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Araraquara, São Paulo, Brazil
Graduado em Fisioterapia pela Universidade Paulista. Especialização em Quiropraxia pela ANAFIQ- Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia. Pós Graduação em Fisioterapia Ortopédica e Desportiva pela Universidade Cidade de São Paulo- UNICID Coordenador do Grupo de Estudos em Postura de Araraquara. –GEP Membro da Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia- ANAFIQ/ Membro da Associação Brasileira de Fisioterapia Manipulativa- ABRAFIM/ Membro da Associação Brasileira de Pesquisa em Podoposturologia –ABPQ PODO/ Formação em RPG, SGA, Estabilização Segmentar Lombar e Cervical, Pilates, Podoposturologia, Quiropraxia,Reabilitação Funcional, Kinesyo Tape ,Dry Needling,Mobilização Neurodinâmica, Técnica de Flexão-Distração para Hérnias Lombares e Cervicais. Formação no Método Glide de Terapia Manual. Atualização nas Disfunções de Ombro, Quadril , Joelho e Coluna ( HÉRNIAS DISCAIS LOMBARES E CERVICAIS). ÁREA DE ATUAÇÃO: Diagnóstico cinético-funcional e reabilitação das disfunções musculoesqueléticas decorrentes das desordens da coluna vertebral. AGENDAMENTO DE CONSULTAS PELO TELEFONE 16 3472-2592

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segunda-feira, 6 de junho de 2011

O treinamento de força para idosos:

O treinamento de força para idosos:


Ao implementarmos os exercícios com peso no cotidiano dos idosos, estamos fazendo uso de um artifício para reduzir os declínios de força e massa muscular relacionados com a idade a medida que esta avança. Mantermos níveis ótimos de força possíveis para cada indivíduo é fundamental para a qualidade de vida, principalmente para o bem estar psicológico do praticante de mais idade, fazendo o mesmo sentir-se mais ativo e, principalmente, independente. A fraqueza músculo-esquelética tem sido uma das maiores causas de incapacidade nestas populações, predispondo os idosos a quedas e limitando as atividades de seu cotidiano. A falta de condicionamento, inatividade física ou doenças crônicas resultam numa diminuição de valências físicas como: força, resistência, flexibilidade..., promovendo um decréscimo do condicionamento funcional e da habilidade de executar tarefas rotineiras. Fiatarone e col. (1990) demonstraram em uma bem conduzida pesquisa que mesmo pessoas acima de 90 (noventa) anos apresentaram respostas neuromusculares após serem submetidas a um programa de treinamento com sobrecarga por 8 (oito) semanas (Fleck & Kraemer, 1997). Isto demonstra que o antiquado conceito de que apenas "andar" é o suficiente para preservar o bem estar físico de um indivíduo de mais idade deve ganhar novos contornos isentos das teorizações exageradas quanto às lesões músculo-articulares, cabendo aos profissionais que atuam na manutenção da saúde física do idoso ( Profissional de Educação Física, Médico e Fisioterapeuta) estarem interados desta nova realidade e, dessa forma, buscarem caminhos não apenas seguros, mas também efetivos para a real melhora na qualidade de vida dos indivíduos por eles orientados. Sendo o Profissional de Educação Física o elemento final nesta cadeia de conhecimento (pois será ele quem irá prescrever a carga de treinamento para idosos sadios ou com restrições estáveis), o mesmo deverá atentar para os detalhes que envolvem este aluno especial. Estar em constante diálogo com seu médico é o primeiro passo, pois são das informações dadas pelo clínico que se construirá toda a estrutura e periodização do trabalho. Segundo: traçar as metas que se pretende alcançar a curto, médio e longo prazo, lembrando de que o aluno deverá ser colocado a par destas diretrizes para que possa estar ciente e integrado ao processo. E terceiro: levantar alguns dados na literatura especializada para poder direcionar toda sua estratégia de evolução da performance sem equivocar-se quanto a métodos, sessões, intervalos... dentre outras variáveis intervenientes no treinamento propriamente dito. De uma maneira geral, citaremos aqui alguns destes dados por se tratarem exatamente do processo inicial do planejamento. De início devemos saber que muito do déficit de força muscular com o envelhecimento está relacionado com a atrofia seletiva das fibras musculares do tipo II b, que são aquelas que respondem com maior facilidade a estímulos de força (mais curtos e intensos) e menos aos de resistência (mais longos e menos intensos). Daí já conseguimos uma justificativa para a implantação da musculação no cotidiano das pessoas, já que esta modalidade permite adaptação de cargas bastante personalizadas, e dessa forma o indivíduo poderá evitar quedas bruscas em seus níveis de força por não deixar atrofiar estas tais fibras musculares citadas anteriormente (Nota: praticar musculação não requer necessariamente freqüentar uma academia. Exercícios de força podem ser realizados com os recursos de nosso próprio lar, bastando que um professor os adapte de maneira coerente e segura). A forma de adequar as cargas também merece nossa atenção. Estas devem ser adaptadas pelo processo de 1 Repetição Máxima (RM), que, segundo Fleck & Kraemer (1997), não apresenta nenhum perigo para o idoso. Após a testagem, os percentuais deverão ser estipulados pelo professor de acordo com o prévio diagnóstico conjunto que o mesmo realizou com o médico, ressaltando que deve ser preservado o princípio básico dos exercícios de força: cargas intensas o suficiente para um número relativamente baixo de repetições. Um único porém neste tipo de treinamento é que deve ser tomado cuidado para que a intensidade não chegue a chamada falha concêntrica (aquele ponto onde o executante não mais consegue movimentar a carga), pois é nesta fase que se apresentam as mais altas pressões sangüíneas e freqüências cardíacas. Isso não quer dizer que o trabalho não deva ser intenso e que um simples franzir de testa ou uma careta do praticante significará necessariamente uma interrupção da sessão por "excesso de esforço". Vale lembrar que, ao ingressar no treinamento com pesos, o idoso também passa a estar sujeito as mesmas leis que se aplicam aos atletas e fisioculturistas, como a continuidade dos treinamentos, pois se os mesmos não forem regulares com certeza não serão nada eficientes. Outro: aprender a sentir e transmitir informações sobre o seu próprio corpo, como fazem os pilotos de fórmula 1 quando querem modificar o comportamento do seu carro, só que neste caso o piloto aprende a sentir as reações da máquina. E por último, mas não menos importante, o repouso e a alimentação adequada. O repouso permitirá que as valiosas informações prescritas pelo nutricionista viabilizem a resposta anabólica propiciada pelo exercício. Esperamos que as informações contidas neste artigo possam ser úteis a todos e que estamos a disposição para trocar idéias com nossos colegas profissionais da saúde e praticantes de atividade física, fazendo desta integração uma fonte permanente de aperfeiçoamento. Deixamos, então, um último recado aos nossos leitores: "Se você já faz parte do Clube da Feliz Idade, onde se acumulam a experiência e a maturidade de toda uma vida, acredite nesta idéia de que poderá tornar seu corpo muito mais ativo e dinâmico. Mas, caso você ainda não tenha chegado a tão honrosa idade, procure olhar os exercícios com pesos menos por um lado estético e mais como um agente propiciador da longevidade e independência motora."

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