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Araraquara, São Paulo, Brazil
Graduado em Fisioterapia pela Universidade Paulista. Especialização em Quiropraxia pela ANAFIQ- Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia. Pós Graduação em Fisioterapia Ortopédica e Desportiva pela Universidade Cidade de São Paulo- UNICID Coordenador do Grupo de Estudos em Postura de Araraquara. –GEP Membro da Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia- ANAFIQ/ Membro da Associação Brasileira de Fisioterapia Manipulativa- ABRAFIM/ Membro da Associação Brasileira de Pesquisa em Podoposturologia –ABPQ PODO/ Formação em RPG, SGA, Estabilização Segmentar Lombar e Cervical, Pilates, Podoposturologia, Quiropraxia,Reabilitação Funcional, Kinesyo Tape ,Dry Needling,Mobilização Neurodinâmica, Técnica de Flexão-Distração para Hérnias Lombares e Cervicais. Formação no Método Glide de Terapia Manual. Atualização nas Disfunções de Ombro, Quadril , Joelho e Coluna ( HÉRNIAS DISCAIS LOMBARES E CERVICAIS). ÁREA DE ATUAÇÃO: Diagnóstico cinético-funcional e reabilitação das disfunções musculoesqueléticas decorrentes das desordens da coluna vertebral. AGENDAMENTO DE CONSULTAS PELO TELEFONE 16 3472-2592

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segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Pense antes de operar

Pense antes de operar Apenas de 1% a 5% das pessoas que sofrem de dores na região lombar da coluna são diagnosticadas com hérnia discal. A maior parte dessas pessoas não tem hérnia de disco, mas sim discartrose ou o famoso bico de papagaio, ou seja, a falência estrutural ou funcional dos discos intervertebrais. Essas pessoas não precisam de maneira nenhuma fazer cirurgia. O diagnóstico da hérnia de disco está sendo feito de maneira exagerada devido ao advento da ressonância magnética e a sua indicação cirúrgica muito recorrente e desnecessária. Isso porque, frequentemente, é dito aos pacientes que ao adiarem a cirurgia, eles correrão o risco de sofrer danos permanentes nos nervos e, possivelmente, o enfraquecimento dos membros inferiores ou a perda do controle sobre intestinos ou bexiga. Um estudo observacional chamado de Spine Patient Outcomes Research Trial (SPORT) foi realizado na Faculdade de Medicina de Dartmouth, na cidade de Hanover, nos Estados Unidos. A pesquisa analisou 13 clínicas, em 11 Estados americanos, afim de verificar o que acontece com essa pequena parcela de sofredores de dores na coluna vertebral que tem, de fato, hérnia de disco, mas que não querem operar imediatamente e preferem optar por um tratamento de reestruturação da coluna vertebral que não seja invasivo. Todos os 2.000 participantes desse estudo sofriam dores resultantes de hérnias de disco e dores ciáticas nas pernas e não de bico de papagaio. O grupo A, os que não fizeram a cirurgia, receberam fisioterapia, aconselhamento e drogas anti-inflamatórias. O grupo B optou pela cirurgia feita de maneira tradicional por um médico ortopedista. O estudo constatou que a cirurgia aparenta promover o alívio da dor em um prazo mais curto, porém, a maioria dos pacientes acaba se recuperando de qualquer maneira com o tempo. Ao final, nem a espera nem a cirurgia saíram vencendo claramente. A conclusão foi que a maioria dos pacientes pode decidir com calma e segurança o que deve fazer, baseada em suas preferências pessoais e seu nível de dor. Embora muitos pacientes não tivessem mantido o tratamento designado, a maioria se saiu bem em ambos os comportamentos. Em muitos casos, os pacientes submetidos à cirurgia relataram alívio imediato à dor. Ao mesmo tempo em que, após um período de três a seis meses, os pacientes dos dois grupos relataram melhoras significativas. Dois anos depois, o estudo constatou que cerca de 70% dos pesquisados disseram ter sentido “uma melhora importante” de seus sintomas. Nenhum dos pacientes que esperou sofreu consequências sérias e teve resultados desastrosos. Muitos cirurgiões temiam que a espera pudesse acarretar danos importantes, mas o estudo comprovou que esses temores eram infundados. Houve um considerável número de mudanças de opção nos dois sentidos: pacientes que escolheram primeiramente pela cirurgia e decidiram esperar e vice-versa. O mais importante é que esse estudo comprovou que não há urgência em operar a hérnia de disco lombar quando ela realmente existe. Em grande parte dos pacientes, ela desaparece com tratamentos clínicos e, em muitos casos de cirurgia da hérnia, a dor é reincidente depois de 2 a 3 anos.

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