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Araraquara, São Paulo, Brazil
Graduado em Fisioterapia pela Universidade Paulista. Especialização em Quiropraxia pela ANAFIQ- Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia. Pós Graduação em Fisioterapia Ortopédica e Desportiva pela Universidade Cidade de São Paulo- UNICID Coordenador do Grupo de Estudos em Postura de Araraquara. –GEP Membro da Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia- ANAFIQ/ Membro da Associação Brasileira de Fisioterapia Manipulativa- ABRAFIM/ Membro da Associação Brasileira de Pesquisa em Podoposturologia –ABPQ PODO/ Formação em RPG, SGA, Estabilização Segmentar Lombar e Cervical, Pilates, Podoposturologia, Quiropraxia,Reabilitação Funcional, Kinesyo Tape ,Dry Needling,Mobilização Neurodinâmica, Técnica de Flexão-Distração para Hérnias Lombares e Cervicais. Formação no Método Glide de Terapia Manual. Atualização nas Disfunções de Ombro, Quadril , Joelho e Coluna ( HÉRNIAS DISCAIS LOMBARES E CERVICAIS). ÁREA DE ATUAÇÃO: Diagnóstico cinético-funcional e reabilitação das disfunções musculoesqueléticas decorrentes das desordens da coluna vertebral. AGENDAMENTO DE CONSULTAS PELO TELEFONE 16 3472-2592

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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Fisioterapia esportiva tem utilizado os melhores recursos terapêuticos nos atletas participantes dos Jogos Olímpicos?

Fisioter. Pesqui. vol.20 no.2 São Paulo Apr./June 2013 http://dx.doi.org/10.1590/S1809-29502013000200001 EDITORIAL Será que a fisioterapia esportiva tem utilizado os melhores recursos terapêuticos nos atletas participantes dos Jogos Olímpicos? Depois de encerrada mais uma edição dos Jogos Olímpicos, realizados em Londres no ano de 2012, a 30ª da história, creio que seja interessante fazermos um balanço sobre como tem sido a atuação do fisioterapeuta esportivo junto a esse evento que reúne os melhores atletas do esporte de alto rendimento do planeta. Como fisioterapeuta clínico que teve a oportunidade de participar de diversos eventos esportivos de grande porte, e como pesquisador da área de fisioterapia esportiva, tenho observado um extenso distanciamento entre a ciência e a prática clínica e a fisioterapia no esporte de alto rendimento. Algumas reflexões sobre isso são necessárias. A maioria esmagadora das lesões atendidas pelo serviço de fisioterapia durante a realização de um evento esportivo da magnitude de uma Olimpíada é de origem musculoesquelética, e acomete principalmente tendões, músculos, ossos e cartilagem, geralmente nessa ordem. Além disso, outra importante característica das lesões é que boa parte é classificada como de origem crônica, dada a enorme sobrecarga que um atleta profissional solicita ao seu aparelho locomotor durante o longo processo de treinamento. Uma parcela considerável dos atletas menciona perceber os sintomas da lesão há alguns meses, ou mesmo há anos. Os Jogos Olímpicos duram em torno de 16 dias, porém, a permanência média de um atleta na Vila Olímpica é de uma semana. Portanto, pode ser observada pouca ou nenhuma melhora clínica em um período de tempo tão curto, dada a característica crônica das lesões que apresentadas antes mesmo da competição ter início. O fato de não apresentarem um prognóstico tão favorável, acaba por gerar uma situação que geralmente deixa os profissionais do departamento médico, em especial os fisioterapeutas, bastante apreensivos. Tenho observado que muitos deles, independente do país ao qual pertencem, optam por fazer uso indiscriminado de técnicas e recursos fisioterápicos sem qualquer evidência sobre a sua eficácia. Por mais que já existam evidências científicas que apontem quais recursos são mais eficazes, ainda vemos colegas proporem intervenções sem respaldo científico exatamente com os atletas profissionais, que pertencem à elite do esporte mundial, definindo o mesmo procedimento que o indicado a não atletas. Acredito que está na hora de começarmos a encarar a ciência como uma aliada no desenvolvimento da profissão do fisioterapeuta esportivo e não com o preconceito que certos colegas da área apresentam ao afirmarem que seus métodos são eficientes mesmo não havendo evidência científica (como se isso fosse possível), pois, segundo muitos deles, a ciência é bastante "complicada", e quem tem que se interessar em verificar a eficácia dos "métodos alternativos" propostos são os cientistas, e não eles que os utilizam. Será que não seria mais fácil para a nossa classe profissional propor tratamentos com eficácia comprovada? Vale ressaltar que há inúmeras bases de dados gratuitas nas quais se pode pesquisar sobre evidência em várias áreas do conhecimento da fisioterapia, entre elas a PEDro, na qual há cerca de 1 mil artigos sobre evidências na área de fisioterapia esportiva. Porém, a área de fisioterapia esportiva é uma das que tem menor quantidade de estudos controlados aleatorizados quando comparada a outra do conhecimento da fisioterapia. Acredito que o reconhecimento profissional que tanto almejamos, diante da equipe multidisciplinar que atua no esporte de alto rendimento, só acontecerá quando comprovarmos que as nossas ações têm evidência científica. Não há dúvida que o respeito só virá com a ciência. Alexandre Dias Lopes Professor do Programa de Mestrado e Doutorado em Fisioterapia da Universidade Cidade de São Paulo (UNICID) e participante das últimas edições dos Jogos Olímpicos e Panamericanos como fisioterapeuta da delegação

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