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Araraquara, São Paulo, Brazil
Graduado em Fisioterapia pela Universidade Paulista. Especialização em Quiropraxia pela ANAFIQ- Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia. Pós Graduação em Fisioterapia Ortopédica e Desportiva pela Universidade Cidade de São Paulo- UNICID Coordenador do Grupo de Estudos em Postura de Araraquara. –GEP Membro da Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia- ANAFIQ/ Membro da Associação Brasileira de Fisioterapia Manipulativa- ABRAFIM/ Membro da Associação Brasileira de Pesquisa em Podoposturologia –ABPQ PODO/ Formação em RPG, SGA, Estabilização Segmentar Lombar e Cervical, Pilates, Podoposturologia, Quiropraxia,Reabilitação Funcional, Kinesyo Tape ,Dry Needling,Mobilização Neurodinâmica, Técnica de Flexão-Distração para Hérnias Lombares e Cervicais. Formação no Método Glide de Terapia Manual. Atualização nas Disfunções de Ombro, Quadril , Joelho e Coluna ( HÉRNIAS DISCAIS LOMBARES E CERVICAIS). ÁREA DE ATUAÇÃO: Diagnóstico cinético-funcional e reabilitação das disfunções musculoesqueléticas decorrentes das desordens da coluna vertebral. AGENDAMENTO DE CONSULTAS PELO TELEFONE 16 3472-2592

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quarta-feira, 20 de maio de 2009

ballet

Ballet
Fundamentos básicos
Movimentos de grande amplitude de membros inferiores








iomecânica dos principais fundamentos
No ballet clássico a bailarina sempre se apresentará em rotação lateral de quadril, desde as 5 posições básicas do ballet, que exigem uma importante rotação lateral dos membros inferiores, onde o ideal é uma rotação lateral de 90º, até durante as tarefas mais complexas, sobre apoio unipodal, saltos e aterrissagens. [9] ( FILME 11 FILME 12 FILME 13 )



As cinco posições básicas dos pés no ballet clássico exigem uma máxima rotação lateral dos membros inferiores, esse fato auxilia na execução de movimentos graciosos e estéticos dos bailarinos. Infelizmente também colocam tensões significantes nas articulações do pé e do tornozelo. [5,15]
As Lesões no Esporte
Os diferentes tipos de lesões podem guardar relação importante com o nível de aprendizado em que o bailarino se encontra.[3]
Podemos encontrar 2 diferentes grupos de lesões entre os praticantes de ballet, as lesões agudas como um entorse, queda, choque com outro bailarino e etc e as lesões crônicas geralmente causadas por má técnica ou overuse.

Entre os fatores de risco de lesões estão:
- inicio precoce da atividade Anthony e Margherita (1994)- baixo peso Barbosa et al (1987)- chão inadequado Anthony e Margherita (1994) e Hall (1991)- falha do equipamento Bertoni (1992)- Erro de técnica Matus Jiménez e Pérez Domíngues (1999)- Treino excessivo Barradas et al (1993)- Mal condicionamento Ramos et al (1995)

Incidência de Lesões: Em um estudo realizado em São Paulo, com 33 bailarinos sendo 30 mulheres e 3 homens com idades de 12 a 29 anos (M=18,36) encontramos:
Articulações: Tornozelo (75%), Joelho (63%) e Pé (51%)
Grupos Musculares: Virilha (54%), posterior de coxa (45%) e panturrilha (30%)
Lesões mais comuns: Entorse de tornozelo (66%), Distensão virilha (48%) e Tendinites (39%).[16]

O membro inferior tem a função de locomoção e sustentação de peso, é formado pelo osso do quadril, fêmur, tíbia, fíbula e ossos do tarso. As articulações são quadril, joelho, tornozelo e intertársicas.[8] A lesão que comumente acomete o quadril dos bailarinos é o estiramento ou distensão dos adutores do quadril, causado por não aquecimento adequado das estruturas e/ ou alongamento excessivo em exercícios para aumentar a amplitude de movimento. Outra possibilidade é a bursite subtroncantérica causada pela flexibilidade inadequada ou assimetria da faixa iliotibial ou tensor da fascia lata, o sinal clínico é dor lateral do quadril. Ainda no quadril pode ocorrer tendinite por sobrecarga do rotador ou dos adutores, pinçamento de iliopsoas e irritação do piriforme. Quando se avalia uma patologia no quadril é importante avaliar toda a coluna lombar, pois mobilidade limitada no quadril resulta em aumento da tensão da coluna e vice-versa.[1,4] A coluna lombar é freqüentemente solicitada em extensão, esse movimento é de extrema força e causa grande tensão nos ossos, ligamentos e estruturas musculares da parte posterior. Falta de mobilidade, força ou resistência pode resultar em dano significante. [1]

Os bailarinos possuem uma alta incidência de lesões no joelho, porém a natureza e o tipo dessas lesões se diferem daquelas sofridas por atletas de outras atividades esportivas. No caso do ballet clássico os fatores que causam lesões são as forças aplicadas no joelho quando o quadril está em rotação lateral.[1]

A hipermobilidade do joelho, traduzida em hiperextensão, pode causar genu recurvatum e uma perda da estabilidade do joelho. Dessa forma, o bailarino que não possui um ?en dehors? ou rotação lateral do quadril eficiente, pode compensar girando o joelho para alcançar a direção do pé, que também estará rodado lateralmente. Isso altera a cadeia cinética aplicando maiores tensões ao ligamento colateral medial, causando dores mediais nesta articulação. [1,6,16]

O bailarino deve ser orientado a respeitar o limite da rotação externa do quadril, o pé e o joelho devem estar na mesma posição. Se o pé estiver mais rodado lateralmente que o joelho e o quadril, ao realizar movimentos de dobrar os joelhos, chamado ?plie? na nomenclatura do ballet clássico, o bailarino causará um movimento torcional na articulação gerando maior tensão do ligamento colateral medial. [6]

As lesões de ligamento cruzado anterior e meniscos são raras, as lesões mais freqüentes são patelofemorais e do ligamento colateral medial. As síndromes patelofemorais ocorrem pela desaceleração rápida do movimento e freqüentemente os bailarinos descrevem a dor quando pousam de um salto ou em progressiva flexão de joelho. Nesses bailarinos encontra-se o músculo vasto medial enfraquecido e fadigável.[1]

Os pés dos bailarinos têm tendência de possuir uma estrutura do normal ao cavo. Essa estrutura é funcional para os movimentos exigidos pela dança.[13]
? ... Entre os praticantes de dança, o pé e o tornozelo são os locais mais comuns de lesões agudas e crônicas.? [11]

A posição de meia ponta deixa a musculatura intrínseca do pé e o tornozelo em uma situação muito instável e requer o máximo do suporte dos ligamentos. Esses podem estar lesados de acordo com o grau de entorse ocorrido. Adotamos a seguinte classificação: [1]

- Grau 1: lesão parcial do talofibular anterior- Grau 2: lesão completa do talofibular anterior- Grau 3: lesão completa do talofibular anterior e calcâneo fibular.

No entorse de grau 3 é indicado a intervenção cirúrgica para o reparo dos ligamentos. Alguns autores sugerem que esse procedimento pode aumentar o risco do bailarino vir a desenvolver uma instabilidade crônica do tornozelo. Outros já relatam que muitos danos podem ter a estabilidade recuperada e recomendam imobilização antes do reparo cirúrgico. [1]

As lesões ligamentares, principalmente do tornozelo e do joelho, são freqüentes em bailarinos, e o tratamento depende do grau de severidade da lesão. Do ponto de vista da reabilitação, o mais importante é o fortalecimento muscular, já que a musculatura deve assumir parte da função estabilizadora que foi perdida pelo ligamento. [4]

As lesões do pé e tornozelo mais comuns nos bailarinos são as lesões ligamentares decorrentes de entorses, as tendinites de calcâneo e do flexor longo do halux, fasceíte plantar, ruptura do tendão calcâneo, subluxação do cubóide e fraturas do 5º metatarso, da fíbula, do maléolo lateral ou do maléolo medial. [1]

Existem muitas lesões as quais os bailarinos estão predispostos e, por sua vez, essas lesões podem determinar o fim da carreira de um bailarino. As lesões podem ser classificadas de modo geral como lesão por abuso, overuse (ou uso excessivo) e desuso. Os traumas podem ser agudos ou crônicos, os agudos atingem principalmente as cartilagens, ligamentos e estruturas ósseas, já os crônicos envolvem principalmente a unidade musculotendínea.[1]

Por ser o ballet uma disciplina artística de altas exigências físicas e mentais, os profissionais da área de saúde envolvidos nos cuidados com estes atletas, tem o dever de estarem familiarizados com as diferentes técnicas de treinamento e considerar a importância da prevenção de lesões. [3]

?O ballet não é esporte, no entanto, os bailarinos podem ser considerados atletas que utilizam seus corpos como instrumento para construir uma obra de arte. Devem ser condicionados, treinados e reabilitados como tais, respeitando evidentemente as particularidades que sua atividade lhes atribui?. [16]

O ballet clássico é o envolvimento no mundo artístico através de uma prática complexa e extremamente técnica que exige do seu praticante um desempenho de atleta.[12]

Ballet
Como Eu Trato
É preciso desenvolver um trabalho preventivo específico para estes profissionais, já que a atividade física por eles realizada possui tantas particularidades. Devemos, portanto tratar os bailarinos como atletas que devem ser condicionados fisicamente, orientados e treinados como praticantes de uma disciplina artística que exige condições físicas e mentais adequadas.

No caso de uma lesão instalada: respeitar o tempo fisiológico da reparação da lesão pode-se usar eletroterapia, termoterapia, cinesioterapia, exercícios neuromusculares, ou de propriocepção. Daí a importância do conhecimento dos movimentos do ballet, pois a reabilitação deve ser direcionada para a exigência física da dança.[16]

No tratamento do entorse de tornozelo, não podemos esquecer de treinar o equilíbrio unipodal em rotação externa, porque esse é o apoio básico dos bailarinos. Devemos também dar ênfase no fortalecimento da musculatura intrínseca dos pés, treinar saltos verticais e com deslocamento assim como o uso de sapatilhas é muito importante para a propriocepção do membro acometido.[16]




No tratamento de lesões ligamentares do joelho, o prazo de reabilitação é o mesmo comparado com outros esportes, ou seja 6 meses para reconstrução de ligamento cruzado anterior (mais comum) e 8 meses para reconstrução de ligamento cruzado posterior (menos comum), nos casos de realinhamento patelar, o tempo pode vaiar de 4 a 6 meses.

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