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Araraquara, São Paulo, Brazil
Graduado em Fisioterapia pela Universidade Paulista. Especialização em Quiropraxia pela ANAFIQ- Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia. Pós Graduação em Fisioterapia Ortopédica e Desportiva pela Universidade Cidade de São Paulo- UNICID Coordenador do Grupo de Estudos em Postura de Araraquara. –GEP Membro da Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia- ANAFIQ/ Membro da Associação Brasileira de Fisioterapia Manipulativa- ABRAFIM/ Membro da Associação Brasileira de Pesquisa em Podoposturologia –ABPQ PODO/ Formação em RPG, SGA, Estabilização Segmentar Lombar e Cervical, Pilates, Podoposturologia, Quiropraxia,Reabilitação Funcional, Kinesyo Tape ,Dry Needling,Mobilização Neurodinâmica, Técnica de Flexão-Distração para Hérnias Lombares e Cervicais. Formação no Método Glide de Terapia Manual. Atualização nas Disfunções de Ombro, Quadril , Joelho e Coluna ( HÉRNIAS DISCAIS LOMBARES E CERVICAIS). ÁREA DE ATUAÇÃO: Diagnóstico cinético-funcional e reabilitação das disfunções musculoesqueléticas decorrentes das desordens da coluna vertebral. AGENDAMENTO DE CONSULTAS PELO TELEFONE 16 3472-2592

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quarta-feira, 8 de junho de 2011

Levantamento Olímpico e a potência muscular.

Levantamento Olímpico e a potência muscular.
Por admin em 02/01/2010 | Comentários 0

A potência é a característica da força predominante na maioria das modalidades esportivas. Esportes que exijam saltos, sprints curtos, mudanças de direção e agilidade – como tênis, basquete, vôlei e handebol – se beneficiam do treinamento da potência. Estas ações necessitam da coordenação de todo o corpo para serem perfeitamente executadas, portanto o atleta deve condicionar seu corpo a executá–las. Somente os exercícios com pesos livres permitem ao atleta treinar desta forma.
Os exercícios com peso livre, multiarticulares e de cadeia cinética fechada (onde a extremidade do membro fica fixa) são reportados na literatura científica como sendo os que oferecem maiores demandas metabólicas, estabilização e coordenação (1) (2) . Como exemplo desses tipos de exercícios temos os levantamentos olímpico, agachamentos, levantamento terra, entre outros

A utilização de máquinas para se treinar potência em atletas é uma prática bastante comum, porém é preciso levar em consideração que a máquina retira o efeito de estabilização e coordenação do exercício, pois opera em um padrão fixo de movimento. Conseqüentemente a demanda metabólica tende a diminuir. Além disso, o atleta se vê obrigado a se ajustar ao padrão da máquina, ignorando sua própria característica anatômico–funcional. O ponto é que as máquinas foram criadas para treinar músculos e não movimentos. Para o treinamento de atletas o princípio mais importante é o da especificidade, que inclui a mesma ativação bioenergética e mecânica da modalidade praticada no exercício (1)(2) . O atleta deve treinar como ele compete!

Relação Levantamento Olímpico e Potência muscular


Estudos demonstram que os exercícios de levantamento olímpico – o arranco, o arremesso e derivados destes – são os exercícios de peso livre que produzem o maior pico de potencia (1)(4) . Os levantamentos olímpicos utilizam a coordenação de todo o corpo para serem executados. Além disso, fazem à completa extensão das articulações dos membros inferiores (quadril, joelho e tornozelo) num padrão similar ao utilizado no salto vertical e sprints (3) .

MacBride et al (1999) comparou levantadores de peso, levantadores básicos(“ powerlifters” ), velocistas e sujeitos destreinados. A potência produzida foi calculada através de saltos com peso 20kg; 40kg; 30%, 60% e 90% de 1RM normalizado pela massa corporal do sujeito. Os resultados estão apresentados no quadro abaixo:



Os levantadores de peso atingiram o maior pico de potência em todas as cargas analisadas. Estes resultados indicam que o treinamento de LPO influencia diretamente no aumento da potência.

Conclusão

O treinamento de LPO promove o aumento da potência dos levantadores de peso, portanto a inclusão desses exercícios para as demais modalidades esportivas parece ser uma opção a ser considerada. Esta aplicação do LPO em outras modalidades esportivas será explorada num próximo ensaio.

Referências:
(1) Treinamento de força para o esporte. Artemed, 2004.

(2) Fundamentos do treinamento de força. Artemed,2001.

(3) Canavan et al. Kinematic and kinetic relationships between an Olympic–style lift and the vertical jump. Journal of Strength and Conditioning Research 10(2): 127–130, 1996.

(4 ) McBride et al. A Comparison of strength and power characteristics between power lifters, Olympic lifters and sprinters. Journal of Strength and Conditioning Research 13:58–66, 1999.




.: João Coutinho , preparador físico de atletas juvenis e profissionais de tenis.

.: Bacharel em Esporte pela USP, especialista em prep. física de tênis e de Força e Potencia (Argentina).

.: editor@treinamentoesportivo.com

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