Minha foto
Araraquara, São Paulo, Brazil
Graduado em Fisioterapia pela Universidade Paulista. Especialização em Quiropraxia pela ANAFIQ- Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia. Pós Graduação em Fisioterapia Ortopédica e Desportiva pela Universidade Cidade de São Paulo- UNICID Coordenador do Grupo de Estudos em Postura de Araraquara. –GEP Membro da Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia- ANAFIQ/ Membro da Associação Brasileira de Fisioterapia Manipulativa- ABRAFIM/ Membro da Associação Brasileira de Pesquisa em Podoposturologia –ABPQ PODO/ Formação em RPG, SGA, Estabilização Segmentar Lombar e Cervical, Pilates, Podoposturologia, Quiropraxia,Reabilitação Funcional, Kinesyo Tape ,Dry Needling,Mobilização Neurodinâmica, Técnica de Flexão-Distração para Hérnias Lombares e Cervicais. Formação no Método Glide de Terapia Manual. Atualização nas Disfunções de Ombro, Quadril , Joelho e Coluna ( HÉRNIAS DISCAIS LOMBARES E CERVICAIS). ÁREA DE ATUAÇÃO: Diagnóstico cinético-funcional e reabilitação das disfunções musculoesqueléticas decorrentes das desordens da coluna vertebral. AGENDAMENTO DE CONSULTAS PELO TELEFONE 16 3472-2592

REGRAS DO SITE

OS ARTIGOS CONTIDOS NESTE SITE TEM APENAS O INTUITO DE INFORMAR , POR ISSO NÃO FAZEMOS DIAGNÓSTICOS OU TRATAMENTO PELO SITE E EM HIPOTESE ALGUMA QUEREMOS SUBSTITUIR UMA CONSULTA PARA MAIS DETALHES ENTRE EM CONTATO E MARQUE UMA CONSULTA COMIGO (FISIOTERAPEUTA)OU COM SEU MÉDICO DE CONFIANÇA.

ME RESERVO O DIREITO DE RESPONDER APENAS COMENTÁRIOS COM IDENTIFICAÇÃO E E-MAIL E QUE SEJA PERTINENTE AO CONTEUDO DO SITE( NÃO FAÇO DIAGNÓSTICO OU TRATAMENTO PELA INTERNET).

AS PERGUNTAS SEM E-MAIL EM ANEXO NÃO SERÃO RESPONDIDAS.

AS RESPOSTAS NORMALMENTE NÃO SÃO PUBLICADAS POIS RESPEITAMOS A INDIVIDUALIADE DOS PACIENTES ,CADA CASO É ÚNICO.

Translate

Visualizações

Pesquisar este blog

segunda-feira, 5 de julho de 2010

INFLUÊNCIA DO ALONGAMENTO SOBRE A FORÇA MUSCULAR: UMA

Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano ISSN 1415-8426
Rev. Bras.Cineantropom. Desempenho Hum. 2007;9(2)203-206
INFLUÊNCIA DO ALONGAMENTO SOBRE A FORÇA MUSCULAR: UMA
BREVE REVISÃO SOBRE AS POSSÍVEIS CAUSAS


Resumo
Atualmente, o alongamento muscular antes do exercício vem trazendo controvérsias no âmbito científi co, em
relação aos seus benefícios, no que diz respeito ao desempenho muscular do indivíduo. Nesta linha de pesquisa, os estudos
têm observado uma tendência na diminuição da força muscular como conseqüência do alongamento agudo. Contudo, existe
divergências entre os estudos sobre os motivos reais da perda de performance muscular após alongamento. Assim, o objetivo
do presente estudo foi analisar, através de uma revisão de literatura nas bases de dados PUBMED, SCIELO, periódicos
nacionais e internacionais assim como em livros relacionados à fi siologia neuromuscular a infl uência do alongamento sobre
a força muscular e suas possíveis causas. Após a análise da literatura levantada, pode-se concluir que o alongamento
muscular pode acarretar défi cit de força muscular do indivíduo, no pré-exercício para ganho de força do músculo, mas as
causas para tal processo ainda são controvérsas necessitando de maiores estudos para uma melhor defi nição.
Palavras-chave: Exercício de alongamento muscular; Força Muscular; Avaliação de desempenho.

1INTRODUÇÃO
Atualmente, o alongamento muscular antes do
exercício vem trazendo controvérsias no âmbito científico
em relação aos seus benefícios, no que diz respeito
ao desempenho muscular e na prevenção de lesões
do indivíduo. Diversos estudos foram realizados por
pesquisadores, a fim de averiguar os efeitos do alongamento
muscular antes do exercício. Contudo, nota-se um grande
consenso entre os resultados dos mesmos1- 4.
Uma das técnicas mais utilizadas no âmbito
fisioterapêutico para se ganhar amplitude de movimento
e dar mobilidade adequada aos tecidos, prevenindo
assim lesões recentes e recidivas, é o alongamento5.
Alguns autores como Best6 e Safran et al.7 relataram
que o alongamento impedia a lesão. Mas trabalhos como
de Pope et al8 e Shrier9 sugeriram que o alongamento
antes do exercício não impedia tal lesão.
Seguindo esta linha, Andersen10 relata em seu
estudo de revisão que os protocolos utilizados de
alongamento não reduziram significativamente o risco
de lesões. Já Fradkin et al11 defendem que há fortes
evidências no âmbito científico a favor do aquecimento
antes do exercício no impedimento ou diminuição do
risco de lesões.
Shrier3, ao desenvolver uma pesquisa de revisão
crítica para averiguar se o alongamento melhorava o
desempenho muscular, constatou que, dos 32 estudos
revisados nenhum estudo sugeriu que o alongamento
era benéfico para o desempenho, relacionando força,
torque e salto. Observou-se, ainda, 20 estudos relatando
que o alongamento agudo diminuía a performance.
Entretanto, há divergência entre estudos sobre
o que teria levado à diminuição de força muscular
devido ao alongamento. Behm et al.12 relataram que a
diminuição de força é decorrente de fatores neurológicos.
Corroborando com o estudo destes autores, Young,
Behm13 observaram, através da eletromiografia, que
houve diminuição da atividade elétrica do músculo
com o alongamento agudo, sugerindo, desta forma, a
possibilidade de um mecanismo neurológico.
Diversos autores4,14-16 relataram que a diminuição
de força ocorreu devido a fatores neurais e mecânicos
como: diminuição na ativação de unidades motoras,
alterações nas propriedades viscoelásticas do músculo
e músculotendinosa e devido às alterações no
comprimento-tensão da fibra muscular.
Contudo, LaRoche e Connolly17 apontam que o
alongamento estático e balístico aumenta a tolerância
do movimento durante o exercício excêntrico. Tal fato se
deve ao aumento na tolerância do estiramento devido à
melhora da elasticidade do músculo.
Assim, o objetivo do presente estudo foi analisar,
através de uma revisão de literatura nas bases de
dados PUBMED, SCIELO, periódicos nacionais e
internacionais, assim como em livros relacionados à
fisiologia neuromuscular, a influência do alongamento
sobre a força muscular e suas possíveis causas. A seguir
foi realizada a análise crítica dos dados levantados e
organizados na forma de um texto descritivo sobre o
referente assunto.
Contudo, uma possível limitação deste estudo
foi a dificuldade de melhor acesso à base de dados
internacionais, já que grande parte dos artigos somente
estão disponíveis através de periódicos que requerem
pagamento de assinatura prévia.


FATORES ELÉTRICOS RELACIONADOS À
INFLUÊNCIA DO ALONGAMENTO NA FORÇA
MUSCULAR

Marek, et al.1 desenvolveram um estudo para
verificar os efeitos, em curto prazo, do alongamento
estático e da facilitação neuromuscular proprioceptiva
na força muscular e na atividade elétrica do músculo.
Neste estudo, observaram que houve uma diminuição
de 2,8% no pico de torque e uma diminuição de 3,2%
da atividade elétrica em conseqüência do alongamento
estático e facilitação neuromuscular proprioceptiva.
Assim, ambos provocaram a diminuição da força e da
potência muscular.
Shrier3 observou através de uma revisão crítica
que a atividade elétrica foi afetada na maioria dos
estudos, com alongamento agudo, o qual sugere
a possibilidade de um mecanismo neurológico.
Ele também relata que a velocidade do movimento
é dependente da economia de energia, da força
produzida e da velocidade de contração.
Nesta direção, Magnusson et al.18 e Taylor et al.19
encontraram que a economia de energia é melhorada
com o alongamento agudo devido à diminuição da
viscoelasticidade do músculo. Contudo, a força e a
velocidade de contração muscular são diminuídas. Tal
fato se deve, provavelmente, devido a maior dano na
fibra muscular20, 21. Entretanto, um estudo realizado
com jogadores de futebol mostrou que o alongamento
estático não parece ser prejudicial ao desempenho de
alta velocidade, incluindo este, a um aquecimento. E que
o alongamento dinâmico durante o aquecimento era mais
eficaz ainda para o desempenho de alta velocidade20.
Nelson et al.15 sugeriram que o efeito do alongamento
estático, em curto prazo, no pico do torque, é decorrente
da velocidade do movimento. Sendo assim, Marek et
al.1 observaram que houve uma diminuição no pico de
torque, devido ao alongamento induzido durante as
extensões isocinéticas concêntricas máximas do joelho,
nas velocidades mais lentas (60º - 90º). Por outro lado,
em velocidades mais rápidas (150º, 210º, 270º) não obteve
nenhum efeito. Portanto, tal fato sugere que a diminuição
do pico de torque não seja devido à velocidade. Contudo,
é possível que o alongamento estático antes do exercício
altere a força, mas não a potência.
Tal afirmação vai ao encontro dos estudos12,14,23-25
os quais relatam que a diminuição da força ocorre devido
à diminuição de ativação das unidades motoras, ou seja,
fatores neurológicos. Confirmando tal afirmação Marek
et al.1 sugerem, em seu estudo, que a diminuição de
força induzida pelo alongamento pode ser ocasionada
por diminuição da ativação das unidades motoras, já que
encontraram uma diminuição na amplitude do pico de
torque e da eletromiografia após alongamento estático.
Influência do alongamento sobre a força muscular 205
ALONGAMENTO E FORÇA MUSCULAR
O primeiro trabalho a demonstrar que a força
desenvolvida pelo músculo durante a contração
isométrica varia com o comprimento do músculo, foi
realizado por Blix 26. Porém, somente em 1966, Gordon
et al.27 identificaram, em fibras musculares, que a força
isométrica máxima é produzida quando o músculo atinge
um comprimento próximo ao comprimento da sua posição
em repouso. Essa força diminui quando o músculo é
alongado ou encurtado. Eles mostraram que a força
isométrica dos sarcômeros atinge seus níveis máximos
quando há uma sobreposição ótima entre os filamentos
de actina e miosina, o que ocorre quando o comprimento
do sarcômero está entre 2,0 – 2,25μm. Este estudo
permitiu identificar que a força gerada pela contração
muscular depende da quantidade de “pontes” entre os
filamentos de actina e miosina no interior do sarcômero.
Diziam ainda que, na posição encurtada, o comprimento
funcional do músculo encontra-se diminuído. Como
nesta posição os sarcômeros também apresentam
comprimento diminuído eles não podem desenvolver
força contrátil máxima, pois se perde a sobreposição
fisiológica ideal entre os filamentos de actina e miosina.
Por outro lado, na posição de alongamento, haveria uma
redução da sobreposição fisiológica entre os filamentos
de actina e miosina, impedindo o desenvolvimento da
contração muscular máxima. Mas é importante salientar
que, a força muscular também depende da integridade
do sistema nervoso central e periférico.
Têm sido relatado3,28-30 que o alongamento antes
do exercício pode, temporariamente, comprometer a
habilidade do músculo de produzir força. Sendo assim,
Noffal2 verificou a mudança de força no aperto isométrico
sobre os flexores do punho. Estes pesquisadores
obtiveram em sua amostragem um grupo controle,
que realizava somente a força isométrica. Já o grupo
experimental realizava alongamento por 10 segundos,
efetuando após o mesmo, a força isométrica dos flexores
do punho. Assim, esse procedimento foi realizado por 10
repetições. Pôde-se observar que houve uma diferença
significativa na mudança da força de aperto entre o grupo
controle e o grupo experimental. As forças de aperto do
grupo controle foram consistentes com uma tendência
linear. Em contrapartida, as forças de aperto do grupo
alongado declinaram em uma logarítmica de 88,8% com
100 segundos de alongamento. Porém, estatisticamente,
as diferenças significativas no declínio da força surgiram
somente após 40 segundos de alongamento. Tal fato
sugere que o declínio da força tem relação direta com
o tempo de alongamento.
Por outro lado, em relação aos exercícios de
facilitação neuromuscular proprioceptiva (FNP) Young,
Elliottl31 não encontraram nenhuma diferença significativa
no desempenho do salto vertical, relacionando-o a este
método de alongamento. Já Church et al.32 relataram que
o rendimento do salto vertical após os exercícios FNP
eram mais baixos do que após o alongamento estático.
Desta forma, pode-se observar que há um conflito de
idéias entre os autores. Marek et al.1 relatam que esta
divergência ocorreu devido à diferença de protocolos dos
exercícios FNP. Assim, como o protocolo aplicado por
Church et al32 implicou um grau de estiramento muscular
maior, isto, provavelmente, explique a diminuição do
rendimento no salto vertical, uma vez que o mecanismo
pelo qual o alongamento interfere na geração de força
está relacionado aos danos causados no grau do
estiramento18, 33.
A literatura básica científica sugere que mais
ou menos 20% de tensão do comprimento de fibra
tem poder de causar dano ao músculo, resultando no
decréscimo de força3. De acordo com Macpherson et
al,20 uma tensão de 20% ocorre em alguns sarcômeros
depois de uma caminhada normal e, certamente, devese
exceder em uma rotina de alongamento normal.
Contudo Black et al.34 encontraram, em seu estudo
com ratos, que o alongamento agudo, 5% além do
comprimento de descanso, provoca um declínio de,
aproximadamente, 5% da força isométrica. Entretanto,
não havia nenhum déficit quando os músculos foram
estimulados para contrair.
Estudos relatam que a diminuição de força
ocorre devido a fatores mecânicos como alterações
nas propriedades viscoelásticas do músculo e
musculotendíneo14-16.
Fowles et al.14 expõem ainda que, após 15 minutos
de recuperação do alongamento intenso a diminuição
da força do músculo é mais atribuída a propriedades
mecânicas intrínsecas das unidades musculotendinosas
do que a fatores neurais. Eles hipotetizaram que
o alongamento pode alterar o relacionamento do
comprimento-tensão e/ou deformação plástica dos
tecidos conectivos. Assim, tal fato levaria a uma limitação
na potencialização da força máxima produzida pela
unidade musculotendínea. Além disso, Nelson et al.15
sugeriram que a diminuição da força induzida pelo
alongamento, após 10 minutos de recuperação, está
relacionada à diminuição da rigidez musculotendinosa,
que leva a uma alteração no relacionamento de
comprimento-tensão da fibra muscular. Contudo, Brockett
et al.35 e McHugh, Hogan36 possibilitam a hipótese de
que as alterações do alongamento induzido na relação
do comprimento-tensão podem ser manifestadas devido
às mudanças no ângulo do torque.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
De acordo com a bibliografia revisada, pôde-se
observar que a grande maioria dos estudos demonstrou
que o alongamento muscular provoca uma diminuição
de força em relação ao desempenho muscular.
Pode-se observar que, entre os autores estudados,
ainda há controvérsias em relação às causas que
levariam à diminuição de força. Alguns relacionam
esta diminuição de força devido a fatores mecânicos
como alterações nas propriedades viscoelásticas do
músculo e músculotendinosa. Outros ressaltam que a
diminuição de força ocorreria devido a alterações no
comprimento-tensão da fibra muscular. Ainda há aqueles
que defendem a diminuição de força decorrente a fatores
neurológicos.
Assim, através deste estudo de revisão sugerese
que o alongamento muscular pode acarretar déficit
de força muscular no desempenho e performance do
indivíduo, no pré-exercício para ganho de força, mas as
causas para tal processo ainda são controvérsas.
206 Ramos et al.
Rev. Bras.Cineantropom. Desempenho Hum. 2007;9(2)203-206
Portanto, as evidências levantadas por este estudo
de revisão poderão servir de base para que profissionais
que atuam com prescrição de exercícios revejam
suas práticas quanto à indicação de alongamentos
antes das sessões de treinamento ou protocolos para
reabilitação, os quais tenham como objetivo principal o
aprimoramento da força muscular.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Marek SM, Cramer JT, Fincher AL, Massey LL,
Dangelmaier SM, Purkayastha S, et al. Acute Effects
os Static and Proprioceptive Neuromuscular Facilitation
Stretching on Mucle Strength and Power Output. J Athl
Train 2005;40(2):94-103.
2. Knudson D, Noffal G. Time course ofstretch-induced
isometric strength def icits. Eur J A ppl Physiol
2005;94(3):348-51.
3. Shrier I. Does stretching improve performance? A
systematic and critical review of the literature. Clin J
Sport Med 2004;14:267-273.
4. Comwell A, Nelson AG, Sidaway B. Acute effects of
stretching on the neuromechanical properties of the
triceps surae muscle complex. Eur J Appl Physiol
2002;86:428-434.
5. K isner C, C olby L A . E xercíc io s Ter ap êut ic o s
Fundamentos e Técnicas. São Paulo: Manole, 1998.
6. Best TM. Muscle-tendon injuries in young athletes. Clin
J Sport Med 1995;14:669-686.
7. Safran MR, Seaber AV, Garrett WE Jr. Warm-up and
muscular injury prevention:an update. Clin J Sport Med
1989;8:239-249.
8. Pope RP, Herbert RD, Kirwan M, ID, Grahan BJ. A
randomized trial of preeexercise stretching for prevention of
lower-limb injury. Med Sci Sports Exerc 2000;32:271-277.
9. Shrier I. Stretching before exercise does nor reduce
the risk of local muscle injury: a critical review of the
clinical and basic science literature. Clin J Sport Med
1999;9:221-227.
10. Andersen J. C. Stretching Before and After Exercise:
Effect on Muscle Soreness and Injury Risk. J. Athl Train
2005;3:218-220.
11. Fradkin A J, Gabbe B J, Cameron P A. Does warming up
prevent injury in sport? The evidence from randomized
controlled trials?. J Sci Med Sport 2006;3:214-20.
12. Behm DG, Button DC, Butt JC. Factors affectine force
loss with prolonged stretching. Can J Appl Physiol
2001;26:261-272.
13. Young WB, Behn DG. Effects of running, static stretching
and practice jumps on explosive force production and
jumping performance. J Sports Med Phys Fitness
2003;43:21-27.
14. Fowles JR, Sale DG, MacDougall M. Reduced strength
after passive stretch of the human plantarflexores. J Appl
Physiol 2000;89:1179-1188.
15. Nelson AG, Kokkonen J, Eldredge C, Comwell A,
Glickman-Weiss E. Chronic stretching and running
economy. Scand J Med Sci Sports 2001;11:260-265.
16. Cramer JT, Housh TJ, Johnson GO, Miller JM, Coburn
JW, Beck TW. The acute effects os static stretching
on peak torque in women. J Strength Cond Res
2004;18:236-241.
17. LaRoche DP, Connolly DA. Effects of stretching on
passive muscle tension and response to eccentric
exercise. Am J Sports Med 2006;6:1000-7.
18. Magnusson SP, Simonsen EB, Aagaard P, Sorensen H,
Kjaer M. A mechanism for altered flexibility in human
skeletal muscle. Am J Sports Med 1996;24:622-628.
19. Taylor DC, Dalton JDJ, Seaber AV, Garrett WEJ
Viscoelastic properties of muscle- tendon units. Am J
Sports Med 1990;18:300-309.
20. Macpherson PCD, Schork MA, Faulkner JA. Contractioninduced
injury to single fiber segments from fast and
slow muscles of rats by single stretches. Am J Physiol
1996;271:C1438-C1446.
21. Black M, Stevens ED. Passive stretching does not protect
against acute contraction-induced injury in mouse EDL
muscle. J Muscle Res Cell Motil 2001;22:301-310.
22. Little T, Williams AG. Effects of differential stretching
protocols during warm-ups on high speed motor
capacities in professional soccer players. J Strength
Cond Res 2006; 20:203-7.
23. Cramer JT, Housh TJ, Johnson GO, Ebersole KT, Perry
SR, Bull AJ. Mechanomyographic and electromyographic
responses of the superficial muscles of the quadriceps
femoris during maximal, concentric isokinetic muscle
actions. Isokinet Exerc Sci 2000;8(2):109-117.
24. AveIa J, Kyrolainen H, Komi PV. Altered reflex sensitivity
after repeated and prolonged passive muscle stretching.
J Appl Physjol 1999;86:1283-1291.
25. Power K, Behm D, Cahill F, Carroll M, Young W. An acute
bout os static stretching:effects on force and jumping
performance. Med Sci Sports Exerc 2004;36:1389-1396.
26. Blix M. Die lang und die spannung des muskels. Vierte
Abhandlung Skank Arch Physiol 1895, 5:173-206.
27. Gordon AM, Huxley AF, Julian FJ. The variation in
isometric tension with sarcomere lenght in vertebrate
muscle fibers. J. Physiol 1966,184:170-192.
28. Tracker SB, Gilchrist J, Stroup DF, Kimsey CD Jr.
The impact of stretching on sports injury risk: a
systematic review of the literature. Med Sci Sports Exerc
2004;36:371-378.
29. Nelson AG, Driscoll NM, Landin DK, Young MA,
Schexnayder IC Acute effects of passive muscle
stretching on sprint per formance. J Spor ts Sci
2005;6:449-454.
30. Nelson AG, Kokkonen J, Arnall DA. Acute muscle
stretching inhibits muscle strength endurance
performance. J. Strength Cond Res 2005;2:338-43.
31. Young W, Eliott S. Acute effects of static stretching,
proprioceptive neuromuscular facilitation stretching,
and maximum voluntary contraction on explosive force
production and jupping performance. Res Q Exerc Sport
2001;72:273-279.
32. Church M, Wiggins MS, Moode FM, Crist R. Effect
of warm-up and flexibility treatments on vertical jump
performance. J. Strength Cond Res 2001;15:332-336.
33. Halbertsma JPK, Van Bolhuis AI, Goeken LNH. Sport
stretching: effect on passive muscle stiffness of short
hamstrings. Arch Phys Med Rehabil 1996;77:688-692.
34. Black JD, Freeman M, Stevens ED. A two week routine
stretching programme did not prevent contraction-induced
injury in mouse muscle. J Physiol 2002;544:137-147.
35. Brockett CL, Morgan DL, Proske u. Human hamstring
muscles adapt to eccentric by changing optimum length.
Med Sci Sports Exerc 2001;33:783-790.
36. McHugh MP, Hogan DE. Effect of knee flexion angle on active
joint stiffness. Acta Physiol Scand 2004;180:294-254.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Mensagens só serão respondidas com Nome e E-Mail