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Araraquara, São Paulo, Brazil
Graduado em Fisioterapia pela Universidade Paulista. Especialização em Quiropraxia pela ANAFIQ- Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia. Pós Graduação em Fisioterapia Ortopédica e Desportiva pela Universidade Cidade de São Paulo- UNICID Coordenador do Grupo de Estudos em Postura de Araraquara. –GEP Membro da Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia- ANAFIQ/ Membro da Associação Brasileira de Fisioterapia Manipulativa- ABRAFIM/ Membro da Associação Brasileira de Pesquisa em Podoposturologia –ABPQ PODO/ Formação em RPG, SGA, Estabilização Segmentar Lombar e Cervical, Pilates, Podoposturologia, Quiropraxia,Reabilitação Funcional, Kinesyo Tape ,Dry Needling,Mobilização Neurodinâmica, Técnica de Flexão-Distração para Hérnias Lombares e Cervicais. Formação no Método Glide de Terapia Manual. Atualização nas Disfunções de Ombro, Quadril , Joelho e Coluna ( HÉRNIAS DISCAIS LOMBARES E CERVICAIS). ÁREA DE ATUAÇÃO: Diagnóstico cinético-funcional e reabilitação das disfunções musculoesqueléticas decorrentes das desordens da coluna vertebral. AGENDAMENTO DE CONSULTAS PELO TELEFONE 16 3472-2592

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quarta-feira, 10 de maio de 2017

SAIBA O QUE É DOR CRÔNICA


A pessoa que sente dor por mais de 3 meses seguidos apresenta, por definição, dor crônica. Na maioria desses casos já existem mecanismos envolvidos na percepção da dor que impedem a resolução do problema apenas pela eliminação do evento que desencadeou a dor inicialmente. Por exemplo, uma pessoa que tem hérnia de disco lombar, não fez o tratamento correto e sofre com a dor há mais de 3 meses, dificilmente resolverá o seu problema apenas com o tratamento da hérnia de disco. Isso acontece por um mecanismo de sensibilização do sistema nervoso central (SNC) e aparecimento da dor neuropática: concomitante ao estímulo doloroso estabelece-se uma geração de sinal doloroso dentro do SNC, que acaba se tornando independente com o tempo e a continuidade do evento inicial. Isso acontece por um aumento da função dos circuitos neuronais que acabam criando uma “memória da dor”, ou seja, as vias nervosas se adaptam à inflamação persistente e à lesão neural. De uma forma semelhante a quando fazemos alguma coisa várias vezes e começamos a fazê-la sem perceber. Por exemplo, andar ou dirigir um carro fica fácil e automático porque o nosso SNC se adaptou e criou um circuito neuronal rápido para tais atividades. Um circuito neuronal criado para a percepção de dor é um grande problema...

Parece que a minha dor lombar está piorando com o tempo. Agora, só de encostar na região eu já sinto dor. Alguma coisa deve estar piorando na minha coluna.
Sem dúvida, quando ocorre uma alteração dos sintomas deve-se investigar a presença um lesão que esteja piorando o problema. No entanto, a percepção da dor está sujeita a complexas influências positivas e negativas e a presença de dor por muito tempo acaba por diminuir o limiar da dor, aumentar a duração e intensidade do seu sinal e permitir que estímulos geralmente inocentes também gerem dor.

O que é possível fazer para evitar essa dor neuropática?
O mais importante é tratar da melhor forma e o mais rápido possível o evento desencadeador da dor, pois muitas vezes pode-se prevenir a transformação do problema em dor crônica. Alguns pacientes são mais susceptíveis a desenvolver a dor neuropática por apresentarem alguma condição clínica que já tenha sensibilizado o SNC. Nestes casos, vale a pena considerar o tratamento  específicos desde o início do quadro através da Fisioterapia Quiropráxica.

Para melhores resultados você deve sempre procurar um Fisioterapeuta especialista em Quiropraxia pela ANAFIQ (Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia)

http://www.sogab.com.br/anafiq2016/buscas/

Referências
Nery SM. Atualização terapêutica em dor crônica e o uso de Duloxetina. Wolters Kluver. São Paulo 2010.
NICE CLinical Guideline. Neuropathic pain: the farmacological management of neuropathic pain in adults in non-specialist settings. Draft for consultation, Oct, 2009.

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