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Araraquara, São Paulo, Brazil
Graduado em Fisioterapia pela Universidade Paulista. Especialização em Quiropraxia pela ANAFIQ- Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia. Pós Graduação em Fisioterapia Ortopédica e Desportiva pela Universidade Cidade de São Paulo- UNICID Coordenador do Grupo de Estudos em Postura de Araraquara. –GEP Membro da Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia- ANAFIQ/ Membro da Associação Brasileira de Fisioterapia Manipulativa- ABRAFIM/ Membro da Associação Brasileira de Pesquisa em Podoposturologia –ABPQ PODO/ Formação em RPG, SGA, Estabilização Segmentar Lombar e Cervical, Pilates, Podoposturologia, Quiropraxia,Reabilitação Funcional, Kinesyo Tape ,Dry Needling,Mobilização Neurodinâmica, Técnica de Flexão-Distração para Hérnias Lombares e Cervicais. Formação no Método Glide de Terapia Manual. Atualização nas Disfunções de Ombro, Quadril , Joelho e Coluna ( HÉRNIAS DISCAIS LOMBARES E CERVICAIS). ÁREA DE ATUAÇÃO: Diagnóstico cinético-funcional e reabilitação das disfunções musculoesqueléticas decorrentes das desordens da coluna vertebral. AGENDAMENTO DE CONSULTAS PELO TELEFONE 16 3472-2592

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quarta-feira, 27 de julho de 2011

Cadeia Cinética Fechada nos membros Superiores

Cadeia Cinética Fechada nos membros Superiores





Embora seja verdade que os exercícios em Cadeia Cinética Fechada (CCF) sejam mais comuns para a reabilitação das extremidades inferiores, existem muitas situações onde exercícios em CCF devem ser incorporados no processo de reabilitação das extremidades superiores. Ao contrário das pernas, os braços são muito mais funcionais ao agirem como um sistema de Cadeia Cinética Aberta (CCA). A maior parte das atividades de membro superior exigem que a mão se movimente livremente. Nestes movimentos, os segmentos proximais da cadeia cinética tem a função de estabilização para permitir a mobilidade do segmento distal.
Exercícios de flexão de braço ou exercícios na barra fixa são exemplos de atividades em CCF da extremidade superior. Nestes casos, as mãos estão estabilizadas, e as contrações musculares ao redor dos segmentos mais proximais como o cotovelo e ombro têm a função de elevar o corpo. Além disso, outras atividades como nadar e esquiar no estilo cross-country envolvem uma rápida alternância de movimentos de CCA e CCF, muito parecidas com os que acontecem nos membros inferiores durante a corrida.
Durante a reabilitação, exercícios em CCF são utilizados primariamente para fortalecimento e para reestabelecer o controle neuromuscular dos músculos que agem na estabilização da cintura escapular. Em particular, para treinar simultaneamente a função dos estabilizadores escapulares e dos músculos do manguito rotador ou em isolado para treinar o controle destes músculos sobre o ombro. É essencial desenvolver tanto força e controle neuromuscular nestes grupamentos, permitindo assim que eles forneçam uma base estável para os movimentos dinâmicos que ocorrem no segmento distal.

COMPLEXO DO OMBRO
Atividades com descarga de peso em CCF podem ser utilizadas tanto para promover quanto para melhorar a estabilização dinâmica articular. Os exercícios em CCF são utilizados freqüentemente com as mão fixas, de modo que nenhum movimento ocorra. A resistência é então aplicada tanto axial quanto rotacionalmente. Estes exercícios produzem tanto compressão articular quanto aproximação, as quais agem para melhorar a co-contração ao redor da articulação produzindo estabilização dinâmica.
Dois pares de força essenciais devem ser reestabelecidos ao redor da articulação glenohumeral: O deltóide anterior junto com o infraespinhoso e redondo menor no plano frontal, e o subscapular contrabalançado pelo infraespinhoso e redondo menor no plano transverso. Estes músculos em oposição funcionam como estabilizadores da articulação glenohumeral ao aproximar e comprimir a cabeça humeral na cavidade glenóide via co-contração muscular.
Os músculos escapulares têm a função de posicionar dinamicamente a glenóide em relação à posição do úmero em movimento, resultando em um ritmo escapulohumeral normal de movimento. No entanto, eles podem também garantir uma base estável sobre a qual o úmero altamente móvel possa funcionar. Se a escápula for hipermóvel, a função de toda a extremidade superior estará comprometida. Deste modo, pares de força entre o trapézio inferior, contrabalançado pelo trapézio superior e elevador da escápula, e os rombóides e trapézio médio contrabalançado pelo serrátil anterior são críticos na manutenção da estabilidade escapular. Novamente, atividades em CCF realizadas com as mãos fixas devem ser utilizadas para melhorar a estabilidade escapular.

EXERCÍCIOS EM CCA E CCF PARA A REABILITAÇÃO DE LESÕES DA EXTREMIDADE SUPERIOR
Geralmente, execícios em CCF para a glenoumeral são utilizados nas fases iniciais do programa de reabilitação, particularmente nos casos de ombro instável, com o objetivo de promover co-contração e recrutamento muscular. Da mesma forma, exercícios em CCF devem ser utilizados nas fases finais para promover resistência muscular dos músculos ao redor das articulações glenoumeral e escapulotorácica. Podem também ser utilizados em conjunto com atividades em CCA para aumentar a estabilidade durante os movimentos balísticos.
Em relação ao cotovelo, os exercícios devem ser planejados para melhorar o equilíbrio muscular e o controle neuromuscular entre agonistas e antagonistas. Exercícios em CCF devem ser utilizados para melhorar a estabilidade dinâmica dos grupos musculares mais proximais, nas atividades em que o cotovelo deve fornecer estabilidade proximal . Exercícios em CCA para fortalecimento dos flexores, extensores, pronadores e supinadores são essenciais para a recuperação de movimentos de alta velocidade, necessários para atividades tipo arremesso.

TRANSFERÊNCIA DE PESO EM CCF
Uma grande variedade de exercícios envolvendo deslocamento de peso podem ser realizados de modo a gerar compressão axial para facilitar a estabilização da glenoumeral e da escapulotorácica. A transferência de peso pode ser feita nas posições de pé, no apoio quadrúpede, tripé, ou bípede (braço e perna opostos) com o peso apoiado sobre uma base estável ou sobre uma superfície instável.

O deslocamento de peso pode ser feito de um lado para o outro, para frente e para trás ou em diagonal. A posição da mão pode ser ajustada desde uma grande base de apoio até uma base estreita, com uma mão apoiada sobre a outra para aumentara a dificuldade. Os pacientes podem ajustar a quantidade de peso descarregado sobre os membros conforme a tolerância. Um padrão de PNF tipo D2 pode ser utilizado no apoio tripé para forçar o membro no apoio contralateral a produzir uma co-contração e desta forma gerar estabilização. A estabilização rítmica pode também ser utilizada para recuperar o controle neuromuscular dos músculos escapulares com a mão em CCF em presões aleatórias aplicadas sobre as bordas escapulares.



FLEXÕES DE BRAÇOS E SUAS VARIAÇÕES EXÓTICAS
Exercícios de flexão de braços são utilizados para reestabelecer o controle neuromuscular. Este exercício realizado sobre uma superfície instável, como a plyoball exige uma boa dose de força além de gerar uma carga axial que exige co-contração dos pares de forças agonistas e antagonistas ao redor das articulações glenoumeral e escapulotorácica. Uma variação do exercício padrão de flexão de braços seria o de realizar contrações alternadas e recíprocas. Isto se consegue solicitando ao paciente “subir escadas com os braços”, ou flexão unilateral com um braço apoiado sobre um step.

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