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Araraquara, São Paulo, Brazil
Graduado em Fisioterapia pela Universidade Paulista. Especialização em Quiropraxia pela ANAFIQ- Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia. Pós Graduação em Fisioterapia Ortopédica e Desportiva pela Universidade Cidade de São Paulo- UNICID Coordenador do Grupo de Estudos em Postura de Araraquara. –GEP Membro da Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia- ANAFIQ/ Membro da Associação Brasileira de Fisioterapia Manipulativa- ABRAFIM/ Membro da Associação Brasileira de Pesquisa em Podoposturologia –ABPQ PODO/ Formação em RPG, SGA, Estabilização Segmentar Lombar e Cervical, Pilates, Podoposturologia, Quiropraxia,Reabilitação Funcional, Kinesyo Tape ,Dry Needling,Mobilização Neurodinâmica, Técnica de Flexão-Distração para Hérnias Lombares e Cervicais. Formação no Método Glide de Terapia Manual. Atualização nas Disfunções de Ombro, Quadril , Joelho e Coluna ( HÉRNIAS DISCAIS LOMBARES E CERVICAIS). ÁREA DE ATUAÇÃO: Diagnóstico cinético-funcional e reabilitação das disfunções musculoesqueléticas decorrentes das desordens da coluna vertebral. AGENDAMENTO DE CONSULTAS PELO TELEFONE 16 3472-2592

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terça-feira, 29 de junho de 2010

LESÕES NO TENDÃO DE AQUILES

LESÕES NO TENDÃO DE AQUILES
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O tendão de Aquiles ou tendão calcâneo é o maior tendão do corpo humano e pode suportar forças superiores a 450 kg. As lesões nos tendões representam 30 a 50 % de todas as lesões esportivas e o tendão de aquiles (tendão calcâneo) é o mais freqüentemente rompido entre os atletas profissionais ou de fins de semana.
Tendinopatia significa “doença do tendão” e abrange as paratendinites (inflamações do paratendão, envoltório do tendão) e as tendinoses (degenerações do tendão).
As tendinites de Aquiles são geralmente freqüentes em corredores e em torno de 50% destes apresentam os sintomas bilateralmente. As tendinoses são mais freqüentes nos indivíduos entre 30 e 45 anos de idade e associam-se geralmente com a sobrecarga ao longo dos anos de treinamento.
Um tendão normal pode suportar cargas de 50 a 100 N/m2, bem como ser estirado até 4 % de seu comprimento total sem evidências de lesão. As lesões localizam-se preferencialmente na junção do tendão com o músculo, aproximadamente 4 a 5 cm acima do osso calcâneo.
Muitos são os eventos ou fatores predisponentes às paratendinites:

Aumento súbito na distância percorrida ou velocidade da corrida.
Adicionar ao treinamento de rotina corridas em aclive ou subidas de escada.
Traumatismo causado pela contração vigorosa da musculatura flexora da perna, quando acrescenta esforço adicional, como um aumento na velocidade final de um sprint.
Overuse resultante da perda de flexibilidade na musculatura flexora do tornozelo
Tempo de treinamento elevado
Alterações anatômicas do pé ou tornozelo
Os sintomas da paratendinite se manifestam dentro de um padrão comum:

Dolorimento ao toque do tendão
Dor leve após os exercícios de corrida, que pioram gradualmente.
Episódios de dor localizada ou difusa, algumas vezes severa, ao longo do tendão durante ou após algumas horas de corrida.
Dolorimento matinal localizado 3 a 5 cm acima do local de inserção do tendão no calcâneo.
Sensação de enrijecimento ou tensão que geralmente diminui após o aquecimento.
Edema ou inchaço local.
Dificuldades em subir escadas
Diminuição da força de impulso durante a caminhada ou a corrida.
Outras condições severas, tais como as rupturas parciais do tendão e as bursites apresentam sintomas similares, portanto, o diagnóstico apropriado é fundamental para se programar o tratamento.

O tratamento da paratendinite depende de alguns fatores, mas freqüentemente se caracteriza por:

Repouso modificado, o que pode significar parcial ou total interrupção da corrida ou de exercícios específicos e substituição por exercícios de menor esforço ou impacto sobre o tendão, tais como atividades aquáticas (deep-running, natação)
Medicação antinflamatória
Órteses tais como calcanheiras ou palmilhas, que são acessórios capazes de aliviar o estresse no tendão e promover um melhor amortecimento assim como, estabilidade.
Bandagens especiais para restringir o movimento do tendão.
Fisioterapia: técnicas de alongamento, métodos de analgesia (eletroterapia, crioterapia) e exercícios apropriados de fortalecimento dos grupos musculares extensores e flexores.
A prevenção da tendinite de Aquiles é ainda motivo de investigação científica, embora possamos considerar alguns pontos:

Escolha adequada do tênis de corrida. Estes devem prover estabilidade e amortecimento adequado.
Utilização de órteses (palmilhas) capazes de modificar a posição de apoio do pé no solo, sobretudo nos indivíduos com diagnósticos de pés planos ou cavos.
Alongamento e fortalecimento da musculatura flexora do tornozelo.
Aumentar a distância de corrida e velocidade gradualmente, em incrementos não maiores do que 10%.
Evitar sprints intensos não programados ou desnecessários.
Desaquecimento adequado após o exercício.
Atenção aos sintomas durante e após os treinamentos, procure um especialista para o diagnóstico precoce.

Bons treinos!

Um comentário:

  1. Parabens Dr pelas informações aqui no blog,tenho aprendido bastante,ja que rompi o tendao, e sou corredor e adoro esportes. Dr tenho lido na internet que O jogador Addriano após a segunda cirurgia do tendao ja esta fazendo fisioterapia, embora tera que ficar 6 semanas sem por o pe no chão.É possivel começar um programa de fisioterapia antes das 6 semanas? Obrigado e um abçs.

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