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Araraquara, São Paulo, Brazil
Graduado em Fisioterapia pela Universidade Paulista. Especialização em Quiropraxia pela ANAFIQ- Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia. Pós Graduação em Fisioterapia Ortopédica e Desportiva pela Universidade Cidade de São Paulo- UNICID Coordenador do Grupo de Estudos em Postura de Araraquara. –GEP Membro da Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia- ANAFIQ/ Membro da Associação Brasileira de Fisioterapia Manipulativa- ABRAFIM/ Membro da Associação Brasileira de Pesquisa em Podoposturologia –ABPQ PODO/ Formação em RPG, SGA, Estabilização Segmentar Lombar e Cervical, Pilates, Podoposturologia, Quiropraxia,Reabilitação Funcional, Kinesyo Tape ,Dry Needling,Mobilização Neurodinâmica, Técnica de Flexão-Distração para Hérnias Lombares e Cervicais. Formação no Método Glide de Terapia Manual. Atualização nas Disfunções de Ombro, Quadril , Joelho e Coluna ( HÉRNIAS DISCAIS LOMBARES E CERVICAIS). ÁREA DE ATUAÇÃO: Diagnóstico cinético-funcional e reabilitação das disfunções musculoesqueléticas decorrentes das desordens da coluna vertebral. AGENDAMENTO DE CONSULTAS PELO TELEFONE 16 3472-2592

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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Condroitina e glicosamina não funcionam na osteoartrose de joelho e quadril

Condroitina e glicosamina não funcionam na osteoartrose de joelho e quadril
Posted on 19 de outubro de 2010 by Leonardo Fontenelle A osteoartrose, popularmente conhecida como artrite ou reumatismo, é uma das doenças que mais prejudicam a saúde dos idosos no Brasil, e afeta tanto homens quanto mulheres. Não existe cura para a osteoartrose, e os únicos medicamentos com eficácia completamente comprovada são os analgésicos (como o paracetamol) e anti-inflamatórios (como o ibuprofeno e tantos outros), que são apenas paliativos. Glicosamina (glucosamina) e condroitina são dois dos medicamentos mais populares para a osteoartrose, devido à promessa de restabelecer a saúde da cartilagem degenerada, mas um estudo recente aumentou em muito o ceticismo dos médicos com relação a esse remédio.

Pesquisadores da Universidade de Berna, na Suíça, coletaram todas as pesquisas clínicas de qualidade realizadas com condroitina, glicosamina ou ambas, e analisaram seus resultados em conjunto para avaliar se havia algum efeito sobre a dor ou sobre as alterações radiográficas. O artigo, publicado esse ano no British Medical Journal, relatou que nenhum dos medicamentos, isolados ou em conjunto, é capaz de trazer algum benefício significativo para os pacientes.


Não é a primeira vez que pesquisadores revisam estudos clínicos com condroitina e glicosamina. Mas esse estudo se destaca mesmo assim. Só foram incluídos na revisão estudos clínicos de boa qualidade e com um número suficientemente grande de pacientes (estudos pequenos tendem a superestimar os efeitos do tratamento). Todas as etapas da revisão foram feitas por dois pesquisadores, para evitar vieses pessoais. E a análise estatística é uma das mais sofisticadas que eu já li.

A glicosamina (principalmente na forma de sulfato de glicosamina) e sua combinação com a condroitina até que se mostraram melhores que o placebo, mas com algumas limitações sérias. Primeiro, o efeito foi tão pequeno que não tem significado prático. Segundo, e mais importante, o resultado da pesquisa clínica depende de quem patrocinou a pesquisa. As pesquisas patrocinadas pelos próprios fabricantes mostraram algum efeito (mesmo que sem significado prático), ao passo que os estudos independentes não mostraram efeito algum.

Não é novidade que o patrocínio do estudo possa interferir em seu resultado. Já discuti o assunto no meu artigo sobre a rosuvastatina (Crestor). Lá indiquei inclusive a leitura do artigo Estudos patrocinados pelos laboratórios têm viés de achados positivos, do médico de família e comunidade Leonardo Savassi.

Lendo os comentários enviados ao British Medical Journal, achei divertido ver como muitas pessoas defenderam a condroitina e a glicosamina com unhas e dentes, cada uma com um argumento diferente. Um argumento que achei interessante foi que os trabalhos com hidrocloreto de glicosamina deveriam ter sido descartados; somente os trabalhos com a forma de sulfato de glicosamina deveriam ter sido considerados, já que essa forma é mais recomendada. De fato, analisando separadamente as duas formas, o sulfato de glicosamina parece melhor que o placebo, ainda que com um efeito considerado discreto demais; o hidrocloreto não tem efeito algum.

Outro argumento é os autores da revisão de literatura teriam adotado um ponto de corte muito alto para considerar o efeito sobre a dor como clinicamente significativo. De fato, nem os analgésicos e anti-inflamatórios satisfariam aquele critério de eficácia. Adotando um ponto de corte mais conservador, o sulfato de glicosamina talvez até pudesse ser considerado como efetivo. Mas aí volto a lembrar da análise por patrocinador… Nos estudos independentes, tanto condroitina quanto glicosamina não mostraram efeito algum.

Depois de praticamente jogarem uma pá de cal sobre o suposto efeito terapêutico de condroitina e glicosamina, os pesquisadores da Universidade de Berna levantaram a possibilidade de que novos estudos, feitos com pacientes diferentes, encontrem algum efeito. É que os estudos analisados tinham pacientes com alterações radiográficas graves, e manifestações clínicas moderadas. Para esses pacientes, está praticamente comprovado que os medicamentos não funcionam. Mas, e para os outros?

Agora está sendo realizada uma nova pesquisa clínica de condroitina e glicosamina, e seus pacientes teriam alterações radiográficas moderadas e manifestações clínicas mais significativas. Essa pesquisa seria independente, ou seja, não estaria sendo patrocinada por fabricantes dos medicamentos. Os primeiros resultados só deverão estar disponíveis a partir do final do ano que vem

http://leonardof.med.br/2010/03/10/como-prevenir-a-artrite-osteoartrose/

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