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Araraquara, São Paulo, Brazil
Graduado em Fisioterapia pela Universidade Paulista. Especialização em Quiropraxia pela ANAFIQ- Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia. Pós Graduação em Fisioterapia Ortopédica e Desportiva pela Universidade Cidade de São Paulo- UNICID Coordenador do Grupo de Estudos em Postura de Araraquara. –GEP Membro da Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia- ANAFIQ/ Membro da Associação Brasileira de Fisioterapia Manipulativa- ABRAFIM/ Membro da Associação Brasileira de Pesquisa em Podoposturologia –ABPQ PODO/ Formação em RPG, SGA, Estabilização Segmentar Lombar e Cervical, Pilates, Podoposturologia, Quiropraxia,Reabilitação Funcional, Kinesyo Tape ,Dry Needling,Mobilização Neurodinâmica, Técnica de Flexão-Distração para Hérnias Lombares e Cervicais. Formação no Método Glide de Terapia Manual. Atualização nas Disfunções de Ombro, Quadril , Joelho e Coluna ( HÉRNIAS DISCAIS LOMBARES E CERVICAIS). ÁREA DE ATUAÇÃO: Diagnóstico cinético-funcional e reabilitação das disfunções musculoesqueléticas decorrentes das desordens da coluna vertebral. AGENDAMENTO DE CONSULTAS PELO TELEFONE 16 3472-2592

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quarta-feira, 20 de maio de 2009

Karatê

Karatê
História do Karatê no Mundo
O berço do karatê foi o antigo país ao sul do Japão chamado de Reino dos Ryukyus, hoje conhecido como prefeitura de Okinawa. Não se sabe ao certo a data de origem do karatê pois este era mantido em segredo absoluto e escondido de estranhos.

Por duas vezes na história do Reino dos Ryukyus as armas foram proibidas por editos governamentais, estas interdições desempenharam um papel importante no desenvolvimento do karatê porque este era a única forma de autodefesa sem armas de Okinawa.

O karatê originou-se de duas formas de combate, o Okinawa-te e To-de, sendo a primeira uma técnica autóctone e a segunda oriunda do kenpo chinês. O então novo método de luta e especialmente os aspectos relativos às instruções e ao treinamento foram cuidadosamente mantidos em segredo para que os suseranos não obtivessem conhecimento. Com o tempo este cuidado tornou-se tradição e até durante a era Meiji (1868-1912), quando não havia mais a necessidade de se manter sigilo, a prática e as instruções mantiveram-se arraigadas entre o povo e sem registro escritos.

Visto que ninguém fez do karatê uma profissão, a tradição histórica foi negligenciada e os que ensinavam essa arte faziam isso apenas por dedicação pessoal, e os que a estudavam, assim o faziam porque gostavam (FUNAKOSHI, 1988).

Um dos estudantes de karatê de grande importância foi Gichin Funakoshi. A história do karatê moderno confunde-se com a vida deste homem que aos 15 anos de idade teve o primeiro contato com o karatê e até o fim de sua vida dedicou-se ao aprendizado, aperfeiçoamento e divulgação da técnica. Único discípulo de Yasutsune Azato, um dos maiores conhecedores de karatê da época, o jovem Funakoshi percorria todos as noites, durante anos, o trajeto de sua casa até a casa do mestre Azato onde treinava exaustivamente. Outro mestre de Funakoshi foi Yasatsune Itosu, amigo de Azato. Com estes dois mestres ele teve sua formação em karatê.

Em 1905 Funakoshi passa a ensinar karatê como disciplina de educação física na escola normal de Shuri e na Primeira Escola de Nível Médio Municipal. É então que o karatê pela primeira vez passa a ser ensinado de forma aberta. Em 1906, Funakoshi realiza na cidade de Okinawa, a primeira demonstração pública de karatê. Em 1916 a cidade de Kyoto recebe a primeira demonstração de karatê realizada fora da cidade de Okinawa. No ano de 1921 o príncipe herdeiro do Japão assiste uma demonstração de karatê e fica impressionado com a arte. Um ano após esta demonstração Funakoshi vai para Tóquio para uma segunda apresentação e desta vez fica no país para não mais o deixar (http://geocities.yahoo.com.br/fusaobr/funakoshi.html).

Após a guerra, eram freqüentes as solicitações das Forças Aliadas estacionadas no Japão para assistir a exibições das artes marciais. Em 1952, o Comando Aéreo Estratégico da Força Aérea dos Estados Unidos enviou um grupo de jovens oficias e de oficiais subalternos ao Japão para estudar jodô, aikidô e karatê-dô. Por mais de dez anos dois ou três grupos continuaram indo ao Japão todos os anos. Vários países além dos Estados Unidos, também solicitaram que fossem enviados instrutores de karatê para que se pudessem treinar um maior número de instrutores. Essa, sem dúvida, foi uma influência que ajudou a tornar popular o karatê em todo mundo (NAKAYAMA, 1977).

Regras Básicas
Kata competição

Para julgamento do Kata são necessários cinco juízes, sendo quatro auxiliares e um principal.

Geralmente nas competições, dependendo do número de atletas, são realizados confrontos diretos, sendo o árbitro principal, responsável pela escolha do kata. A escolha do vencedor será através de “bandeiradas” do árbitro principal e dos árbitros auxiliares.

No momento em que restar oito atletas , serão conferido notas, que poderão ser de 5,0 a 7,0, de 6,0 a 8,0 e de 7,0 a 9,0, dependendo do desempenho do atleta na utilização do kata.

Se o atleta anunciar um Kata e executar outro, ele será desclassificado. Se o atleta errar ou parar o kata ele também será desclassificado. Se o atleta errar algum movimento e se recuperar, serão descontados pontos.

Kumite competição

Arbitragem: O árbitro central é responsável pelo bom andamento da luta e pela segurança dos atletas. Pode haver quatro juízes laterais ao redor da área de competição. O juiz lateral tem a função de marcar os pontos e de confirmar, que o árbitro central marcar.

Área de competição: 8X8 metros

Pontuação: 1 Ippons ou 2 Wazaris

Tempo de luta: 3 minutos corridos, parando o cronômetro só com a ordem do árbitro. Se após o tempo de luta ninguém conseguir 2 Wazaris, ou 1 Ippon, será vencedor o atleta que tiver mais pontos até aquele momento. Se a luta terminar empatada, os árbitros decidirão (Hantei) quem for o vencedor. Em determinadas competições pode ser realizado um minuto de prorrogação onde quem marcar o primeiro ponto será o vencedor.

Penalidades: Jogai (saída da área de competição): na primeira saída o atleta será advertido, na segunda receberá uma penalidade correspondente a um Wazari para o outro atleta. Na terceira saída será dada a vitória ao outro atleta.Atenai-oni (contato): esta penalização segue a mesma ordem do Jogai.

Equipamentos
Para prática do Karatê não é necessário nenhum equipamento especial. É de hábito o uso de uma vestimenta chamada Kimono (colocar link com algum site de compra on-line). O karatê pode ser praticado em qualquer tipo de piso, variando da terra batida a pisos especiais acolchoados. Para o treino de Kumite pode-se utilizar equipamentos de proteção, variando o tipo e quantidade conforme federação.

Várias federações regularizam as regras do karatê no Brasil e no mundo. Pelo fato de existirem diversos estilos de karatê, existe uma grande quantidade de federações com suas próprias regras e campeonatos. Nacionalmente temos a Confederação Brasileira de Karate Shotokan (http://www.cbks.com.br/), Confederação Brasileira de Karate interestilos (http://www.karateinterestilos.com.br) entre outras. Mundialmente temos a International Japan Karate Association (http://www.ijka.net), World Karate Federation (http://www.wkf.net) entre outras.


Fundamentos do Karatê
Mestre Funakoshi coloca em seu livro que para a prática do karatê é preciso grande seriedade desde o princípio. Isto significa fazer mais do que apenas ser aplicado e sincero no treinamento. Em cada passo, em cada movimento da mão, você deve imaginar-se enfrentando um adversário que empunha uma espada.O treino de Karatê possui três aspectos básicos: Kihon, Kata e Kumite.

1. Kihon

Consiste no treinamento das formas básicas onde são treinados socos, chutes e defesas isoladas ou combinadas. Podem ser realizadas séries de três ou cinco movimentos, variando conforme o espaço disponível. Ex.: Cinco ataques Oi-zuki, cinco defesas Guedan Barai, três combinações Shuto Uke/Nukite. É um treinamento preparatório para a realização do kata.

2. Kumite

O kumite é um aspecto relativamente novo no karatê, sendo praticado no final da década de 20. Neste método, dois adversários se enfrentam e demonstram suas técnicas. Ele pode ser considerado uma aplicação dos fundamentos aprendidos nos kata. O kumite pode ser representado pelas formas a seguir:

Gohon Kumite (Luta combinada em cinco passos com cinco ataques do atacante, seguindo de cinco defesas do defensor em três níveis Jodan (alto), Tchudan (Médio), Gedan (baixo) e contra ataque no final.)

Sanbon kumite (Mesma seqüência do Gohon Kumite porem três vezes.)
Ippon Kumite (O alvo é combinado de antemão e os parceiros, cada um por vez, atacam e se defendem. O Objetivo é aprender a fazer o uso das técnicas de ataque e defesa e entender o distanciamento.)

Jyu Ippon Kumite (Obter o senso de distanciamento, de bloqueio, de ataque, movimentos do corpo, mudanças de centro de gravidade e de disparo do golpe final são os objetivos deste kumite. Depois de ter anunciado a área geral do seu alvo, um parceiro ataca subitamente. O outro bloqueia e contra ataca.)

Shiai Kumite (Luta de semicontato por pontos. A luta é dirigida por um árbitro que paralisa a luta a cada golpe pontuado. Os pontos são divididos em dois níveis:

Ippon (golpe perfeito) vale um ponto, onde não houve qualquer tentativa de defesa do oponente; Wazari (goppe quase perfeito) vale meio ponto, onde o oponente tentou defender mas falhou.)

Jyu Kumite (Não há preordenação de técnicas. Os parceiros tem permissão para usar livremente suas capacidades físicas e mentais. Mas o estudante tem de controlar vigorosamente seus socos, golpes e chutes.)

3. Kata

Os Kata do karatê-do são combinações lógicas de técnicas de bloqueio, soco, golpe e chute em certas seqüências determinadas. Cerca de cinqüenta kata, ou “exercícios formais”, são praticados atualmente, em alguns dos quais foram passados de geração em geração, enquanto outros foram desenvolvidos bastante recentementes.

É através desses exercícios formais que o karateka pode aprender a arte da autodefesa, possibilitando-lhe enfrentar uma situação perigosa com a naturalidade e desembaraço. Mas o grau de habilidade é o fator determinante.Os pontos importante para prática dos kata são:

Ordem correta. O número e a seqüência dos movimentos são pré-determinados. Todos têm que ser executados.

Começo e término. O kata tem de ser iniciado e concluído no mesmo pondo da embusen. Isso requer prática.

Significado de cada movimento. Cada movimento, de defesa ou ataque, tem que ser claramente entendido e plenamente expressado. Isso também vale para os kata na sua totalidade, pois cada um deles tem característica próprias.

Consciência do alvo. O karateka tem que saber o que é o alvo e quando executar uma técnica.

Ritmo e regulagem do tempo. O ritmo tem que ser apropriado a cada kata em particular e o corpo tem que estar flexível, nunca demasiado tenso. Lembra-se dos três fatores do uso correto da força, da rapidez ou lentidão na execução das técnicas e do estiramento e contração dos músculos.

Respiração adequada. A respiração deve ser alterada de acordo com as situações, mas basicamente inale ao bloquear e exale ao executar uma técnica de arremate, e inale e exale ao executar técnicas sucessivas.

Com relação à respiração há o kiai, que ocorre no meio ou no término do kata, no momento da tensão máxima. Com a exaltação muito intensa e o tensionamento do abdômen, os músculos podem ser dotados de uma força extra.

Os katas do Karatê Shotokan são dividido em quatro categorias: Shintei kata, Sentei kata, Tokui kata e Koten kata. (ver tabela abaixo)

SHINTEI KATA
Heian ShodanHeian NidanHeian SandanHeian YodanHeian GodanTekki Shodan

SENTEI KATA
Bassai DaíKanku DaíJionEmpi

TOKUI KATA
Tekki Nidan Tekki Sandan Bassai ShoKanku ShoGojushiho ShoGojushiho DaiNijushihoJitte JiinWankanMeikyoUnsuSochinHangetsu ChinteGangaku

KOTEN KATA

Meikyo NidanMeikyo SandanKakuyoku ShodanKakuyoku NidanKakuyoku SandanKashuSuishuHachimonKyakusen ShodanKyakusen NidanKyakusen SandanKyakusen YodanKyakusen GodanKyakusen RokudanKyakusen ShitidanTsungo ShodanTsungo NidanRakuyo


1. SHINTEI KATA

Heian Shodan: Neste kata, as técnicas são o bloqueio superior contra o ataque à cabeça e o bloqueio com a mão em espada contra o ataque ao meio do corpo (chudan shuto uke). Como este é o primeiro kata a ser aprendido, é importante treiná-lo em movimentos com os pés e seguindo a linha de atuação. Em particular, objetive o domínio da posição frontal e dorsal, enquanto se familiariza com os aspectos essenciais do soco direto, de arremesso (fotos 001 e 002) (vídeos 001 e 002).

A linha de atuação é em forma de I, o número de movimentos é vinte e um e o tempo necessário é de cerca de quarenta segundos.

Heian Nidan: Este é o treinamento do chute lateral e do chute frontal. Mudar de direção ao executar um chute lateral e um ponto especial a ser aprendido. A linha de atuação é em forma de I, o numero de movimentos é vinte e seis e o tempo necessário é de cerca de quarenta segundo (fotos 003 e 004) (vídeos 003 e 004).

Heian Sandan: O domínio do bloqueio com o antebraço contra o ataque ao corpo é o principal objetivo. Com o cotovelo totalmente fletido, aprenda a posicioná-lo cerca de uma mão de distância do corpo com segurança (fotos 005 e 006) (vídeos 005 e 006).

Bloqueio com o cotovelo e contra-ataque com um golpe de punho dorsal ou golpe com o cotovelo: a partir desse kata, a pessoa pode compreender o grande valor dessa técnica fundamental.
A linha de atuação é em forma de T, o número de movimentos é vinte e o tempo requerido é de cerca de quarenta segundos.

Heian Yodan: Várias técnicas de bloqueio e arremate podem ser aprendidas com esse kata; por exemplo, saltar levemente para frente para um golpe semicircular vertical, com o dorso do punho, depois de ter realizado um chute frontal. Para fazer isso, é preciso que se tenha ótimo equilíbrio na posição de pés cruzados (fotos 007 e 008) (vídeos 007 e 008).

A linha de atuação é em forma de I, mas com a linha vertical estendendo-se acima da linha horizontal superior. O número de movimentos pé de vinte e sete e o tempo requerido é de cerca de cinqüenta segundos.

Heian Godan: Neste kata, é usado uma postura especial do antebraço: a postura da água corrente. Este kata é usado para golpear. Não se esqueça de que o antebraço e o tórax devem ficar paralelos (fotos 009 – não tem 010) (vídeos 009 e 010).

É importante dominar o equilíbrio, como ao assumir a postura de pernas cruzadas ao aterrissar de um salto.

A linha de atuação tem a forma de T, o número de movimentos é vinte e três e o tempo requerido é de cerca de cinqüenta segundos.

Tekki Shodan A posição é a de quem monta a cavalo, e é importante que seja forte e estável. A atitude da pessoa também deve ser de determinação (fotos 011 e 012) (vídeos 011 e 012).

Para essas técnicas especiais de chute, como o chute “onda que retorna” (nami-gaeshi), os quadris precisam estar bem posicionados.

A linha de atuação é a linha reta, o número de movimentos é vinte e nove e o tempo requerido é de cerca de cinqüenta segundos.

2. SENTEI KATA

Bassai Daí: Impetuosidade, espírito forte e força exuberante estão manifestos neste kata. É como se a pessoa estivesse conquistado a fortaleza de um inimigo. O karateka deve saber como transformar a desvantagem em vantagem. Bloqueios giratórios e o uso correto da força são maneiras possíveis (fotos 013 e 014) (vídeos 013 e 014).

A linha de atuação é em forma de T, o número de movimentos é quarenta e dois e o tempo necessário é de cerca de um minuto.

Kanku Daí: Imagine que esta sendo cerca de inimigos por todos os lados. Técnicas rápidas e técnicas lentas, técnicas executadas com força ou suavidade, estiramento e contração do corpo, salto e agachamento - esses são os pontos deste kata (fotos 015 e 016) (vídeos 015 e 016).

A linha de atuação é em forma de I, mas com a linha vertical estendendo-se acima da linha horizontal superior. O número de movimentos é sessenta e cinco e o tempo requerido é de cerca de noventa segundos.

Jion: Nos movimentos calmos, suaves e hamoniosos deste kata encontra-se um feroz espirito de luta. Ele é apropriado para a aprendizagem de pontos como o deslizamento dos pés, a mudança de posição e o giro (vídeos 017 e 018).



A linha de atuação tem a forma de I, o número de movimentos é quarenta e sete e tempo requerido é de aproximadamente um minuto.

Empi: Como o vôo da andorinha, este kata tem posições altas e baixas, leves e facilmente executadas. É ótimo para praticar a rápida inversão das posições do corpo (fotos 019 e 020) (vídeos 019 e 020).



A linha de atuação tem a forma de T, o número de movimentos é trinta e sete e o tempo requerido é de cerca de um minuto.

3. TOKUI KATA

Tekki Nidan: Um bloqueio para baixo e para o lado pode ser muito fortalecido colocando-se a mão do outro braço contra o cotovelo do braço que golpeia. Faça uma distinção clara entre o bloqueio com agarro e o bloqueio com gancho (vídeos 021 e 022).




A linha de atuação é uma linha reta, o número de movimentos é vinte e quatro e o tempo necessário é de cerca de cinqüenta segundos.

Tekki Sandan: Com este kata pode-se aprender os pontos-chaves do bloqueio continuo de nível intermediário. Não importa qão rápido seja o desempenho, a posição deve ser de força e firmeza, como nos outros kata tekki (fotos 023 e 024) (vídeos 023 e 024).



A linha de atuação é uma linha reta, o número de movimentos é trinta e seis e o tempo necessário é de cerca de cinqüenta segundos.

Bassai Sho (vídeos 025 e 026)


Kanku Sho (vídeos 027 e 028)


Gojushiho Sho (vídeos 029 e 030)


Gojushiho Daí (vídeos 031 e 032)


Nijushiho (vídeos 033 e 034)



Jitte: (vídeos 035 e 036) Os movimentos neste kata são numerosos, ousados e firmes, e podem se executados segurando um bastão. Ele é apropriado para uso efetivo dos quadris e para bloquear um ataque com bastão.

A linha de atuação é em forma de cruz, o número de movimentos é de vinte e quatro e o tempo necessário é de cerca de um minto.



Jiin (vídeos 037 e 038)


Wankan (vídeos 039 e 040)


Meikyo (não tem os vídeos 041 e 042)


Unsu (vídeos 043 e 044)


Sochin (vídeos 045 e 046)


Hangetsu: (vídeos 047 e 048) Os movimentos para a frente e para trás, e os movimentos semicirculares dos braços e pernas, são coordenados com a respiração. Técnicas rápidas e lentas e deslizamento dos pés são pontos essenciais a serem aprendidos.

A linha de atuação tem a forma de cruz, o número de movimentos é quarenta e um e o tempo requerido é de cerca de um minuto.


Chinte (vídeos 049 e 050)


Gangaku: (vídeos 051 e 052) Os movimentos deste kata lembram um grou apoiado sobre um pé em cima de uma rocha, pronto para lançar-se sobre sua presa. O equilíbrio sobre uma perna só, o chute lateral e o chute com o dorso do punho podem ser devidamente desenvolvidos pela prática deste kata.

A linha de atuação é uma linha reta, o número de movimentos é quarenta e dois e o tempo requerido é de cerca de um minuto.


4. KOTEN KATA

Meikyo Nidan (não tem os vídeos 053 e 054)



Biomecânica
Defesas

Guedan Barai (Bloqueio de cima para baixo):

Usado contra golpes no abdômen ou virilha, use o punho para bloquear de cima para baixo e para o lado.



Use o cotovelo como eixo, estenda o braço ao bloquear em um movimento de grande amplitude para baixo e leve o punho até cerca de quinze centímetros acima do joelho da perna dianteira ao finaliza.

Ambos os antebraços giram e os dois braços devem quase tocar-se ao passar um pelo outro.

Shuto Uke (bloqueio com a mão em espada)

Usado contra golpes no abdômen, peito ou rosto. A borda da mão é brandida num movimento inclinado, como se a intenção fosse cortar o braço do adversário.


De um ponto atrás da orelha, a mão que bloqueia é levada para frente e diagonalmente para baixo. A mão passa então por sobre o outro antebraço; a mão que recua passa por baixo do cotovelo da mão que bloqueia e é colocada sobre o processo xifóide com a palma virada para cima.

Na conclusão da técnica, o cotovelo do braço que bloqueia deve formar um ângulo reto e os músculos estabilizadores de ombro devem estar tensos.

Jodan Age-uke (Bloqueio superior contra ataque à cabeça)

Bloqueio de baixo para cima com o lado externo do antebraço.


Os braços são cruzados à altura do queixo, com o braço que bloqueia de lado de fora e o braço que recua do lado de dentro. Mantenha o cotovelo do braço que bloqueia com flexão de 90º.

Complete o bloqueio com o antebraço a cerca de dez centímetros na frente da testa, o pulso acima do cotovelo e a palma da mão voltada para fora.

O punho é contraído no momento do bloqueio, no qual os músculos abdominais devem estar extremamente contraídos.


Ataque com as mãos

Gyaku-zuki (soco inverso):

Neste soco a perna e o punho utilizados de lados opostos. O braço é estendido e atinge-se o alvo com a cabeça do primeiro e segundo metacarpos. O antebraço é girado para dentro durante a execução do soco. Para maximizar a velocidade e força, recue o outro braço o mais rapidamente possível, fazendo assim o uso do equilíbrio de forças.

A altura do quadril deve ser mantida nivelada para possibilitar um melhor giro de quadril. O estender da perna traseira, a mudança da posição da pélvis e do centro de gravidade anteriormente tornam o soco mais potente.


Uraken-uchi (Golpe com o dorso do punho):


O cotovelo é usado com eixo do movimento. O trajeto do golpe é em forma de arco podendo ser no plano sagital ou transversal.

O cotovelo deve apontar a direção do alvo e o braço é estendido até o alvo para que o contato seja feito com o dorso do punho. Além da mobilidade, a eficácia depende de o trajeto do punho estar correto e o comprimento do arco atingir o seu máximo.


Ataque com os pés

Mawashi-geri (Chute circular):


A perna que vai realizar o movimento deve ser abduzida, o joelho em flexão e o peso do corpo é transferido para o quadril.

Movimente a o membro inferior traçando um arco de fora para dentro, com trajeto paralelo ao chão. O joelho é estendido possibilitando o uso da sola ou do dorso do pé contra o adversário.

Para maior eficácia, o quadril tem que ser girado com força e rapidez.


Prinicpais Lesões
As lesões no karatê ocorrem principalmente pelo trauma direto de golpes das mãos seguida pelos pés. Em competições, o grau de contato é variado e dependente do estilo praticado, podendo ser de contato leve, semi contato ou full contact.

Zetaruk et al (2000) procuraram estudar o risco de lesões no karatê através de questionários aplicados em 114 atletas. Não encontraram diferença entre os sexo, porem quando levado em consideração a graduação, há um aumento no número de lesões até a faixa marrom, atingindo um platô na faixa preta. Atletas que treinam mais que três horas semanais também estão mais sujeitos a sofrem mais lesões em relação aos que treinam menos. Por se tratar de um estudo retrospectivo era esperado que pessoas com maior graduação, conseqüentemente mais tempo de treino, fossem acometidos por mais lesões assim como os que treinam mais tempo semanalmente.

As lesões no karatê acometem principalmente a cabeça seguido por lesões nos membros inferiores e superiores e tronco. As lesões na cabeça de maior incidência são as lacerações como por exemplo cortes no supercílios ou sangramentos seguido por fraturas como as de nariz ou de mandíbula.

Para os membros as lacerações novamente tem maior incidência seguido por fratura ou deslocamento. As fraturas relatadas são as de úmero e de dedos, estas podendo estar associadas com luxação da interfalangiana proximal ou com fratura do quinto metacarpo (CRITCHLEY 1999).

O uso de protetores de mão é conhecido por alguns autores como um meio de reduzir o número de lesões no karatê (MCLATCHIE, 1994), estudos mais recentes demonstraram que este equipamento de proteção individual protege principalmente o indivíduo que ataca. Para o individuo que recebe o golpe, este recurso atua contra lacerações na face, mas não para lesões cerebrais de curto ou longo prazo (CRITCHLEY, 1999).

No estudo de Muller-Rath et al (2000) é sugerido uma maior investigação em relação ao uso do protetor de mãos. Analisando o campeonato mundial de karatê de 1999, foi encontrarado um maior número de lesões em lutas sem o uso do protetor de mãos. Eles associaram este fato a uma perca de controle do praticante pelo uso deste equipamento.

Como Eu Trato
REABILITAÇÃO APÓS IMOBILIZAÇÃO.

Com a imobilização, por qualquer extensão de tempo, os elementos de tecido conjuntivo das cápsulas, ligamentos, tendões, músculos e fáscia perdem sua extensibilidade. Alem disso ocorrem alterações na estrutura do tecido conjuntivo como a diminuição de volume de Glicosaminogliano (GAG) e água levando a uma redução na distância entre as fibras de colágeno. Conseqüentemente as fibras de tecido conjuntivo estarão em contato uma com as outras e com a falta de movimento há o estimulo para a formação de ligação cruzada anormal. O resultado é a perda da extensibilidade e um aumento na rigidez do tecido (ALTER, 1999)

Para o tecido muscular a imobilização leva a uma diminuição na taxa de síntese protéica logo nas primeiras seis horas. Esta diminuição provavelmente esta relacionada ao inicio da atrofia muscular, a qual representa o enfraquecimento ou a diminuição do tamanho do tecido muscular. A atrofia é resultante da falta de uso do músculo e da conseqüente perda de proteínas musculares que acompanha a inatividade. A força diminui de maneira mais dramática durante a primeira semana de imobilização, numa média de 3% a 4% por dia. Além da atrofia, esta diminuição de força também esta associado à diminuição da atividade neuromuscular do músculo imobilizado. (WILMORE & COSTILL, 2001)

A imobilização causa também aumento na fadigabilidade do músculo, como resultado da menor capacidade oxidativa. Ocorrem reduções no consumo máximo de oxigênio, nos níveis de glicogênio, no número de mitocôndrias no músculo atrofiado e redução significativa na atividade mitocondrial sete dias após imobilização, o que acarreta uma redução na respiração celular e contribui para menor resistência do músculo.

Para a cartilagem articular há uma diminuição na síntese de proteoglicanas, amolecimento e redução da espessura, aderência do tecido conjuntivo fibroadiposo às superfícies da cartilagem, necrose por pressão nos pontos de contato entre as duas cartilagens e morte dos condrócitos.

Para os ligamentos a imobilização leva a uma redução significativa no estresse linear, no estresse máximo e na rigidez, diminuição na síntese e na degradação do colágeno, organização casual das novas fibras colágenas, redução na carga e nas capacidades de absorver energia do complexo osso/ligamento e aumento na atividade osteoclástica na junção osso/ligamento, acarretando aumento na reabsorção óssea nessa área

No osso ocorre perda de densidade em resposta à menor sustentação de peso e contração muscular. A dureza óssea diminui uniformemente com a duração da imobilização, cainda para 55 a 60% do nível normal em 12 semanas, o osso torna-se mais quebradiço e portanto mais suscetível a novas fraturas (ANDREWS, 2000).

Durante a imobilização o tratamento já pode ser iniciado com intuito de diminuir o edema e efeitos da imobilização. A conduta a ser seguida é a utilização de gelo com a elevação, contração musculares intermitentes e ADM ativa para articulações acima e abaixo da região imobilizada, exercícios resistidos nos grupos musculares não imobilizados.

Após o período de imobilização as estruturas estarão frágeis portanto são necessários cuidados para não traumatiza-las. Inicialmente o paciente referirá dor no inicio do movimento, que deve diminuir progressivamente, à medida que o movimento articular, força muscular e amplitude melhorarem. Podem ser usados recursos álgicos como gelo e TENS.

Exercícios para ganho de ADM devem ser realizados com o cuidado de não sobrecarregar a parte distal da fratura até que seja confirmada cicatrização do tecido lesado. Com a certeza da cicatrização da estrutura podem ser realizados exercícios com sobrecarga normal. Para progressão da reabilitação deve ser realizados exercícios de alongamento para retorno da ADM original e exercícios com resistência para hipertrofismo muscular.

Em casos onde o membro inferior foi imobilizado deve-se ter cuidado com o apoio do peso corporal devido a fragilidade pós imobilização nas estruturas citadas acima.

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