Dr.Lucas Nogueira Mendes Ft. Dip Chiro. Fisioterapeuta Quiropraxista pela Anafiq/Coffito. Especialista em Fisioterapia Ortopédica e Desportiva.

- Dr. Lucas Nogueira Mendes FT,Dip.Quiro
- Araraquara, São Paulo, Brazil
- Graduado em Fisioterapia pela Universidade Paulista. Especialização em Quiropraxia pela ANAFIQ- Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia. Pós Graduação em Fisioterapia Ortopédica e Desportiva pela Universidade Cidade de São Paulo- UNICID Coordenador do Grupo de Estudos em Postura de Araraquara. –GEP Membro da Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia- ANAFIQ/ Membro da Associação Brasileira de Fisioterapia Manipulativa- ABRAFIM/ Membro da Associação Brasileira de Pesquisa em Podoposturologia –ABPQ PODO/ Formação em RPG, SGA, Estabilização Segmentar Lombar e Cervical, Pilates, Podoposturologia, Quiropraxia,Reabilitação Funcional, Kinesyo Tape ,Dry Needling,Mobilização Neurodinâmica, Técnica de Flexão-Distração para Hérnias Lombares e Cervicais. Formação no Método Glide de Terapia Manual. Atualização nas Disfunções de Ombro, Quadril , Joelho e Coluna ( HÉRNIAS DISCAIS LOMBARES E CERVICAIS). ÁREA DE ATUAÇÃO: Diagnóstico cinético-funcional e reabilitação das disfunções musculoesqueléticas decorrentes das desordens da coluna vertebral. AGENDAMENTO DE CONSULTAS PELO TELEFONE 16 3472-2592
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terça-feira, 16 de julho de 2013
Fisioterapia na Artroplastia do Quadril
Fisioterapia na Artroplastia do Quadril
A artroplastia total do quadril tem como objetivo principal: a melhora da dor do quadril.
Como efeitos desta substituição observamos um ganho também da função do quadril, com melhora dos movimentos e diminuição das limitações existentes antes da cirurgia. Poderemos também interferir no problema de dismetria ( alongando ou encurtando quando possível o membro a ser operado), desde que se mantenha estável o quadril.
Grandes reconstruções articulares começaram em 1962, quando John Charnley realizou pela primeira vez uma artroplastia de quadril utilizando um componente femoral metálico e um componente acetabular de polietileno ,com cimento ósseo acrílico .
As doenças mais comuns do quadril são: coxartrose primária (osteoartrose do quadril), necrose da cabeça do fêmur, artrite reumatóide, fratura do colo femoral, espondilite anquilosante , seqüelas de fraturas, seqüelas de doenças do crescimento (doença de Legg-Calvée-Perthes, epifisiólise do quadril – escorregamento da cabeça femoral), doenças displásicas dos quadris , entre outros.
Tipos de artroplastias: basicamente temos três tipos:
1º) prótese total de quadril cimentada, onde a fixação entre o material protético e o osso ocorre através de cimento ortopédico,
2º) prótese total de quadril sem cimento, onde a fixação entre o material protético e o osso ocorre através de encaixe perfeito do material ao osso, sem substância de fixação, e
3º) prótese total de quadril híbrida, onde a fixação do fêmur ocorre com cimento ortopédico e a fixação do acetábulo (região da bacia) é feita sobre encaixe perfeito, podendo-se utilizar parafusos para fixação.
Quanto as superfícies de contato poderão ser: cerâmica-cerâmica, cerâmica-polietileno, metal-metal e metal-polietileno. O ortopedista especializado em cirurgia do quadril será o responsável em discutir qual tipo de prótese e qual superfície de contato será o ideal para o paciente no pré-operatório.
A recuperação funcional é objetivo de preocupação, pois o tratamento fisioterápico deve iniciar desde a fase pré-operatória que é uma fase fundamental para a evolução do tratamento. É nesta fase que o fisioterapeuta iniciará um programa de fortalecimento muscular, orientação para um bom posicionamento no leito, prevenção das complicações respiratórias e quanto às escaras de decúbito, prescrições de cadeiras de rodas e andadores, proporcionando ao paciente informações de toda a sua recuperação funcional. Ao se passar para o período pós-operatório continua-se com todo o protocolo fisioterápico de forma mais intensa e os cuidados nas posições deitado, de pé e sentado durante as quatro primeiras semanas, a nível domiciliar.
Avaliação e tratamento fisioterápico na fase pré-operatória da artroplastia do quadril:
Observar :
- estado emocional e psicológico do paciente ( tenso, deprimido, conformado com a situação ou com boas expectativas),
- sua orientação quanto ao tempo e espaço verificando seu nível de consciência e a velocidade para a obtenção da resposta aos estímulos,
- exame cardio-respiratório fisioterápico para verificar a condição pulmonar através da ausculta pela presença do murmúrio vesicular ou ruídos adventícios determinando, portanto, a qualidade do aparelho respiratório,
- o exame motor deve ser iniciado precocemente e será avaliada sua força muscular, amplitude de movimento, coordenação e sensibilidade do paciente.
O tratamento fisioterápico na fase pré-operatória deve ter uma função preventiva para prevenir as complicações respiratórias, motoras e evitar as escaras de decúbito.
Início do tratamento:
1. Cinesioterapia motora dos membros inferiores associados à respiração profunda e lenta, procurando expandir o máximo o pulmão e manter as articulações preservadas, pois no pós-operatório imediato o paciente tende a ficar confinado ao leito e ao quadro álgico algumas vezes presente, mas bem controlado;
2. Posicionamento adequado no leito para os membros inferiores devendo manter as pernas abduzidas, com rotação interna , evitando a flexão da articulação coxofemoral acima 80º ,evitar adução e rotação externa maior que 30º, como medida preventiva para a luxação;
3. Cinesioterapia motora para todos os membros inferiores procurando potencializar a musculatura abdutora do segmento a ser operado;
4. Manutenção das articulações do segmento que vai ser operado evitando assim bloqueio do joelho e tornozelo desnecessariamente;
5. Fortalecer o membro oposto ao que vai ser operado; deve ser bem trabalhado, pois ele é quem vai suportar, após a cirurgia, grande parte do peso corporal;
6. Orientação para a mudança de decúbito, onde poderá ficar em decúbito lateral do lado da cirurgia; do lado contralateral deverá adicionar coxim de abdução (ou travesseiros) para manter membro operado em abdução; orientar o posicionamento correto na cama de deitado para sentado e posteriormente em pé; inicialmente com auxílio de uma ou duas pessoas, mantendo membros inferiores abduzidos;
7. Orientar sentar em cadeiras e vasos sanitários (se dotados de elevador de vaso); o paciente deverá manter a perna que será operada em extensão, sentado com a região lombossacra na cadeira evitando assim uma angulação exagerada na mesma;
8. Orientação e prescrição quanto ao uso de muletas ou andador;
9. Orientar como será a reeducação de marcha, devendo ser iniciado quase sempre um andador; manter as pernas pouco abduzidas, evitando girar o segmento operado em rotação interna ou externa;
10. Iniciar contrações isométricas de quadríceps e glúteos;
11. Flexão e extensão de tíbio-társica com exercícios ativos livres/resistidos, assim como movimentos de inversão e eversão;
12. Quanto mais esclarecido o paciente estiver, mais fácil será sua recuperação e, desta forma, evitaremos uma série de complicações.
Tratamento fisioterápico pós-operatório:
A) Esta segunda fase inicia-se no mesmo dia cirúrgico;
B) Deve ser colocado um coxim triangular, caso não tenha, um travesseiro serviria para manter ambas as pernas em abdução;
C) Evitar os movimentos de flexão acima de 80º, adução e rotação externa, os quais podem luxar o quadril (técnica de Hardinge, com acesso cirúrgico ântero-lateral);
D) Proporcionar mudança de decúbito para prevenir escaras, com o máximo de cuidado para que não haja o deslizamento do lado operado, o que irá favorecer a adução e conseqüentemente a luxação da prótese;
E) O paciente pode ser colocado sobre o lado operado, geralmente após o 3º dia, caso não haja desconforto;
F) A cinesioterapia respiratória deve ser intensificada, pois agora o paciente está mais preso ao leito;
G) A patela deve ser mobilizada, assim como o joelho;
H) Fortalecimento muscular: no caso dos abdutores, podem ser usados patins para diminuir o atrito no leito, isometria de quadríceps e glúteos. Colocar o paciente sentado no leito, mantendo o quadril em posição de cerca de 80º a 90º permitindo que o joelho operado fique pendente e realizar exercícios isotônicos para flexão e extensão de joelhos passiva, assistida, livre ou resistida; dependerá apenas das condições do paciente;
I) No 2º dia o paciente é posto na posição ortostática, 2 ou mais vezes;
J) No terceiro dia ele é colocado de pé com ajuda de um andador, e progressivamente deambula com uma marcha de carga parcial onde o paciente divide o peso de seu membro operado com as muletas ou andador, não girando o corpo sobre o quadril operado (procurar saber se a prótese foi cimentada ou sem cimento);
K) Após o 2º ou 3º dia o paciente poderá sentar em uma cadeira na posição semi-ereta, porém o quadril não deve ser fletido mais do que 90 graus; ele sentará mais propriamente sobre o sacro e a região lombar;
L) Do 3º dia até a alta hospitalar, manter estas atividades com aumento gradativo, sendo mais intensos em relação à amplitude e incentivados a realizar com mais freqüência, aumentando sua resistência e força muscular.
Fatores que contribuem para luxação e subluxação do quadril:
A posição errada de um ou ambos os componentes da artroplastia, o encurtamento do fêmur, fraqueza dos músculos abdutores, avulsão do grande trocânter, adução excessiva e flexão do quadril no período pós-operatório inicial acima dos limites de angulação segura.
Cuidados a serem tomados após a alta hospitalar durante as primeiras 4 semanas:
1) Paciente deitado
Manter as pernas abertas, poderá dormir sobre o lado operado; colocar dois travesseiros entre os joelhos ou coxim triangular feito de espuma quando for virar para o lado não operado.
2) Paciente sentado
Sentar reto na cadeira inclinando o tronco para trás com a região lombossacra; evitar cruzar o membro afetado sobre o lado não operado, não sentar em cadeiras baixas, não cortar as unhas ou vestir meias e amarrar calçados; solicitar ajuda.
3) Paciente em pé
Evitar girar o membro operado sobre ele mesmo; pode dobrar o joelho operado quando andar, pois não vai alterar no aumento da flexão do quadril; utilizar muletas ou andador, colocando carga progressiva sobre a extremidade operada.
4) Paciente no banheiro
Não tomar banho de banheira, não pegar objetos no chão, só tomar banho no chuveiro em pé ou na cadeira higiênica, evitar o uso de tapetes e a presença de animais que possam escorregar, tropeçar e provocar tombos.
5) Orientação sobre os cuidados diários
Abster-se do trabalho e das atividades sexuais até liberação médica; não dirigir veículos; qualquer alteração no quadril, dor torácica, edema nas pernas, drenagem sanguínea ou purulenta no quadril, deve ser notificada.
Conclusão
É necessário compreender bem o mecanismo das artroplastias do quadril, pois nem sempre os tratamentos seguem a mesma linha de conduta, o que implicará em modificações e adaptações de acordo com cada paciente e complicação que por ventura tenha apresentado. É extremamente importante o trabalho em conjunto entre ortopedista e fisioterapeuta.
Quanto mais precoce for a atuação do fisioterapeuta, mais rápido será a recuperação funcional do paciente, diminuindo-se as complicações cirúrgicas imediatas e tardias pertinentes a recuperação pós operatória, com melhoras nos aparelhos : circulatório, motor e respiratório
Por: Miguel Aprelino Alito, Ortopedista e Especializado em cirurgias do Quadril
Fonte: http://www.clinicagenus.com.br/?p=dicas&id=88
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