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Araraquara, São Paulo, Brazil
Graduado em Fisioterapia pela Universidade Paulista. Especialização em Quiropraxia pela ANAFIQ- Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia. Pós Graduação em Fisioterapia Ortopédica e Desportiva pela Universidade Cidade de São Paulo- UNICID Coordenador do Grupo de Estudos em Postura de Araraquara. –GEP Membro da Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia- ANAFIQ/ Membro da Associação Brasileira de Fisioterapia Manipulativa- ABRAFIM/ Membro da Associação Brasileira de Pesquisa em Podoposturologia –ABPQ PODO/ Formação em RPG, SGA, Estabilização Segmentar Lombar e Cervical, Pilates, Podoposturologia, Quiropraxia,Reabilitação Funcional, Kinesyo Tape ,Dry Needling,Mobilização Neurodinâmica, Técnica de Flexão-Distração para Hérnias Lombares e Cervicais. Formação no Método Glide de Terapia Manual. Atualização nas Disfunções de Ombro, Quadril , Joelho e Coluna ( HÉRNIAS DISCAIS LOMBARES E CERVICAIS). ÁREA DE ATUAÇÃO: Diagnóstico cinético-funcional e reabilitação das disfunções musculoesqueléticas decorrentes das desordens da coluna vertebral. AGENDAMENTO DE CONSULTAS PELO TELEFONE 16 3472-2592

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domingo, 28 de agosto de 2011

A reconstrução de Minotauro para o UFC Rio

A reconstrução de Minotauro para o UFC Rio
sexta-feira, 26 de agosto de 2011 - 18:09:01
Por Marcelo Barone
Foto Guilherme Cruz

Se o nome de Rodrigo Minotauro está no card do UFC Rio, uma das responsáveis por isso atende pelo nome de Ângela Côrtes. Fisioterapeuta há 17 anos, ela nunca tinha cuidado de lutadores e sequer conhecia o seu futuro paciente, um dos maiores nomes da história do MMA. Apesar de trabalhar com o casca-grossa há apenas seis meses, o contato constante fez de Ângela uma espécie de anjo da guarda de Minotauro. As sessões de fisioterapia, que, muitas vezes, chegaram a durar até seis horas, fizeram com que a família da doutora o acolhesse como um ente querido.

“A gente se conhece há tão pouco tempo, mas realmente foi um suporte maior do que só de uma fisioterapeuta. Ela é uma pessoa que, além de fazer isso muito bem, trabalha a questão da disciplina, treino, me ajuda em tudo, na minha organização e nas minhas coisas pessoais.Teve dias que eu precisei viajar, voltei dez horas da noite e a gente fez fisioterapia até às duas da manhã. Eu vou na casa dela e faço lá. O marido e os filhos dela me acolheram como se eu fosse da família, então a gente faz horas a fio sem nem perceber que o tempo está passando. Realmente, para mim, foi uma grande ajuda psicológica que o pessoal me dá também, porque da cirurgia você sai um pouco fraco, abalado. Mas tive esse suporte da família dela e do seu marido”, destacou Rodrigo, complementando.

O carinho de Minotauro pela fisioterapeuta é recíproco. Mãe de duas crianças, Ângela dedica boa parte de seu dia ao trabalho com o guerreiro. Atualmente, ela virou expert em MMA: chegou até a assistir a luta de Rogério Minotouro, no UFC Fight Night, sentada na primeira cadeira, quase colada à grade. Em virtude do trabalho, ficou conhecida no meio e agora atende outros lutadores, os quais ela prefere não revelar os nomes. Diante de uma das melhores fases de sua vida profissional, Ângela, até dezembro do ano passado, era leiga em relação ao esporte.

“Eu não conhecia luta, não sabia nada de luta, não gostava para ser sincera. Mas é porque eu não conhecia. Em dezembro eu estava na Filadélfia e meu marido estava assistindo uma luta de madrugada. Eu falava ‘desliga isso, isso não é hora (risos). No dia 30, o Mark Philipon (médico que operou a fera) me ligou dizendo que eu ia tratar o Minotauro e eu não sabia nem quem era. Aí o meu marido falou: ‘Agora, a primeira coisa que você tem que fazer é assistir luta para saber a funcionalidade dela. Você vai tratar do grande fera do MMA’. E eu não acreditei. A partir daí eu fui aprendendo e comecei a gostar. Todos os lutadores me respeitam, acreditam e confiam no meu trabalho. Está sendo maravilhoso”, revela, rasgando elogios ao paciente.

“O Rodrigo é uma pessoa maravilhosa, tem um coração gigante. Chegou aquele homem imenso (risos), cheio de expectativas, e a gente conseguiu superar porque ele é um rapaz determinado, que se esforça ao máximo. Está nele. É a lenda”.

Voltando à forma

A recuperação de Minotauro daria um livro, cujo primeiro capítulo, sob os olhares atentos da fisioterapeuta, começou a ser escrito em 15 de janeiro. O brazuca estava em sua quarta semana pós-artroscopia no quadril e, dali em diante, foram mais de quatro horas de fisioterapia todos os dias até um dos pontos altos da história, quando uma das muletas foi jogada para escanteio.

“Um dos momentos mais emocionantes foi a retirada da primeira muleta. Como ele estava muito inseguro com a situação, porque a primeira cirurgia foi, para ele, muito traumática, ele não teve um suporte para ajudá-lo. No dia eu não falei nada e o mandei ir para a piscina. Na hora de sair de lá, ele pediu a muleta e eu disse: ‘Não, sua muleta agora sou eu. Segura no meu ombro’. E pedi que ele subisse uma ladeirinha de grama me empurrando. Chegando lá em cima, ele quis a muleta de volta e eu falei: ‘Por que? Você não me segurou, você me empurrou’. E aí ele viu que realmente não precisava mais”, relata Ângela, que mantém contato com o médico norte-americano que o operou.

“Na maioria das vezes, quinzenalmente, eu passo um relatório para o Philipon de como está sendo a evolução do Rodrigo. No mês passado, ele veio ao Rio de Janeiro pela primeira vez para um congresso e o avaliou. Ele ficou emocionado porque viu a estabilidade que o Rodrigo ganhou, o trabalho que foi feito, e falou que ele vai voar baixo. Inclusive, falou que está com vontade de vir para assistir a luta”.

Neste momento, o foco da dupla é o evento na Cidade Maravilhosa. Entretanto, por sentir a melhora em seu rendimento, Minotauro já disse à doutora que pretende continuar a parceria mesmo depois do UFC Rio.

“Eu até brinco com ele: ‘Depois do dia 27, eu não quero te ver (risos)’, mas é brincadeira. Ele fala ‘eu te dou três semanas de férias, mas você não vai ficar livre’. Foi um trabalho muito positivo, maravilhoso. Cada paciente que você pega, vê o desejo da pessoa e consegue conquistar esse desejo, é muito gratificante, ainda mais em um atleta que precisa do corpo para trabalhar”, frisa Ângela.

Os problemas físicos aliados a idade avançada fazem com que Minotauro seja questionado sobre aposentadoria. Na contramão de Ricardo Cachorrão e Randy Couture, que penduraram as luvas neste ano, ele garante que ainda não chegou a sua hora.

“Aposentadoria é totalmente o contrário do que eu estou pensando. Eu acho que ainda dá para lutar bem. Venho de derrota, mas tem gente que perde uma, duas vezes e consegue voltar, a exemplo de vários caras que foram campeões, perdendo duas lutas seguidas. O Randy Couture foi um deles e conseguiu ser campeão de novo. O Dan Henderson está no momento dele e vinha de derrotas... Eu acho que lutadores tem fases: tem uma que você está um pouquinho melhor, outra que você está contundido, outra fase que você está bem fisicamente... Tem que saber lidar com as fases ruins, e eu acho que não estou passando por isso agora. Eu penso em lutar mais uns dois ou três anos, dependendo de como o meu corpo estiver respondendo. A luta está em um momento muito bom e eu quero aproveitá-lo”, disse Minotauro, recebendo o aval de Ângela.



“O Rodrigo não tem limitação de movimento. Ninguém pode dizer até quando ele vai lutar, porque você pode estar aqui e acontecer alguma coisa. Ele está bem a respeito de quadril, de lesões... Ele está até mais flexível e ágil do que antes. Agora é o futuro que vai dizer”.



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