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Araraquara, São Paulo, Brazil
Graduado em Fisioterapia pela Universidade Paulista. Especialização em Quiropraxia pela ANAFIQ- Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia. Pós Graduação em Fisioterapia Ortopédica e Desportiva pela Universidade Cidade de São Paulo- UNICID Coordenador do Grupo de Estudos em Postura de Araraquara. –GEP Membro da Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia- ANAFIQ/ Membro da Associação Brasileira de Fisioterapia Manipulativa- ABRAFIM/ Membro da Associação Brasileira de Pesquisa em Podoposturologia –ABPQ PODO/ Formação em RPG, SGA, Estabilização Segmentar Lombar e Cervical, Pilates, Podoposturologia, Quiropraxia,Reabilitação Funcional, Kinesyo Tape ,Dry Needling,Mobilização Neurodinâmica, Técnica de Flexão-Distração para Hérnias Lombares e Cervicais. Formação no Método Glide de Terapia Manual. Atualização nas Disfunções de Ombro, Quadril , Joelho e Coluna ( HÉRNIAS DISCAIS LOMBARES E CERVICAIS). ÁREA DE ATUAÇÃO: Diagnóstico cinético-funcional e reabilitação das disfunções musculoesqueléticas decorrentes das desordens da coluna vertebral. AGENDAMENTO DE CONSULTAS PELO TELEFONE 16 3472-2592

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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Espondilolise: espere para operar

Espondilolise: espere para operar
A espondilolise é uma alteração da coluna vertebral que ocorre principalmente em atletas cujos exercícios demandam hiperextensão da coluna.


É o escorregamento de uma vértebra (geralmente a ultima da região lombar, chamada quinta lombar- L5) sobre o osso sacro que é inclinado. Isso ocorre porque a L5 tem um defeito congênito ou adquirido, num lugar da vértebra chamado de pedículo. Geralmente o que acontece é que há um pequeno defeito congênito, uma soldadura incompleta, que com a prática esportiva, acaba rompendo-se, causando uma espondilolistese (espôndilo = vértebra, Lise = ruptura, listese = escorregamento). O quadro clínico costuma ser desde não sentir absolutamente nada até uma lombalgia crônica de pequena intensidade, não incapacitante, cujo diagnóstico é difícil, tardio. A dor não impede a prática esportiva, mas atrapalha. Aproximadamente 50% dos atletas da equipe olímpica de 1996, de ginástica olímpica dos EUA, tiveram esse diagnóstico. Há casos, entretanto, em que a dor é incapacitante e que altera a qualidade de vida do adolescente ou do atleta. A vértebra mais freqüentemente acometida é a L5. O diagnóstico pode ser feito por radiografias simples, tomografias que visualizam esse pedículo, o qual parece fraturado. O tratamento se orienta pelo defeito do pedículo, ou seja, se existir uma distância inferior a 3mm deve ser tratado com colete, durante 3 a 4 meses, associado ao afastamento das atividades físicas. Se, entretanto, o defeito for superior a 3mm, a probabilidade de fusão com colete é menor e deve ser considerada a fusão cirúrgica. Quando o grau de espondilolistese é máximo (L5 encontra-se completamente à frente do sacro) pode ser chamada de espondiloptose. O importante é que mesmo nesses casos de grau máximo, muitos adolescentes e atletas não têm sintomas, mas, geralmente são atletas de baixa qualidade. Os autores chamam atenção que se deve evitar operar os adolescentes com esse problema, devido ao crescimento posterior. Os atletas que precisam ser operados, pois sentem muitas dores na sua prática esportiva devem ser alertados que deixarão de ser competitivos pois, a cirurgia é feita com enxerto ósseo, placas ou amarras com fios, que deixam esse segmento da coluna lombar sem dor, mas, imobilizado. S. J. Lipson, ortopedista, da famosa Harvard Medical School, de Boston, argumenta que talvez fosse melhor praticar os esportes com menor intensidade, usando uma cinta protetora do que frustrar as expectativas futuras com a realização de uma cirurgia local com todos os riscos. Fonte :: N Engl J Med. 2004 Feb 12;350(7):643-4.

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