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Araraquara, São Paulo, Brazil
Graduado em Fisioterapia pela Universidade Paulista. Especialização em Quiropraxia pela ANAFIQ- Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia. Pós Graduação em Fisioterapia Ortopédica e Desportiva pela Universidade Cidade de São Paulo- UNICID Coordenador do Grupo de Estudos em Postura de Araraquara. –GEP Membro da Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia- ANAFIQ/ Membro da Associação Brasileira de Fisioterapia Manipulativa- ABRAFIM/ Membro da Associação Brasileira de Pesquisa em Podoposturologia –ABPQ PODO/ Formação em RPG, SGA, Estabilização Segmentar Lombar e Cervical, Pilates, Podoposturologia, Quiropraxia,Reabilitação Funcional, Kinesyo Tape ,Dry Needling,Mobilização Neurodinâmica, Técnica de Flexão-Distração para Hérnias Lombares e Cervicais. Formação no Método Glide de Terapia Manual. Atualização nas Disfunções de Ombro, Quadril , Joelho e Coluna ( HÉRNIAS DISCAIS LOMBARES E CERVICAIS). ÁREA DE ATUAÇÃO: Diagnóstico cinético-funcional e reabilitação das disfunções musculoesqueléticas decorrentes das desordens da coluna vertebral. AGENDAMENTO DE CONSULTAS PELO TELEFONE 16 3472-2592

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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

EPICONDILITE MEDIAL (COTOVELO DE GOLFISTA)

EPICONDILITE MEDIAL (COTOVELO DE GOLFISTA)
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O que é a epicondilite medial?


A articulação do cotovelo é formada pelo osso do braço (úmero) e os ossos do antebraço (ulna e rádio). Na extremidade inferior do úmero existem duas protuberâncias ósseas, chamadas de epicôndilos. A saliência mais próxima do tronco chama-se epicôndilo medial. Os tendões dos músculos responsáveis pela flexão do punho ligam-se ao epicôndilo medial.

A epicondilite medial é a inflamação desta protuberância óssea lateral e também pode ser conhecida como tendinite nos flexores do punho.







Como ocorre?

Ocorre pelo uso excessivo do músculo responsável por dobrar os dedos e o punho. Quando esses músculos são excessivamente usados, os tendões são repetidamente puxados no seu ponto de inserção (o epicôndilo medial). Como resultado, os tendões se inflamam, e pequenas e repetidas rupturas no tecido do tendão causam dor.

Isso normalmente acontece em esportes, como: golfe, esportes de arremesso, e esportes com raquete. Também pode ocorrer ao realizar atividades do dia-a-dia, como carpintaria e digitação.




Quais são os sintomas?

Dor no lado interno do cotovelo (a parte próxima ao corpo), que pode irradiar ao longo da parte interna do antebraço, ao dobrar o punho. Também pode haver dor ao fechar a mão com os dedos para dentro.




Como é diagnosticada?

O médico examinará o cotovelo à procura de susceptibilidade a dor no epicôndilo medial.




Como é tratada?

Aplicar compressas de gelo sobre o cotovelo por 8 minutos, seguidos de 3 minutos de descanso; este ciclo deve se repetir até totalizar 30 minutos, por 3 ou 4 dias ou até que a dor desapareça.

Se o cotovelo estiver edemaciado, é importante elevá-lo; quando estiver deitado, colocar um travesseiro sob ele e ao sentar, usar o encosto da cadeira para apóia-lo.

O uso de uma faixa elástica pode auxiliar a reduzir o edema.

Durante a recuperação da lesão, o esporte ou a atividade usualmente praticados devem ser mudados para que não haja piora da condição. Por exemplo, trocar o jogo de golfe por uma caminhada e escrever usando uma caneta ao invés de digitar.

O médico poderá prescrever uma tira, ou outros produtos, para ser usada logo abaixo da região dolorida do cotovelo. Isso permitirá que os músculos do antebraço façam pressão contra a tira, ao invés de fazer pressão contra o epicôndilo dolorido. Ele também poderá prescrever antiinflamatórios.

Aplicação de injeção de cortisona na região do epicôndilo medial para reduzir a
inflamação, também pode ser utilizada. O paciente receberá orientações para realizar exercícios para o cotovelo. Em casos graves pode ser necessário realizar uma cirurgia.



Quando retornar ao esporte ou à atividade?

O objetivo da reabilitação é que o retorno ao esporte ou à atividade aconteça o mais rápido
e seguramente possível. Se o retorno for precoce, existe a possibilidade de piora da lesão, que pode levar a um dano permanente.

Como cada indivíduo é diferente do outro, a velocidade de recuperação também é. Por isso, o retorno ao esporte será determinado pela recuperação do cotovelo, não existindo um protocolo ou um tempo exato para isto acontecer.

Geralmente, quanto mais rápido o médico for consultado após a lesão, mais rápida será a recuperação.

O retorno à atividade ou ao esporte acontecerá quando for possível:

• Empunhar a raquete de tênis, taco de basebol ou taco de golfe, usando força.

• Trabalhar no teclado do computador, sem sentir dor no cotovelo.

• Em esportes, tais como, ginástica, é importante conseguir suportar o peso do corpo com o cotovelo lesionado, sem sentir dor.

E quando:

• Não houver edema no cotovelo lesionado.

• A força estiver recuperada, comparado ao cotovelo não lesionado.

Ter total alcance de movimento do cotovelo.



Como preveni-la?

Uma vez que a epicondilite medial ocorre pelo uso excessivo dos músculos que flexionam o punho, é importante não sobrecarregá-los. Aos primeiros sinais de dor na parte interna do cotovelo, deve-se diminuir a atividade e procurar um médico. Usar uma tira para o cotovelo e alongá-lo, pode ajudar a prevenir a epicondilite medial.




Exercícios de reabilitação para a epicondilite medial:

Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.

A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.



1 - Arco de Movimento do Punho:

Dobrar o punho o máximo possível, para frente e para trás.

Fazer 3 séries de 10 repetições.












2 - Arco de Movimento do Antebraço:

Com o cotovelo de lado, dobrado a 90º, girar devagar a mão para cima e manter por 5 segundos; depois, devagar, girar a mão para baixo e manter por 5 segundos.

Fazer 3 séries de 10 repetições.

É importante manter o cotovelo a 90º durante todo o exercício.










3 - Arco de Movimento do Cotovelo:

Em pé, flexionar o cotovelo, levando a mão, com a palma para cima, de encontro ao ombro.

Estender o cotovelo, deixando-o o mais reto possível.

Fazer 3 séries de 10 repetições.








4 - Fortalecimento do Punho:


A - Flexão do Punho:

Segurar uma lata de conserva, com a palma da mão para cima, e dobrar o punho para cima.

Sempre devagar, abaixar o peso e retornar à posição inicial.

Fazer 3 séries de 10 repetições. Gradualmente, deve-se aumentar o peso da lata.



B - Extensão do Punho:

Segurando a mesma lata, com a palma da mão para baixo, dobrar o punho para cima.

Sempre devagar, abaixar o peso e retornar à posição inicial.

Fazer 3 séries de 10 repetições. Gradualmente, deve-se aumentar o peso da lata.



C - Afastamento Radial do Punho:



Com o punho na posição lateral e o polegar para cima, segurando a lata de conserva, dobrar o punho para cima, com o polegar em direção ao teto.

Abaixar o peso e retornar à posição inicial, o antebraço não deve se mover durante todo
o exercício.

Fazer 3 séries de 10 repetições.






5 - Pronação e Supinação:

Substituir o martelo da figura ao lado por uma régua, segurando-a com o cotovelo dobrado a 90º, fazer o movimento de rotação, primeiro com a palma da mão para cima e depois para baixo.

Fazer 3 séries de 10 repetições de cada exercício.















6 - Enrolamento do Bíceps (Fortalecimento):



Em pé, segurando uma lata de conserva, dobrar o cotovelo do braço comprometido e elevar a mão, com a palma para cima, de encontro ao ombro.

Lentamente, retornar à posição inicial e estender o braço.

Repetir 10 vezes. Aumentar o peso gradualmente.

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