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Araraquara, São Paulo, Brazil
Graduado em Fisioterapia pela Universidade Paulista. Especialização em Quiropraxia pela ANAFIQ- Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia. Pós Graduação em Fisioterapia Ortopédica e Desportiva pela Universidade Cidade de São Paulo- UNICID Coordenador do Grupo de Estudos em Postura de Araraquara. –GEP Membro da Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia- ANAFIQ/ Membro da Associação Brasileira de Fisioterapia Manipulativa- ABRAFIM/ Membro da Associação Brasileira de Pesquisa em Podoposturologia –ABPQ PODO/ Formação em RPG, SGA, Estabilização Segmentar Lombar e Cervical, Pilates, Podoposturologia, Quiropraxia,Reabilitação Funcional, Kinesyo Tape ,Dry Needling,Mobilização Neurodinâmica, Técnica de Flexão-Distração para Hérnias Lombares e Cervicais. Formação no Método Glide de Terapia Manual. Atualização nas Disfunções de Ombro, Quadril , Joelho e Coluna ( HÉRNIAS DISCAIS LOMBARES E CERVICAIS). ÁREA DE ATUAÇÃO: Diagnóstico cinético-funcional e reabilitação das disfunções musculoesqueléticas decorrentes das desordens da coluna vertebral. AGENDAMENTO DE CONSULTAS PELO TELEFONE 16 3472-2592

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terça-feira, 7 de junho de 2011

Treinamento Funcional - Articulação por ArticulaçãoPublicado no dia 07/06/2011 com o(s) assunto(s) Treinamento Funcional

Treinamento Funcional - Articulação por ArticulaçãoPublicado no dia 07/06/2011 com o(s) assunto(s) Treinamento Funcional
por Michael Boyle

Meu grande amigo, fisioterapeuta Gray Cook, tem o dom de simplificar tópicos complexos. Sinceramente, eu invejo sua habilidade de sucintamente pegar uma idéia complicada e fazê-la parecer simples como nunca. Em uma recente conversa sobre os efeitos do treinamento no corpo. Cook produziu uma das mais lúcidas idéias que eu ja ouvi em minha carreira.

Gray e eu estavamos discutindo a respeito dos achados da “Functional Moviment Screen”, as necessidades específicas das articulações e como suas funções se relacionam ao treinamento físico. Uma das grandes virtudes da FMS é que a avaliação nos permite distinguir problemas relacionados com estabilidade dos problemas relacionados com mobilidade. Os idéias de Cook eram simples de serem interpretadas e me levaram a concluir que o futuro do treinamento físico deve baseado num conhecimento funcional das articulaçõs ao invés de um embasamento voltado para movimento. A análise corporal que Gray realizou foi muito simples e direta ao ponto. Na sua opinião, o corpo é um montante de articulações. Cada articulação ou série de articulações possui uma função específica dentro do sistema de locomoção, e é esperado que ocorram disfunções. Como resultado, cada articulaçõo tem uma necessidade de treino específica. A quadro seguinte mostra o corpo dividido por suas articulações e suas necessidades.

A primeira que o leitor deve perceber ao ler o quadro acima é que as articulações simplesmente alternam mobilidade e estabilidade. O tornozelo precisa de melhor mobilidade enquanto o joelho precisa de melhor estabilidade. Na sequência, é aparente que o quadril necessita de maior mobilidade. E o processo segue cadeia acima, com uma simples e alternada series de articulações.

Nos últimos 20 anos, nos progredimos de uma antiquada metodologia de treinamento com base em partes do corpo (com todo perdão aos fisiculturistas ou bodybuilders) para uma processo mais inteligente de treinamento baseado em padroes de movimento. De fato, a frase “movimento, e nao músculo” esta quase de tornando fora de moda, e francamente, isso é parte do progresso. Eu acredito que os bons prossionais, especialistas em exercício, ja desistiram da antiguissimo método peito-ombro-tríceps e seguiu em frente passando a se basear em puxar-empurrar-dominante de quadril-dominante de joelho.

Curiosamente, hoje acredito que esse processo “movimento, e nao músculo” deve dar mais um passo adiante. Eu acredito que lesões se tem relaçãoo direto com as funções articulares, ou mais apropriadamente, com as disfunções articulares. Confuso? Nao custa nada esclerecer. Problemas em uma articulacao geralmente surgem como dor na articulação logo acima ou logo abaixo.

A ilustração mais simples é a lombar. Parece ser óbvio, com base nos avanços científicos na última, que precisamos de estabilidade de tronco. Também é evidente que muitas pessoas sofrem de dores nas costas. A parte interessante esta em cima de teoria por traz das dores na lombar. Minha teoria do que causa a dor? Perda de mobilidade no quadril. Perda de funçãoo da articulação logo abaixo (no caso da lombar, o quadril) parece afetar a articulação ou articulações logo acima (coluna lombar). Em outras palavras, se o quadril nao pode se mover, a lombar fara o serviço. O problema é que o quadril foi feito para gerar mobilidade e a lombar para gerar estabilidade. Quando a articulação supostamente mobilizadora perde sua característica, a articulação estabilizadora é acionada para gerar mobilidade compensatória, tornando-se menos instável e subsequentemente desconfortável.

O processo é simples:

Perda de mobilidade no tornozelo, presenca de dor no joelho.
Perda de mobilidade no qaudril, presenca de dor na lombar.
Perda de mobilidade na coluna toracica, presenca de dor no pescoco, ombro ou até mesmo lombar.
Essa analise feita atraves da funcionalidade articular parece fazer muito sentido. Um tornozelo restrito em mobilidade faz com o estresse da queda depois de um salto se transfira para a articulacao logo acima: o joelho. De fato, acredito que exista uma relacao direta entre a rigidez de um tenis de basquete, a quantidade de tape e estabilizadores artificiais (braces) com a anorme incidencia de sindrome patelo-femural em jogadores de basquete. Nosso desejo em proteger um tornozelo instavel tem um custo alto. Nos descobrimos que muitos dos nossos atletas com dores do joelho tem um problemas com mobilidade de tornozelo correspondente.

Uma das excecoes a regra é o quadril. O quadril pode ser restrito em mobilidade e instavel, causando dores no joelho devido a instabilidade (um quadril fragilizado permitira rotacao interna e adducao do femur) ou dores na lombar por restricao em mobilidade. Agora, como uma articulacao pode ser restrita e instavel é uma pergunta interessante.

é percebivel que fragilidade no quadril, em flexao ou extensao, causa acao compensatoria na coluna lombar, enquanto ineficinete abdutores (ou mais precisamente, prevencao de aducao) causa estresse no joelho. Ativacao ineficiente de psoas e iliaco causara padroes compensatorios de flexao lombar em substituicao a flexao de quadril. Ativacao ineficiente de gluteo maximo causara um padrao de extensao compensatoria da lombar que tentara substituir extensao do quadril. Curiosamente, essas compensacoes alimentam um ciclo vicioso. A coluna gera mobilidade para compensar a perda de mobilidade e forca do quadril. Percebe-se que perda de forca no quadril gera perda de mobilidade, e essa perda de mobilidade gera mobilidade compensatoria da coluna. O resultado final é uma interessante xarada: uma articulacao de necessita de estabilidade e mobilidade em planos multiplos..

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