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Araraquara, São Paulo, Brazil
Graduado em Fisioterapia pela Universidade Paulista. Especialização em Quiropraxia pela ANAFIQ- Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia. Pós Graduação em Fisioterapia Ortopédica e Desportiva pela Universidade Cidade de São Paulo- UNICID Coordenador do Grupo de Estudos em Postura de Araraquara. –GEP Membro da Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia- ANAFIQ/ Membro da Associação Brasileira de Fisioterapia Manipulativa- ABRAFIM/ Membro da Associação Brasileira de Pesquisa em Podoposturologia –ABPQ PODO/ Formação em RPG, SGA, Estabilização Segmentar Lombar e Cervical, Pilates, Podoposturologia, Quiropraxia,Reabilitação Funcional, Kinesyo Tape ,Dry Needling,Mobilização Neurodinâmica, Técnica de Flexão-Distração para Hérnias Lombares e Cervicais. Formação no Método Glide de Terapia Manual. Atualização nas Disfunções de Ombro, Quadril , Joelho e Coluna ( HÉRNIAS DISCAIS LOMBARES E CERVICAIS). ÁREA DE ATUAÇÃO: Diagnóstico cinético-funcional e reabilitação das disfunções musculoesqueléticas decorrentes das desordens da coluna vertebral. AGENDAMENTO DE CONSULTAS PELO TELEFONE 16 3472-2592

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segunda-feira, 18 de maio de 2009

Tenis de Mesa, Squash, Pig- Pong

Squash
História do Squash no Mundo
Por mais de um milênio, a Humanidade tem inventado e desfrutado de jogos baseados em rebater uma bola com a mão, ou com algum tipo de bastão ou raquete. Por volta do ano de 1148, na França, se jogava "Le Paume", que significa a palma da mão; este jogo progrediu, mais tarde, como "Jeu de Paume", "Real Tennis", "Royal Tennis", ou simplesmente, Tenis.

Inusitadamente, no começo do século 19, esta obsessão com raquetes e bolas deu início a uma variante do esporte no presídio "The Fleet", em Londres. Os presidiários se exercitavam rebatendo uma bola contra as paredes. Vários deles usavam raquetes, dando daí, origem ao jogo de "Rackets". Tal jogo encaminhou-se por algum obscuro caminho até "Harrow" e outras escolas Britânicas de prestígio e tradição, por volta de 1820, embrionando-se, aí, o esporte conhecido como "Squash Rackets", ou simplesmente, Squash.

O Squash foi "inventado" por volta de 1830 na "Harrow School", quando os alunos descobriram que uma bola furada do jogo de "Rackets", quando espremida (squashed) pelo impacto com a parede, produzia um jogo com muito mais variedade de trajetórias, e que também, requeria um esforço muito maior para se jogar, pois os jogadores não podiam simplesmente "esperar" a bola voltar, como no jogo de "Rackets". Esta variante do "Rackets" foi muito bem aceita, e em 1864, as primeiras quatro quadras de Squash foram construídas na "Harrow School", e o esporte conhecido como Squash foi oficialmente fundado.

Nos primórdios do Squash, como em todos os outros esportes, não havia nenhuma padronização internacional, e foi inevitável o surgimento de algumas variantes do jogo. Felizmente, somente duas variações do jogo vingaram. Uma, na Inglaterra, jogada em quadras de 21 pés de largura e com "bolas macias", e, a segunda, jogada na América do Norte, com quadras de 18,5 pés de largura e "bolas duras". Ambas usavam um quadra de 32 pés de comprimento.

A primeira referencia ao Squash, fora da "Harrow School", apareceram em 1890, no livro "The Badminton Library of Sports and Pastimes" escrito pelo Duque de Beaufort. Eustace Miles, campeão mundial de Tenis e Rackets, escreveu o primeiro livro sobre Squash, em 1901, mencionando que o esporte já era desfrutado por milhares de jogadores, em várias partes do Mundo. Àquela época, já existiam quadras de Squash em escolas e Universidades, na Inglaterra e algumas quadras foram construídas em residencias particulares. O primeiro campeonato profissional de Squash foi realizado em 1920, na Inglaterra, no qual C.R. Read (Queens Club) venceu A.W.B. Johnson (RAC Club).

Em 1923, H.A.L Rudd, escrevendo para "Baily’s Magazine", previu que o esporte de Rackets perderia muito jogadores para o Squash, com a chegada do primeiro Campeonato Inglês Amador. Ele estava preocupado com o fato, visto que ele considerava o Rackets como um esporte mais adequado "para homem". Na sua opinião, o Squash era um bom exercício, mas não exigia a mesma habilidade. Apesar de sua frustração, suas previsões se confirmaram, e o Squash cresceu e se difundiu rapidamente, ultrapassando a popularidade do Rackets em pouquíssimo tempo.

Com o crescimento do Squash, algumas organizações foram criadas, para gerenciar o esporte, a nível local. As primeiras entidades fundadas foram a United States Squash Racquets Association (USSRA) em 1907 e a Canadian Squash Racquets Association em 1911. Na Inglaterra, o esporte estava regulado pelo sub-comitê de Squash, vinculado a Tennis and Rackets Association de 1908 até 1928, quando a Squash Rackets Association (SRA) foi fundada.

Uma quadra construída no "Bath Club", em Londres, no início do século 20, foi escolhida como o padrão a ser seguido em termos de dimensões: 32 pés de comprimento por 21 pés de largura, muito menores que a quadra de Rackets que media 60 pés por 30 pés. O sistema de contagem sem vantagem, com games de 15 pontos foi usado até 1926, quando o sistema com vantagem (só quem saca, marca pontos), e games de 9 pontos foi proposto. Na América do Norte, o antigo sistema de contagem se manteve, e tal sistema se foi adotado no Circuito Profissional, em 1991, visando-se encurtar os jogos.

Em 1933, o grande jogador Egípcio Amr Bey, conquistou o primeiro de uma série de cinco British Opens, os quais eram vistos como Campeonatos Mundiais. Seguindo tais conquistas, M.A. Karim, também do Egito, alcançou os títulos entre 1947 e 1950. Em 1951, a "Dinastia Khan" estabeleceu-se com Hashim entre 1951 e 1958, Roshan em 1957, Azam entre 1959 e 1962, Mohibullah em 1963, Jahangir entre 1982 e 1992 e Jansher em 1993 e 1994.

O British Open feminino começou ainda mais cedo, Miss. J.I. Cave ganhou em 1922. Até 1960, somente jogadoras inglesas haviam conquistado o Open, com Janet Morgan (Shardlow após casar-se) ganhando os campeonatos entre 1950 e 1958. Foi seguida pela jogadora mais famosa de todos os tempos, a australiana Heather McKay que dominou suas adversárias entre 1966 e 1977 e manteve-se imbatível durante toda a sua carreira. Heather foi sucedida por Susan Devoy, da Nova Zelândia, a qual ganhou o British Open entre 1984 e 1992.

Possivelmente os jogadores que propiciaram o maior desenvolvimento do Squash foram Jonah Barrington, da Irlanda e Geoff Hunt, da Austrália. Eles dominaram o Squash entre o final dos anos 60 e o início dos anos 80, sendo idolatrados mundialmente e fomentaram uma expansão do esporte, nunca antes experimentada, levando o esporte ao nível representado pelos números de 46.000 quadras espalhadas ao redor do mundo sendo utilizadas por mais de 15 milhões de jogadores, ao final de 1994.

História do Squash no Brasil
O jogo de Squash se difundiu rapidamente no seu início, sendo que os países com maior aceitação foram aqueles com forte influencia e/ou dominação britânica, tais como África do Sul, Índia, Paquistão, Egito, Austrália e Nova Zelândia.

No Brasil a primeira quadra de Squash surgiu no início deste século nas minas de ouro de Nova Lima - MG, trazida por engenheiros ingleses.

Em clube esportivo a primeira quadra surgiu no clube SPAC (São Paulo Athletic Club) na década de 30.
No final da década de 70 e inicio de 80, o primeiro boom do Squash começou com a construção de quadras em clubes e academias de São Paulo e Rio de Janeiro.
No final dos anos 80, novas quadras foram construídas no Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e também em Belém do Pará.

A primeira federação a ser fundada foi a Federação Paulista de Squash Rackets em 20/11/1979. Depois veio a Federação de Squash do Rio de janeiro, fundada por filho de ingleses liderados por John Hughes.

A Confederação Brasileira de Squash (CBS) foi oficialmente fundada no dia 21 de Junho de 1991 na sede do Comitê Olímpico Brasileiro. Após a regularização das federações estaduais a CBS teve sua primeira eleição em 1994 tendo sido eleito o Sr. Fernnado Mont’alvenre. Hoje a CBS tem 8 (oito) federações filiadas. http://www.squash.org.br/
Atualmente no Brasil contamos com aproximadamente 35.000 praticantes e 1000 quadras.

Regras
Principais Regras do Squash Individual

O Jogo

O jogo de Squash é disputado entre dois jogadores, cada um usando uma raquete, com uma bola e numa quadra, todas as três de acordo com as dimensões padronizadas da World Squash Federation (WSF). (Vídeo 01).http://www.planetasquash.com/principal/principal.htm

O Escore (Contagem de pontos)

Uma partida se constituirá de uma melhor de 3 ou 5 games, conforme a opção dos promotores da competição. Cada game é disputado ate 15 pontos, isto é, o jogador que primeiro completar 15 pontos ganha o jogo, exceto quando, em acontecendo pela primeira vez o empate em 14 pontos, o recebedor pode optar, antes de ser servido o próximo saque, pela continuação do game ate 15 pontos (Set One) ou ate 17 pontos (Set Two), quando então o jogador que primeiro marcar mais três pontos, ganha o game. O recebedor deve, em qualquer dos casos, indicar claramente a sua opção ao Marcador, Árbitro e para seu adversário.

O marcador deverá anunciar "Set One" ou "Set Two" conforme aplicável, antes que o game continue.

O Saque

O jogo começa com um saque e o direito de sacar é decidido pelo giro de uma raquete. Dai em diante, o sacador continua a sacar até que perca uma jogada, quando então seu adversário se torna sacador, e este procedimento continuará durante a partida. No início do segundo e de cada game subseqüente, o ganhador do game anterior saca primeiro. (Vídeo 02)

Ao início de cada game e de troca de sacador, o sacador tem a escolha de que lado sacará e dai em diante, alternará o lado, enquanto permanecer o sacador. No entanto, se uma jogada terminar num let, o sacador deverá sacar novamente do mesmo lado.

Ao sacar, o jogador deverá largar ou lançar a bola, usando a mão ou a raquete, antes de golpeá-la. Se um jogador tendo largado ou lançado a bola, não fizer menção de golpeá-la, a bola deve ser largada ou lançada outra vez para aquele saque.

Um saque não é bom e o sacador perde a vantagem se:
- A bola, depois de ser largada ou lançada para o saque, tocar uma parede, o piso, teto ou quaisquer objetos suspensos das paredes ou teto antes de ser golpeada - Chamado "Falta".
- No momento de golpear a bola, o sacador não tiver parte de um dos pés em contato com piso dentro da área de saque ou alguma parte deste pé estiver tocando a linha limitadora da área de saque (parte deste pé pode se projetar sobre esta linha, desde que ele não toque na linha) - Chamado "Foot-Fault".
- O sacador fizer uma ou mais tentativas de golpear a bola, mas falhar em fazê-la. - Chamado "Not up".
- A bola não for golpeada corretamente. - Chamado "Not up".
- A bola for sacada para fora. - Chamado "Fora".
- A bola é sacada contra qualquer outra parede da quadra, antes da parede frontal. - Chamado "Falta".
- A bola é sacada para o chão, ou, na ou abaixo da linha de saque. - chamado "Falta" se for acima da lata, e "Baixa" se for para o chão ou, na lata.
- O primeiro pique da bola, a não ser que seja voleada pelo recebedor, caia no piso antes ou fora do quarto posterior da quadra oposta ao lado do sacador. - Chamado "Falta".
- O sacador não deverá sacar até que o marcador tenha anunciado o escore (o placar)

Após um bom saque ser feito, os jogadores golpeiam a bola alternadamente até que um ou outro deixe de fazer um bom retorno, e a bola deixar de estar em jogo de acordo com as regras, pelo apelo de um jogador ou a uma chamada do Marcador ou Árbitro.

Bom Retorno

Um retorno é bom se a bola, antes de ter tocado mais de uma vez o piso, for devolvida corretamente pelo batedor de encontro a parede frontal acima da lata, ou via parede(s) lateral(is) e/ou parede do fundo, sem primeiro tocar o piso, ou qualquer parte do corpo do adversário, ou a raquete , corpo ou vestuário, desde que a bola não seja golpeada para fora.

Não será considerado um bom retorno, se a bola tocar a lata antes ou depois de ter tocado a parede frontal e antes de tocar no piso, ou se a raquete não estiver na mão do jogador quando a bola for golpeada.

Equipamentos
01. Medidas da Quadra



Comprimento 9,75m

Largura 6,40mDa rectaguarda à linha de meio Campo 4,26mAltura da parede frontal 4,75m

Altura da parede da rectaguarda 2,13m

Altura da linha de serviço 1,84m
Altura do Tin 0,48m

Caixa de Serviço 1,60x1,60m

Largura das linhas de marcação 5 cm

02. A Raquete

Ela possui em média a mesma medida que a raquete de Tênis, mas com um cabo mais longo e a cabeça menor, o que proporciona movimentos mais ágeis utilizando muito movimento de punho.


Dimensões da Raquete de Squash
Comprimento Máximo 686 mm Espessura Máxima, medida nos ângulos direitos do cabo

- 215 mm
Comprimento Máximo das Cordas - 390 mm Área Máxima do Encordoamento - 500 cm2 Largura Mínima de qualquer estrutura (medida na superfície das cordas) - 7 mm Profundidade Máxima de qualquer estrutura (medida nos ângulos direitos da superfície das cordas) - 26 mm Raio Mínimo da curvatura de fora da estrutura emqualquer ponto - 50 mm Raio Mínimo da curvatura de qualquer margem daestrutura - 2 mm
PESO Peso Máximo - 255 mg

03. A Bola

O nome do esporte é dado pela bola, apertável (do inglês squashable) usada no jogo. Uma bola oca que não pinga quase nada fria, mas durante o aquecimento do jogo ela fica bem quente, acima de 40º, o que proporciona maior velocidade ao jogo, pois quanto mais quente ela fica mais ela pinga e mais rápido o jogo fica.


Fundamentos
01. Saque

O saque pode ser feito tanto em Backhand como em forehand dependendo da preferência do jogador, muitos jogadores preferem se posicionar de frente para quadra, portanto um jogador destro sacaria de backhand do lado direito da quadra e de forehand do lado esquerdo da quadra, sempre estando de frente para o jogo e não para a parede.
Mas existem jogadores que preferem sacar sempre de Forehand, neste caso um destro sacaria de costas para a quadra no caso de um saque do lado direito da quadra.

Fases do Saque

1º Armação

2º Toque na Bola

3º Finalização


Saque de Forehand
- Vista Posterior (Vídeo 03)- Vista Lateral (Vídeo 04)- Vista Anterior (Vídeo 05)

Saque de Backhand
- Vista Posterior (Vídeo 06)- Vista Lateral (Vídeo 07)- Vista Anterior (Vídeo 08)

02. Forehand

O jogador deve sempre bater com o membro inferior (MI) contrário à frente. No caso de um jogador destro, deve fazer a batida com o MI esquerdo à frente.

Fases do Forehand
1º Armação

2º Toque na Bola


3º Finalização


Posicionamento Correto – dissociação de membros inferiores e superiores

- Vista Posterior (Vídeo 09)- Vista Lateral (Vídeo 10)- Vista Anterior (Vídeo 11)

Posicionamento Incorreto – membros inferior do mesmo lado

- Vista Posterior (Vídeo 12)- Vista Lateral (Vídeo 13)- Vista Anterior (Vídeo 14)

Burst com Forehand (Vídeo 14b)

03. Backhand

Deve ocorrer da mesma forma que o Forehand.

Analise: desta forma no momento da batida o jogador não precisará fazer inclinação da coluna apenas a rotação, mesmo em bolas baixas nas quais o jogador deverá se utilizar da flexão dos joelhos para chegar nas bolas, e não flexão ou inclinação da coluna.
Muitos jogadores, principalmente em bolas rápidas, acaba batendo com o MI oposto à frente, ou seja, com o mesma do membro superior (MS) que está sendo utilizado. Mais comum ainda é que isto ocorra no Backhand, quando o jogador chega a bater de costas para a jogada, ou seja, de frente para o vidro.

Fases:

1º Armação

2º Toque na Bola

3º Finalização


Posicionamento Correto – dissociação de membros inferiores e superiores

- Vista Posterior (Vídeo 15)- Vista Lateral (Vídeo 16)- Vista Anterior (Vídeo 17)

Posicionamento Incorreto – membros inferior do mesmo lado

- Vista Posterior (Vídeo 18)- Vista Lateral (Vídeo 19)- Vista Anterior (Vídeo 20)
Burst com Backhand (Vídeo 20b)
Lesões no Squash
Segundo a literatura, ao contrário do tênis, o squash tem uma demanda metabólica muito mais voltada para o mecanismo aeróbico, no tênis o mecanismo é mais anaeróbico. Isto ocorre devido ao tamanho da quadra e pela dinâmica da quadra. Logo, devido à grande demanda cardiopulmonar que ocorre, é muito importante que um indivíduo com a intenção de iniciar a prática deste esporte faça uma avaliação física completa com eletrocardiograma, teste ergométrico, exames de sangue e outros que se julguem necessários, principalmente para indivíduos sedentários.

Por ser praticado em um espaço restrito e a bola ser rebatida com muita velocidade geralmente muito próxima do oponente, o squash pode causar algumas lesões não tão graves como simples hematomas, mas em certas situações podem ser causadas lesões mais graves como cortes no rosto pela raquete ou até mesmo lesões oculares que podem levar à cegueira, portanto, qualquer lesão ocular deve ser levada a sério e deve ser encaminhada para um oftalmologista.

Membro superior

Uma lesão relativamente comum no Squash é o tennis elbow, mas em comparação com os tenistas é uma lesão de caráter mais agudo, não chega a se tornar um problema crônico. As lesões de punho e ombro também acometem o jogador de squash, mas são menos freqüentes e ocorrem geralmente por erro na técnica ou no uso e escolha da raquete.

Membro inferior

Entre as lesões mais traumáticas para jogadores em geral estão os entorses de tornozelo e joelho pelas mudanças rápidas de direção e giros que o esporte exige. Para evitar este tipo de lesão é essencial que se ultilize calçados adequados, com sola de latex tranparente, que evita escorregões e preserva a quadra.

Também são comuns as tendinopatias do aparelho extensor, ligamento patelar, e menos comumente dos fibulares.

Entre os jogadores com mais de 35 anos começam a se tornar comuns as lesões musculares e lesões mais graves, como a ruptura do tendão calcâneo.

Tronco

A dor lombar é a queixa mais constante entre os jogadores e é o problema que mais tem os levado a procurar tratamento fisioterápico, principalmente o RPG que hoje somado a outras técnicas como, Pilates, Yoga e técnicas que utilizam bola Suiça têm apresentado ótimos resultados, pois a questão não é apenas equilibrar as tensões musculares como se faz com pacientes sedentários e sim trabalhar toda a musculatura de tronco para que ela apresente uma resposta estabilizadora da coluna evitando novas lesões. Além disso, trabalha-se também coordenação motora e propriocepção tudo isso dentro de um conceito de ajuste postural necessário durante a partida nas jogadas de maior estresse para as articulações e músculos.

Em estudo realizado no XXIV Campeonato Brasileiro de Squash a partir de questionário distribuido aos participantes foi constatado que a grande maioria das lesões ocorrem na articulação do tornozelo e em segundo lugar empatado, o joelho, o cotovelo e a lombar.

Em nosso serviço de fisioterapia a maior parte dos pacientes que são jogadores de squash chegam relatando dores na lombar, isso ocorre pelo excesso de movimentos com rotação de tronco somados à falta de preparo dos atletas, principalmente os atletas que jogam até na segunda classe pelo fato de que muitos deles possuem erros técnicos e táticos.
Outro fato que constatamos na anamneses dos pacientes que nos chegam é que os pacientes que alongam com freqüência e fazem um trabalho de fortalecimento conseguem prevenir lesões com maior eficácia em relação aos que somente jogam e não se preparam.

Todas as lesões podem ser prevenidas a partir de um trabalho que consista em fortalecimento, alongamento, propriocepção e treinamento de estabilização e ajuste corporal, pois não só podemos melhorar o equilíbrio e a força, como também se pode melhorar a resposta muscular para evitar, por exemplo, um entorse de tornozelo ou joelho que poderia ser causado pela demora da resposta de contração, havendo assim uma maior possibilidade de lesão.
Como Eu Trato
Baseado em minha experiência não poderia falar de outra patologia senão da Lombalgia no Squash causada muitas vezes por “over tranning”, por má execução do gesto esportivo ou ainda pelos dois motivos somados.

Quando o paciente chega a meu serviço após uma avaliação postural, uma avaliação do gesto esportivo e a coleta da história, percebemos que podemos diferenciar muito bem o paciente que está apenas com a parte muscular acometida do paciente que pode ter já um processo degenerativo instalado ou uma protusão dical.

O paciente que apresenta dor apenas após os jogos provavelmente tem um desequilíbrio muscular ou está exagerando nos treinos e jogos.

Já aquele que apresenta dor sentado, ou em alguma outra situação adversa do dia-a-dia, devemos suspeitar que pode haver alguma alteração crônica na coluna vertebral.

Nunca podemos deixar de avaliar o quanto fatores como, o posicionamento no trabalho, no sofá, na cama, carregando peso e outros podem influenciar no processo, pois quando trabalhamos com o esporte não podemos esquecer que o paciente não é atleta o dia todo.

Quando o paciente vem do médico geralmente já possui Ressonância Magnética e diagnóstico médico o que facilita muito nossa avaliação, mas as vezes o paciente vem direto para nós e se nega a ir consultar o médico, pois não acha importante. Devemos tomar cuidado com este paciente e principalmente sermos muito sinceros com ele, pois se ficou alguma dúvida sobre o quadro do paciente devemos inssistir para que ele se consulte com um medico.

A partir do momento em que temos uma avaliação bem feita podemos começar a trabalhar.

Num primeiro momento em que o paciente apresenta dor ainda me limito a utilizar técnicas de terapia manual e RPG, pois na maior parte dos casos em que o paciente apresenta apenas um desequilíbrio muscular o resultado é imediato e o paciente praticamente não precisa parar de jogar, em alguns casos os quais necessitem de resultados rápidos não vejo mal na utilização de eletroterapia, mas pessoalmente prefiro que neste caso se o paciente estiver disposto a fazer mais do que uma sessão por semana podemos aplicar nestes outros dias técnicas de terapia manual e alongamento que nos proporciona ótimos resultados.

A dor vai diminuindo a cada sessão e mesmo um paciente que faça o tratamento apenas uma vez por semana, num prazo máximo de 2 meses praticamente não teremos mais um quadro doloroso.
Bom! Neste momento começamos a falar de Fisioterapia Esportiva.

Muitos pacientes pensam que já estão sem dor e podem encerrar o tratamento e é aí que está a importância de orientar muito bem o paciente desde o início para que ele saiba que ele só está liberado do tratamento após um longo trabalho de reequilíbrio muscular.

PRECISAMOS FORTALECER OS MÚSCULOS ABDOMINAIS?

Sim, realmente precisamos, mas não me venham com aquelas séries de academia, além de ser um trabalho monótono, precisamos proporcionar para o paciente um trabalho funcional com exercícios que trabalhem a musculatura de tronco como estabilizadora que é sua função na maior parte do tempo, além de sua função motora participando dos movimentos de aceleração e desaceleração nos saques, nas rebatidas de bola e nos deslocamentos.

Todo trabalho é baseado em exercícios que podemos chamar de fisioterapia, mas existem pessoas que gostam de dizer que trabalham com esta ou aquela técnica, então vamos lá!

O trabalho de base é feito mais em solo na posição de “flexão de braço” em decúbito ventral o paciente vai manter o peso do corpo apoiado nos antebraços e nas pontas dos pés e depois podemos fazer em decúbito lateral, é importante que a coluna fique bem reta para que os abdominais estejam bem contraídos. Neste exercício os músculos do tronco funcionam como estabilizadores. Este exercício é usado no Yôga, Pilates e como eu disse na Fisioterapia, portanto não por que ficarmos nos prendendo a que técnica pertence determinado exercícios, o importante é vivenciarmos todas as técnicas e termos criatividade para aplicarmos isto na Fisioterapia, pois por mais que façamos cursos de especialização em determinadas técnicas continuaremos sendo fisioterapeutas.

Outros exercícios importantes para esta fase são as diagonais feitas sentado bola ou de pé com a borracha fixa na parede (espaldar ou mecanoplus), primeiro acima e depois abaixo o paciente se posiciona com os braços estendidos o tronco fixo e o MI contralateral a fixação da borracha a frente e faz o movimento diagonal segurando a borracha com as duas mãos primeiro de cima para baixo e depois ao contrario, sempre compensando para o outro lado depois.

Numa segunda fase podemos dar continuidade ao trabalho dificultando os exercícios com bolas, dependendo dos exercícios podemos fazer em apoio unipodal e assim por diante até mesmo evoluindo para exercícios de coordenação motora no trampolim acrobático, pois ao contrário do que se pensa o que menos fazemos no trampolim é salto. A dificuldade dos exercícios não tem limite, vai depender apenas da criatividade do fisioterapeuta e das limitações do paciente.

No final das sessões indico sempre exercícios de alongamento que o paciente pode aprender e fazer sozinho, alguns do Yôga, outros do RPG.

É importante ressaltar que a Reeducação Postural continua até o final do tratamento, pois o trabalho sensório-motor que é realizado nas posturas é muito importante para o reequilíbrio da musculatura.
No Squash existem muitos que vieram do tênis e muitos que nunca fizeram aula, por tanto temos muitos erros de técnica, alguns deles podemos verificar nos vídeos.






Tênis
História do Tênis no Brasil
Em nosso país o tênis foi introduzido por desportistas ingleses, que começaram a praticá-lo em Niterói antes mesmo do futebol começar a ser jogado no país. A partir daí foram se projetando bons valores, como Herbert Filgueiras, Ricardo Pernambuco, Manuel Fernandez e Alcides Procópio.

Com a criação da Confederação Brasileira de Tênis (CBT) e a vinda dos maiores tenistas do mundo, além da excursão de brasileiros aos países praticantes, acentuou-se aqui a prática do esporte, surgindo valores de categoria internacional, como Ronald Barnes, Carlos Fernandez, Edson Mandarino, Ivo Ribeiro, Thomas Koch, Mary Habicht e Maria Ester Bueno (Nascimento, 1976).


Regras do Tênis
Desporto que se pratica a dois ou a quatro, consiste em fazer passar acima de uma rede, batendo com uma raquete uma bola (de borracha recoberta de feltro), ultrapassando os limites traçado no terreno.

O Jogo
É disputado por dois jogadores ou por duas duplas. As partidas são em melhor de cinco ou três sets, dependendo do regulamento do torneio.

A Quadra
Mede 23,77m de comprimento por 8,23m de largura. É dividida por uma rede, feita de nylon, com 91,4cm de altura.



Os Pontos
São contados da seguinte forma; 15, 30, 40 e game. A cada vitória no primeiro e no segundo ponto vale 15. No terceiro, dez. Vencendo o quarto, o tenista ganha o game, desde que não haja empate no terceiro ponto.

A contagem no set: O jogador que primeiro conquistar seis games vence um set, mas é preciso manter uma vantagem de dois games sobre o adversário. Em caso de empate, é jogado um tie-breake.

Tie-breake: A contagem é feita em sequência. Ganha quem fizer sete pontos primeiro. Se houver empate em seis a seis, a disputa vai a oito, em sete a sete vai a nove e, assim sucessivamente.

Informações sobre calendários, acesse www.cbtenis.com.br/calendarios

Fundamentos do Tênis
Saque

O jogo começa com um saque, que também é chamado de serviço. O jogo prossegue até que um dos tenistas não consiga rebater a bola ou erre na devolução. Didaticamente o saque é dividido em 6 fases: (Vídeo 001) e (Vídeo 002)

I – Preparação,II Pré-Armação,III Armação Tardia,IV Aceleração,V Pré-Complemento eVI Complemento Tardio.

Mais informações ver o item Biomecânica do Tênis (colocar um link com o botão biomecânica no tênis)

Backhand (ou Esquerda)
É o golpe executado com as costas da mão apontadas para a rede. Também é dividido didaticamente em: (Vídeo 003) e (Vídeo 004)

I Preparação,II Contato,III Pré-Complemento eIV Complemento Tardio

Mais informações ver o item Biomecânica do Tênis (colocar um link com o botão biomecânica no tênis)

Forehand (ou Direita)

É o golpe executado com a palma da mão apontada para a rede, e é dividido em: (Vídeo 005) e (Vídeo 006)

I Preparação,II Contato,III Pré-Complemento eIV Complemento Tardio
Mais informações ver o item Biomecânica do Tênis (colocar um link com o botão biomecânica no tênis)

LobGolpe alto aplicado para encobrir o adversário que está próximo à rede

SliceEfeito que corta a bola de cima para baixo. Com esse efeito, a bola tende a quicar mais rente ao solo, o que dificulta a devolução do adversário (Vídeo 007)

Smash O smash equivale à cortada do vôlei. Ele é usado para definir o ponto. Geralmente o golpe é executado perto da rede

VoleioRebatida efetuada antes que a bola toque a quadra.
Equipamentos do Tênis
A raquete (Mattos, 2000)

Mede até 81cm de comprimento, incluindo o cabo, e 31,75 cm de largura. O aro não pode exceder 39,37cm de comprimento e 29,21cm de largura.
Antigamente as raquetes eram de madeira que as tornavam pesadas, mas com a evolução tecnológica, as raquetes também evoluíram e hoje são construídas de material tipo grafite, kevlar, titânio, carbono e suas combinações, tornando dessa forma a raquete mais leve e mais durável.



Equilíbrio da Raquete

Peso na cabeça: a maioria das raquetes modernas são muito leves do que elas foram alguns anos atrás. Muitos desses modelos tem mais peso próximo a cabeça da raquete. O ponto de balanço é maior do que 345 mm do cabo.

Equilibrada: A raquete mais pesada é normalmente usada por jogadores com um longo movimento. Um balanço próximo do ponto médio do comprimento da raquete é preferido por este tipo de jogador. O ponto de balanço é menor do que 345 mm do cabo.

Peso no cabo: Este tipo de raquete é menos popular. Isto porque raquetes modernas são leves. A combinação da raquete leve e equilíbrio leve não é popular.

Para maiores informações sobre equipamento acesse http://www.raquetes.com.br/ ou http://www.racquetsresearch.com/

A bola (Mattos, 2000)
Branca ou amarela, tem superfície uniforme e diâmetro de 6,35cm a 6,67cm. Seu peso varia de 56,7g a 58,5g.

Os Tipos de Pisos (Mattos, 2000)
Saibro: quadra de terra (pó de telha). É o tipo de piso em Roland Garros

Hard court: base de asfalto recoberta com resina. Usada no US Open

Grama: as quadras de Wimbledon são de grama

Carpete: piso semelhante à grama, muito veloz. Usada no inverno europeu.
Biomecânica do Tênis
Morris et al (1989), estudaram a atividade muscular sobre o cotovelo durante golpes de tênis em nove tenistas de nível profissional e colegial utilizando eletromiografia e fotografia de alta velocidade. Oito músculos foram avaliados no saque, forehand e backhand (golpes de base). O saque foi dividido em 6 fases e a base foi dividido em 4 fases.

Os golpes de base mostraram baixa atividade em todos os músculos durante a fase de preparação. Durante a fase de aceleração, ambos backhand e forehand mostraram um aumento de atividade em todos os músculos. Ambos os golpes mostraram atividade dos extensores e em adição o forehand mostrou alta atividade no braquial e bíceps. Na fase do complemento, houve uma diminuição generalizada da atividade de todos os músculos.

O saque mostrou baixa atividade em todos os músculos na fase de preparação. Na fase de armação aumentou a atividade dos extensores do punho, com atividade marcada na armação tardia. O pronador redondo e o tríceps mostrou aumento da atividade na fase de aceleração. A fase de complemento mostrou baixa atividade muscular exceto para o bíceps, o qual aumentou na fase de complemento tardio.

Backhand (ou Esquerda)

O movimento de Esquerda (Backhand) é dividido em 4 fases:

Fase I – Preparação
A preparação da raquete inicia com o primeiro movimento da preparação e termina com o primeiro movimento para frente da raquete. (Vídeo 008)


Fase II – Aceleração
A aceleração inicia com o movimento da raquete para frente e termina com o contato da bola. (Vídeo 009)

Fase III – Pré-Complemento
O complemento inicia com o contato da bola. O pré complemento corresponde aos primeiros 25% da fase de complemento. (Vídeo 010)


Fase IV – Complemento Tardio
Corresponde aos últimos 75% da fase de complemento. Termina com a finalização do golpe.(Vídeo 011)


Backhand
Atividade Eletromiográfica(MMT)
Preparação
Aceleração
Pré Complemento
Complemento tardio
BAIXA(<> 40%)
-
ECRLECRBEDC
ECRB
-
Onde: MMT- teste muscular manual, ECRL – extensor radial longo do carpo, ECRB- extensor radial curto do carpo, EDC – extensor comum dos dedos, FCR –flexor radial do carpo
Fonte: Morris et al - Electromyographic analysis of elbow function in tennis players. Am J Sports Méd. 17(2): 241-247, 1989.

Forehand (ou Direita)

O movimento de Direita (Forehand) é dividido em 4 fases semelhantes ao movimento da esquerda:

Fase I – Preparação
A preparação da raquete inicia com o primeiro movimento da preparação e termina com o primeiro movimento para frente da raquete. (Vídeo 012)


Fase II – Aceleração
A aceleração inicia com o movimento da raquete para frente e termina com o contato da bola. (Vídeo 013)

Fase III – Pré-Complemento
O complemento inicia com o contato da bola. O pré complemento corresponde aos primeiros 25% da fase de complemento.


Fase IV – Complemento Tardio
Corresponde aos últimos 75% da fase de complemento. Termina com a finalização do golpe. (Vídeo 014)


Forehand
Atividade Eletromiográfica(MMT)
Preparação
Aceleração
Pré complemento
Complemento tardio
BAIXA(<> 40%)
-
BícepsECRLECRBEDCBraquial
BícepsECRB
-
Onde: MMT- teste muscular manual, ECRL – extensor radial longo do carpo, ECRB - extensor radial curto do carpo, EDC – extensor comum dos dedos, FCR – flexor radial do carpo
Fonte: Morris et al - Electromyographic analysis of elbow function in tennis players. Am J Sports Méd. 17(2): 241-247, 1989.

Saque

O movimento do saque é dividido dentro das seguintes fases (6):

Fase I – PreparaçãoInicia com o primeiro movimento da raquete e termina até que a bola seja liberada da mão contralateral (toss). (Vídeo 015)


Fases II e III – Pré-Armação e Armação Tardia
A armação é iniciada com a liberação da bola e continua para o ponto máximo da rotação externa no ombro dominante. A fase II é a pré armação, os primeiros 75% da fase; a fase III armação tardia, os últimos 25% da fase. (Vídeo 016)


Fase IV – Aceleração
A aceleração inicia com o movimento para frente do braço e continua até o contato com a bola.(Vídeo 017)


Fases V e VI – Pré-Complemento e Complemento Tardio
O complemento inicia com o contato da bola e continua até a finalização do golpe. A fase V é o pré complemento, os primeiros 25% da fase e a fase VI é o complemento tardio, os últimos 75% da fase.(Vídeo 018)


SAQUE
Atividade Eletro-miográfica(MMT)
Preparação
Pré armação
Armação tradia
Aceleração
Pré complemento
Comple-mento tardio
BAIXA(<> 40%)
-
-
ECRBEDCECRL
ECRBFCRTrícepsPronador
-
-
Onde: MMT- teste muscular manual, ECRL – extensor radial longo do carpo, ECRB - extensor radial curto do carpo, EDC – extensor comum dos dedos, FCR – flexor radial do carpo
Fonte: Morris et al - Electromyographic analysis of elbow function in tennis players. Am J Sports Méd. 17(2): 241-247, 1989.



Principais Lesões no Tênis
O tênis é um jogo em transição de um esporte que requer coordenação, agilidade e habilidade específica para o tênis e que também demanda potência e condicionamento físico. Entretanto, esta evolução não tem alterado a epidemiologia das lesões no tênis. A maioria são torções ou lesão por sobrecarga repetitiva.

Lesões traumáticas agudas que são relativamente incomuns incluem: estiramento dos adutores, reto femural, isquitibiais, entorse de tornozelo e ocasionalmente lesão meniscal. Tennis Leg é uma ruptura parcial da cabeça medial do gastrocnêmio durante uma arrancada da perna afetada, enquanto que Tennis Toe é um hematoma subungueal causado pela compressão dos dedos dentro do tênis e ocorre mais comumente em quadras duras. A “canelite” e a síndrome do estresse tibial medial pode ocorrer em tenistas que mudam seus hábitos de treinos. Os tenistas podem reclamar também de fasceíte plantar, calos e bolhas (mãos e pés). Bolhas são mais comuns durante os tempos quentes e úmidos, com calçado novo, ou deslizamento do pé no calçado em superfícies de alta fricção (quadra dura).

O Tenis Elbow (epicondilite lateral - cotovelo de tenista) tem sido relatado tendo como fatores de risco como: mecanismo do golpe, idade, freqüência de jogo e vibração da raquete. A epicondilite lateral geralmente ocorre em praticantes recreacionais entre 30 a 50 anos de idade (três a quatro vezes por semana) ou inexperientes que não tenham boa técnica, particularmente o backhand e inadequado condicionamento. Raquetes pesadas, rígidas, com tensões altas na corda e empunhadura de tamanho incorreto são também fatores que contribuem para a lesão.

A epicondilite medial é menos comum do que a epicondilite lateral, mas pode ser visto em jogadores que tentam bater na bola com excessivo “top spin” (efeito) no forehand ou máxima pronação no saque.

A fratura por estresse na ulna tem sido reportado por tenistas que usam o backhand com duas mãos.

Problemas no ombro são comuns em jogadores mais velhos e em tenistas de elite. A maioria dos problemas do ombro são similares a esses de outros atletas de arremesso: pinçamento e instabilidade. Tem sido encontrado em ombro dominante de tenistas de elite aumentada flexibilidade na rotação externa e diminuída flexibilidade na rotação interna.

Lesões no punho em tenistas podem ocorrer de trauma direto ou mais comumente por sobreuso. A síndrome De Quervain, tendinite do extensor radial curto e longo do carpo e do flexor ulnar do carpo, podem resultar de estiramento excessivo dos músculos durante o saque, excessiva contração excêntrica dos músculos que estabilizam o punho nos golpes que não atingem o centro da raquete ou técnica inadequada. Lesão da fibrocartilagem triangular pode ocorrer em tenistas com dor no punho no lado ulnar.

O golpe mais associado com lesões no tênis é o saque, geralmente também considerado o mais importante golpe no jogo. Este é o mais agressivo dos golpes e requere movimento intergrado das pernas, tronco e braços para minimizar riscos de lesões e maximizar performance. As forças de reação do solo são transmitidas para a coluna pelos joelhos e quadris, forçando a lordose e rotação externa do ombro. Músculos como o reto abdominal, oblíquos internos e oblíquos externos flexionam e rodam a coluna no saque. A fáscia toracolombar age como ponto de origem para múltiplos músculos paravertebrais que contraem excentricamente para desacelerar a flexão da coluna. Como resultado disso temos: estiramento do reto abdominal, músculo paravertebrais e lesão miofascial toracolombar. A força de rotação axial e flexão lateral também pode produzir hérnia discal. A espondilólise ocorre ocasionalmente em tenistas, presumidamente devido a hiperextensão repetitiva. A disfunção da articulação sacroilíaca é relativamente comum em tenistas, sendo o mecanismo mais comum o salto durante o saque, saltar sobre um membro pode induzir a uma translação pélvica e uma flexão/rotação da coluna em uma rotação interna do fêmur. Fratura por estresse da articulação sacroilíaca também tem sido reportado nesses atletas.

Acima de 40% dos tenistas profissionais, desistem de um torneio por ano devido a dor lombar.
FUNDAMENTOS COM MOVIMENTOS ERRADOS QUE LEVAM A SOBRECARGAS LESIVAS

No Saque:

Bola atrás (Vídeo 019)
Empunhadura errada (Vídeo 020)
Preparação com giro (Vídeo 021)


No Forehand:

Atrasado (Vídeo 022) e (Vídeo 023)
Curto (Vídeo 024)
Empurrado (Vídeo 025)


No Backhand:

Pernas abertas de frente (Vídeo 026)
Cotovelo a frente (Vídeo 027)
Com extensão de punho (Vídeo 028)


Como eu trato
Tennis Elbow

Geralmente o paciente nos procura após 3 meses do início dos sintomas, se auto tratando com medidas analgésicas como gelo e massagens com pomadas a base de cânfora.

Protocolo

1ª semanaCrioterapia; Tens / corrente interferencial;US (fonoforese com dexametasona 0,4%);Manipulação articular de cotovelo (maitland);Mobilização passiva de cotovelo e punho.
Laser

2ª e 3ª semanaUS (fonoforese com dexametasona 0,4%);Manipulação articular de cotovelo;Exercícios isométricos de punho, cotovelo e cintura escapular (elástico e/ou halteres)LaserPropriocepção

4ª a 6ª semanaManipulação articular;Exercícios isotônicos de punho, cotovelo e cintura escapular (simulando gesto esportivo);Propriocepção;Retorno gradual ao esporte (treino com raquetes de badmington e peteca, evoluindo com raquete de tênis e bola de espuma, posteriormente com bola de tênis de criança (murcha).

Tênis de Mesa
O Esporte no Brasil
No Brasil, os iniciantes da prática do esporte eram turistas ingleses, que mais ou menos em 1905, começaram a implantá-lo no país.

Pode-se fixar o ano de 1912 como início das atividades organizadas do Tênis de Mesa no Brasil, pois até então este era praticado somente em casas particulares e em clubes. Nesse ano, foi disputado o primeiro campeonato por equipes na cidade de São Paulo, consagrando-se vencedor o Vitória Ideal Clube.

Em 1942, foi aprovada a tradução das regras e assinou-se os convênios que levaram à oficialização do Tênis de Mesa pela CBD (Confederação Brasileira de Desporto). O Brasil participou do 3º Campeonato Sul-Americano em 1947 e, a partir de então, a participação do Tênis de Mesa Brasileiro nos Mundiais foi intensificando o intercâmbio internacional, tão indispensável para o progresso do esporte.

Atualmente, através da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM), o esporte está organizado em todos os estados do Brasil, que congregam mais de 20.000 atletas. O atleta de maior destaque do Brasil no momento é Hugo Hoyama, que possui 10 medalhas, sendo 7 de ouro na história dos Jogos Pan-Americanos.

A CBTM está ampliando o número de cursos e competições em todo o território nacional, e introduzindo os mesmos sistemas de disputas usados em todo o mundo. Tudo isso acompanhado de uma importante e pioneira pesquisa na área de informatização de eventos, além de uma vantajosa aproximação com a rede CENESP do Ministério do Esporte e Turismo. Convênios estão sendo estabelecidos para aliar a parte científica à técnica, único caminho para o pleno desenvolvimento do potencial de nossos inúmeros talentos.

Um dos objetivos da CBTM, para divulgar e massificar o Tênis de Mesa por todo o Brasil, é instalar mesas de concreto em praças públicas que propiciarão a organização de maratonas populares; além da introdução do esporte nas escolas de primeiro e segundo graus, assim como a expansão do esporte nos currículos das Escolas de Educação Física das grandes universidades.

A CBTM possui filmoteca e biblioteca especializada e encontra-se em plena campanha para atingir a casa dos cinqüenta mil filiados, ao mesmo tempo em que se esforça para colocar o Tênis de Mesa nas empresas. (2)


Regras do jogo
Tênis de Mesa e Pingue-Pongue têm regras semelhantes, sendo que o primeiro constitui-se em algo organizado e mais competitivo, enquanto o segundo é o esporte mais descontraído. É a brincadeira, é o lazer. (3)
A PARTIDA

1 - Constitui-se de sets de 11 (onze) pontos. Pode ser jogada em qualquer número de sets ímpares (um, três, cinco, sete, nove...). No caso de empate em 10 pontos, o vencedor será o que fizer 2 pontos consecutivos primeiro.2 - O atleta que atua o 1º set num lado é obrigado a atuar no lado contrário no set seguinte.3 - Na partida quando houver “negra” (1 a 1), (2 a 2) ou (3 a 3) , os atletas devem mudar de lado logo que o atleta consiga 05 pontos.
O SAQUE

1 - A bola deve ser lançada para cima (16cm no mínimo), da palma da mão livre na vertical e, na descida, deve ser batida de forma que ela toque primeiro no campo do sacador, passe sobre a rede sem tocá-la e toque no campo do recebedor.2 - O saque deve ser dado atrás da linha de fundo ou numa extensão imaginária desta.3 - Cada atleta tem direito a 2 (dois) saques, mudando sempre quando a soma dos pontos seja 2 (dois) ou seus múltiplos. Ex.: 2 a 2 = 4 = 6 a 6 = 12 4 - Com o placar 10-10, a seqüência de sacar e receber deve ser a mesma, mas cada atleta deve produzir somente um saque até o final do jogo.5 - O direito de sacar ou receber primeiro ou escolher o lado deve ser decidido por sorteio (ficha de duas cores), sendo que o atleta que começou a sacar no 1º set começará recebendo no 2º set e assim sucessivamente.6 - O sacador deverá sacar de forma que o adversário possa ver a bola desde que a bola sai da mão até ser batida com raquete.
UMA OBSTRUÇÃO (NÃO VALE PONTO)

A partida deve ser interrompida quando:1 - O saque “queimar” a rede.2 - O adversário não estiver preparado para receber o saque (e desde que não tenha tentado rebater a bola).3 - Houver um erro na ordem do saque, recebimento ou lado.4 - As condições de jogo forem perturbadas (barulho, etc).
UM PONTO

A não ser que a partida sofra obstrução (não vale ponto), um atleta perde um ponto quando:1 - Errar o saque.2 - Errar a resposta.3 - Tocar na bola duas vezes consecutivas.4 - A bola tocar em seu campo duas vezes consecutivas.5 - Bater com o lado de madeira da raquete.6 - Movimentar a mesa de jogo.7 - Ele ou a raquete tocar a rede ou seus suportes.8 - Sua mão livre (que não está segurando a raquete) tocar a superfície da mesa durante a seqüência.
CORREÇÃO DA ORDEM DE SACAR, RECEBER OU LADO

Se um atleta der um ou mais saques além dos dois de direito, a ordem será restabelecida assim que for notado, tendo o adversário que completar o múltiplo de dois.
Se no último set possível, os atletas não trocarem de lado quando deveriam fazê-lo, deve trocar, imediatamente, assim que se perceba o erro. A contagem será aquela mesma de quando a seqüência foi interrompida.Em hipótese alguma haverá volta de pontos. Todos os pontos contados antes da descoberta do erro deverão ser confirmados.

JOGOS DE DUPLAS

Valem as mesmas regras, sendo que:1 - O saque tem que ser feito do lado direito do sacador para o lado direito do recebedor.2 - Cada atleta só pode bater uma só vez na bola.3 - A ordem do saque é estabelecida no início do jogo e a seqüência será natural:Atleta A saca para o XAtleta X saca para o BAtleta B saca para o YAtleta Y saca para o A que, saca para o X e assim, sucessivamente, cada atleta vai dando 2 saques.No empate 10-10, cada um só dá 1 saque por vez.4 - Se a bola do saque tocar a rede (queimar), e cair no lado esquerdo do recebedor - além da linha central - o sacador deverá perder o ponto.
Para saber as “Leis do Tênis de Mesa” veja livro de regras 2002- capítulo II em http://www.fptm.com.br/ (criar link) ; ou Regras Gerais do tênis de mesa no site: http://www.cbtm.org.br/ (criar link)
Para saber as regulamentações para competições internacionais veja livro de regras 2002 – capítulo III em: http://www.fptm.com.br/



Equipamentos e Acessórios
A MESA
Têm 2,74m de comprimento e 1,525mm de largura e 76cm de altura. Pode ser feita de qualquer material, na cor escura e fosca, produzindo um pique uniforme de bola padrão oficial (aprovada pela ITTF); tendo uma linha branca de 2cm de largura em toda a sua volta. Para os jogos de duplas, ela é dividida em duas partes iguais por uma linha branca de 3mm de largura, no sentido do comprimento.



A REDE
A rede estende-se por 15,25cm além das bordas laterais da mesa e tem 15,25cm de altura, devendo ser de cor escura e devem possuir as suas parte superior branca e as malhas maiores do que 7,5mm quadrados até no máximo 12mm quadrados.


A BOLA
Deve ser feita de celulóide ou plástico similar, nas cores branca ou laranja e fosca, pesar 2,7g e ter diâmetro de 40mm.



A RAQUETE
1 - A raquete pode ser de qualquer tamanho, forma ou peso e constituída de madeira natural em 85% do material.2 - O lado usado para bater na bola deve ser coberto com borracha com pinos para fora tendo uma espessura máxima de 2mm, ou por uma borracha “sanduíche” com pinos para fora ou para dentro, tendo uma espessura máxima de 4mm.3 - O lado não usado para bater na bola deve ser manchado de cor diferente da borracha e só deve ser vermelho vivo ou preto.4 - A raquete tem que ter duas cores diferentes, para ser usada, e essas cores só podem ser, preto e vermelho vivo.5 - Não é permitido jogar com o lado de madeira.


VESTIMENTA
Camisa, shorts e saias podem ser de qualquer cor ou cores exceto que, quando uma bola branca está em uso somente gola e as mangas da camisa podem ser brancas, e, quando uma bola laranja está em uso, somente àquelas partes podem ser de cor laranja. (3)



Fundamentos
Antes de abordamos os fundamentos propriamente ditos, descreveremos os estilos de empunhadura e tipos de efeito:

ESTILOS DE EMPUNHADURA

Clássico: empunhadura em que a raquete fica entre o polegar e o indicador e os outros dedos envolvem o punho da raquete, como se fosse um cumprimento, por isso, também é conhecido como “shake-hand”.


Lado direito da empunhadura




Lado esquerdo da empunhadura



Caneteiro: neste estilo, a raquete pode ser empunhada de duas maneiras a “japonesa” onde os dedos se encontram abertos sobre a superfície não revestida da raquete, e a “chinesa” onde os dedos se encontram encolhidos. em ambas a raquete é segura como se fosse uma caneta, por isso, também é conhecido como “pen holder”.



Empunhadura japonesa


Empunhadura chinesa


Lado direito da empunhadura



Lado esquerdo da empunhadura



Classineta: adaptação da tradicional empunhadura caneta. assim como os classistas, os classinetas, também utilizam as costas da raquete.


Lado direito da empunhadura



Lado esquerdo da empunhadura




(Cordialmente cedido pela CBTM)

TIPOS DE EFEITO:

Além dos tipos de empunhadura da raquete, o jogador pode rebater a bola de diferentes formas, imprimindo “rotações” ou efeitos em diferentes sentidos. Sendo estes classificados em 3 tipos principais, que podem ser combinados entre si:
Efeito lateral (sidespin) - tipos de efeito resultantes do atrito da superfície da borracha com a bola, sendo que a raquete deve viajar do lado direito para o esquerdo ou do lado esquerdo para o direito do sacador, raspando a bola na parte lateral.

Efeito para cima (topspin): um tipo de efeito na bola (ação de raspar na bola de cima para baixo) resultado do atrito da superfície da borracha com a bola, sendo que a raquete viaja paralelamente ou mesmo verticalmente à mesa em direção ao lado do oponente.

Efeito para baixo (backspin): um tipo de rotação na bola (ação de raspar na bola de cima para baixo) onde a tendência da trajetória da bola quando tocar a raquete do oponente é a de não superar a rede.

FUNDAMENTOS DO TÊNIS DE MESA

Para melhor compreensão dos fundamentos do tênis de mesa, é necessário o entendimento de alguns termos ilustrados a seguir:



Saque: Primeiro golpe no inicio de um ponto onde o atleta sacador golpeará a bola em direção ao campo do oponente, mas antes fazendo com ela toque o seu próprio campo.

Existem diversos tipos de saque com diversos tipos de efeito.

Recepção: Retorno do serviço à mesa do oponente, geralmente usado taticamente e evitar um ataque.



Forehand: Um golpe feito ao lado ou na frente do corpo com a palma da mão da raquete de frente para o oponente. Trata-se de um movimento com amplitude mediana e leve curvatura.

(vídeos 01) (vídeo 02) (vídeo 03)
Backhand ou shoto: Um golpe realizado em frente ao corpo, tanto para caneteiros como para classistas, onde a raquete e as costas da mão ficam de frente para o oponente. É um movimento de pequena amplitude e curvatura, com ênfase no controle durante uma disputa.(figura 25b) (foto 034 e 035) (vídeos 04) (vídeo 05)

Backhand do Classista

(figura 25c)
Backhand do Caneteiro


Drive: Golpe ofensivo usado para a disputa ou finalização do ponto, onde a bola é golpeada com a raquete em um ângulo fechado, executado mais próximo ou mais afastado da mesa, de forma a exercer grande quantidade de efeito e dar velocidade à bola. É diferenciado em drive de efeito ou de velocidade. (vídeo 06) (vídeo 07) (vídeo 08)



Bloqueio: Golpe defensivo executado contra bolas de ataque, onde a raquete está disposta em ângulo tal que a bola retorne à mesa do oponente. É um movimento de pequena amplitude e curvatura.(vídeo 09)


Chop: Golpe defensivo à base de efeito para baixo executado estando o jogador mais afastado ou mais próximo da mesa de jogo.(vídeo 10) (vídeo 11)


Cozinhada (Cavada / slice): Golpe defensivo à base de efeito para baixo executado perto da mesa para responder golpes à base de efeito para baixo. É um movimento rápido e com pequena amplitude.(vídeo 11 - treino de drive / drop (cavada))



Cortada (Smash): Um golpe ofensivo, com muita velocidade, usado para golpear bolas altas com o objetivo de finalizar a disputa pelo ponto. É um movimento de grande amplitude e pequena curvatura.


Lob: Golpe defensivo usado contra bolas com muita velocidade (cortada por exemplo) onde a bola é retornada na mesa do oponente com ou sem efeito em uma trajetória muito alta, causando um grau elevado de dificuldade para ser golpeada novamente.

Flick ou “Harau”: Golpe ofensivo executado rapidamente próximo à rede (“dentro” da mesa) e por isso requer uso particular de punho (desvio radial e flexão). Trata-se de um movimento de pequena amplitude e pouca curvatura.


(Cordialmente cedido pela CBTM)






Biomecânica
Para o melhor entendimento da biomecânica de cada fundamento descrito a seguir, adotamos como referência indivíduos destros. No caso dos canhotos, ocorrerá a inversão dos lados, ou seja, onde é descrito “direito ou direita” deverá entender-se “esquerdo ou esquerda”.

Posição de Base
A posição de base no tênis de mesa é:

- pé esquerdo levemente à frente;- afastamento dos pés de aproximadamente uma medida e meia da largura do ombro;- peso do corpo apoiado na ponta dos pés;- joelhos levemente flexionados;- leve inclinação do tronco á frente;- ombros relaxados; e- cotovelos levemente flexionados.






Batida de Forehand
Posição Inicial
posição do corpo no canto direito da mesa, paralelo à linha de fundo dessa;pé esquerdo levemente à frente;afastamento dos pés de aproximadamente uma medida e meia da largura do ombro;peso do corpo apoiado na ponta dos pés;joelhos levemente flexionados;leve inclinação do tronco á frente;ombros relaxados; ecotovelos levemente flexionados.
Preparação/ Backswingpeso do corpo apoiado no pé direito;rotação do tronco para o lado direito; enão deve haver extensão do cotovelo.
Finalização/ Forwardswing (o contato com a bola deve ser realizado nesta fase)contato com a bola em seu ponto mais alto;transferência do peso do corpo para o pé esquerdo;rotação do tronco para o lado esquerdo; eaumentar a flexão do cotovelo do lado que está com a raquete, realizando adução do braço, finalizando o movimento com a raquete próxima a cabeça.

Figuras da Seqüência dos Movimentos
1. Posição de base (Ready Position)

2. Inicio da preparação (Beginning of Backswing)

3. Fim da preparação (End of Backswing)

4. Início da finalização (Beginning of Forward Swing)

5. Contato com a bola (Contact with the Ball)

6. Término da finalização (End of Forward Swing)

7. Retorno à posição e base (Return to Ready Position)








Batida de Backhand ou Shoto
Posição Inicial
posição do corpo no canto esquerdo da mesa, paralelo á linha de fundo dessa;pé esquerdo levemente à frente;afastamento dos pés de aproximadamente uma medida e meia da largura do ombro;peso do corpo apoiado na ponta dos pés;joelhos levemente flexionados;leve inclinação do tronco á frente;ombros relaxados; ecotovelos levemente flexionados
Preparação/ Backswingnão há transferência do peso do corpo neste movimento;leve rotação do tronco para o lado esquerdo; eleve flexão do punho no momento em que a bola está vindo.
Finalização/ Forwardswing (o contato com a bola deve ser realizado nesta fase)contato com a bola na sua ascendente ou no seu ponto mais alto;leve rotação do tronco para o lado direito; efinalização do movimento de forma rápida, levando a raquete para o lado direito e levemente para cima, por meio da flexão do ombro, extensão do cotovelo e rotação do braço para o lado direito, de forma que a bola faça uma curva para cima.

Figuras da Seqüência dos Movimentos

1. Posição de base (Ready Position)
2. Inicio da preparação (Beginning of Backswing)3. Término da preparação (End of Backswing)4. Contato com a bola (Contact with the Ball)5. Término da finalização (End of Forward Swing)6. Retorno à posição e base (Return to Ready Position)

Batida de Backhand (Estilo Caneta)
Posição Inicial
posição do corpo no canto esquerdo da mesa, paralelo á linha de fundo dessa;pé esquerdo levemente à frente;afastamento dos pés de aproximadamente uma medida e meia da largura do ombro;peso do corpo apoiado na ponta dos pés;joelhos levemente flexionados;leve inclinação do tronco á frente;ombros relaxados; ecotovelos levemente flexionados
Preparação/ Backswingnão há transferência do peso do corpo neste movimento;leve rotação do tronco para o lado direito; epuxar a raquete para trás no momento em que a bola está vindo, por meio de flexão do cotovelo e extensão do ombro (posição da raquete próxima a horizontal).
Finalização/ Forwardswing (o contato com a bola deve ser realizado nesta fase)contato com a bola na sua ascendente ou no seu ponto mais alto;rotação do tronco para o lado esquerdo;finalização do movimento de forma rápida, levando a raquete para frente por meio da flexão do ombro; eleve extensão do cotovelo com leve supinação do punho para fechar o ângulo da raquete com a bola.



Smash
Posição Inicial
posição do corpo varia com a localização e a altura da bola;pé esquerdo à frente;afastamento dos pés maior do que no movimento de batida de forehand;peso do corpo apoiado na ponta dos pés;joelhos levemente flexionados;leve inclinação do tronco à frente;ombros relaxados; ecotovelos levemente flexionados.
Preparação/ Backswingpeso do corpo apoiado no pé direito;rotação do tronco para o lado direito;extensão do cotovelo e ombro; eraquete deve estar aproximadamente na mesma altura da bola.
Finalização/ Forwardswing (o contato com a bola deve ser realizado nesta fase)contato com a bola em seu ponto mais alto;transferência do peso do corpo para o pé esquerdo;rápida rotação do tronco para o lado esquerdo, levando o corpo para frente;flexão rápida do cotovelo e elevação do braço do lado que está com a raquete; efinalização do movimento com a raquete na altura do ombro esquerdo.

Figuras da Seqüência dos Movimentos

1. Posição de base (Ready Position)

2. Início da preparação (Start of Backswing)

3. Meio da preparação (Middle of Backswing)

4. Meio da preparação - pingo da bola Middle of Backswing - Bounce of Ball

5. Término da preparação (End of Backswing)

6. Contato com a bola (Contact with the Ball)

7. Meio da finalização (Middle of Follow Through)

8. Término da finalização (End of Follow Through)

9. Inicio do retorno à posição de base (Start of Return to Ready Position)

10. Retorno à posição de base (Return to Ready Position)




Bloqueio (forehand)
Posição Inicial
posição do corpo no canto direito da mesa, paralelo à linha de fundo dessa;pé esquerdo levemente à frente;afastamento dos pés de aproximadamente uma medida e meia da largura do ombro;peso do corpo apoiado na ponta dos pés;joelhos levemente flexionados;leve inclinação do tronco á frente;ombros relaxados; ecotovelos levemente flexionados.
Preparação/ Backswingpeso do corpo apoiado no pé esquerdo;rotação do tronco para o lado direito menor do que no movimento de batida de forehand;leve rotação do ombro para o lado direito;puxar a raquete levemente para trás na altura da bola quando essa estiver na sua ascendente; esutil extensão de punho.
Finalização/ Forwardswing (o contato com a bola deve ser realizado nesta fase)contato com a bola na sua ascendente;transferência do peso do corpo para o pé direito;leve rotação do tronco para o lado esquerdo;não se deve utilizar muita força;levar levemente a raquete para frente, diminuindo o ângulo da raquete em relação á mesa por meio de uma sutil flexão de punho; e“amortecer” a bola na borracha.

Figuras da Seqüência dos Movimentos

1. Posição de base (Ready Position)

2. Meio da preparação (Beginning of Backswing)

3. Término da preparação (End of Backswing)

4. Contato com a bola (Contact with the Ball)

5. Término da finalização (End of Forward Swing)

6. Inicio do retorno à posição de base (Start of Return to Ready Position)

7. Retorno à posição de base (Return to Ready Position)




Bloqueio (backhand)
Posição Inicial
posição do corpo no canto esquerdo da mesa, paralelo à linha de fundo dessa;pé esquerdo levemente à frente;afastamento dos pés de aproximadamente uma medida e meia da largura do ombro;peso do corpo apoiado na ponta dos pés;joelhos levemente flexionados;leve inclinação do tronco á frente;ombros relaxados; ecotovelos levemente flexionados.
Preparação/ Backswingnão há transferência de peso do corpo neste movimento;sutil rotação do tronco para o lado direito;levar a raquete na altura da bola; esutil flexão de punho.
Finalização/ Forwardswing (o contato com a bola deve ser realizado nesta fase)contato com a bola na sua ascendente ou em seu ponto mais alto;não se deve utilizar muita força;sutil rotação do tronco para o lado esquerdo;levar levemente a raquete para frente, diminuindo o ângulo da raquete em relação á mesa por meio de uma sutil extensão de punho;sutil extensão do cotovelo e flexão do ombro; e“amortecer” a bola na borracha.

Figuras da Seqüência dos Movimentos

1. Posição de base (Ready Position)


2. Meio da preparação (Beginning of Backswing)

3. Término da preparação (End of Backswing)

4. Início da finalização (Beginning of Forward Swing)

5. Contato com a bola (Contact with the Ball)

6. Término da finalização (End of Forward Swing)

7. Inicio do retorno à posição de base (Start of Return to Ready Position)

8. Retorno à posição de base (Return to Ready Position)



Tênis de Mesa
Drive de Velocidade (forehand)
Posição Inicial
posição do corpo no canto direito da mesa, paralelo à linha de fundo dessa;pé esquerdo um pouco mais à frente que no movimento de batida de forehand;afastamento dos pés ligeiramente maior que no movimento de batida de forehand;peso do corpo apoiado na ponta dos pés;joelhos levemente flexionados;leve inclinação do tronco á frente;ombros relaxados; ecotovelos levemente flexionados.
Preparação/ Backswingpeso do corpo apoiado no pé direito;rotação do tronco para o lado direito;extensão do cotovelo e abdução horizontal do ombro do lado que está com a raquete (abrir);maior flexão do joelho direito para que o centro de gravidade do corpo ficar mais baixo do que no movimento de batida de forehand; eraquete na mesma altura da bola.
Finalização/ Forwardswing (o contato com a bola deve ser realizado nesta fase)contato com a bola na sua ascendente ou em seu ponto mais alto;transferência do peso do corpo para o pé esquerdo;rotação do tronco para o lado esquerdo com adução horizontal do ombro (fechar);flexão do cotovelo de forma rápida; efinalização do movimento com a raquete próxima à cabeça.

Figuras da Seqüência dos Movimentos

1. Posição de base (Ready Position)

2. Meio da preparação (Middle of Backswing)

3. Término da preparação (End of Backswing)

4. Contato com a bola (Contact with the Ball)

5. Meio da finalização (Middle of Follow Through)

6. Término da finalização (End of Follow Through)

7. Retorno à posição de base (Return to Ready Position)









Drive de Velocidade (backhand)
Posição Inicial
posição do corpo no canto esquerdo da mesa, paralelo à linha de fundo dessa;pé direito levemente à frente;afastamento dos pés ligeiramente maior que no movimento de backhand - shoto;peso do corpo apoiado na ponta dos pés;joelhos levemente flexionados;leve inclinação do tronco á frente;ombros relaxados; ecotovelos levemente flexionados.
Preparação/ Backswingpeso do corpo apoiado no pé esquerdo;rotação do tronco para o lado esquerdo, com flexão do cotovelo e flexão do punho, levando a raquete na altura da bola;o centro de gravidade do corpo deve estar mais baixo que no movimento de backhand ou shoto;o ponto de apoio da alavanca é o cotovelo; portanto, a posição desse deve permanecer com menor movimentação possível durante a execução do drive; eombro acompanha a rotação do tronco.
Finalização/ Forwardswing (o contato com a bola deve ser realizado nesta fase)contato com a bola na sua ascendente ou em seu ponto mais alto;transferência do peso do corpo para o pé direito;rotação do tronco e do braço para o lado direito de forma rápida; eextensão do cotovelo, deslocando-o de sua posição inicial o mínimo possível e extensão do punho (ambos direcionados para frente).

Figuras da Seqüência dos Movimentos

1. Posição de base (Ready Position)

2. Meio da preparação (Middle of Backswing)

3. Término da preparação (End of Backswing)

4. Início da finalização (Beginning of Forward Swing)

5. Contato com a bola (Contact with the Ball)

6. Meio da finalização (Middle of Follow Through)

7. Término da finalização (End of Follow Through)

8. Início do retorno á posição de base (Start of Return to Ready Position)

9. Retorno à posição de base (Return to Ready Position)



Drive de Efeito (forehand)
Posição Inicial
posição do corpo no canto direito da mesa, paralelo à linha de fundo dessa;pé esquerdo um pouco mais à frente que no movimento de batida de forehand;afastamento dos pés ligeiramente maior que no movimento de batida de forehand;peso do corpo apoiado na ponta dos pés;joelhos levemente flexionados;leve inclinação do tronco á frente;ombros relaxados; ecotovelos levemente flexionados.
Preparação/ Backswingpeso do corpo apoiado no pé direito;rotação do tronco para o lado direito;extensão do ombro e cotovelo do lado que está com a raquete;maior flexão do joelho direito para que o centro de gravidade do corpo ficar mais baixo do que no movimento de drive de velocidade; ealtura da raquete abaixo da bola.
Finalização/ Forwardswing (o contato com a bola deve ser realizado nesta fase)contato com a bola em seu ponto mais alto ou no início de sua descendente;transferência do peso do corpo para o pé esquerdo;rotação do tronco para o lado esquerdo com leve flexão do ombro;flexão do cotovelo de forma rápida; efinalização do movimento com a raquete próxima à cabeça.

Figuras da Seqüência dos Movimentos

1. Posição de base (Ready Position)

2. Meio da preparação (Middle of Backswing)

3. Término da preparação (End of Backswing)

4. Contato com a bola (Contact with the Ball)

5. Meio da finalização (Middle of Follow Through)

6. Término da finalização (End of Follow Through)

7. Meio da recuperação à posição de base (Middle of Recovery to Ready Position)

8. Retorno à posição de base (Return to Ready Position)


Drive de Efeito (backhand)
Posição Inicial
posição do corpo no canto esquerdo da mesa, paralelo à linha de fundo dessa;pé direito levemente à frente;afastamento dos pés ligeiramente maior que no movimento de backhand ou shoto;peso do corpo apoiado na ponta dos pés;joelhos levemente flexionados;leve inclinação do tronco á frente;ombros relaxados; ecotovelos levemente flexionados.
Preparação/ Backswingpeso do corpo apoiado no pé esquerdo;rotação do tronco para o lado esquerdo, com flexão do cotovelo e flexão do punho, partindo de uma posição abaixo da altura da bola;o centro de gravidade do corpo deve estar mais baixo que no movimento de backhand ou shoto;o ponto de apoio da alavanca é o cotovelo; portanto, a posição desse deve permanecer com menor movimentação possível durante a execução do drive; eombro acompanha a rotação do tronco.
Finalização/ Forwardswing (o contato com a bola deve ser realizado nesta fase)contato com a bola em seu ponto mais alto ou no inicio de sua descendente;transferência do peso do corpo para o pé direito;rotação do tronco e do braço para o lado direito de forma rápida; eextensão do cotovelo, deslocando-o de sua posição inicial o mínimo possível e extensão do punho (ambos direcionados para frente).

Figuras da Seqüência dos Movimentos

1. Posição de base (Ready Position)

2. Meio da preparação (Middle of Backswing)

3. Término da preparação (End of Backswing)

4. Contato com a bola (Contact with the Ball)

5. Meio da finalização (Middle of Follow Through)

6. Término da finalização (End of Follow Through)

7. Meio da recuperação à posição de base (Middle of Recovery to Ready Position)

8. Retorno à posição de base (Return to Ready Position)



Flick ou Harau
FLICK OU “HARAU” (FOREHAND)

Posição Inicial
varia de acordo com a localização da bola;afastamento dos pés de aproximadamente uma medida e meia da largura do ombro;peso do corpo apoiado na ponta dos pés;joelhos levemente flexionados;tronco inclinado para frente;ombros relaxados; ecotovelos levemente flexionados.

Preparação/ Backswing
caso a bola venha da direita, levar o pé direito à frente, caso a bola venha na esquerda, levar o pé esquerdo á frente;transferir o peso do corpo para a perna que vai à frente;rotação do braço para o lado direito com extensão do punho; elevar a raquete levemente abaixo da altura da bola.

Finalização/ Forwardswing (o contato com a bola deve ser realizado nesta fase)
contato com a bola em seu ponto mais alto;manter o peso do corpo na mesma perna;realizar o movimento com alta velocidade de execução, com rotação do braço para o lado esquerdo, leve flexão do cotovelo e flexão do punho; elevar a raquete levemente abaixo da altura da bola.

FLICK OU “HARAU” (BACKHAND)

Posição Inicial
varia de acordo com a localização da bola;afastamento dos pés de aproximadamente uma medida e meia da largura do ombro;peso do corpo apoiado na ponta dos pés;joelhos levemente flexionados;tronco inclinado para frente;ombros relaxados; ecotovelos levemente flexionados.

Preparação/ Backswing
caso a bola venha da direita, levar o pé direito à frente, caso a bola venha na esquerda, levar o pé esquerdo á frente;transferir o peso do corpo para a perna que vai à frente;rotação do braço para o lado esquerdo com flexão do punho; elevar a raquete levemente abaixo da altura da bola.

Finalização/ Forwardswing (o contato com a bola deve ser realizado nesta fase)
contato com a bola em seu ponto mais alto;manter o peso do corpo na mesma perna;realizar o movimento com alta velocidade de execução, com rotação do braço para o lado direito, leve extensão do cotovelo e extensão do punho; elevar a raquete para frente e ligeiramente para cima.

Slice ou Cozinhada
SLICE OU “COZINHADA” (FOREHAND)

Posição Inicial
varia de acordo com a localização da bola;afastamento dos pés de aproximadamente uma medida e meia da largura do ombro;peso do corpo apoiado na ponta dos pés;joelhos levemente flexionados;tronco inclinado para frente;ombros relaxados; ecotovelos levemente flexionados.

Preparação/ Backswing
caso a bola venha da direita, levar o pé direito à frente, caso a bola venha na esquerda, levar o pé esquerdo á frente;transferir o peso do corpo para a perna que vai à frente;rotação do braço para o lado direito;levar a palma da mão voltada para cima; eo ângulo da raquete não pode ser muito grande nem muito pequeno em relação à mesa.

Finalização/ Forwardswing (o contato com a bola deve ser realizado nesta fase)
contato com a bola na sua ascendente ou em seu ponto mais alto;extensão do cotovelo até o ponto de contato com a bola, levando a raquete para frente e para baixo; e“raspar” a bola para imprimir efeito.

Figuras da Seqüência dos Movimentos

1a. Posição de base (Ready Position)

2a. Inicio da prepoaração (Beginning of Backswing)

3a. Término da preparação (End of Backswing)

4a. Contato com a bola (Contact with the Ball)

5a. Término da finalização (End of Follow Through)

6a. Retorno à posição de base (Return to Ready Position)



SLICE OU “COZINHADA” (BACKHAND)

Posição Inicial
varia de acordo com a localização da bola;afastamento dos pés de aproximadamente uma medida e meia da largura do ombro;peso do corpo apoiado na ponta dos pés;joelhos levemente flexionados;tronco inclinado para frente;ombros relaxados; ecotovelos levemente flexionados.

Preparação/ Backswing
caso a bola venha da direita, levar o pé direito à frente, caso a bola venha na esquerda, levar o pé esquerdo á frente;transferir o peso do corpo para a perna que vai à frente;rotação do braço para o lado esquerdo;levar a palma da mão voltada para baixo; eo ângulo da raquete não pode ser muito grande nem muito pequeno em relação à mesa.

Finalização/ Forwardswing (o contato com a bola deve ser realizado nesta fase)
contato com a bola na sua ascendente ou em seu ponto mais alto;extensão do cotovelo até o ponto de contato com a bola, levando a raquete para frente e para baixo; e“raspar” a bola para imprimir efeito.

Figuras da Seqüência dos Movimentos

1b. Posição de base (Ready Position)

2b. Inicio da prepoaração (Beginning of Backswing)

3b. Término da preparação (End of Backswing)

4b. Contato com a bola (Contact with the Ball)

5b. Término da finalização (End of Follow Through)

6b. Retorno à posição de base (Return to Ready Position)





Lesões no Tênis de Mesa
As lesões no tênis de mesa constituem um desafio para seus tratamentos precisos, devido à diversidade de fatores predisponentes e causais. É um esporte compatível com todas as faixas etárias (maior atividade entre 16 e 30 anos), sendo uma atividade de baixo impacto. E desta forma as lesões estão relacionadas com as desordens biomecânicas derivadas da complexidade de movimentos realizados. Foi observado um aumento na incidência de fasceíte plantar em jogadores com mais de 16 anos de prática, que está relacionado com aspectos degenerativos dos músculos esqueléticos, uso inadequado de calçados, superfícies de jogo inadequadas entre outras causas de lesões. Além disso, foi observada uma alta tendência a cronificação das lesões. Fatores importantes da etiologia das lesões do tênis de mesa são: a preparação física incompleta antes da atividade esportiva e a atividade excessiva. (SOTO M. appud International Scientific Congress Applied to Table Tennis 17 December, 2003, Santiago - Chile 2003).
Petri et al. em 2002 avaliaram retrospectivamente 116 atletas, objetivando correlacionar as lesões musculo-esqueléticas com a carga e o tipo de treino. Os autores concluíram que:
- O tênis de mesa, assim como os outros esportes com raquete, apresentam baixa incidência de lesões. - A afecção mais freqüente é a tendinite, principalmente no joelho e punho.- Os segmentos anatômicos mais acometidos foram o tornozelo, o joelho e o punho, respectivamente.- As dores que não afastavam os atletas da atividade esportiva foram mais encontradas no joelho e ombro. - Não houve diferença estatisticamente significante entre idade, sexo, cor, estilo de jogo, empunhadura da raquete com a presença de dor ou lesão. - Quanto maior o tempo de prática esportiva e o número de horas de treino por semana, maior a freqüência de lesões.

Em todos os casos, a ausência ou uma inadequada recuperação permite que a fadiga se desenvolva ao longo prazo e isso pode levar a uma síndrome do sobre treino, que constitui um estado patológico real.(KAHN appud International Scientific Congress Applied to Table Tennis 17 December, 2003, Santiago - Chile, 2003). Neste sentido, encontra-se na literatura vários relatos de casos de fraturas por stress de ulna durante períodos de competições em atletas de tênis de mesa.(PETSCHNIG R. et al, 1997; DUFEK, P. et al, 1999; NELSON & ANCIERO, 2002).

Outra moléstia que pode afetar a mesa-tenista (desta vez somente no sexo feminino) é a tríade do atleta que se forma pela combinação de três condições: anorexia, amenorréia e osteoporose. Alguns dos sinais e sintomas desta desordem são: perda de peso, menstruação ausente ou irregular, fadiga e redução na capacidade de concentração, fraturas por stress e lesões musculares. Ainda mais neste esporte, em que o movimento é uma parte crucial da prática e, por esta razão, demandar um peso apropriado. Aliado a altos níveis de stress pode facilitar o desenvolvimento da anorexia em garotas, principalmente naquelas em que a personalidade não estão firmadas. (SOTO J., 2003 appud International Scientific Congress Applied to Table Tennis 17 December, 2003, Santiago - Chile).

Embora não descritas em literatura, as lombalgias mecano-posturais aguda e crônica são bastante freqüentes entre os jogadores, que podem ser explicadas pelo número excessivo de rotações lombares necessárias nos diversos fundamentos, descritos no item biomecânica do esporte. Outra possível causa é a flexão de tronco durante todo o período de treinamento e jogos, sendo componente da posição de base do esporte.

Como eu trato
A fasceite plantar foi escolhida nesta seção devido ao aumento observado na sua incidência em jogadores com mais de 16 anos de prática, que está relacionado com aspectos degenerativos dos músculos esqueléticos, uso inadequado de calçados, superfícies de jogo inadequadas entre outras causas de lesões (SOTO M. appud International Scientific Congress Applied to Table Tennis 17 December, 2003, Santiago - Chile 2003).

FASCEÍTE PLANTAR

Descrição

Fasceíte plantar é um problema comum na população adulta e ocorre em uma larga escala de idade, sendo vista em indivíduos sedentários e atletas. Embora a causa precisa permaneça desconhecida, a teoria mais comum é de microtraumas repetitivos e inflamação crônica da fáscia plantar (DIGIOVANNI ET AL., 2003).

A fáscia plantar é uma densa tira de tecido conjuntivo fibroso com origem no tubérculo medial do calcâneo e que se dirige anteriormente para se inserir nas articulações metatarsofalangeanas, formando o arco longitudinal medial do pé. (figura XX) (figura YY) (foto 038 e 039) Tem funções-chave durante a corrida e a marcha (ROXAS, 2005). Sua função é promover suporte estático do arco longitudinal e absorção do choque dinâmico (YOUNG ET AL, 2001). Então, as cargas esqueléticas que agem pra aplainar o arco, são equilibradas não só pelos ossos e articulações, mas também pelas forças de tensão que são desenvolvidas na fáscia plantar e ligamentos (GEFEN, 2002).

Logo após o contato inicial do calcanhar na primeira metade da fase de apoio do ciclo da marcha, a tíbia roda internamente e o pé prona, permitindo o aplainamento do pé. Isso alonga a fáscia plantar. O aplainamento do arco permite ao pé acomodar irregularidades na superfície da marcha e também absorver choques (SINGH ET AL, 1997)(ROXAS, 2005).

A tensão desenvolve-se na fáscia plantar tanto durante a extensão dos dedos como durante a depressão do arco longitudinal, sendo resultado do apoio do peso. Quando este está principalmente sobre o calcanhar, como na simples posição em pé, a tensão exercida sobre a fáscia é insignificante. Todavia, quando o peso é transferido para o arco do pé (cabeça dos metatarsos), a tensão fascial aumenta (posição de base do mesa-tenista). A lordose lombar, um distúrbio em que aumenta a inclinação da pelve para frente produz um ângulo desfavorável para o toque do pé quando uma força considerável é exercida sobre seu arco, também pode contribuir para esse problema. (HUNTER & PRENTICE, 2003).

Etiologia e Patofisiologia

A fasceíte plantar é acelerada ou agravada pela falta de flexibilidade. A retração (tensão) do tendão calcâneo, por exemplo, limita a dorsiflexão do tornozelo e resulta em maior estresse sobre a fáscia plantar. Além da força e da flexibilidade, outros fatores estão associados a fasceíte plantar, incluindo supertreinamento, calçados impróprios ou excessivamente desgastados, discrepâncias no comprimento das extremidades inferiores, fadiga, inextensibilidade fascial, excessiva torção tibial lateral, excessiva anteversão femural e mecânica precária dos movimentos. A pronação subtalar excessiva constitui um bom exemplo de padrão patológico contribuinte da fasceíte plantar, uma vez que a eversão acarreta em alongamento da fáscia plantar e aumenta o estresse tecidual (WHITING & ZERNICKE, 2001)(ROXAS, 2005). Aumentos súbitos das atividades que envolvem descargas de peso, particularmente aquelas envolvendo corrida, podem causar micro-lesões na fáscia plantar numa taxa que excede sua capacidade de recuperação (ROXAS, 2005). Por isso, pessoas com ocupações que exigem descarga de peso prolongada por longos períodos de tempo tem sido consideradas predisponentes a fasceíte plantar devido a repetitiva carga tênsil colocada sobre a fáscia.

Foi assinalado que uma menor amplitude de movimento ativa e passiva na primeira articulação metatarsofalangeana (MTF) correlaciona-se com o início da fasceíte plantar. O movimento inadequado ou incorreto da MTF pode alterar o “efeito de guindaste” da fáscia e reduzir a estabilidade inerente do pé quando o calcanhar se afasta do solo. (MULLIGAN, 2005)

Sinais e Sintomas

A apresentação clássica da fasceíte plantar é uma dor de inicio insidioso na sola do pé na região inferior do calcâneo (figura WW) (foto 040). Os pacientes relatam piores dores particularmente com as forças de sustentação do peso ao dar os primeiros passos pela manhã. O fenômeno do “rastejamento fisiológico”, no qual os tecidos se contraem durante o período da noite sem sustentação do peso corporal, e a seguir são distendidos vigorosamente com a sustentação do peso no período da manhã, pode explicar essa queixa comum. Depois dos primeiros passos e ao longo do dia, esta dor diminui, mas retorna se for submetido a atividades de descargas de peso intensas ou prolongadas (MULLIGAN, 2005) (ROXAS, 2005). Nos casos mais severos, a dor se apresenta pior ao fim do dia (YOUNG, 2001). Relatos iniciais de dor no calcâneo podem ser difusos ou migratórios; entretanto, com o tempo isso usualmente foca-se ao redor da área do tubérculo medial do calcâneo. Geralmente, a dor é mais significante quando atividades de descarga de peso estão envolvidas, e podem às vezes estar relacionada ao aumento do volume ou intensidade da atividade física previamente ao inicio dos sintomas (ROXAS, 2005). Como o grande artelho é uma estrutura inelástica, sua dorsiflexão ativa ou passiva costuma desencadear sintomas. Esses sinais e sintomas podem simular outras patologias, porém devem diferenciados da irritação do nervo plantar medial, da síndrome do túnel do tarso e da bursite infracalcaneana (MULLIGAN, 2005).

Diagnóstico

O diagnóstico da fasceíte plantar é baseado principalmente na história clínica e no exame físico (YOUNG ET AL, 2001). Acomete principalmente de forma unilateral, mas cerca de 30% dos casos apresenta-se bilateralmente. Doenças bilaterais em pacientes jovens podem indicar Síndrome de Reiter. Os pacientes devem ser questionados sobre outras características de artrites soronegativas. Exames de imagem são raramente indicados na avaliação e tratamento inicial, mas podem ser úteis em certos casos para excluir outras causas de dores calcaneanas. Radiografias simples podem excluir possíveis fraturas por estresse e podem detectar uma espondiloartropatia subjacente (ROXAS, 2005). Uma radiografia lateral simples do calcâneo é usualmente realizada para excluir fraturas por estresse, erosões devido a bursites ou raras causas ósseas de dor inferior no calcâneo (SINGH ET AL, 1997) (figura ZZ) (foto 041). Escanometria óssea e ressonância magnética podem ser úteis, mas não são rotineiramente usadas. Ultrassonografia é outra ferramenta útil para o diagnóstico da fasceíte plantar (ROXAS 2005).

Prognóstico

Em geral, a fasceíte plantar é uma condição autolimitante. Entretanto, o tempo de resolução típico pode chegar a 18 meses ou mais, muitas vezes frustrando tanto o paciente quanto o fisioterapeuta. Muitos estudiosos concordam que o reconhecimento e tratamento precoce da fasceíte plantar levam a um tratamento mais curto e maior probabilidade de sucesso com as terapias conservadoras. (YOUNG, 2001) (ROXAS 2005). Das muitas opções de tratamentos possíveis para a patologia, um dos mais efetivos é também o mais fundamental: repouso e o afastamento relativo das atividades agravantes promovem alivio significante. Repouso foi citado por 25% dos pacientes com fasceíte plantar em um estudo como sendo o tratamento com melhores resultados (YOUNG, 2001) (ROXAS 2005).

Plano de tratamento típico

Em geral, deve-se começar corrigindo os erros de treinamento. Isso usualmente requer repouso relativo, uso de gelo após as atividades e uma avaliação dos calçados e atividades dos pacientes. Depois, tenta-se corrigir os fatores biomecânicos com um programa de alongamento e fortalecimento. Se o paciente, ainda assim, não obtiver melhora, considera-se a possibilidade do uso de “night splints” e órteses. Finalmente, todas as outras possibilidades de tratamento são consideradas. Medicamentos antiinflamatórios não esteroidais são considerados ao longo do tratamento, embora seja explicado ao paciente que este recurso é utilizado primariamente para o controle da dor e não para o tratamento do problema subjacente (YOUNG, 2001).
Como eu trato?

Como se trata de uma afecção crônica, a sugestão de tratamento a seguir não foi dividida em fases, sendo que de acordo com o bom senso do fisioterapeuta e da melhora da sintomatologia do atleta, aconselha-se descontinuar o uso do ultra-som e da massagem transversa profunda e iniciar o retorno gradual ao esporte. Este deverá acontecer na ausência de sintomas e após os testes funcionais direcionados ao esporte.

SUGESTÃO DE TRATAMENTO (3x/ semana):

- Ultra-som contínuo: 1,0 W/cm2;- Melhorar mobilidade de retropé, antepé e primeira articulação metatarsofalangeana MTF;- Alongamentos: fáscia plantar, sóleo, gastrocnêmio e IQT;- Massagem de liberação e mobilização de tecidos moles: massagem transversa profunda;- Fortalecimento dos músculos intrínsecos do pé.
Iniciar o retorno gradual ao esporte de acordo com a melhora sintomatológica do atleta.

ORIENTAÇÕES:

- Evitar ou minimizar a intensidade, duração e freqüência das atividades que causam irritação;- Usar calçados apropriados que forneçam estabilidade ao retropé e mobilidade ao antepé;- - Alongamentos matinais diários;- Avaliação semanal da dor (matinal e geral).

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