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Araraquara, São Paulo, Brazil
Graduado em Fisioterapia pela Universidade Paulista. Especialização em Quiropraxia pela ANAFIQ- Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia. Pós Graduação em Fisioterapia Ortopédica e Desportiva pela Universidade Cidade de São Paulo- UNICID Coordenador do Grupo de Estudos em Postura de Araraquara. –GEP Membro da Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia- ANAFIQ/ Membro da Associação Brasileira de Fisioterapia Manipulativa- ABRAFIM/ Membro da Associação Brasileira de Pesquisa em Podoposturologia –ABPQ PODO/ Formação em RPG, SGA, Estabilização Segmentar Lombar e Cervical, Pilates, Podoposturologia, Quiropraxia,Reabilitação Funcional, Kinesyo Tape ,Dry Needling,Mobilização Neurodinâmica, Técnica de Flexão-Distração para Hérnias Lombares e Cervicais. Formação no Método Glide de Terapia Manual. Atualização nas Disfunções de Ombro, Quadril , Joelho e Coluna ( HÉRNIAS DISCAIS LOMBARES E CERVICAIS). ÁREA DE ATUAÇÃO: Diagnóstico cinético-funcional e reabilitação das disfunções musculoesqueléticas decorrentes das desordens da coluna vertebral. AGENDAMENTO DE CONSULTAS PELO TELEFONE 16 3472-2592

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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

A Ruptura do Tendão Patelar do Joelho

O tendão patelar é um ligamento que conecta dois ossos (patela e tíbia) e integra o aparelho extensor do joelho. Sua importância é fundamental nos movimentos do joelho.

As rupturas do tendão patelar são relativamente raras e geralmente unilaterais. A verdadeira freqüência com que ocorre na população de esportistas é desconhecida, mas são observadas mais frequentemente numa população de indivíduos com idade inferior a 40 anos.

O treinamento esportivo geralmente beneficia as qualidades e características dos tendões, porém, a intensidade e freqüência com que certas cargas são aplicadas aos tendões, podem ser, por vezes, perigosas e preocupantes. A capacidade de remodelação dos nossos tendões frente às cargas impostas é ainda motivo de pesquisas e interesse científico.

O mecanismo típico da lesão é a contração excêntrica violenta do músculo quadríceps com o pé fixo ao chão e o joelho flexionado na aterrissagem de um salto. Este mecanismo independe de um traumatismo direto sobre o joelho.

Nem só os atletas sofrem rupturas dos tendões, o que significa que cargas desproporcionalmente elevadas em relação à capacidade de resistência dos tendões podem provocar rupturas. Tendões doentes são vulneráveis, porém a maioria deles é assintomática, o que diminui a percepção do indivíduo sobre o problema. A força estimada para ocorrer a ruptura é superior a 17 vezes o peso corporal, porém tal intensidade pode ser atingida em algumas modalidades esportivas, sem que ocorra qualquer alteração do tendão. Tal fato se deve a múltiplos fatores de adaptação ao esforço e à condição genética.

A história mais freqüente é o aparecimento de dor súbita e incapacidade de extensão ativa do joelho. O exame físico revela deformidade (patela alta ou luxada), inchaço, hematoma e limitação funcional. As radiografias avaliam a condição óssea da patela e os exames de ultrasom e ressonância magnética permitem a avaliação das características da ruptura (extensão e localização) e das lesões associadas.

A ruptura do tendão é totalmente incapacitante, resultando na inabilidade de realizar a extensão completa do joelho. Localiza-se no sítio de enfraquecimento do tendão, como resultado de degeneração crônica. Tal degeneração associa-se a microtraumas repetitivos e distúrbios de adaptação às cargas impostas durante a atividade física. O ponto de ruptura mais comum ocorre geralmente na transição entre o osso da patela (pólo inferior) e o início do tendão, mas pode ocorrer no meio do tendão ou na inserção óssea na tíbia .

Outros fatores predisponentes às rupturas são descritos como: múltiplas infiltrações de corticosteróides, usuários de esteróides anabólicos, diabetes, insuficiência renal crônica, artrite reumatóide, lúpus eritematoso sistêmico e nos usuários crônicos de corticosteróides. Os pacientes submetidos a algumas cirurgias do joelho também podem sofrer rupturas, como: artroplastias totais (próteses), reconstrução do ligamento cruzado anterior com enxerto do tendão patelar e após a remoção cirúrgica de áreas de tecido degenerado.

A intervenção cirúrgica precoce e adequada permite a recuperação do movimento e da força. Avanços recentes nas técnicas cirúrgicas permitem a reabilitação mais precoce dos pacientes operados e a utilização de enxertos (tendão do semitendíneo e grácil) para reforçar a sutura do tendão é também utilizada de rotina nos reparos cirúrgicos.

Degeneração não é inflamação e esta diferença pode ser avaliada por métodos de diagnóstico por imagem (ultrasom e ressonância magnética). A avaliação periódica dos principais tendões (patelar e calcâneo) permite a identificação das tendinopatias (doenças dos tendões), além de quantificar e localizar as áreas enfraquecidas, o que fornece informações importantes sobre o risco de rupturas.

Cuide dos seus tendões e bons treinos !

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