanen T, Moilanen E. Aurothiomalate and hydroxychloroquine inhibit nitric oxide production in chondrocytes and in human osteoarthritic cartilage. Scand J Rheumatol 34(6):475-479, 2005.
80- Spector TD, Conaghan P, Buckland-Wright JC, et al: Risedronate produces disease modification and symptomatic benefit in the treatment of knee osteoarthritis: results from the BRISK Study [abstract SLB20]. 67th Annual Scientific Meeting of American College of Rheumatology; 2003 Oct 23-28; Orlando.
81- Caldwell JR, Offenberg HL, Ramanathan-Girish S, et al: A safety, tolerability and pharmaco-kinetic study of intra-articular recombinant human insulin-like growth factor 1 (rhIGF-1) in patients with severe osteoarthritis of the knee. Arthritis Rheum 43:s223-941, 2000.
82- Brandt KD, Mazzuca SA, Katz BP, et al. Effects of doxycycline on progression of osteoarthritis: results of a randomized, placebo-controlled, double-blind trial. Arthritis Rheum 52(7):2015-25, 2005.
83- Pelletier JP, Jovanovic DV, Lascau-Coman V, et al: Selective inhibition of inducible nitric oxide synthase in experimental osteoarthritis is associated with reduction in tissue levels of catabolic factors. J Rheumatol 26(9):2002-2014, 1999.
84- Pelletier JP, Jovanovic D, Fernandes JC, et al: Reduced progression of experimental osteoarthritis in vivo by selective inhibition of inducible nitric oxide synthase. Arthritis Rheum 41(7):1275-1286, 1998.
85- van den Berg WB, van de Loo F, Joosten LA, et al: Animal models of arthritis in NOS2-deficient mice. Osteoarthritis Cartilage 7(4):413-415, 1999.
86- Evans CH, Ghivizzani SC, Herndon JH, et al: Clinical trials in the gene therapy of arthritis. Clin Orthop 2000; (379 Suppl.):S300-307.
87- Papaioannou NA, Triantafillopoulos IK, Khaldi L, Krallis N, Galanos A, Lyritis GP. Effect of calcitonin in early and late stages of experimentally induced osteoarthritis. A histomorphometric study. Osteoarthritis Cartilage. 2007 Apr;15(4):386-95.
88- El Hajjaii H, Williams JM, Devogelaer JP, Lenz ME, Thonar EJ, Manicourt DH. Treatment with calcitonin prevents the net loss of collagen, hyaluronan and proteoglycan aggregates from cartilage in the early stages of canine experimental osteoarthritis. Osteoarthritis Cartilage. 2004 Nov;12(11):904-11.
89- Tenório de Holanda H. Baixa dose de metotrexate comparado a placebo em osteoartrite inflamatória de joelho [tese]. Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina; 2007.