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Araraquara, São Paulo, Brazil
Graduado em Fisioterapia pela Universidade Paulista. Especialização em Quiropraxia pela ANAFIQ- Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia. Pós Graduação em Fisioterapia Ortopédica e Desportiva pela Universidade Cidade de São Paulo- UNICID Coordenador do Grupo de Estudos em Postura de Araraquara. –GEP Membro da Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia- ANAFIQ/ Membro da Associação Brasileira de Fisioterapia Manipulativa- ABRAFIM/ Membro da Associação Brasileira de Pesquisa em Podoposturologia –ABPQ PODO/ Formação em RPG, SGA, Estabilização Segmentar Lombar e Cervical, Pilates, Podoposturologia, Quiropraxia,Reabilitação Funcional, Kinesyo Tape ,Dry Needling,Mobilização Neurodinâmica, Técnica de Flexão-Distração para Hérnias Lombares e Cervicais. Formação no Método Glide de Terapia Manual. Atualização nas Disfunções de Ombro, Quadril , Joelho e Coluna ( HÉRNIAS DISCAIS LOMBARES E CERVICAIS). ÁREA DE ATUAÇÃO: Diagnóstico cinético-funcional e reabilitação das disfunções musculoesqueléticas decorrentes das desordens da coluna vertebral. AGENDAMENTO DE CONSULTAS PELO TELEFONE 16 3472-2592

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sábado, 25 de julho de 2009

Luxação Congenita do Quadril

LUXAÇÃO CONGÊNITA DO QUADRIL
SUBLUXAÇÃO CONGÊNITA DO QUADRIL
DISPLASIA CONGÊNITA DO QUADRIL
DISPLASIA EVOLUTIVA DO QUADRIL
DISPALSIA DE DESENVOLVIMENTO DO QUADRIL


Um itinerário perfeitamente banalizado
Dimeglio (1990)

CLASSIFICAÇÃO:
- Teratológica (grave e rara)
- múltiplas alterações congênitas
- deslocamento articular na fase IU
- Típica
- tendência a luxação
- frouxidão da cápsula articular
- alterações esqueléticas mínimas ou inexistentes
- luxação após ao nascimento ação muscular

ETIOLOGIA:
Levando-se em conta a acentuada plasticidade do esqueleto pélvico infantil o aparecimento do conceito de que a LCQ seria resultado da ação mecânica pela
- posição IU
- apresentações pélvicas com incidência da LCQ 5 vezes mais elevada comparada com apresentação cefálica
- posição do recém-nascido no berço
- clima Povos de clima frio têm hábito cultural de envolver firmemente as criança com cobertores de modo a tolher quase toda a ADM, o membro inferior da criança fica em adução e extensão, se existir a predisposição displásica, em posição antifisiológica condições excepcionais para evoluir no sentido de uma luxação irredutível
Fator hereditário
- hereditariedade

DIAGNÓSTICO NO RECÉM-NASCIDO:
Dificuldade
- espessa camada de músculos
- contornos ósseos não visíveis
- palpação nem sempre fácil
- quadril displásico freqüentemente apenas instável

Manobra de Ortolani (1936): Paciente em decúbito dorsal em uma superfície firma, quadril e joelho flexionados a 90º com as coxas aduzidas. O examinador apóia seu dedo médio sobre o trocânter, a manobra consiste em promover a abdução lenta dos quadris, estando a cabeça femoral deslocada posteriormente, em um momento da abdução ocorre a entrada no acetábulo ( vencido o obstáculo representado pela borda posterior do acetábulo). A manobra baseia-se na sensação tátil, com a cabeça femoral “saltando” para dentro da cavidade e não escuta-se o estalido.

Manobra de Barlow (1936): Trata-se de um complemento da manobra de Ortolani seu objetivo é verificar, de forma ativa, a estabilidade da articulação do quadril no RN. O paciente em decúbito supino, quadril flexionado a 90º joelho flexionado ao máximo. O examinador engloba coxa e perna, as extremidades são mantidas em abdução, testar cada lado separadamente. O polegar no trocânter menor e o dedo médio na face lateral, trocânter maior. Com a outra mão, estabilizar a pelve. Primeiro movimento, pressionar o trocânter maior em direção ventral (se estiver luxado ele será reduzido). Se estiver reduzido realiza-se o segundo movimento: pressão na face medial do trocânter menor (pressão posterior). Havendo frouxidão capsular e ligamentar, a cabeça ira´deslocar-se posteriormente, cessada a pressão a cabeça volta. A diferença é que detecta articulação estável que está reduzida

DIAGNÓSTICO POR IMAGEM DO RECÉM-NASCIDO
Exame Radiológico
Ponto positivo
- radiografia do quadril
- diagnóstico de uma displasia congênita
Ponto negativo
- esqueleto cartilaginoso
- exposição das gônadas à radiação
Ultra-sonografia
avaliação exata da forma da cabeça e do acetábulo
- sintopia
- totalmente inócuo

DIAGNÓSTICO A PARTIR DO SEGUNDO MÊS
Alterações anatômicas
- alterações significativas no desenvolvimento ósseo
- estiramento da cápsula articular
- encurtamento muscular

EXAME CLÍNICO - Sinal de Peter-Bade
- assimetria das pregas cutâneas da coxa
- desvio das pregas
- aumento do número das pregas
- prega inguinal e glútea elevadas e assimétricas

EXAME CLÍNICO - Sinal de Hart (paciente em posição de Ortolani)
- limitação da abdução
- retração muscular
obs. se a luxação for unilateral ela é detectada facilmente, já na bilateral a ausência no padrão de comparação vai tornar o exame difícil.

EXAME CLÍNICO - Sinal de Nelaton (paciente em posição de Ortolani)
- encurtamento da extremidade luxada

DIAGNÓSTICO POR IMAGEM A PARTIR DO QUARTO MÊS
Exame Radiológico pouco contribui para o diagnóstico de displasias sendo útil depois do 6º mês
- presença dos núcleos de ossificação
- presença de luxação
- estado de subluxações
- estado de displasias

DIAGNÓSTICO APÓS O INÍCIO DA MARCHA
Luxação unilateral
- retardo na marcha
- afecção facilmente percebida

LUXAÇÃO BILATERAL
- retardo na marcha
- demora no diagnóstico

DIAGNÓSTICO APÓS O INÍCIO DA MARCHA
Criança que já deambula
- bacia alargada em virtude do deslocamento lateral da epífise proximal do fêmur
- hiperlordose lombar devido a inclinação anterior da pelve

DIAGNÓSTICO APÓS O INÍCIO DA MARCHA
Criança que já deambula
- andar “gingado” – “marcha anserina”

DIAGNÓSTICO APÓS O INÍCIO DA MARCHA
- mobilidade excessiva “quadril solto”
- fenômeno da “telescopagem”

TRATAMENTO: BRUSCHINI, (1998)
Até dois meses
- época ideal para o inicio do tratamento
- “centração dinâmica” (cabeça femoral é centrada no interior do acetábulo, ficando ao mesmo tempo sujeita a movimentação constante)
- posição em rã
- interação mecânica
O tratamento é igual a LCQ não sendo prejudicial ao desenvolvimento da criança

TRATAMENTO: BRUSCHINI, (1998)
Até dois meses
- manutenção da posição por três meses
- fraldas duplas somente nas 4 primeiras semanas
- órteses de abdução após 4 semanas
Obs. exames clínico periódico e radiografias – avaliar a evolução

TRATAMENTO: BRUSCHINI, (1998)
Entre dois e dezoito meses
Redução difícil
- movimentação passiva para a redução não resolve
- encurtamento da musculatura
- alongamento da cápsula articular
- inversão do lábio do acetábulo
- hipertrofia do ligamento redondo
- acetábulo mais raso e menor

TRATAMENTO: BRUSCHINI, (1998)
Entre dois e dezoito meses
- ainda persiste um notável potencial plástico do esqueleto
- aparelho gessado pelvipodálico (6 semanas) posição de rã
- liberação do joelho mais seis semanas com gesso
- comprovada a estabilidade “órtese de abdução”
- quadril abduzido e estável
- não impede que a criança se movimente
- engatinhar
- caminhar
- mantida até que o quadril desenvolva padrão normal de desenvolvimento

TRATAMENTO: BRUSCHINI, (1998)
Entre dezoito meses e seis anos de idade
Alterações anatômicas
- rigidez progressiva das partes moles
- orientação e profundidade do acetábulo
- inclinação do colo do fêmur
- indicação do tratamento cirúrgico
- redução e orientação do acetábulo

TRATAMENTO: BRUSCHINI, (1998)
Acima dos seis anos de idade
- prudência na indicação cirúrgica
- condições anatômicas adversas
- “marcha anserina” em invalidez permanente

TRATAMENTO: MALONE et al., (2000)
Fisioterapia
- treinamento da marcha
- exercícios de mobilização
- atividades que favoreçam o desenvolvimento

Tratamento: Yves Xhardez (2001)
Fisioterapia
1. Durante a tração com gesso
- evitar posição sentada
- cuidado com lesões de pele e o edema
- se necessário:
- exercícios respiratório
- manutenção da mobilidade articular
- manutenção da força dos membros superiores
2. Gesso de abdução com quadris livres
- repetir os itens anteriores
- mobilização passiva prudente e progressiva, indolor
- flexão, extensão, abdução e rotação interna
- decúbito prono uma hora por dia
3. Com a retirada do gesso
- mobilização passiva suave, ativa assistida e ativa
- hidrocinesioterapia
- fortalecimento
- glúteo médio
- glúteo máximo
- psoas
- quadríceps
- tríceps
- isquiotibiais
- pés
- membros superiores
4. Recolocação de carga (1 ano)
- triciclo
- reeducação do equilíbrio em pé
- correção progressiva da marcha
- decomposição da marcha
- tomada de consciência (espelho)
- planos de inclinação (obstáculo)
- fortalecimento
- eretores da coluna
- abdominais
- músculos do quadril

Um comentário:

  1. Se uma criança com PC de 6anos tem LCQ,e é tertraplégica, deficiente visual e auditiva. O seu quadril deve ser mobilizado mesmo estando luxado?

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