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Araraquara, São Paulo, Brazil
Graduado em Fisioterapia pela Universidade Paulista. Especialização em Quiropraxia pela ANAFIQ- Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia. Pós Graduação em Fisioterapia Ortopédica e Desportiva pela Universidade Cidade de São Paulo- UNICID Coordenador do Grupo de Estudos em Postura de Araraquara. –GEP Membro da Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia- ANAFIQ/ Membro da Associação Brasileira de Fisioterapia Manipulativa- ABRAFIM/ Membro da Associação Brasileira de Pesquisa em Podoposturologia –ABPQ PODO/ Formação em RPG, SGA, Estabilização Segmentar Lombar e Cervical, Pilates, Podoposturologia, Quiropraxia,Reabilitação Funcional, Kinesyo Tape ,Dry Needling,Mobilização Neurodinâmica, Técnica de Flexão-Distração para Hérnias Lombares e Cervicais. Formação no Método Glide de Terapia Manual. Atualização nas Disfunções de Ombro, Quadril , Joelho e Coluna ( HÉRNIAS DISCAIS LOMBARES E CERVICAIS). ÁREA DE ATUAÇÃO: Diagnóstico cinético-funcional e reabilitação das disfunções musculoesqueléticas decorrentes das desordens da coluna vertebral. AGENDAMENTO DE CONSULTAS PELO TELEFONE 16 3472-2592

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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Técnicas de Energia Muscular

Técnicas de Energia Muscular
A técnica de energia muscular é um método da terapia manual desenvolvida por Fred Mitchell. Pode ser utilizada amplamente em um espectro diverso de disfunções vivenciadas constantemente por fisioterapeutas como, por exemplo: dor miofascial, lombalgia e fibromialgia.

A técnica de energia muscular com relaxamento pós-isométrico (TEM/RPI) é um método manipulativo no qual o indivíduo utiliza ativamente seus músculos a partir de uma posição controlada em uma direção específica contra uma força contrária, a fim de restituir a mobilidade articular e reduzir quadros álgicos decorrentes do espasmo muscular. Baseia-se no fato de que, após uma contração préalongamento de um músculo retraído, esse músculo irá relaxar como resultado da inibição autogênica e será alongado mais facilmente.

Pode ser aplicada para alongar músculos encurtados, fortalecer músculos enfraquecidos e mobilizar articulações com mobilidade restrita. É indicada a pacientes com sintomatologia dolorosa do sistema locomotor, que apresentem atividade articular normal, porém musculatura encurtada ou com espasmo.



Como usar as técnicas de energia muscular



Encontrar a barreira de resistência é o primeiro procedimento para a realização da TEM’s. Esta barreira, de acordo com Prentice (2003), consiste no ponto de amplitude de movimento em que os tecidos necessitam de uma certa força passiva para a continuação do movimento.

Uma vez encontrada a barreira de resistência as TEM’s podem ser iniciadas. De acordo com Chaitow, o paciente/cliente não deve ser instruído a contrair o músculo agonista mais do que 20%. Já para Prentice (2003), o músculo agonista deve ser contraído em aproximadamente 20 a 25% de sua força disponível. O fisioterapeuta deve oferecer uma resistência suficiente, compatível com a contração isométrica do paciente. Esta contração deve ser mantida por 10 segundos, tempo necessário para que o Órgão Tendinoso de Golgi possa ser estimulado para promover um efeito neurofisiológico inibitório sobre o fuso muscular e, conseqüentemente, sobre o tônus muscular. Isso possibilita levar o músculo a uma nova amplitude de movimento. Depois da contração isométrica há um período de latência em torno de 25 a 30 segundos, durante o qual o músculo pode ser alongado. Pode-se solicitar ao paciente o uso da musculatura antagonista para distender a área tratada em uma nova amplitude de movimento (utilização de inibição recíproca). Além disso, a estrutura pode ser passivamente movida para a nova barreira de resistência.

Para que haja um ganho controle neuromuscular e eficiência estrutural e funcional na nova amplitude de movimento para o paciente, o fisioterapeuta deve realizar exercícios de estabilização e neuromuscular e de estabilização central após as TEM’s. Ademais, deve fornecer orientações sobre técnicas de auto-alongamento com o intuito de manter a amplitude de movimento recém-adquirida.





Camila Aragão

Acadêmica de Fisioterapia da UEPB

Membro do Centro de Estudos Avançados em Hemiplegia

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