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Araraquara, São Paulo, Brazil
Graduado em Fisioterapia pela Universidade Paulista. Especialização em Quiropraxia pela ANAFIQ- Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia. Pós Graduação em Fisioterapia Ortopédica e Desportiva pela Universidade Cidade de São Paulo- UNICID Coordenador do Grupo de Estudos em Postura de Araraquara. –GEP Membro da Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia- ANAFIQ/ Membro da Associação Brasileira de Fisioterapia Manipulativa- ABRAFIM/ Membro da Associação Brasileira de Pesquisa em Podoposturologia –ABPQ PODO/ Formação em RPG, SGA, Estabilização Segmentar Lombar e Cervical, Pilates, Podoposturologia, Quiropraxia,Reabilitação Funcional, Kinesyo Tape ,Dry Needling,Mobilização Neurodinâmica, Técnica de Flexão-Distração para Hérnias Lombares e Cervicais. Formação no Método Glide de Terapia Manual. Atualização nas Disfunções de Ombro, Quadril , Joelho e Coluna ( HÉRNIAS DISCAIS LOMBARES E CERVICAIS). ÁREA DE ATUAÇÃO: Diagnóstico cinético-funcional e reabilitação das disfunções musculoesqueléticas decorrentes das desordens da coluna vertebral. AGENDAMENTO DE CONSULTAS PELO TELEFONE 16 3472-2592

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quarta-feira, 5 de maio de 2010

Saiba como o Raio-X ajuda no diagnóstico das lesões nos esportes

Saiba como o Raio-X ajuda no diagnóstico das lesões nos esportes
Por Dr. Milton Miszputen | 26/04/2010 - Atualizada às 07:30



Imagem do primeiro Raio X da história: a mão do descobridor da técnica
Foto: Domínio Público

A imagem mostra um técnico fazendo exame de Raio X nos anos 40
Foto: Domínio Público

Apesar de ser uma técnica antiga, o Raio X continua sendo muito utilizado
Foto: Stock.Xchng
1 2 3 Os raios-X foram descobertos em 1895 e rapidamente seu uso na medicina foi disseminado pelo mundo. Surgia aí a modalidade Radiologia, que em seguida se transformou em especialidade médica e que depois viria a ser conhecida por Diagnóstico por Imagem (afinal, outros métodos além da radiologia propriamente dita surgiram, como a ultra-sonografia, a tomografia computadorizada e a ressonância magnética).

Uma das especialidades médicas que mais se beneficiou com a invenção dos raios-x e as radiografias foi, sem dúvida, a ortopedia e a traumatologia. Coincidentemente, a primeira imagem radiográfica foi ortopédica: a mão da mulher do descobridor dos raios-X, Wilhelm C. Röntgen.

Tão logo surgiram, as radiografias passaram a ser utilizadas na ortopedia para o diagnóstico das várias lesões do sistema músculo-esquelético. Apesar de o esporte não ser tão difundido como é hoje, é bem capaz das radiografias terem ajudado também os atletas do fim do século XIX. Hoje temos a radiografia digital, que utiliza os mesmos raios-X das radiografias originais, mas por ser informação digital, pode ser processada, alterada, transmitida e impressa eletronicamente de uma forma aperfeiçoada em relação às radiografias convencionais.

As radiografias ainda são muito utilizadas na prática médica, especialmente na medicina esportiva. Geralmente são os primeiros exames solicitados na suspeita de uma lesão num atleta.

Naturalmente, todos os métodos de diagnóstico por imagem têm suas limitações diagnósticas e as radiografias não são exceção. Mas elas são excelentes na pesquisa de lesões ósseas, sejam elas traumáticas (fraturas, etc) ou degenerativas (osteoartrose), inflamatórias ou de causa reumatológica (artrites), tumorais, infecciosas, etc.

Alterações ósseas são geralmente demonstradas nas radiografias. Mas elas não "mostram" apenas os ossos. Ainda que outras estruturas não ósseas sejam radiolucentes ("transparentes") aos raios-X, as radiografias podem também diagnosticar, indiretamente ou parcialmente, alterações nos tendões, músculos e ligamentos, cartilagem articular (por alargamento ou redução dos espaços articulares). Estas estruturas podem sim apresentar alguma alteração detectável radiograficamente e, não raramante, estas alterações permitem um diagnóstico bastante preciso. Dessa forma, é necessário que o radiologista esteja atento a toda a área abrangida na radiografia, para não deixar passar nenhum detalhe e, portanto, nenhum diagnóstico.

Em caso de dor e/ou suspeita de uma determinada lesão no atleta, médicos do esporte e ortopedistas geralmente solicitam este exame. As radiografias podem ser úteis na avaliação de praticamente qualquer região do corpo: coluna vertebral, bacia, quadris, joelho, pé e tornozelo, ombro, cotovelo, etc, etc.

Analisando resultados - As informações obtidas pelas radiografias podem ser as mais variadas possíveis. O diagnóstico radiológico obtido será correlacionado pelo médico solicitante com os dados de história clínica e de exame físico para chegar a um diagnóstico definitivo.

Algumas lesões são mais frequentemente diagnosticadas pelas radiografias em se tratando de medicina esportiva. Dentre as lesões agudas podemos detacar as fraturas, lesões ligamentares (quando diagnosticadas pela técnica radiográfica de "radiografia sob estresse"). Dentre as crônicas, podemos destacar as alterações degenerativas como osteoartrose, e também lesões osteocondrais, fratura por estresse, entesopatias ("esporões"), tendinopatias crônicas ("tendinites").

Não raramente, o radiologista diagnostica lesões incomuns em atletas. As radiografias podem revelar tumores ósseos e, infecções. Ou seja, apesar de atleta, o paciente pode apresentar uma lesão ou doença não relacionada ao esporte e sim relacionada a uma doença sistêmica de base. É fundamental o radiologista e o médico do paciente estarem atentos também a estas possibilidades. Outro ponto que precisa ser destacado é o fato das radiografias não serem um método de imagem de escolha para o diagnóstico definitivo de lesões em meniscos e outras fibrocartilagens, ligamentos, tendões e músculos.

Passaram-se mais de 100 anos e as boas e velhas radiografias continuam importantes nos diagnóstico por imagem nas lesões nos esportes. É fato que exames maravilhosos surgiram depois: a ultra-sonografia, a tomografia computadorizada e a ressonância magnética, mas as radiografias continuarão a ter um papel fundamental na medicina esportiva.


Dr. Milton Miszputen
Consultor Webrun da seção Radiologia Esportiva. É Médico radiologista músculo esquelético, com graduação e residência de Radiologia na UNIFESP/Escola Paulista de Medicina. Título de especialista em Diagnóstico por Imagem pelo Colégio Brasileiro de Radiologia. É membro do Setor de Músculo-Esquelético do Depto. de Diagnóstico por Imagem e do CETE, ambos da UNIFESP/Escola Paulista de Medicina. Atende na Clínica CURA. Tel.: (11) 3056-4707. Site Radiologia do Esporte: www.radiologiadoesporte.com.br

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