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Araraquara, São Paulo, Brazil
Graduado em Fisioterapia pela Universidade Paulista. Especialização em Quiropraxia pela ANAFIQ- Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia. Pós Graduação em Fisioterapia Ortopédica e Desportiva pela Universidade Cidade de São Paulo- UNICID Coordenador do Grupo de Estudos em Postura de Araraquara. –GEP Membro da Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia- ANAFIQ/ Membro da Associação Brasileira de Fisioterapia Manipulativa- ABRAFIM/ Membro da Associação Brasileira de Pesquisa em Podoposturologia –ABPQ PODO/ Formação em RPG, SGA, Estabilização Segmentar Lombar e Cervical, Pilates, Podoposturologia, Quiropraxia,Reabilitação Funcional, Kinesyo Tape ,Dry Needling,Mobilização Neurodinâmica, Técnica de Flexão-Distração para Hérnias Lombares e Cervicais. Formação no Método Glide de Terapia Manual. Atualização nas Disfunções de Ombro, Quadril , Joelho e Coluna ( HÉRNIAS DISCAIS LOMBARES E CERVICAIS). ÁREA DE ATUAÇÃO: Diagnóstico cinético-funcional e reabilitação das disfunções musculoesqueléticas decorrentes das desordens da coluna vertebral. AGENDAMENTO DE CONSULTAS PELO TELEFONE 16 3472-2592

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terça-feira, 29 de junho de 2010

A SÍNDROME DO RESSALTO DO QUADRIL

A SÍNDROME DO RESSALTO DO QUADRIL
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A articulação do quadril tem importância fundamental na movimentação do membro inferior e permite movimentos em múltiplos planos como a flexão e a extensão, a adução e abdução (aproximação e afastamento do membro inferior da linha média do corpo) e as rotações interna e externa.

A Síndrome do Ressalto do Quadril (SRQ) é caracterizada por um ressalto sonoro, como um estalido, que ocorre dentro ou ao redor do quadril. A sensação é de “algo” que se move bruscamente no quadril durante o movimento, de forma a chamar a atenção por gerar um falseio momentâneo ou um estalido sonoro.

A SRQ pode ser resultado de uma sobrecarga nos movimentos do quadril e atinge mais mulheres do que homens na faixa etária dos 15 aos 40 anos. A duração dos sintomas pode variar de dias e semanas a meses ou anos. A localização no quadril pode ser anterior, lateral ou posterior.

A SRQ tem sido atribuída a múltiplos mecanismos associados à arquitetura do quadril e sua interação com os músculos, os tendões e os ligamentos.

Podemos ter causas externas ou internas ao quadril. Durante a corrida, o quadril sofre um carregamento cíclico e durante a flexo/extensão, há uma movimentação anterior e posterior do trato iliotibial. O tratoliotibial é um longo tendão que se origina da crista ilíaca (osso da bacia) e se insere na parte lateral da tíbia. Atravessa duas articulações e funciona como um flexor e rotador medial da perna. A causa externa mais freqüente é o ressalto provocado pela passagem do tendão do trato iliotibial sobre o trocânter maior (proeminência óssea do fêmur). Outra causa externa seria o atrito do músculo glúteo máximo sobre a mesma proeminência óssea.

A causa interna mais freqüente é o ressalto do tendão do músculo iliopsoas sobre a uma região óssea chamada eminência iliopectínea. Durante o estirão do crescimento há uma tendência em que os flexores do quadril se tornem relativamente inflexíveis (mais tensos), o que propicia o aparecimento do ressalto. Outras causas internas são as lesões do lábio acetabular (fibrocartilagem que apóia a cabeça do fêmur) e os corpos livres intra-articulares (fragmentos de cartilagem ou osso livres na articulação).

A SRQ posterior é rara e ocorre pelo contato da cabeça longa do bíceps sobre a tuberosidade isquiática (proeminência óssea da bacia).

A SRQ pode ser dolorosa ou não. Enquanto alguns indivíduos procuram por auxílio nos quadris não dolorosos, outros somente procuram por diagnóstico nos quadris dolorosos.

Nem todo ressalto no quadril tem a mesma origem. Podemos ter outras causas como as bursites, as sinovites (inflamações na membrana sinovial) e a necrose da cabeça do fêmur (morte óssea).

A análise da marcha e um exame minucioso do quadril são importantes no diagnóstico. A reprodução do ressalto acontece nos movimentos passivos de rotação interna e externa do quadril associados à flexão e extensão do mesmo.

As radiografias são geralmente normais e o ultra-som é um método útil que permite a identificação do ressalto durante o movimento. A ressonância magnética permite identificar muitas alterações anatômicas do quadril, mas não demonstra a função. A artroscopia também permite a visão direta de lesões articulares do quadril, embora seja um procedimento cirúrgico.

O tratamento abrange medicamentos analgésicos e antiinflamatórios e fisioterapia. O tratamento cirúrgico está indicado na falha do tratamento clínico e na persistência dos sintomas.

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