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Araraquara, São Paulo, Brazil
Graduado em Fisioterapia pela Universidade Paulista. Especialização em Quiropraxia pela ANAFIQ- Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia. Pós Graduação em Fisioterapia Ortopédica e Desportiva pela Universidade Cidade de São Paulo- UNICID Coordenador do Grupo de Estudos em Postura de Araraquara. –GEP Membro da Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia- ANAFIQ/ Membro da Associação Brasileira de Fisioterapia Manipulativa- ABRAFIM/ Membro da Associação Brasileira de Pesquisa em Podoposturologia –ABPQ PODO/ Formação em RPG, SGA, Estabilização Segmentar Lombar e Cervical, Pilates, Podoposturologia, Quiropraxia,Reabilitação Funcional, Kinesyo Tape ,Dry Needling,Mobilização Neurodinâmica, Técnica de Flexão-Distração para Hérnias Lombares e Cervicais. Formação no Método Glide de Terapia Manual. Atualização nas Disfunções de Ombro, Quadril , Joelho e Coluna ( HÉRNIAS DISCAIS LOMBARES E CERVICAIS). ÁREA DE ATUAÇÃO: Diagnóstico cinético-funcional e reabilitação das disfunções musculoesqueléticas decorrentes das desordens da coluna vertebral. AGENDAMENTO DE CONSULTAS PELO TELEFONE 16 3472-2592

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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Considerações sobre o exercício de agachamento

Considerações sobre o exercício de agachamento
Por admin em 02/01/2010 | Comentários 3



O exercício de agachamento tem sido motivo de muita controvérsia quanto a sua prescrição, principalmente pela “crença” antiga que este exercício cause lesões na articulação do joelho e na região da coluna lombar.


Qualquer exercício resistido executado de maneira incorreta pode resultar em lesão. A mesma pode ser ocorrer em função de “overtraining” e excesso de carga ou a execução imprópria do exercício. Portanto a técnica correta é fundamental.

Pesquisas recentes sobre o agachamento (Escamilla, 2001) mostram que este é um excelente exercício para o aumento de força nos membros inferiores, sendo inclusive utilizado como exercício de reabilitação para os joelhos. Por ser um exercício de cadeia cinética fechada, durante a sua execução a musculatura posterior da coxa (ísquiotibiais) executam uma co–contração juntamente com o quadríceps para aumentar a estabilidade do joelho, diminuindo o stress no ligamento cruzado anterior (ACL).

Agachar com o peso colocado nos ombros aumenta as forças compressivas na coluna vertebral. A manutenção da postura ereta ajuda a distribuir as forças através da coluna diminuindo assim o risco de lesão. As forças suportadas na curvatura lombar durante os meio–agachamentos chegam a 6–10 vezes o peso corporal. Para reduzir tanto a força compressiva como a de cisariamento na espinha dorsal, o atleta deve possuir boa flexibilidade no joelho, quadril e coluna para manter a postura correta.

A dor na região lombar é frequentemente associada ao agachamento. Contraturas e distensões musculares podem ocorrer em uma variedade de movimentos que envolvam extensão e rotação da coluna. Quando executado de forma correta, o agachamento não provoca esse tipo de lesão, sendo considerado por muitos especialistas como um exercício benéfico para a saúde do joelho (Escamilla, 2001)

A profundidade com que se agacha geralmente é recomendada até as coxas formarem um ângulo de 90º com o solo (agachamento paralelo)(1). O valor do agachamento profundo para o aumento do desempenho atlético ainda é um assunto bastante debatido.

O exercício de agachamento é importante para a maioria das modalidades esportivas devido á sua similaridade cinética e cinemática com o padrão de movimento dessas modalidades. Se executado com técnica e carga adequada, é um exercício seguro, podendo ser utilizado para desenvolver força nos membros inferiores de forma multiarticular dinâmica.

Referências:
(1) ESCAMILLA, R.F. “Knee biomechanics of the dynamic squat exercise.” Med. Sci. Sports Exerc. v.33 (1), p.127–141, 2001.


.: João Coutinho , preparador físico de atletas juvenis e profissionais de tenis.

.: Bacharel em Esporte pela USP, especialista em prep. física de tênis e de Força e Potencia (Argentina).

.: editor@treinamentoesportivo.com

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