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Araraquara, São Paulo, Brazil
Graduado em Fisioterapia pela Universidade Paulista. Especialização em Quiropraxia pela ANAFIQ- Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia. Pós Graduação em Fisioterapia Ortopédica e Desportiva pela Universidade Cidade de São Paulo- UNICID Coordenador do Grupo de Estudos em Postura de Araraquara. –GEP Membro da Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia- ANAFIQ/ Membro da Associação Brasileira de Fisioterapia Manipulativa- ABRAFIM/ Membro da Associação Brasileira de Pesquisa em Podoposturologia –ABPQ PODO/ Formação em RPG, SGA, Estabilização Segmentar Lombar e Cervical, Pilates, Podoposturologia, Quiropraxia,Reabilitação Funcional, Kinesyo Tape ,Dry Needling,Mobilização Neurodinâmica, Técnica de Flexão-Distração para Hérnias Lombares e Cervicais. Formação no Método Glide de Terapia Manual. Atualização nas Disfunções de Ombro, Quadril , Joelho e Coluna ( HÉRNIAS DISCAIS LOMBARES E CERVICAIS). ÁREA DE ATUAÇÃO: Diagnóstico cinético-funcional e reabilitação das disfunções musculoesqueléticas decorrentes das desordens da coluna vertebral. AGENDAMENTO DE CONSULTAS PELO TELEFONE 16 3472-2592

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terça-feira, 29 de junho de 2010

FATORES DE RISCO NAS LESÕES MUSCULARES

FATORES DE RISCO NAS LESÕES MUSCULARES
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As lesões musculares são muito freqüentes na prática esportiva e alguns fatores de risco são apontados como desencadeantes. Os fatores de risco mais freqüentes são: as deficiências de flexibilidade, os desequilíbrios de força entre músculos de ações opostas (agonistas e antagonistas), as lesões musculares pregressas, a reabilitação incompleta, os distúrbios nutricionais, os distúrbios hormonais, as alterações anatômicas e biomecânicas, as lesões da coluna vertebral, as infecções e os fatores relacionados ao treinamento (o aquecimento inadequado, a incoordenação de movimentos, a técnica incorreta, a sobrecarga e a fadiga muscular).

1. FADIGA MUSCULAR

A sobrecarga representa um dos princípios do treinamento esportivo. Não há hipertrofia muscular sem que ocorram as adaptações de uma carga elevada imposta ao músculo. Durante o treinamento, a sobrecarga gerada pode resultar fenômenos de fadiga muscular, o que predispõe os grupos musculares envolvidos ao aparecimento de lesões. Durante a fadiga, o sistema neuromuscular perde provisoriamente a sua habilidade de controlar as forças impostas, gerando alterações na mecânica do movimento. A lesão muscular, portanto, também pode ser gerada quando um músculo não esta preparado para receber uma carga com intensidade e duração além da sua capacidade.

2. DEFICIÊNCIAS DE FORÇA

Estudos atuais revelam que diferenças de força entre músculos agonistas e antagonistas inferiores a 60% sugerem predisposição ao aparecimento de novas lesões.

A recuperação da força e da coordenação nos gestos esportivos específicos tem fundamental importância na prevenção de novas lesões. A recidiva de lesões musculares é menor nos atletas com normalização dos desequilíbrios musculares.

3. FLEXIBILIDADE

A flexibilidade nos músculos isquiotibiais e quadríceps têm sido relacionada com a alta incidência de lesões musculares.

4. MÚSCULOS BIARTICULARES

Os grupos musculares biarticulares (atravessam duas articulações) são geralmente superficiais, apresentam grande velocidade de contração e baixa capacidade de suportar tensão. São mais propensos à lesão por serem restritores dos movimentos articulares, atravessam duas articulações adjacentes e apresentam predomínio de contração excêntrica, como observado nos músculos isquiotibiais, reto femoral e tríceps da perna.

Dentre os músculos mais frequentemente acometidos por lesões, os isquiotibiais são biarticulares, limitam a extensão do joelho com o quadril flexionado e atuam na desaceleração da extensão do joelho durante a corrida. Alguns parâmetros influenciam os músculos isquiotibiais durante movimentos de alto risco, como: a inclinação do tronco para frente, as velocidades sub-máximas ou máximas, o aumento da distância da passada, o máximo estiramento durante os momentos finais da fase de balanço, a máxima contração durante os momentos iniciais da fase de apoio.

5. TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES

Os grupos musculares com uma predominância estrutural de fibras do tipo II B (fibras de contração rápida) são os mais frequentemente acometidos pelos estiramentos musculares.

6. LESÕES MUSCULARES PREGRESSAS

As lesões musculares pregressas ocorridas no mesmo músculo ou noutros, representam um fator de risco importante nos casos dos estiramentos. A perda de forca gerada e não devidamente readquirida e a perda de segmentos de fibras musculares substituídas por tecido fibroso não contrátil são algumas das razões que predispõem às recidivas frequentes na prática esportiva.

Lesões musculares pregressas podem produzir grandes áreas de tecido cicatricial não contrátil, o que pode comprometer a eficiência da contração muscular. As incoordenações dos movimentos podem ser decorrentes de perdas de tecido muscular, substituição por tecido fibroso e perda da inervação de segmentos musculares.

Dr. Cristiano Frota de Souza Laurino

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