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Araraquara, São Paulo, Brazil
Graduado em Fisioterapia pela Universidade Paulista. Especialização em Quiropraxia pela ANAFIQ- Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia. Pós Graduação em Fisioterapia Ortopédica e Desportiva pela Universidade Cidade de São Paulo- UNICID Coordenador do Grupo de Estudos em Postura de Araraquara. –GEP Membro da Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia- ANAFIQ/ Membro da Associação Brasileira de Fisioterapia Manipulativa- ABRAFIM/ Membro da Associação Brasileira de Pesquisa em Podoposturologia –ABPQ PODO/ Formação em RPG, SGA, Estabilização Segmentar Lombar e Cervical, Pilates, Podoposturologia, Quiropraxia,Reabilitação Funcional, Kinesyo Tape ,Dry Needling,Mobilização Neurodinâmica, Técnica de Flexão-Distração para Hérnias Lombares e Cervicais. Formação no Método Glide de Terapia Manual. Atualização nas Disfunções de Ombro, Quadril , Joelho e Coluna ( HÉRNIAS DISCAIS LOMBARES E CERVICAIS). ÁREA DE ATUAÇÃO: Diagnóstico cinético-funcional e reabilitação das disfunções musculoesqueléticas decorrentes das desordens da coluna vertebral. AGENDAMENTO DE CONSULTAS PELO TELEFONE 16 3472-2592

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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Lesões tendíneas

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO Centro ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA CENTRO DE ESTUDOS DE FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO

Lesões tendíneas

Lesões no esporte

Profa. Dra. Marilia dos Santos Andrade

Lesões tendíneas
Tenosinovite inflamação da bainha sinovial que envolve o tendão. Paratendinite inflamação e espessamento da bainha paratendão dos tendões que não tem bainha sinovial. Tendinite inflamação do tendão. Tendinose degeneração do tendão devido a atrofia (envelhecimento, microtrauma, comprometimento vascular).

Lesões musculares
Contratura falência do músculo em relaxar. Acúmulo de ácido lático causa fadiga (inabilidade de produzir contração máximas e relaxamento máximos). Espasmo muscular contração muscular reflexa que acompanha lesão. Contusão muscular força externa suficiente para causar dano muscular.

1

Lesões musculares
Rutura pode ser causada por estiramento ou por trauma direto. Pode ser dividida em 3 graus. 1º grau lesão estrutural mínima, hemorragia mínima, resolução precoce. 2º grau rompimento parcial geralmente na junção miotendínea acompanhada de dor, hemorragia e perda de função. 3º grau rutura severa, hemorragia obvia, edema, geralmente rutura completa e palpável.

Lesões musculares
Dor muscular tardia (delayed onset muscle soreness - DOMS) Disfunção inflamatória secundária a uma lesão muscular caracterizada por: edema, músculo endurecido, dor e limitação da ADM.

Lesões musculares

Lesões musculares

2

Lesão ligamentar
Pode ser rutura ou estiramento. Pode ser dividida em 3 níveis de lesão. 1º grau poucos dias. 2º grau até 6 semanas 3º grau no mínimo 6 - 8 semanas até indefinido.

Lesão capsular
Capsulite (inflamação da cápsula articular) Estiramento (luxação articular)

Lesão ligamentar

Lesão capsular

3

Risco de lesão
Intrínsecos Encurtamento muscular Fraqueza muscular Desequilíbrio muscular Mau alinhamento Instabilidade articular (diferente de hipermobilidade) Sexo Idade Somatotipo

PRICER (lesão aguda)
P Protection restringir a atividade e R Rest minimizar a lesão associada ao I Ice alívio da dor e sangramento C Compression - edema e a fase
sangramento e dor colocar em posição segura.

congestiva da resposta inflamatória. Ajuda na drenagem. E Elevation - a pressão intra-vascular local o sangramento. R Referral se necessário

Risco de lesão
Extrínsecos Lesões específicas de determinado esporte Técnica Treinamento Posição na equipe Nível da competição Jogadas ilegais Clima Equipamento

FASES DA CICATRIZAÇÃO
FASE I: Inflamação FASE II: Proliferação FASE III: Remodelação

4

FASE I INFLAMAÇÃO
Objetivo: Estabilizar e conter a área de lesão e desfazer-se do tecido morto.

FASE I INFLAMAÇÃO
Formação de coágulo; Edema; Macrófagos e Polimorfonucleares (Neutrófilos).

FASE I INFLAMAÇÃO
Fundamental fase do processo de cicatrização; Vasoconstrição inicial; Vasodilatação após alguns segundos;

SINAIS DA INFLAMAÇÃO
Rubor; Edema; Dor; Aumento da temperatura; Perda de função.

5

FASE II - PLORIFERAÇÃO
Objetivo: Mobilizar fibroblastos circulação. e restaurar a

FASE III - REMODELAÇÃO
Objetivo: Melhorar a qualidade do tecido cicatricial e restabelecendo a área.

FASE II - PLORIFERAÇÃO
Migração de Fibroblastos, Colágeno, e Miofibroblastos; Formação de Tecido Granular; Angiogenese; Diminuição do tamanho da lesão; PMN e fibroblastos; Duração: 2 a 4 semanas ( Peacock, 1984).

FASE III - REMODELAÇÃO
Tamanho da lesão; Possível formação de aderência; Substituição colágeno III por colágeno I; Regressão dos capilares recém formados; Coloração próxima da pele; Duração: 6 a 18 meses (Cannolly, 1988)

6

Conduta
Massagem (drenagem linfática) Ultrassom (facilitar a transferência de íons através da membrana) Corrente elétrica (alívio da dor) Estimulação muscular elétrica ( ajudar a drenagem) Exercícios (aumentar o fluxo sanguíneo e linfático e reduzir aderências a atrofia) Instruir o paciente para limitar atividades

Conduta
Calor Metabolismo Fluxo sanguíneo Rigidez articular Relaxamento Dor

Conduta
Crioterapia Metabolismo Fluxo sanguíneo Espasmo muscular ( velocidade de condução nervosa) Inflamação Tensão

CUIDADOS GERAIS
Orientação nutricional Dietas pobres em vitaminas A e C ou em Zinco ou Cobre dificultam o processo cicatricial; Manter o condicionamento das partes não lesadas e do Sistema Cardiorrespiratório;

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CUIDADOS GERAIS
Exercício com o membro contra-lateral provocam ganhos no lado acometido (Steadman et.al, 1989); Exercícios na fase I podem desprender o coágulo de Fibrina;

REABILITAÇÃO

CUIDADOS GERAIS
Na fase III os tendões e ligamentos são mais suscetíveis à lesão; Após 2 meses é muito difícil aumentar a ADM.

FLEXIBILIDADE
ADM - quantidade de mobilidade de uma articulação; Flexibilidade habilidade do tecido músculo tendíneo de alongar com a aplicação de uma força externa.
FLEXIBILIDADE LESÃO PERFORMANCE

8

FLEXIBILIDADE
FORÇA; POTÊNCIA;

FORÇA

RESISTÊNCIA.

FLEXIBILIDADE
Exercícios ativos (3 a 5 Xs por semana para ganho de flexibilidade e 1 X por semana para manutenção); Exercícios passivos; FNP; Balístico.

FORÇA
Adaptações benéficas: Aumenta a força contrátil. Aumenta a resistência dos ligamento, tendões e ossos.

9

FORÇA
Mecanismos: Adaptação aos estímulos neurais. Peso corpóreo;

FORÇA

Habilidade de recrutar músculos agonistas. Inibição dos antagonistas Melhora da sincronização do disparo das unidades motoras Recrutamento adicional de unidades

Hipertrofia

FORÇA
Resistência manual; Pesos livres;

FORÇA

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FORÇA
Rubber Band; Equipamentos Isocinéticos.

FORÇA

FORÇA
Equipamentos Isotônicos;

PROPRIOCEPÇÃO
Flexibilidade, força, potência e resistência

Agilidade, Equilíbrio e Coordenação

Proprioceptores

11

PROPRIOCEPÇÃO
Habilidade corporal de transmitir a posição, interpretar a informação e responder consciente ou inconscientemente à estimulação através da execução apropriada de uma postura ou

PROPRIOCEPÇÃO

movimento (Houglum, 2001).

PROPRIOCEPÇÃO

RECEPTORES CUTÂNEOS
Aferentes de adaptação rápida vibração

Aferentes de adaptação lenta - alongamento

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PROPRIOCEPTORES MUSCULARES E TENDÍNEOS
Orgão Tendinoso de Golgi tensão;

OUTROS RECEPTORES
Ligamentos também podem ter receptores; Receptor no LCA percebe stress e inibe a contração do músculo agonista.

Fuso Muscular alongamento.

RECEPTORES ARTICULARES
Localização: tecido conjuntivo, cápsula articular ao redor dos fragmentos; Possui importância na estabilização articular.

PROPRIOCEPÇÃO

13

PROPRIOCEPÇÃO

PLIOMETRIA
Uso de um movimento rápido de atividade excêntrica seguido por uma atividade concêntrica brusca que objetiva melhora da potência (Houglum, 2001).

PLIOMETRIA
Atividades de início e término rápido, Mudança rápida de direção Aceleração e desaceleração

PLIOMETRIA

Automática, econômica e eficientemente

PLIOMETRIA

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PLIOMETRIA
Componente mecânico; Elementos contráteis (miofibrila); Componente elástico em série (tendão, sarcolema) Componente elástico em paralelo (tecido conjuntivo) Componente neural; Fuso muscular; Orgão tendinoso de Golgi.

PLIOMETRIA

PLIOMETRIA

Cuidados Gerais
Realizar atividades sempre que possível em terreno plano. Tênis adequado para o esporte e para o pé. Não aumentar a intensidade de treino rapidamente.

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MEMBROS INFERIORES
Condromalácia femuro-patelar Amolecimento e fissuração da superfície cartilaginosa da região posterior da patela, caracterizada por dor ao correr, subir e descer escadas. Freqüente em jovens do sexo feminino adolescentes. Osteoartrose Alteração degenerativa progressiva da cartilagem articular.

MEMBROS INFERIORES
Quadríceps e isquiotibiais
Condromalácia patelar Artrose Tendinite patelar

MEMBROS INFERIORES

Tríceps sural
Fascite plantar Tendinite de Aquiles

Banda ílio tibial
Síndrome da banda ílio tibial

16

MEMBROS INFERIORES
Tratamento Equilíbrio muscular fotalecimento de vasto medial oblíquo (lembrar de evitar posições de muita pressão da patela no fêmur) Realinhamento fêmuro-patelar Perda de peso Preferencialmente exercícios na água

MEMBROS INFERIORES
Quadríceps e isquiotibiais
Condromalácea patelar Artrose Tendinite patelar

Tríceps sural
Fascite plantar Tendinite de Aquiles

Banda ílio tibial
Síndrome da banda ílio tibial

MEMBROS INFERIORES
Tendinite patelar Inflamação do tendão que pode se desenvolver de forma aguda ou crônica. Dor ao longo do tendão e geralmente no pólo inferior da patela.

MEMBROS INFERIORES
Fascite plantar Inflamação da fáscia plantar, estrutura fibrosa espessa localizada na planta dos pés. Indivíduos com peso excessivo, ou que caminham muito, ou que apresentam desvios de arco estão predispostos. Tendinite de Aquiles Inflamação do Tendão de Aquiles, ou do seu paratendão. Aumento da atividade, mudança do calçado ou do piso de treinamento. Calcanhar pronado predispõe.

17

MEMBROS INFERIORES

MEMBROS INFERIORES
Quadríceps e isquiotibiais
Condromalácea patelar Artrose Tendinite patelar

Tríceps sural
Fascite plantar Tendinite de Aquiles

Banda ílio tibial
Síndrome da banda ílio tibial

MEMBROS INFERIORES

MEMBROS INFERIORES
Síndrome da banda ílio tibial Causada pela fricção da banda ílio tibial no epicôndilo lateral do fêmur. Sensibilidade aumentada sobre o epicôndilo lateral com 30º de flexão quando o joelho está sendo estendido é indicativo do diagnóstico. Corredores e ciclistas.

18

MEMBROS INFERIORES

Isquiotibiais

Tensor da fáscia lata

Ílio-psoas

19

Gastrocnêmeo

Músculos plantares

Sóleo

Tríceps sural

20

Abdutores do quadril

Quadríceps (vasto medial)

Adutores do quadril

Flexores dos dedos

21

Tibial anterior

Plexo lombar, sacral e coccígeo

Lesão de coluna

Dermátomos do membro inferior

Músculo piriforme: rotação lateral com a coxa extendida e abdução com a coxa fletida

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Articulação do ombro
Articulação mais móvel do corpo
Mobilidade Estabilidade

Estabilidade Gleno-Umeral
Estruturas cápsulo-ligamentares Compressão na concavidade (músculos do manguito rotador) Pressão negativa Equílibrio escápulo-umeral (ação muscular coordenada)

Articulação do ombro

Estruturas cápsulo-ligamentares

23

Estabilidade Gleno-Umeral
Estruturas cápsulo-ligamentares Compressão na concavidade (músculos do manguito rotador) Pressão negativa Equílibrio escápulo-umeral (ação muscular coordenada)

MANGUITO ROTADOR

Compressão na concavidade

Estabilidade Gleno-Umeral
Estruturas cápsulo-ligamentares Compressão na concavidade (músculos do manguito rotador) Pressão negativa Equílibrio escápulo-umeral (ação muscular coordenada)

24

Compressão na concavidade

Rotadores externos

Fortalecimento preventivo
Principalmente dos músculos do manguito rotador: Infraespinhoso rotação lateral Supraespinhoso abdução e rotação lateral Subescapular adução e rotação medial Redondo menor abdução e rotação lateral

Rotadores internos

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OMBRO
Movimentos repetitivos em abdução

OMBRO

Stress em estruturas: Músculo-tendíneas Cápsulo-ligamentares

Falência por fraqueza

Altera o equilíbrio escápulo umeral Microtraumatismo tecidual instabilidade

OMBRO
Lateral

Epicondilite
dor lateral no cotovelo mecanismo de backhand tenistas amadores e masters

Alongamento e fortalecimento de flexores e extensores de punho

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Extesores dos dedos e do punho

Flexores dos dedos e do punho

Epicondilite
Medial
dor medial no cotovelo mecanismo de forehand tenistas profissionais

Síndrome do túnel do carpo
Edema dentro do túnel do carpo Compressão do nervo mediano Alongamento e fortalecimento de flexores do punho

Alongamento e fortalecimento de flexores e extensores de punho

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Síndrome do túnel do carpo

Lesão LCA

Lesões agudas de joelho

Lesão de menisco

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Lesão de menisco

Lesão em invesão

Lesão de tornozelo

Lesão em invesão

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Tornozelo Vista posterior

Calor

Somente em casos crônicos Uso crônico pode levar a hemorragia compartimental

Crioterapia
do fluxo sangüíneo edema hemorragia local dor

Cuidados:
Máximo de 20 minutos Evitar compressão excessiva Proteger a pele do contato direto

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