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Araraquara, São Paulo, Brazil
Graduado em Fisioterapia pela Universidade Paulista. Especialização em Quiropraxia pela ANAFIQ- Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia. Pós Graduação em Fisioterapia Ortopédica e Desportiva pela Universidade Cidade de São Paulo- UNICID Coordenador do Grupo de Estudos em Postura de Araraquara. –GEP Membro da Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia- ANAFIQ/ Membro da Associação Brasileira de Fisioterapia Manipulativa- ABRAFIM/ Membro da Associação Brasileira de Pesquisa em Podoposturologia –ABPQ PODO/ Formação em RPG, SGA, Estabilização Segmentar Lombar e Cervical, Pilates, Podoposturologia, Quiropraxia,Reabilitação Funcional, Kinesyo Tape ,Dry Needling,Mobilização Neurodinâmica, Técnica de Flexão-Distração para Hérnias Lombares e Cervicais. Formação no Método Glide de Terapia Manual. Atualização nas Disfunções de Ombro, Quadril , Joelho e Coluna ( HÉRNIAS DISCAIS LOMBARES E CERVICAIS). ÁREA DE ATUAÇÃO: Diagnóstico cinético-funcional e reabilitação das disfunções musculoesqueléticas decorrentes das desordens da coluna vertebral. AGENDAMENTO DE CONSULTAS PELO TELEFONE 16 3472-2592

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quarta-feira, 26 de maio de 2010

Fibromialgia e Atividade física

Fibromialgia e Atividade física


Pedro Póvoa
Graduando em Educação Física no Centro Universitário Plínio Leite
Niterói/RJ - 2006



- "Mas Doutor, o senhor me manda fazer exercício físico, eu não agüento nem andar! Quanto mais correr, nadar"...

Qual médico que nunca ouviu essa frase? Qual profissional de educação física ou fisioterapeuta que nunca vivenciou esse drama?

Nos últimos 20 anos fomos capazes de observar novos inventos tecnológicos, descobertas científicas e avanços da medicina, porém, junto com eles vieram novas doenças, doenças ainda desconhecidas por origem, prognóstico, tratamentos e cura. A fibromialgia é uma doença que afeta hoje cerca de 5% da população mundial, acometendo principal-mente mulheres sedentárias, acima de 40 anos e pessoas de cor clara, caracterizando-se por dores agudas e crônicas, fadiga, distúrbios do sono, entre outros sintomas. O termo fibromialgia vem do latim fibro (tecido fibroso, ligamentos, tendões), do grego mia (tecido muscular), algos (dor) e ia (condição), ou seja, condição de dor proveniente de músculos, tendões e ligamentos.

"Não são muito claros os mecanismos de desenvolvimento da Fibromialgia, mas os achados laboratoriais são bem expressivos, pois apontaram atrofia das fibras musculares tipo II, edema focal, alterações mitocôndriais, diminuição das concentrações de glicogênio e hipóxia das fibras musculares causadas por alterações da microcirculação (Yunus e Kalian - Raman, 1989; Bengtsson e Henriksson, 1989)."

Os portadores de tal síndrome normalmente apresentam dificuldade em relacionar a localização da dor, se é muscular, articular, nos ossos, e muitas vezes quando perguntado pelo médico o local da dor, escuta-se "Doutor, dói tudo"! Por vezes essas reclamações são consideradas como distúrbios emocionais por alguns profissionais por dois motivos: 1. desconhecimento da doença e 2. pela doença até o presente momento não obter nenhum exame laboratorial que indicaria tal patologia e justificaria tais sintomas.

A fibromialgia é uma doença real, com dores reais, não possuindo apenas caráter psíquico (apesar de por vezes iniciar-se com um quadro de depressão ou vir a desenvolver tal quadro com a doença) e, se não tratada adequadamente, pode causar uma significativa queda na qualidade de vida de seu portador. Ainda não tem cura e quando diagnosticada por exame clínico, o tratamento é normalmente farmacológico (antidepressivos, analgé-sicos, miorrelaxantes e etc), sono de qualidade e exercícios aeróbios. Os remédios têm o objetivo de amenizar os sintomas e promover o bem estar dos pacientes, permitindo-os que executem atividades físicas regulares que são fundamentais no tratamento da patologia.

Durante a solicitação de trabalho físico podemos perceber que os portadores da doença têm músculos fracos e que fadigam com facilidade, sendo indicados exercícios de alongamento, fortalecimento muscular e flexibilidade associados a exercícios aeróbios, ambos iniciando gradativamente e se possível numa intensidade que não gere ou gere dor suportável, onde a intensidade do exercício é aumentada progressivamente com o passar da adaptação fisiológica ao treinamento respeitando o limiar de dor da pessoa.

O exercício físico aeróbio é normalmente mais indicado que o anaeróbio em pessoas com fibromialgia, pois o primeiro libera potencialmente mais endorfinas, hormônio este que quando presente em "boas doses" no organismo permite-nos uma sensação de prazer, bem estar, euforia e até mesmo analgesia.

Na fibromialgia não existe uma melhor modalidade esportiva, e respeitando o princípio da individualidade biológica, caracterizando que cada portador é diferente de outro portador e que os mesmos são também diferentes das pessoas não-portadoras, a melhor modalidade de exercício é aquela a qual o indivíduo sente mais prazer durante e após a realização, seja ela caminhada, corrida, natação ou outra. O que importa e tem valor inestimável é ouvir do aluno ou cliente: -"Realmente está funcionando, me sinto muito melhor"!

Referências:

Adamas, N.& Sim, Julius. Rehabilitation approaches in fibromyalgia. Disability and Rehabilitation, June 2005, 27(12): 711-723
Richards, S.C.M., Scott D.L. Prescribed exercice in people with fibromyalgia: parallel group randomised controlled trial. BMJ July 2002; 325: 1-4.
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