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Araraquara, São Paulo, Brazil
Graduado em Fisioterapia pela Universidade Paulista. Especialização em Quiropraxia pela ANAFIQ- Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia. Pós Graduação em Fisioterapia Ortopédica e Desportiva pela Universidade Cidade de São Paulo- UNICID Coordenador do Grupo de Estudos em Postura de Araraquara. –GEP Membro da Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia- ANAFIQ/ Membro da Associação Brasileira de Fisioterapia Manipulativa- ABRAFIM/ Membro da Associação Brasileira de Pesquisa em Podoposturologia –ABPQ PODO/ Formação em RPG, SGA, Estabilização Segmentar Lombar e Cervical, Pilates, Podoposturologia, Quiropraxia,Reabilitação Funcional, Kinesyo Tape ,Dry Needling,Mobilização Neurodinâmica, Técnica de Flexão-Distração para Hérnias Lombares e Cervicais. Formação no Método Glide de Terapia Manual. Atualização nas Disfunções de Ombro, Quadril , Joelho e Coluna ( HÉRNIAS DISCAIS LOMBARES E CERVICAIS). ÁREA DE ATUAÇÃO: Diagnóstico cinético-funcional e reabilitação das disfunções musculoesqueléticas decorrentes das desordens da coluna vertebral. AGENDAMENTO DE CONSULTAS PELO TELEFONE 16 3472-2592

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terça-feira, 20 de outubro de 2009

Lesões no Tenis de mesa

Tênis de Mesa
O Esporte no Brasil
No Brasil, os iniciantes da prática do esporte eram turistas ingleses, que mais ou menos em 1905, começaram a implantá-lo no país.

Pode-se fixar o ano de 1912 como início das atividades organizadas do Tênis de Mesa no Brasil, pois até então este era praticado somente em casas particulares e em clubes. Nesse ano, foi disputado o primeiro campeonato por equipes na cidade de São Paulo, consagrando-se vencedor o Vitória Ideal Clube.

Em 1942, foi aprovada a tradução das regras e assinou-se os convênios que levaram à oficialização do Tênis de Mesa pela CBD (Confederação Brasileira de Desporto). O Brasil participou do 3º Campeonato Sul-Americano em 1947 e, a partir de então, a participação do Tênis de Mesa Brasileiro nos Mundiais foi intensificando o intercâmbio internacional, tão indispensável para o progresso do esporte.

Atualmente, através da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM), o esporte está organizado em todos os estados do Brasil, que congregam mais de 20.000 atletas. O atleta de maior destaque do Brasil no momento é Hugo Hoyama, que possui 10 medalhas, sendo 7 de ouro na história dos Jogos Pan-Americanos.

A CBTM está ampliando o número de cursos e competições em todo o território nacional, e introduzindo os mesmos sistemas de disputas usados em todo o mundo. Tudo isso acompanhado de uma importante e pioneira pesquisa na área de informatização de eventos, além de uma vantajosa aproximação com a rede CENESP do Ministério do Esporte e Turismo. Convênios estão sendo estabelecidos para aliar a parte científica à técnica, único caminho para o pleno desenvolvimento do potencial de nossos inúmeros talentos.

Um dos objetivos da CBTM, para divulgar e massificar o Tênis de Mesa por todo o Brasil, é instalar mesas de concreto em praças públicas que propiciarão a organização de maratonas populares; além da introdução do esporte nas escolas de primeiro e segundo graus, assim como a expansão do esporte nos currículos das Escolas de Educação Física das grandes universidades.

A CBTM possui filmoteca e biblioteca especializada e encontra-se em plena campanha para atingir a casa dos cinqüenta mil filiados, ao mesmo tempo em que se esforça para colocar o Tênis de Mesa nas empresas. (2)


Regras do jogo
Tênis de Mesa e Pingue-Pongue têm regras semelhantes, sendo que o primeiro constitui-se em algo organizado e mais competitivo, enquanto o segundo é o esporte mais descontraído. É a brincadeira, é o lazer. (3)
A PARTIDA

1 - Constitui-se de sets de 11 (onze) pontos. Pode ser jogada em qualquer número de sets ímpares (um, três, cinco, sete, nove...). No caso de empate em 10 pontos, o vencedor será o que fizer 2 pontos consecutivos primeiro.2 - O atleta que atua o 1º set num lado é obrigado a atuar no lado contrário no set seguinte.3 - Na partida quando houver “negra” (1 a 1), (2 a 2) ou (3 a 3) , os atletas devem mudar de lado logo que o atleta consiga 05 pontos.
O SAQUE

1 - A bola deve ser lançada para cima (16cm no mínimo), da palma da mão livre na vertical e, na descida, deve ser batida de forma que ela toque primeiro no campo do sacador, passe sobre a rede sem tocá-la e toque no campo do recebedor.2 - O saque deve ser dado atrás da linha de fundo ou numa extensão imaginária desta.3 - Cada atleta tem direito a 2 (dois) saques, mudando sempre quando a soma dos pontos seja 2 (dois) ou seus múltiplos. Ex.: 2 a 2 = 4 = 6 a 6 = 12 4 - Com o placar 10-10, a seqüência de sacar e receber deve ser a mesma, mas cada atleta deve produzir somente um saque até o final do jogo.5 - O direito de sacar ou receber primeiro ou escolher o lado deve ser decidido por sorteio (ficha de duas cores), sendo que o atleta que começou a sacar no 1º set começará recebendo no 2º set e assim sucessivamente.6 - O sacador deverá sacar de forma que o adversário possa ver a bola desde que a bola sai da mão até ser batida com raquete.
UMA OBSTRUÇÃO (NÃO VALE PONTO)

A partida deve ser interrompida quando:1 - O saque “queimar” a rede.2 - O adversário não estiver preparado para receber o saque (e desde que não tenha tentado rebater a bola).3 - Houver um erro na ordem do saque, recebimento ou lado.4 - As condições de jogo forem perturbadas (barulho, etc).
UM PONTO

A não ser que a partida sofra obstrução (não vale ponto), um atleta perde um ponto quando:1 - Errar o saque.2 - Errar a resposta.3 - Tocar na bola duas vezes consecutivas.4 - A bola tocar em seu campo duas vezes consecutivas.5 - Bater com o lado de madeira da raquete.6 - Movimentar a mesa de jogo.7 - Ele ou a raquete tocar a rede ou seus suportes.8 - Sua mão livre (que não está segurando a raquete) tocar a superfície da mesa durante a seqüência.
CORREÇÃO DA ORDEM DE SACAR, RECEBER OU LADO

Se um atleta der um ou mais saques além dos dois de direito, a ordem será restabelecida assim que for notado, tendo o adversário que completar o múltiplo de dois.
Se no último set possível, os atletas não trocarem de lado quando deveriam fazê-lo, deve trocar, imediatamente, assim que se perceba o erro. A contagem será aquela mesma de quando a seqüência foi interrompida.Em hipótese alguma haverá volta de pontos. Todos os pontos contados antes da descoberta do erro deverão ser confirmados.

JOGOS DE DUPLAS

Valem as mesmas regras, sendo que:1 - O saque tem que ser feito do lado direito do sacador para o lado direito do recebedor.2 - Cada atleta só pode bater uma só vez na bola.3 - A ordem do saque é estabelecida no início do jogo e a seqüência será natural:Atleta A saca para o XAtleta X saca para o BAtleta B saca para o YAtleta Y saca para o A que, saca para o X e assim, sucessivamente, cada atleta vai dando 2 saques.No empate 10-10, cada um só dá 1 saque por vez.4 - Se a bola do saque tocar a rede (queimar), e cair no lado esquerdo do recebedor - além da linha central - o sacador deverá perder o ponto.
Para saber as “Leis do Tênis de Mesa” veja livro de regras 2002- capítulo II em www.fptm.com.br (criar link) ; ou Regras Gerais do tênis de mesa no site: www.cbtm.org.br (criar link)
Para saber as regulamentações para competições internacionais veja livro de regras 2002 – capítulo III em: www.fptm.com.br



Equipamentos e Acessórios
A MESA
Têm 2,74m de comprimento e 1,525mm de largura e 76cm de altura. Pode ser feita de qualquer material, na cor escura e fosca, produzindo um pique uniforme de bola padrão oficial (aprovada pela ITTF); tendo uma linha branca de 2cm de largura em toda a sua volta. Para os jogos de duplas, ela é dividida em duas partes iguais por uma linha branca de 3mm de largura, no sentido do comprimento.



A REDE
A rede estende-se por 15,25cm além das bordas laterais da mesa e tem 15,25cm de altura, devendo ser de cor escura e devem possuir as suas parte superior branca e as malhas maiores do que 7,5mm quadrados até no máximo 12mm quadrados.


A BOLA
Deve ser feita de celulóide ou plástico similar, nas cores branca ou laranja e fosca, pesar 2,7g e ter diâmetro de 40mm.



A RAQUETE
1 - A raquete pode ser de qualquer tamanho, forma ou peso e constituída de madeira natural em 85% do material.2 - O lado usado para bater na bola deve ser coberto com borracha com pinos para fora tendo uma espessura máxima de 2mm, ou por uma borracha “sanduíche” com pinos para fora ou para dentro, tendo uma espessura máxima de 4mm.3 - O lado não usado para bater na bola deve ser manchado de cor diferente da borracha e só deve ser vermelho vivo ou preto.4 - A raquete tem que ter duas cores diferentes, para ser usada, e essas cores só podem ser, preto e vermelho vivo.5 - Não é permitido jogar com o lado de madeira.


VESTIMENTA
Camisa, shorts e saias podem ser de qualquer cor ou cores exceto que, quando uma bola branca está em uso somente gola e as mangas da camisa podem ser brancas, e, quando uma bola laranja está em uso, somente àquelas partes podem ser de cor laranja. (3)



Fundamentos
Antes de abordamos os fundamentos propriamente ditos, descreveremos os estilos de empunhadura e tipos de efeito:

ESTILOS DE EMPUNHADURA

Clássico: empunhadura em que a raquete fica entre o polegar e o indicador e os outros dedos envolvem o punho da raquete, como se fosse um cumprimento, por isso, também é conhecido como “shake-hand”.


Lado direito da empunhadura




Lado esquerdo da empunhadura



Caneteiro: neste estilo, a raquete pode ser empunhada de duas maneiras a “japonesa” onde os dedos se encontram abertos sobre a superfície não revestida da raquete, e a “chinesa” onde os dedos se encontram encolhidos. em ambas a raquete é segura como se fosse uma caneta, por isso, também é conhecido como “pen holder”.



Empunhadura japonesa


Empunhadura chinesa


Lado direito da empunhadura



Lado esquerdo da empunhadura



Classineta: adaptação da tradicional empunhadura caneta. assim como os classistas, os classinetas, também utilizam as costas da raquete.


Lado direito da empunhadura



Lado esquerdo da empunhadura




(Cordialmente cedido pela CBTM)

TIPOS DE EFEITO:

Além dos tipos de empunhadura da raquete, o jogador pode rebater a bola de diferentes formas, imprimindo “rotações” ou efeitos em diferentes sentidos. Sendo estes classificados em 3 tipos principais, que podem ser combinados entre si:
Efeito lateral (sidespin) - tipos de efeito resultantes do atrito da superfície da borracha com a bola, sendo que a raquete deve viajar do lado direito para o esquerdo ou do lado esquerdo para o direito do sacador, raspando a bola na parte lateral.

Efeito para cima (topspin): um tipo de efeito na bola (ação de raspar na bola de cima para baixo) resultado do atrito da superfície da borracha com a bola, sendo que a raquete viaja paralelamente ou mesmo verticalmente à mesa em direção ao lado do oponente.

Efeito para baixo (backspin): um tipo de rotação na bola (ação de raspar na bola de cima para baixo) onde a tendência da trajetória da bola quando tocar a raquete do oponente é a de não superar a rede.

FUNDAMENTOS DO TÊNIS DE MESA

Para melhor compreensão dos fundamentos do tênis de mesa, é necessário o entendimento de alguns termos ilustrados a seguir:



Saque: Primeiro golpe no inicio de um ponto onde o atleta sacador golpeará a bola em direção ao campo do oponente, mas antes fazendo com ela toque o seu próprio campo.

Existem diversos tipos de saque com diversos tipos de efeito.

Recepção: Retorno do serviço à mesa do oponente, geralmente usado taticamente e evitar um ataque.



Forehand: Um golpe feito ao lado ou na frente do corpo com a palma da mão da raquete de frente para o oponente. Trata-se de um movimento com amplitude mediana e leve curvatura.

(vídeos 01) (vídeo 02) (vídeo 03)
Backhand ou shoto: Um golpe realizado em frente ao corpo, tanto para caneteiros como para classistas, onde a raquete e as costas da mão ficam de frente para o oponente. É um movimento de pequena amplitude e curvatura, com ênfase no controle durante uma disputa.(figura 25b) (foto 034 e 035) (vídeos 04) (vídeo 05)

Backhand do Classista

(figura 25c)
Backhand do Caneteiro


Drive: Golpe ofensivo usado para a disputa ou finalização do ponto, onde a bola é golpeada com a raquete em um ângulo fechado, executado mais próximo ou mais afastado da mesa, de forma a exercer grande quantidade de efeito e dar velocidade à bola. É diferenciado em drive de efeito ou de velocidade. (vídeo 06) (vídeo 07) (vídeo 08)



Bloqueio: Golpe defensivo executado contra bolas de ataque, onde a raquete está disposta em ângulo tal que a bola retorne à mesa do oponente. É um movimento de pequena amplitude e curvatura.(vídeo 09)


Chop: Golpe defensivo à base de efeito para baixo executado estando o jogador mais afastado ou mais próximo da mesa de jogo.(vídeo 10) (vídeo 11)


Cozinhada (Cavada / slice): Golpe defensivo à base de efeito para baixo executado perto da mesa para responder golpes à base de efeito para baixo. É um movimento rápido e com pequena amplitude.(vídeo 11 - treino de drive / drop (cavada))



Cortada (Smash): Um golpe ofensivo, com muita velocidade, usado para golpear bolas altas com o objetivo de finalizar a disputa pelo ponto. É um movimento de grande amplitude e pequena curvatura.


Lob: Golpe defensivo usado contra bolas com muita velocidade (cortada por exemplo) onde a bola é retornada na mesa do oponente com ou sem efeito em uma trajetória muito alta, causando um grau elevado de dificuldade para ser golpeada novamente.

Flick ou “Harau”: Golpe ofensivo executado rapidamente próximo à rede (“dentro” da mesa) e por isso requer uso particular de punho (desvio radial e flexão). Trata-se de um movimento de pequena amplitude e pouca curvatura.


(Cordialmente cedido pela CBTM)






Biomecânica
Para o melhor entendimento da biomecânica de cada fundamento descrito a seguir, adotamos como referência indivíduos destros. No caso dos canhotos, ocorrerá a inversão dos lados, ou seja, onde é descrito “direito ou direita” deverá entender-se “esquerdo ou esquerda”.

Posição de Base
A posição de base no tênis de mesa é:

- pé esquerdo levemente à frente;- afastamento dos pés de aproximadamente uma medida e meia da largura do ombro;- peso do corpo apoiado na ponta dos pés;- joelhos levemente flexionados;- leve inclinação do tronco á frente;- ombros relaxados; e- cotovelos levemente flexionados.






Batida de Forehand
Posição Inicial
posição do corpo no canto direito da mesa, paralelo à linha de fundo dessa;pé esquerdo levemente à frente;afastamento dos pés de aproximadamente uma medida e meia da largura do ombro;peso do corpo apoiado na ponta dos pés;joelhos levemente flexionados;leve inclinação do tronco á frente;ombros relaxados; ecotovelos levemente flexionados.
Preparação/ Backswingpeso do corpo apoiado no pé direito;rotação do tronco para o lado direito; enão deve haver extensão do cotovelo.
Finalização/ Forwardswing (o contato com a bola deve ser realizado nesta fase)contato com a bola em seu ponto mais alto;transferência do peso do corpo para o pé esquerdo;rotação do tronco para o lado esquerdo; eaumentar a flexão do cotovelo do lado que está com a raquete, realizando adução do braço, finalizando o movimento com a raquete próxima a cabeça.

Figuras da Seqüência dos Movimentos
1. Posição de base (Ready Position)

2. Inicio da preparação (Beginning of Backswing)

3. Fim da preparação (End of Backswing)

4. Início da finalização (Beginning of Forward Swing)

5. Contato com a bola (Contact with the Ball)

6. Término da finalização (End of Forward Swing)

7. Retorno à posição e base (Return to Ready Position)








Batida de Backhand ou Shoto
Posição Inicial
posição do corpo no canto esquerdo da mesa, paralelo á linha de fundo dessa;pé esquerdo levemente à frente;afastamento dos pés de aproximadamente uma medida e meia da largura do ombro;peso do corpo apoiado na ponta dos pés;joelhos levemente flexionados;leve inclinação do tronco á frente;ombros relaxados; ecotovelos levemente flexionados
Preparação/ Backswingnão há transferência do peso do corpo neste movimento;leve rotação do tronco para o lado esquerdo; eleve flexão do punho no momento em que a bola está vindo.
Finalização/ Forwardswing (o contato com a bola deve ser realizado nesta fase)contato com a bola na sua ascendente ou no seu ponto mais alto;leve rotação do tronco para o lado direito; efinalização do movimento de forma rápida, levando a raquete para o lado direito e levemente para cima, por meio da flexão do ombro, extensão do cotovelo e rotação do braço para o lado direito, de forma que a bola faça uma curva para cima.

Figuras da Seqüência dos Movimentos

1. Posição de base (Ready Position)
2. Inicio da preparação (Beginning of Backswing)3. Término da preparação (End of Backswing)4. Contato com a bola (Contact with the Ball)5. Término da finalização (End of Forward Swing)6. Retorno à posição e base (Return to Ready Position)

Batida de Backhand (Estilo Caneta)
Posição Inicial
posição do corpo no canto esquerdo da mesa, paralelo á linha de fundo dessa;pé esquerdo levemente à frente;afastamento dos pés de aproximadamente uma medida e meia da largura do ombro;peso do corpo apoiado na ponta dos pés;joelhos levemente flexionados;leve inclinação do tronco á frente;ombros relaxados; ecotovelos levemente flexionados
Preparação/ Backswingnão há transferência do peso do corpo neste movimento;leve rotação do tronco para o lado direito; epuxar a raquete para trás no momento em que a bola está vindo, por meio de flexão do cotovelo e extensão do ombro (posição da raquete próxima a horizontal).
Finalização/ Forwardswing (o contato com a bola deve ser realizado nesta fase)contato com a bola na sua ascendente ou no seu ponto mais alto;rotação do tronco para o lado esquerdo;finalização do movimento de forma rápida, levando a raquete para frente por meio da flexão do ombro; eleve extensão do cotovelo com leve supinação do punho para fechar o ângulo da raquete com a bola.



Smash
Posição Inicial
posição do corpo varia com a localização e a altura da bola;pé esquerdo à frente;afastamento dos pés maior do que no movimento de batida de forehand;peso do corpo apoiado na ponta dos pés;joelhos levemente flexionados;leve inclinação do tronco à frente;ombros relaxados; ecotovelos levemente flexionados.
Preparação/ Backswingpeso do corpo apoiado no pé direito;rotação do tronco para o lado direito;extensão do cotovelo e ombro; eraquete deve estar aproximadamente na mesma altura da bola.
Finalização/ Forwardswing (o contato com a bola deve ser realizado nesta fase)contato com a bola em seu ponto mais alto;transferência do peso do corpo para o pé esquerdo;rápida rotação do tronco para o lado esquerdo, levando o corpo para frente;flexão rápida do cotovelo e elevação do braço do lado que está com a raquete; efinalização do movimento com a raquete na altura do ombro esquerdo.

Figuras da Seqüência dos Movimentos

1. Posição de base (Ready Position)

2. Início da preparação (Start of Backswing)

3. Meio da preparação (Middle of Backswing)

4. Meio da preparação - pingo da bola Middle of Backswing - Bounce of Ball

5. Término da preparação (End of Backswing)

6. Contato com a bola (Contact with the Ball)

7. Meio da finalização (Middle of Follow Through)

8. Término da finalização (End of Follow Through)

9. Inicio do retorno à posição de base (Start of Return to Ready Position)

10. Retorno à posição de base (Return to Ready Position)




Bloqueio (forehand)
Posição Inicial
posição do corpo no canto direito da mesa, paralelo à linha de fundo dessa;pé esquerdo levemente à frente;afastamento dos pés de aproximadamente uma medida e meia da largura do ombro;peso do corpo apoiado na ponta dos pés;joelhos levemente flexionados;leve inclinação do tronco á frente;ombros relaxados; ecotovelos levemente flexionados.
Preparação/ Backswingpeso do corpo apoiado no pé esquerdo;rotação do tronco para o lado direito menor do que no movimento de batida de forehand;leve rotação do ombro para o lado direito;puxar a raquete levemente para trás na altura da bola quando essa estiver na sua ascendente; esutil extensão de punho.
Finalização/ Forwardswing (o contato com a bola deve ser realizado nesta fase)contato com a bola na sua ascendente;transferência do peso do corpo para o pé direito;leve rotação do tronco para o lado esquerdo;não se deve utilizar muita força;levar levemente a raquete para frente, diminuindo o ângulo da raquete em relação á mesa por meio de uma sutil flexão de punho; e“amortecer” a bola na borracha.

Figuras da Seqüência dos Movimentos

1. Posição de base (Ready Position)

2. Meio da preparação (Beginning of Backswing)

3. Término da preparação (End of Backswing)

4. Contato com a bola (Contact with the Ball)

5. Término da finalização (End of Forward Swing)

6. Inicio do retorno à posição de base (Start of Return to Ready Position)

7. Retorno à posição de base (Return to Ready Position)




Bloqueio (backhand)
Posição Inicial
posição do corpo no canto esquerdo da mesa, paralelo à linha de fundo dessa;pé esquerdo levemente à frente;afastamento dos pés de aproximadamente uma medida e meia da largura do ombro;peso do corpo apoiado na ponta dos pés;joelhos levemente flexionados;leve inclinação do tronco á frente;ombros relaxados; ecotovelos levemente flexionados.
Preparação/ Backswingnão há transferência de peso do corpo neste movimento;sutil rotação do tronco para o lado direito;levar a raquete na altura da bola; esutil flexão de punho.
Finalização/ Forwardswing (o contato com a bola deve ser realizado nesta fase)contato com a bola na sua ascendente ou em seu ponto mais alto;não se deve utilizar muita força;sutil rotação do tronco para o lado esquerdo;levar levemente a raquete para frente, diminuindo o ângulo da raquete em relação á mesa por meio de uma sutil extensão de punho;sutil extensão do cotovelo e flexão do ombro; e“amortecer” a bola na borracha.

Figuras da Seqüência dos Movimentos

1. Posição de base (Ready Position)


2. Meio da preparação (Beginning of Backswing)

3. Término da preparação (End of Backswing)

4. Início da finalização (Beginning of Forward Swing)

5. Contato com a bola (Contact with the Ball)

6. Término da finalização (End of Forward Swing)

7. Inicio do retorno à posição de base (Start of Return to Ready Position)

8. Retorno à posição de base (Return to Ready Position)



Tênis de Mesa
Drive de Velocidade (forehand)
Posição Inicial
posição do corpo no canto direito da mesa, paralelo à linha de fundo dessa;pé esquerdo um pouco mais à frente que no movimento de batida de forehand;afastamento dos pés ligeiramente maior que no movimento de batida de forehand;peso do corpo apoiado na ponta dos pés;joelhos levemente flexionados;leve inclinação do tronco á frente;ombros relaxados; ecotovelos levemente flexionados.
Preparação/ Backswingpeso do corpo apoiado no pé direito;rotação do tronco para o lado direito;extensão do cotovelo e abdução horizontal do ombro do lado que está com a raquete (abrir);maior flexão do joelho direito para que o centro de gravidade do corpo ficar mais baixo do que no movimento de batida de forehand; eraquete na mesma altura da bola.
Finalização/ Forwardswing (o contato com a bola deve ser realizado nesta fase)contato com a bola na sua ascendente ou em seu ponto mais alto;transferência do peso do corpo para o pé esquerdo;rotação do tronco para o lado esquerdo com adução horizontal do ombro (fechar);flexão do cotovelo de forma rápida; efinalização do movimento com a raquete próxima à cabeça.

Figuras da Seqüência dos Movimentos

1. Posição de base (Ready Position)

2. Meio da preparação (Middle of Backswing)

3. Término da preparação (End of Backswing)

4. Contato com a bola (Contact with the Ball)

5. Meio da finalização (Middle of Follow Through)

6. Término da finalização (End of Follow Through)

7. Retorno à posição de base (Return to Ready Position)









Drive de Velocidade (backhand)
Posição Inicial
posição do corpo no canto esquerdo da mesa, paralelo à linha de fundo dessa;pé direito levemente à frente;afastamento dos pés ligeiramente maior que no movimento de backhand - shoto;peso do corpo apoiado na ponta dos pés;joelhos levemente flexionados;leve inclinação do tronco á frente;ombros relaxados; ecotovelos levemente flexionados.
Preparação/ Backswingpeso do corpo apoiado no pé esquerdo;rotação do tronco para o lado esquerdo, com flexão do cotovelo e flexão do punho, levando a raquete na altura da bola;o centro de gravidade do corpo deve estar mais baixo que no movimento de backhand ou shoto;o ponto de apoio da alavanca é o cotovelo; portanto, a posição desse deve permanecer com menor movimentação possível durante a execução do drive; eombro acompanha a rotação do tronco.
Finalização/ Forwardswing (o contato com a bola deve ser realizado nesta fase)contato com a bola na sua ascendente ou em seu ponto mais alto;transferência do peso do corpo para o pé direito;rotação do tronco e do braço para o lado direito de forma rápida; eextensão do cotovelo, deslocando-o de sua posição inicial o mínimo possível e extensão do punho (ambos direcionados para frente).

Figuras da Seqüência dos Movimentos

1. Posição de base (Ready Position)

2. Meio da preparação (Middle of Backswing)

3. Término da preparação (End of Backswing)

4. Início da finalização (Beginning of Forward Swing)

5. Contato com a bola (Contact with the Ball)

6. Meio da finalização (Middle of Follow Through)

7. Término da finalização (End of Follow Through)

8. Início do retorno á posição de base (Start of Return to Ready Position)

9. Retorno à posição de base (Return to Ready Position)



Drive de Efeito (forehand)
Posição Inicial
posição do corpo no canto direito da mesa, paralelo à linha de fundo dessa;pé esquerdo um pouco mais à frente que no movimento de batida de forehand;afastamento dos pés ligeiramente maior que no movimento de batida de forehand;peso do corpo apoiado na ponta dos pés;joelhos levemente flexionados;leve inclinação do tronco á frente;ombros relaxados; ecotovelos levemente flexionados.
Preparação/ Backswingpeso do corpo apoiado no pé direito;rotação do tronco para o lado direito;extensão do ombro e cotovelo do lado que está com a raquete;maior flexão do joelho direito para que o centro de gravidade do corpo ficar mais baixo do que no movimento de drive de velocidade; ealtura da raquete abaixo da bola.
Finalização/ Forwardswing (o contato com a bola deve ser realizado nesta fase)contato com a bola em seu ponto mais alto ou no início de sua descendente;transferência do peso do corpo para o pé esquerdo;rotação do tronco para o lado esquerdo com leve flexão do ombro;flexão do cotovelo de forma rápida; efinalização do movimento com a raquete próxima à cabeça.

Figuras da Seqüência dos Movimentos

1. Posição de base (Ready Position)

2. Meio da preparação (Middle of Backswing)

3. Término da preparação (End of Backswing)

4. Contato com a bola (Contact with the Ball)

5. Meio da finalização (Middle of Follow Through)

6. Término da finalização (End of Follow Through)

7. Meio da recuperação à posição de base (Middle of Recovery to Ready Position)

8. Retorno à posição de base (Return to Ready Position)


Drive de Efeito (backhand)
Posição Inicial
posição do corpo no canto esquerdo da mesa, paralelo à linha de fundo dessa;pé direito levemente à frente;afastamento dos pés ligeiramente maior que no movimento de backhand ou shoto;peso do corpo apoiado na ponta dos pés;joelhos levemente flexionados;leve inclinação do tronco á frente;ombros relaxados; ecotovelos levemente flexionados.
Preparação/ Backswingpeso do corpo apoiado no pé esquerdo;rotação do tronco para o lado esquerdo, com flexão do cotovelo e flexão do punho, partindo de uma posição abaixo da altura da bola;o centro de gravidade do corpo deve estar mais baixo que no movimento de backhand ou shoto;o ponto de apoio da alavanca é o cotovelo; portanto, a posição desse deve permanecer com menor movimentação possível durante a execução do drive; eombro acompanha a rotação do tronco.
Finalização/ Forwardswing (o contato com a bola deve ser realizado nesta fase)contato com a bola em seu ponto mais alto ou no inicio de sua descendente;transferência do peso do corpo para o pé direito;rotação do tronco e do braço para o lado direito de forma rápida; eextensão do cotovelo, deslocando-o de sua posição inicial o mínimo possível e extensão do punho (ambos direcionados para frente).

Figuras da Seqüência dos Movimentos

1. Posição de base (Ready Position)

2. Meio da preparação (Middle of Backswing)

3. Término da preparação (End of Backswing)

4. Contato com a bola (Contact with the Ball)

5. Meio da finalização (Middle of Follow Through)

6. Término da finalização (End of Follow Through)

7. Meio da recuperação à posição de base (Middle of Recovery to Ready Position)

8. Retorno à posição de base (Return to Ready Position)



Flick ou Harau
FLICK OU “HARAU” (FOREHAND)

Posição Inicial
varia de acordo com a localização da bola;afastamento dos pés de aproximadamente uma medida e meia da largura do ombro;peso do corpo apoiado na ponta dos pés;joelhos levemente flexionados;tronco inclinado para frente;ombros relaxados; ecotovelos levemente flexionados.

Preparação/ Backswing
caso a bola venha da direita, levar o pé direito à frente, caso a bola venha na esquerda, levar o pé esquerdo á frente;transferir o peso do corpo para a perna que vai à frente;rotação do braço para o lado direito com extensão do punho; elevar a raquete levemente abaixo da altura da bola.

Finalização/ Forwardswing (o contato com a bola deve ser realizado nesta fase)
contato com a bola em seu ponto mais alto;manter o peso do corpo na mesma perna;realizar o movimento com alta velocidade de execução, com rotação do braço para o lado esquerdo, leve flexão do cotovelo e flexão do punho; elevar a raquete levemente abaixo da altura da bola.

FLICK OU “HARAU” (BACKHAND)

Posição Inicial
varia de acordo com a localização da bola;afastamento dos pés de aproximadamente uma medida e meia da largura do ombro;peso do corpo apoiado na ponta dos pés;joelhos levemente flexionados;tronco inclinado para frente;ombros relaxados; ecotovelos levemente flexionados.

Preparação/ Backswing
caso a bola venha da direita, levar o pé direito à frente, caso a bola venha na esquerda, levar o pé esquerdo á frente;transferir o peso do corpo para a perna que vai à frente;rotação do braço para o lado esquerdo com flexão do punho; elevar a raquete levemente abaixo da altura da bola.

Finalização/ Forwardswing (o contato com a bola deve ser realizado nesta fase)
contato com a bola em seu ponto mais alto;manter o peso do corpo na mesma perna;realizar o movimento com alta velocidade de execução, com rotação do braço para o lado direito, leve extensão do cotovelo e extensão do punho; elevar a raquete para frente e ligeiramente para cima.

Slice ou Cozinhada
SLICE OU “COZINHADA” (FOREHAND)

Posição Inicial
varia de acordo com a localização da bola;afastamento dos pés de aproximadamente uma medida e meia da largura do ombro;peso do corpo apoiado na ponta dos pés;joelhos levemente flexionados;tronco inclinado para frente;ombros relaxados; ecotovelos levemente flexionados.

Preparação/ Backswing
caso a bola venha da direita, levar o pé direito à frente, caso a bola venha na esquerda, levar o pé esquerdo á frente;transferir o peso do corpo para a perna que vai à frente;rotação do braço para o lado direito;levar a palma da mão voltada para cima; eo ângulo da raquete não pode ser muito grande nem muito pequeno em relação à mesa.

Finalização/ Forwardswing (o contato com a bola deve ser realizado nesta fase)
contato com a bola na sua ascendente ou em seu ponto mais alto;extensão do cotovelo até o ponto de contato com a bola, levando a raquete para frente e para baixo; e“raspar” a bola para imprimir efeito.

Figuras da Seqüência dos Movimentos

1a. Posição de base (Ready Position)

2a. Inicio da prepoaração (Beginning of Backswing)

3a. Término da preparação (End of Backswing)

4a. Contato com a bola (Contact with the Ball)

5a. Término da finalização (End of Follow Through)

6a. Retorno à posição de base (Return to Ready Position)



SLICE OU “COZINHADA” (BACKHAND)

Posição Inicial
varia de acordo com a localização da bola;afastamento dos pés de aproximadamente uma medida e meia da largura do ombro;peso do corpo apoiado na ponta dos pés;joelhos levemente flexionados;tronco inclinado para frente;ombros relaxados; ecotovelos levemente flexionados.

Preparação/ Backswing
caso a bola venha da direita, levar o pé direito à frente, caso a bola venha na esquerda, levar o pé esquerdo á frente;transferir o peso do corpo para a perna que vai à frente;rotação do braço para o lado esquerdo;levar a palma da mão voltada para baixo; eo ângulo da raquete não pode ser muito grande nem muito pequeno em relação à mesa.

Finalização/ Forwardswing (o contato com a bola deve ser realizado nesta fase)
contato com a bola na sua ascendente ou em seu ponto mais alto;extensão do cotovelo até o ponto de contato com a bola, levando a raquete para frente e para baixo; e“raspar” a bola para imprimir efeito.

Figuras da Seqüência dos Movimentos

1b. Posição de base (Ready Position)

2b. Inicio da prepoaração (Beginning of Backswing)

3b. Término da preparação (End of Backswing)

4b. Contato com a bola (Contact with the Ball)

5b. Término da finalização (End of Follow Through)

6b. Retorno à posição de base (Return to Ready Position)





Lesões no Tênis de Mesa
As lesões no tênis de mesa constituem um desafio para seus tratamentos precisos, devido à diversidade de fatores predisponentes e causais. É um esporte compatível com todas as faixas etárias (maior atividade entre 16 e 30 anos), sendo uma atividade de baixo impacto. E desta forma as lesões estão relacionadas com as desordens biomecânicas derivadas da complexidade de movimentos realizados. Foi observado um aumento na incidência de fasceíte plantar em jogadores com mais de 16 anos de prática, que está relacionado com aspectos degenerativos dos músculos esqueléticos, uso inadequado de calçados, superfícies de jogo inadequadas entre outras causas de lesões. Além disso, foi observada uma alta tendência a cronificação das lesões. Fatores importantes da etiologia das lesões do tênis de mesa são: a preparação física incompleta antes da atividade esportiva e a atividade excessiva. (SOTO M. appud International Scientific Congress Applied to Table Tennis 17 December, 2003, Santiago - Chile 2003).
Petri et al. em 2002 avaliaram retrospectivamente 116 atletas, objetivando correlacionar as lesões musculo-esqueléticas com a carga e o tipo de treino. Os autores concluíram que:
- O tênis de mesa, assim como os outros esportes com raquete, apresentam baixa incidência de lesões. - A afecção mais freqüente é a tendinite, principalmente no joelho e punho.- Os segmentos anatômicos mais acometidos foram o tornozelo, o joelho e o punho, respectivamente.- As dores que não afastavam os atletas da atividade esportiva foram mais encontradas no joelho e ombro. - Não houve diferença estatisticamente significante entre idade, sexo, cor, estilo de jogo, empunhadura da raquete com a presença de dor ou lesão. - Quanto maior o tempo de prática esportiva e o número de horas de treino por semana, maior a freqüência de lesões.

Em todos os casos, a ausência ou uma inadequada recuperação permite que a fadiga se desenvolva ao longo prazo e isso pode levar a uma síndrome do sobre treino, que constitui um estado patológico real.(KAHN appud International Scientific Congress Applied to Table Tennis 17 December, 2003, Santiago - Chile, 2003). Neste sentido, encontra-se na literatura vários relatos de casos de fraturas por stress de ulna durante períodos de competições em atletas de tênis de mesa.(PETSCHNIG R. et al, 1997; DUFEK, P. et al, 1999; NELSON & ANCIERO, 2002).

Outra moléstia que pode afetar a mesa-tenista (desta vez somente no sexo feminino) é a tríade do atleta que se forma pela combinação de três condições: anorexia, amenorréia e osteoporose. Alguns dos sinais e sintomas desta desordem são: perda de peso, menstruação ausente ou irregular, fadiga e redução na capacidade de concentração, fraturas por stress e lesões musculares. Ainda mais neste esporte, em que o movimento é uma parte crucial da prática e, por esta razão, demandar um peso apropriado. Aliado a altos níveis de stress pode facilitar o desenvolvimento da anorexia em garotas, principalmente naquelas em que a personalidade não estão firmadas. (SOTO J., 2003 appud International Scientific Congress Applied to Table Tennis 17 December, 2003, Santiago - Chile).

Embora não descritas em literatura, as lombalgias mecano-posturais aguda e crônica são bastante freqüentes entre os jogadores, que podem ser explicadas pelo número excessivo de rotações lombares necessárias nos diversos fundamentos, descritos no item biomecânica do esporte. Outra possível causa é a flexão de tronco durante todo o período de treinamento e jogos, sendo componente da posição de base do esporte.

Como eu trato
A fasceite plantar foi escolhida nesta seção devido ao aumento observado na sua incidência em jogadores com mais de 16 anos de prática, que está relacionado com aspectos degenerativos dos músculos esqueléticos, uso inadequado de calçados, superfícies de jogo inadequadas entre outras causas de lesões (SOTO M. appud International Scientific Congress Applied to Table Tennis 17 December, 2003, Santiago - Chile 2003).

FASCEÍTE PLANTAR

Descrição

Fasceíte plantar é um problema comum na população adulta e ocorre em uma larga escala de idade, sendo vista em indivíduos sedentários e atletas. Embora a causa precisa permaneça desconhecida, a teoria mais comum é de microtraumas repetitivos e inflamação crônica da fáscia plantar (DIGIOVANNI ET AL., 2003).

A fáscia plantar é uma densa tira de tecido conjuntivo fibroso com origem no tubérculo medial do calcâneo e que se dirige anteriormente para se inserir nas articulações metatarsofalangeanas, formando o arco longitudinal medial do pé. (figura XX) (figura YY) (foto 038 e 039) Tem funções-chave durante a corrida e a marcha (ROXAS, 2005). Sua função é promover suporte estático do arco longitudinal e absorção do choque dinâmico (YOUNG ET AL, 2001). Então, as cargas esqueléticas que agem pra aplainar o arco, são equilibradas não só pelos ossos e articulações, mas também pelas forças de tensão que são desenvolvidas na fáscia plantar e ligamentos (GEFEN, 2002).

Logo após o contato inicial do calcanhar na primeira metade da fase de apoio do ciclo da marcha, a tíbia roda internamente e o pé prona, permitindo o aplainamento do pé. Isso alonga a fáscia plantar. O aplainamento do arco permite ao pé acomodar irregularidades na superfície da marcha e também absorver choques (SINGH ET AL, 1997)(ROXAS, 2005).

A tensão desenvolve-se na fáscia plantar tanto durante a extensão dos dedos como durante a depressão do arco longitudinal, sendo resultado do apoio do peso. Quando este está principalmente sobre o calcanhar, como na simples posição em pé, a tensão exercida sobre a fáscia é insignificante. Todavia, quando o peso é transferido para o arco do pé (cabeça dos metatarsos), a tensão fascial aumenta (posição de base do mesa-tenista). A lordose lombar, um distúrbio em que aumenta a inclinação da pelve para frente produz um ângulo desfavorável para o toque do pé quando uma força considerável é exercida sobre seu arco, também pode contribuir para esse problema. (HUNTER & PRENTICE, 2003).

Etiologia e Patofisiologia

A fasceíte plantar é acelerada ou agravada pela falta de flexibilidade. A retração (tensão) do tendão calcâneo, por exemplo, limita a dorsiflexão do tornozelo e resulta em maior estresse sobre a fáscia plantar. Além da força e da flexibilidade, outros fatores estão associados a fasceíte plantar, incluindo supertreinamento, calçados impróprios ou excessivamente desgastados, discrepâncias no comprimento das extremidades inferiores, fadiga, inextensibilidade fascial, excessiva torção tibial lateral, excessiva anteversão femural e mecânica precária dos movimentos. A pronação subtalar excessiva constitui um bom exemplo de padrão patológico contribuinte da fasceíte plantar, uma vez que a eversão acarreta em alongamento da fáscia plantar e aumenta o estresse tecidual (WHITING & ZERNICKE, 2001)(ROXAS, 2005). Aumentos súbitos das atividades que envolvem descargas de peso, particularmente aquelas envolvendo corrida, podem causar micro-lesões na fáscia plantar numa taxa que excede sua capacidade de recuperação (ROXAS, 2005). Por isso, pessoas com ocupações que exigem descarga de peso prolongada por longos períodos de tempo tem sido consideradas predisponentes a fasceíte plantar devido a repetitiva carga tênsil colocada sobre a fáscia.

Foi assinalado que uma menor amplitude de movimento ativa e passiva na primeira articulação metatarsofalangeana (MTF) correlaciona-se com o início da fasceíte plantar. O movimento inadequado ou incorreto da MTF pode alterar o “efeito de guindaste” da fáscia e reduzir a estabilidade inerente do pé quando o calcanhar se afasta do solo. (MULLIGAN, 2005)

Sinais e Sintomas

A apresentação clássica da fasceíte plantar é uma dor de inicio insidioso na sola do pé na região inferior do calcâneo (figura WW) (foto 040). Os pacientes relatam piores dores particularmente com as forças de sustentação do peso ao dar os primeiros passos pela manhã. O fenômeno do “rastejamento fisiológico”, no qual os tecidos se contraem durante o período da noite sem sustentação do peso corporal, e a seguir são distendidos vigorosamente com a sustentação do peso no período da manhã, pode explicar essa queixa comum. Depois dos primeiros passos e ao longo do dia, esta dor diminui, mas retorna se for submetido a atividades de descargas de peso intensas ou prolongadas (MULLIGAN, 2005) (ROXAS, 2005). Nos casos mais severos, a dor se apresenta pior ao fim do dia (YOUNG, 2001). Relatos iniciais de dor no calcâneo podem ser difusos ou migratórios; entretanto, com o tempo isso usualmente foca-se ao redor da área do tubérculo medial do calcâneo. Geralmente, a dor é mais significante quando atividades de descarga de peso estão envolvidas, e podem às vezes estar relacionada ao aumento do volume ou intensidade da atividade física previamente ao inicio dos sintomas (ROXAS, 2005). Como o grande artelho é uma estrutura inelástica, sua dorsiflexão ativa ou passiva costuma desencadear sintomas. Esses sinais e sintomas podem simular outras patologias, porém devem diferenciados da irritação do nervo plantar medial, da síndrome do túnel do tarso e da bursite infracalcaneana (MULLIGAN, 2005).

Diagnóstico

O diagnóstico da fasceíte plantar é baseado principalmente na história clínica e no exame físico (YOUNG ET AL, 2001). Acomete principalmente de forma unilateral, mas cerca de 30% dos casos apresenta-se bilateralmente. Doenças bilaterais em pacientes jovens podem indicar Síndrome de Reiter. Os pacientes devem ser questionados sobre outras características de artrites soronegativas. Exames de imagem são raramente indicados na avaliação e tratamento inicial, mas podem ser úteis em certos casos para excluir outras causas de dores calcaneanas. Radiografias simples podem excluir possíveis fraturas por estresse e podem detectar uma espondiloartropatia subjacente (ROXAS, 2005). Uma radiografia lateral simples do calcâneo é usualmente realizada para excluir fraturas por estresse, erosões devido a bursites ou raras causas ósseas de dor inferior no calcâneo (SINGH ET AL, 1997) (figura ZZ) (foto 041). Escanometria óssea e ressonância magnética podem ser úteis, mas não são rotineiramente usadas. Ultrassonografia é outra ferramenta útil para o diagnóstico da fasceíte plantar (ROXAS 2005).

Prognóstico

Em geral, a fasceíte plantar é uma condição autolimitante. Entretanto, o tempo de resolução típico pode chegar a 18 meses ou mais, muitas vezes frustrando tanto o paciente quanto o fisioterapeuta. Muitos estudiosos concordam que o reconhecimento e tratamento precoce da fasceíte plantar levam a um tratamento mais curto e maior probabilidade de sucesso com as terapias conservadoras. (YOUNG, 2001) (ROXAS 2005). Das muitas opções de tratamentos possíveis para a patologia, um dos mais efetivos é também o mais fundamental: repouso e o afastamento relativo das atividades agravantes promovem alivio significante. Repouso foi citado por 25% dos pacientes com fasceíte plantar em um estudo como sendo o tratamento com melhores resultados (YOUNG, 2001) (ROXAS 2005).

Plano de tratamento típico

Em geral, deve-se começar corrigindo os erros de treinamento. Isso usualmente requer repouso relativo, uso de gelo após as atividades e uma avaliação dos calçados e atividades dos pacientes. Depois, tenta-se corrigir os fatores biomecânicos com um programa de alongamento e fortalecimento. Se o paciente, ainda assim, não obtiver melhora, considera-se a possibilidade do uso de “night splints” e órteses. Finalmente, todas as outras possibilidades de tratamento são consideradas. Medicamentos antiinflamatórios não esteroidais são considerados ao longo do tratamento, embora seja explicado ao paciente que este recurso é utilizado primariamente para o controle da dor e não para o tratamento do problema subjacente (YOUNG, 2001).
Como eu trato?

Como se trata de uma afecção crônica, a sugestão de tratamento a seguir não foi dividida em fases, sendo que de acordo com o bom senso do fisioterapeuta e da melhora da sintomatologia do atleta, aconselha-se descontinuar o uso do ultra-som e da massagem transversa profunda e iniciar o retorno gradual ao esporte. Este deverá acontecer na ausência de sintomas e após os testes funcionais direcionados ao esporte.

SUGESTÃO DE TRATAMENTO (3x/ semana):

- Ultra-som contínuo: 1,0 W/cm2;- Melhorar mobilidade de retropé, antepé e primeira articulação metatarsofalangeana MTF;- Alongamentos: fáscia plantar, sóleo, gastrocnêmio e IQT;- Massagem de liberação e mobilização de tecidos moles: massagem transversa profunda;- Fortalecimento dos músculos intrínsecos do pé.
Iniciar o retorno gradual ao esporte de acordo com a melhora sintomatológica do atleta.

ORIENTAÇÕES:

- Evitar ou minimizar a intensidade, duração e freqüência das atividades que causam irritação;- Usar calçados apropriados que forneçam estabilidade ao retropé e mobilidade ao antepé;- - Alongamentos matinais diários;- Avaliação semanal da dor (matinal e geral).

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