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Araraquara, São Paulo, Brazil
Graduado em Fisioterapia pela Universidade Paulista. Especialização em Quiropraxia pela ANAFIQ- Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia. Pós Graduação em Fisioterapia Ortopédica e Desportiva pela Universidade Cidade de São Paulo- UNICID Coordenador do Grupo de Estudos em Postura de Araraquara. –GEP Membro da Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia- ANAFIQ/ Membro da Associação Brasileira de Fisioterapia Manipulativa- ABRAFIM/ Membro da Associação Brasileira de Pesquisa em Podoposturologia –ABPQ PODO/ Formação em RPG, SGA, Estabilização Segmentar Lombar e Cervical, Pilates, Podoposturologia, Quiropraxia,Reabilitação Funcional, Kinesyo Tape ,Dry Needling,Mobilização Neurodinâmica, Técnica de Flexão-Distração para Hérnias Lombares e Cervicais. Formação no Método Glide de Terapia Manual. Atualização nas Disfunções de Ombro, Quadril , Joelho e Coluna ( HÉRNIAS DISCAIS LOMBARES E CERVICAIS). ÁREA DE ATUAÇÃO: Diagnóstico cinético-funcional e reabilitação das disfunções musculoesqueléticas decorrentes das desordens da coluna vertebral. AGENDAMENTO DE CONSULTAS PELO TELEFONE 16 3472-2592

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segunda-feira, 25 de julho de 2011

Tendão patelar: lesões e diagnóstico por imagem

Tendão patelar: lesões e diagnóstico por imagem

O tendão patelar é a estrutura do joelho que liga a patela à tíbia. Faz parte do que é chamado mecanismo extensor do joelho, juntamente com o músculo anterior da coxa (quadríceps) e seu tendão e a própria patela. Com a contração do quadríceps, e com a integridade de todas essas estruturas, ocorre a extensão da perna.

O tendão patelar, que também pode ser chamado de ligamento patelar (ou ligamento da patela, que é o nome atual aceito pelos anatomistas) é local relativamente comum de lesões em atletas. Os esportes mais relacionados às lesões do tendão patelar são aqueles que geralmente envolvem saltos, como voleibol, basquetebol e algumas modalidades do atletismo. Devido à isso, a lesão do tendão patelar por trauma repetitivo recebeu o nome genérico de "joelho do saltador" (ou jumper's knee, em inglês). Mas essas lesões não são exclusividade desses esportes e ocorrem também em outras atividades, como corrida, futebol e tênis.

As lesões do tendão patelar fazem parte de um grupo maior de doenças que causam o que os ortopedistas chamam de "dor anterior do joelho". Dessa forma, o atendimento médico visa ao diagnóstico clínico da doença específica responsável pela dor do esportista.

Basicamente, as lesões do tendão patelar são as tendinopatias ("tendinites"), com fases diferentes de gravidade, as rupturas parciais e as rupturas totais.

Tendinopatias leves, ou iniciais, podem causar um discreto espessamento do tendão e alteração de sua textura. Na medida em que a doença progride, o espessamento e a alteração da substância do tendão aumentam, e surgem alterações degenerativas (tendinose) acompanhadas ou não de calcificações. Geralmente as lesões ocorrem na porção proximal do tendão, ou seja, logo abaixo da sua origem na patela. Nas fases mais avançadas dessa doença, surgem rupturas parciais no interior do tendão, que juntamente com as alterações teciduais, enfraquecem-no. Nesta fase o tendão lesionado já não possui a mesma resistência física (mecânica) que um tendão saudável. A maior complicação que pode ocorrer nesta lesão é a ruptura completa do tendão. Nesta situação há descontinuidade total das fibras e a ligação entre a patela e a tíbia se perde e o mecanismo extensor perde a sua função.

Os exames de imagem são excelentes para auxiliar os médicos no diagnóstico diferencial da dor anterior do joelho, especialmente as lesões do tendão patelar. Radiografias podem ter alguma utilidade no diagnóstico nas lesões do tendão patelar se demonstrarem calcificações ou espessamento na sua região e, nos casos de ruptura completa, se demonstrarem a patela deslocada superiormente, com ou sem fratura do seu pólo inferior. Inegavelmente são a ultra-sonografia (US) e a ressonância magnética (RM) os dois métodos mais indicados para a avaliação desses atletas. Ambas podem detectar um espessamento heterogêneo do tendão, com ou sem focos de rupturas parciais. Pessoalmente, acho que a RM é superior à US na distinção entre áreas de degeneração e pequenas rupturas no interior de um tendão muito alterado e na avaliação da extensão de rupturas parciais. Ambos os métodos são excelentes para fazer um acompanhamento evolutivo da lesão. O fato de o tendão ser superficial e grande facilita a sua avaliação pela US. Ainda assim, a RM é um exame mais completo. E isso se justifica na capacidade que a RM tem de avaliar a articulação do joelho como um todo. Além de estudar muito bem o tendão patelar, a RM avalia outras estruturas que podem apresentar lesão, provendo informações para o diagnóstico diferencial. Afinal, como mencionado anteriormente, há outras doenças ou lesões que podem simular os sintomas do tendão patelar, como condromalácia patelar, inflamação da gordura infra-patelar (de Hoffa), doença de Osgood-Schlatter, bursites e osteoartrose patelo-femural.

Ao receber um relatório de RM, o médico do atleta terá muitas informações para completar o diagnóstico clínico e iniciar o tratamento específico. E se a lesão já for conhecida, com um exame de controle, ele saberá como está a sua evolução, e poderá orientar o atleta de forma prevenir (ou pelo menos tentar) que a lesão progrida como, por exemplo, para uma ruptura total.

Concluindo, a RM é uma excelente ferramenta a serviço da medicina esportiva para o diagnóstico inicial de doenças do joelho, especialmente a lesão do tendão patelar, porque permitirá diagnosticá-la, graduá-la e diferenciá-la de outras alterações. Ao fazer o acompanhamento da lesão, fornecerá informações úteis para a prevenção de complicações.

Dr. Milton Miszputen

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