Minha foto
Araraquara, São Paulo, Brazil
Graduado em Fisioterapia pela Universidade Paulista. Especialização em Quiropraxia pela ANAFIQ- Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia. Pós Graduação em Fisioterapia Ortopédica e Desportiva pela Universidade Cidade de São Paulo- UNICID Coordenador do Grupo de Estudos em Postura de Araraquara. –GEP Membro da Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia- ANAFIQ/ Membro da Associação Brasileira de Fisioterapia Manipulativa- ABRAFIM/ Membro da Associação Brasileira de Pesquisa em Podoposturologia –ABPQ PODO/ Formação em RPG, SGA, Estabilização Segmentar Lombar e Cervical, Pilates, Podoposturologia, Quiropraxia,Reabilitação Funcional, Kinesyo Tape ,Dry Needling,Mobilização Neurodinâmica, Técnica de Flexão-Distração para Hérnias Lombares e Cervicais. Formação no Método Glide de Terapia Manual. Atualização nas Disfunções de Ombro, Quadril , Joelho e Coluna ( HÉRNIAS DISCAIS LOMBARES E CERVICAIS). ÁREA DE ATUAÇÃO: Diagnóstico cinético-funcional e reabilitação das disfunções musculoesqueléticas decorrentes das desordens da coluna vertebral. AGENDAMENTO DE CONSULTAS PELO TELEFONE 16 3472-2592

REGRAS DO SITE

OS ARTIGOS CONTIDOS NESTE SITE TEM APENAS O INTUITO DE INFORMAR , POR ISSO NÃO FAZEMOS DIAGNÓSTICOS OU TRATAMENTO PELO SITE E EM HIPOTESE ALGUMA QUEREMOS SUBSTITUIR UMA CONSULTA PARA MAIS DETALHES ENTRE EM CONTATO E MARQUE UMA CONSULTA COMIGO (FISIOTERAPEUTA)OU COM SEU MÉDICO DE CONFIANÇA.

ME RESERVO O DIREITO DE RESPONDER APENAS COMENTÁRIOS COM IDENTIFICAÇÃO E E-MAIL E QUE SEJA PERTINENTE AO CONTEUDO DO SITE( NÃO FAÇO DIAGNÓSTICO OU TRATAMENTO PELA INTERNET).

AS PERGUNTAS SEM E-MAIL EM ANEXO NÃO SERÃO RESPONDIDAS.

AS RESPOSTAS NORMALMENTE NÃO SÃO PUBLICADAS POIS RESPEITAMOS A INDIVIDUALIADE DOS PACIENTES ,CADA CASO É ÚNICO.

Translate

Visualizações

Pesquisar este blog

sábado, 17 de julho de 2010

Medicina Esportiva Para Crianças e Adolescentes

Medicina Esportiva Para Crianças e Adolescentes


Crianças e adolescentes estão iniciando a vida esportiva em idade cada vez mais precoce.
Sobrecarga pode levar a um aumento do número de lesões esportivas nesta idade.

A criança e o adolescente têm características físicas e psicológicas próprias. Isto favorece alguns tipos específicos de lesões ortopédicas. Soma-se ainda muitas vezes a má orientação para a atividade esportiva, o que pode levar a lesões por repetição e até ao comprometimento do desenvolvimento músculo esquelético normal desta faixa etária.




O osso em crescimento é mais poroso e mais
plástico do que o osso adulto. Traumas menos
intensos causam fraturas e também levar à
deformação plástica do osso sem haver
fraturas.

O osso pediátrico também apresenta placas
cartilaginosas de crescimento, que são
responsáveis pelo crescimento longitudinal do
osso, estas estruturas estão sujeitas às lesões
agudas por apresentarem-se um pouco mais
fracas na adolescência, por ação hormonal, e
também a lesões crônicas por sobrecarga,
devido ou a uma desproporção da musculatura
hipertrofiada para a idade ou a esforços de
repetição sobre estas estruturas



Lesões por uso excessivo ou repetitivo:

1 - Apofisite de Tração:

Esta lesão refere-se à irritação de uma centro apofisário (de crescimento) no ponto em que o tendão se insere no osso. São causadas por micro-rupturas devido a movimentos
repetidos e sobrecargas principalmente durante o estirão de crescimento.

Este tipo de lesão pode ocorrer também devido a uma hipertrofia da musculatura desproporcionalmente à idade de desenvolvimento da criança, o que é favorecido por má orientação do treinamento.

Para cada local em que ocorre a apofisite temos um nome específico:





• Doença de Osgood Schlater: ocorre na inserção do tendão patelar na tíbia, é freqüente na
idade de 11 a 15 anos , principalmente em atletas que saltam e correm. O quadro clínico é
de dor sobre a tuberosidade da tíbia durante a atividade física e à palpação. O tratamento
se baseia em medidas antiinflamatórias com gelo e medicação, repouso da atividade e
exercícios de alongamento do músculo quadríceps. A manutenção da atividade física pode
levar à avulsão da apófise. Os sintomas podem persistir até o fechamento da apófise de
crescimento.


» clique aqui e saiba mais sobre a Doença de Osgood Schlater


• Doença de Sinding Larsen Johanson: ocorre na inserção do tendão patelar na patela, o
tratamento é o mesmo que a Doença de Osgood Schlater.

• Doença de Sever: ocorre no calcâneo em crianças de 7 a 10 anos. O tratamento segue os
mesmos princípios anti-inflamatórios além do alongamento dos músculos da panturrilha e da
aponeurose plantar.

• Cotovelo do Arremessador – é a apofisite que ocorre na parte medial do cotovelo, devido
ao excesso de tração nesta região durante o lançamento de uma bola em esportes que
este movimento é repetitivo (como no beisebol). O tratamento também é igual às outras
apofisites , mas temos que dar atenção especial ao retorno da atividade com correção do
mecanismo de lançamento para evitar sobrecargas.

É muito importante a acompanhamento médico durante o tratamento e principalmente para orientação ao retorno esportivo nas melhores condições, para evitar complicações desta patologia relativamente sem gravidade inicial.


2 - Desalinhamento Articular e Instabilidades Crônicas:

Para o funcionamento normal de uma articulação, é preciso de um alinhamento ósseo
normal, de um equilíbrio dos grupos musculares e de um bom equilíbrio ligamentar.

Ocorrendo alteração em algum destes fatores, haverá uma alteração da biomecânica articular, a qual pode acarretar dor e instabilidades.

As articulações patelofemural e glenoumeral são os principais locais desta patologia.


• Desalinhamento e Instabilidade Patelofemural:

Esta patologia, também conhecida como desalinhamento do mecanismo extensor, ocorre
pela perda da biomecânica normal da articulação, a qual pode ocorrer devido a alterações
na estrutura ósseas, ligamentares ou musculares.

Estas alterações fazem com que o lado externo da patela seja submetido a uma pressão
maior na articulação, isto pode acarretar lesão na cartilagem articular.

Os sintomas ocorrem na parte anterior do joelho, iniciam-se com a atividade ou após um
período com o joelho dobrado e ao descer escadas.

Em casos mais graves pode ocorrer a luxação da patela para o lado de fora do joelho,
nestes casos muitas vezes o primeiro episódio foi um trauma e os episódios seguintes
foram movimentos “banais”.


É muito importante uma avaliação
médica minuciosa e a realização de exames complementares, se bem
indicados, como RX, Tomografia
Computadorizada e Ressonância
Magnética, a fim de definir quais elementos se encontram alterados para
propor uma reabilitação seja através de
métodos conservadores (fisioterapia,
orientação da prática de atividade física
e correção de hábitos da vida diária) ou
de métodos cirúrgicos, que consistem
em corrigir a estrutura alterada, seja ela
óssea ou ligamentar.

O deslocamento inicial da patela é tratado com imobilização e medidas antiinflamatórias com medicação,
crioterapia e fisioterapia. Existem alguns casos em que a lesão traumática é isolada, não se acrescenta de deformidades ósseas e frouxidões
ligamentares. Nestes casos o reparo
agudo da lesão ligamentar, que pode
ser por via artroscópica, pode levar a menores chances de instabilidade recorrente.

Nos casos de instabilidade recorrente,
inicialmente pode ser tentado medidas
não cirúrgicas com fisioterapia e uso de
órteses e joelheiras que dificultem o
deslocamento lateral da patela, em caso
de falha destas medidas pode justificar
reconstruções ósseas ou de partes
moles.


• Instabilidade GlenoUmeral

A frouxidão e o desequilíbrio muscular na articulação do ombro, pode acarretar em dor e instabilidades principalmente para atletas que utilizam muito o movimento do braço acima da linha do ombro.

Este desequilíbrio pode causar uma irritação nos tendões do manguito rotador, na bursa subacromial e alteraões na cápsula articular.



Os sintomas ocorrem principalmente
quando se eleva o braço acima da linha
da cabeça, momento este em que as
estruturas estão comprimidas entre o
úmero e o acrômio da escápula.

O tratamento se baseia em medidas de
alongamento dos grupos musculares e
da cápsula posterior, e de exercícios de
fortalecimento dos músculos
estabilizadores da escápula e do
manguito rotador.

Em casos de instabilidades grosseiras
com episódios repetidos de luxações, o
tratamento pode vir a ser cirúrgico para,
com a reconstrução da cápsula lesada
por via artroscópica.



Antes de qualquer procedimento, uma avaliação minuciosa deve ser feita para detectar qual
é a alteração responsável pela instabilidade, visto que algumas alterações respondem mal
a qualquer tentativa de reconstrução cirúrgica, como em casos em que o atleta
voluntariamente desloca o seu ombro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Mensagens só serão respondidas com Nome e E-Mail