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Araraquara, São Paulo, Brazil
Graduado em Fisioterapia pela Universidade Paulista. Especialização em Quiropraxia pela ANAFIQ- Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia. Pós Graduação em Fisioterapia Ortopédica e Desportiva pela Universidade Cidade de São Paulo- UNICID Coordenador do Grupo de Estudos em Postura de Araraquara. –GEP Membro da Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia- ANAFIQ/ Membro da Associação Brasileira de Fisioterapia Manipulativa- ABRAFIM/ Membro da Associação Brasileira de Pesquisa em Podoposturologia –ABPQ PODO/ Formação em RPG, SGA, Estabilização Segmentar Lombar e Cervical, Pilates, Podoposturologia, Quiropraxia,Reabilitação Funcional, Kinesyo Tape ,Dry Needling,Mobilização Neurodinâmica, Técnica de Flexão-Distração para Hérnias Lombares e Cervicais. Formação no Método Glide de Terapia Manual. Atualização nas Disfunções de Ombro, Quadril , Joelho e Coluna ( HÉRNIAS DISCAIS LOMBARES E CERVICAIS). ÁREA DE ATUAÇÃO: Diagnóstico cinético-funcional e reabilitação das disfunções musculoesqueléticas decorrentes das desordens da coluna vertebral. AGENDAMENTO DE CONSULTAS PELO TELEFONE 16 3472-2592

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terça-feira, 29 de junho de 2010

AS FRATURAS POR ESTRESSE NA CORRIDA

AS FRATURAS POR ESTRESSE NA CORRIDA
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A primeira descrição das fraturas por estresse nos atletas foi feita por Devas em 1958, embora apenas com o surgimento dos modernos exames de diagnóstico por imagem, que pudemos diagnosticar precocemente estas lesões, assim como entender melhor o comportamento frente às formas de tratamento que foram surgindo.
As fraturas por estresse são descritas na maioria dos esportes e nos corredores, 5% a 16% de todas as lesões são descritas como fraturas de estresse.

O que são as “Reações de Estresse”?
O termo “Reações de Estresse” foi criado para descrever as contínuas modificações que ocorrem no metabolismo ósseo em resposta às cargas aplicadas sobre eles durante o esforço físico. O osso é uma estrutura viva e se modifica para adaptar-se às cargas do treinamento, mas tais adaptações nem sempre são suficientemente rápidas e eficientes.
Estas reações de estresse incluem todas as modificações ósseas, desde a formação de osso novo (osteogênese) até a absorção (osteoclasia). A “fratura por estresse” significa uma quebra no equilíbrio entre as taxas de formação e absorção ósseas.

Quais são os fatores de risco?
Os músculos envolvem os ossos e também funcionam como fatores de proteção, na medida em que dissipam a energia, diminuem a concentração de estresse, geram tensão e finalmente promovem a execução dos movimentos. A fadiga muscular observada nas situações de sobrecarga física contribui para o desencadeamento das fraturas por estresse.
A chamada “Tríade da Mulher Atleta” é caracterizada por mudanças dos hábitos alimentares, interrupção dos ciclos menstruais (amenorréia) e osteoporose. Estas condições estão relacionadas aos esportes de longa duração onde a restrição alimentar combinada com os altos níveis de treinamento podem promover um enfraquecimento ósseo localizado.
As condições e características do treinamento também podem ser consideradas fatores de risco. Os estudos em corredores de longa distância apontam para alguns fatores de risco como o aumento súbito na velocidade e distância percorridas, as condições de superfície inadequadas (piso e tênis), intervalo entre treinos e condicionamento físico insuficientes.



Nos corredores de longa distância, as fraturas por estresse da tíbia são as mais freqüentes (50%) seguidas pela fíbula, ossos metatarsais (2o e 3o), calcâneo e outros.

Quais as queixas mais freqüentes?
A história do paciente com fraturas por estresse é marcada pelo início da dor de pequena intensidade, sem estar associada a qualquer traumatismo ou acidente. A dor faz com que o atleta modifique as condições de treinamento, aumentando os intervalos entre as séries de exercícios e diminuindo a velocidade ou a duração da corrida.


Como podemos diagnosticar as fraturas por ESTRESSE?
O diagnóstico da lesão se baseia na análise de um especialista nos dados da história do paciente, exame físico, exames laboratoriais e métodos de diagnóstico por imagem.
Os métodos de imagem úteis para o diagnóstico são: a cintilografia óssea, a ressonância magnética e a radiografia simples.



Como as fraturas são tratadas?
O tratamento das fraturas por estresse varia em função de algumas características da fratura tais como a localização, o tipo de osso afetado e o tempo de evolução. Pode-se estabelecer um planejamento geral para o tratamento, dividindo-se em duas fases:

A fase I ou de repouso modificado baseia-se no controle da dor através do uso de medicamentos antiinflamatórios sob prescrição, fisioterapia e manutenção das atividades de vida diária sem provocar sobrecarga sobre o osso afetado.

A fase II se inicia a partir do momento em que o atleta não apresenta mais queixas de dor. Esta fase baseia-se nos objetivos da fase I somados à correção de fatores predisponentes. Neste processo, o atleta inicia progressivamente o retorno às atividades de caminhada, trote e corrida até a normalização das condições de treinamento.

Algumas situações exigem a utilização de órteses (palmilhas, imobilizadores da articulação) e noutros casos mais raros, o tratamento cirúrgico das fraturas.

Outras modalidades de tratamento têm sido também empregadas como coadjuvantes na aceleração do processo de consolidação óssea nas fraturas de estresse, como a terapia com ondas de ultra-som pulsado de baixa intensidade.

Um treinamento bem elaborado aliado às boas condições de saúde é a chave para a prevenção das fraturas por estresse. Bons treinos!

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