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Araraquara, São Paulo, Brazil
Graduado em Fisioterapia pela Universidade Paulista. Especialização em Quiropraxia pela ANAFIQ- Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia. Pós Graduação em Fisioterapia Ortopédica e Desportiva pela Universidade Cidade de São Paulo- UNICID Coordenador do Grupo de Estudos em Postura de Araraquara. –GEP Membro da Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia- ANAFIQ/ Membro da Associação Brasileira de Fisioterapia Manipulativa- ABRAFIM/ Membro da Associação Brasileira de Pesquisa em Podoposturologia –ABPQ PODO/ Formação em RPG, SGA, Estabilização Segmentar Lombar e Cervical, Pilates, Podoposturologia, Quiropraxia,Reabilitação Funcional, Kinesyo Tape ,Dry Needling,Mobilização Neurodinâmica, Técnica de Flexão-Distração para Hérnias Lombares e Cervicais. Formação no Método Glide de Terapia Manual. Atualização nas Disfunções de Ombro, Quadril , Joelho e Coluna ( HÉRNIAS DISCAIS LOMBARES E CERVICAIS). ÁREA DE ATUAÇÃO: Diagnóstico cinético-funcional e reabilitação das disfunções musculoesqueléticas decorrentes das desordens da coluna vertebral. AGENDAMENTO DE CONSULTAS PELO TELEFONE 16 3472-2592

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domingo, 12 de dezembro de 2021

OZONIOTERAPIA NO TRATAMENTO DA ARTROSE E ARTRITE

A  Ozonioterapia na Osteoartrite/Artrose (OA)

- Poderia o ozônio ser usado como tratamento complementar viável na osteoartrite/Artrose do joelho, mãos, ombros, coxofemurais e coluna?

▪ Entendendo o que é Osteoartrite:

A osteoartrite (OA) é uma das doenças mais incapacitantes da autonomia dos idosos, afetando sua qualidade de vida.  Popularmente conhecida como artrose, a osteoartrite é uma doença das articulações caracterizada por degeneração das cartilagens, acompanhada de alterações das estruturas ósseas vizinhas.                      

A (OA),  produz grande impacto na dor, função e uso de recursos, sendo considerado um importante problema de Saúde Pública. É uma doença degenerativa e progressiva com tratamento atualmente, com os objetivos na melhorar dos sintomas e diminuir o dano articular. 

A (OA), do joelho é multifatorial, e há destruição da cartilagem e do osso subcondral, com consequente estreitamento do espaço articular. Além dos fatores biomecânicos; trauma e obesidade, acredita-se que a inflamação desempenha um papel importante. 

                                             

As articulações mais acometidas são:

1) Mãos: afeta principalmente as juntas entre a segunda e a terceira falange, provocando abaulamentos (nódulos de Heberden). Mais raramente, esses nódulos surgem na articulação da primeira com a segunda falange (nódulos de Bouchard). Vermelhidão local, dor e inchaço instalam-se ocasionalmente;

2) Joelhos: pode haver derrame articular, dor e alargamento das estruturas ósseas vizinhas, com ou sem crepitação (como se houvesse areia na junta). Nas fases mais avançadas as deformidades desalinham os ossos;

3) Coxofemurais: a dor é sentida na virilha ou na região lateral da junta, com eventual irrradiação para as nádegas ou para os joelhos. Como defesa, os pacientes rodam a coxa para fora e dobram a perna, dando a impressão de que o membro encurtou;

4) Coluna: quando o comprometimento do disco entre as vértebras e as alterações ósseas vizinhas comprimem as raízes nervosas que emergem da coluna, surgem dor, espasmos, atrofias musculares e limitação de movimentos. Os locais mais acometidos são a coluna cervical baixa e as últimas vértebras lombares. A radiografia pode mostrar osteófitos (bicos de papagaio), cuja presença não guarda relação direta com a dor.

• A Terapia de Ozônio na Osteoartrite/Artrose 

Estudos científicos publicados (PubMed), relatam à ozonioterapia  atuando na regulação da inflamação para diminuir a progressão da (OA).    Há evidências em vários estudos e anos de experiência que afirmam que o ozônio atua na modulação da inflamação. 

Estudos revisados demonstram a ozonioterapia como objetivo nos mecanismos fisiopatológicos envolvidos na (OA) do joelho e postular o ozônio como um tratamento conservador promissor e ideal, uma vez que pode atuar em vários alvos terapêuticos, além da inflamação, e por se tratar de molécula natural, O3, sem efeitos colaterais ao organismo.

O ozônio é a forma alotrópica ou instável de oxigênio (Iliakis 2001, Paolini 2009, Seyman 2012). É usado para tratar várias doenças infecciosas, autoimunes, degenerativas e ortopédicas (Mawsouf 2011). É postulado que o ozônio tem propriedades analgésicas, anti-inflamatórias, imunomoduladoras e tróficas (Paoloni 2009).

• Siemsen (1995) relatou que a aplicação de ozônio medicinal em doenças articulares dolorosas agudas e crônicas é um método complementar de tratamento para obter alívio rápido da dor, descongestionamento, desaparecimento do edema, redução da temperatura local e aumento da mobilidade.

Se realizado por um ozonioterapeuta experiente, o tratamento não é arriscado e causa apenas uma dor local transitória que desaparece em 5-10 minutos, sem qualquer outro efeito adverso (Siemsen, 1995).

- A técnica de infiltração do ozônio.

Eficácia na Osteoartrite do Joelho (OA) nas doenças osteoarticulares produz:                                                         

a) Melhor vascularização nos ossos e cartilagem, acelerando o anabolismo e a recuperação;                                           

b) Efeito anti-inflamatório pela ativação do ozônio sobre PGs (prostaglandinas); 

c) efeito imunomodulador nas doenças autoimunes e inflamatórias (como artrite reumatóide e osteoartrite);           

d) efeitos tróficos no osso e cartilagem (Madrigal 2007). Na OA do joelho existe uma grande variabilidade em termos de lado de injeção, volume e concentração de gás da terapia de ozônio (Borreli 2015). 

O tratamento com ozono na articulação do joelho pode ser intra articular, periarticular e subcutâneo, O3 e  pode ser aplicado duas vezes / semana durante 5-6 semanas. 

 • Ozonioterapia aplicações em doenças crônicas degenerativas articulares

Após o primeiro tratamento com ozonioterapia, alguns outros tratamentos podem ser aplicados posteriormente (1-2 por ano) para manutenção. Tudo depende do efeito sobre a fisiologia articular do joelho. É aceito que o ozônio melhora a amplitude de movimento (ADM) na osteoartrite do joelho (Madrigal 2007). Na OA do joelho, o ozônio retarda o processo degenerativo e melhora a ADM.

Além disso, o ozônio melhora a permeabilidade celular e diminui o derrame articular (Madrigal 2007).  Riva-Sanseverino tratou 83 pacientes com OA do joelho com melhora da dor (Riva Sanseverino, 2002). Milanés em 321 pacientes diminuiu a dor e melhorou a função articular (81% de sucesso) (Milanés 2009). Baeza-Noci relatou 80% de sucesso em OA de joelho e quadril, enquanto Lucas publicou 74% em OA de joelho (de Lucas 2005, Baeza-Noci 2011). 

• Como fica a qualidade de vida do portador de (OA)?

》Na (OA)  grave não existe contra-indicação para usar a ozonioterapia constantemente.  Os pacientes melhoram as atividades de vida diária, com maior tempo livre de sintomas, as dores são significativamente menores (Baeza-Noci 2011).

A experiência dos autores anteriores e a literatura atual demonstram a eficácia do ozônio contra a dor articular, inflamação e edema. Os pacientes são capazes de recuperar a função de caminhar, subir e descer escadas, lavar, vestir e alimentar (Benvenuti 2012).

O ozônio é um bom tratamento com alta taxa de sucesso e fácil execução, reprodutibilidade e resultados sustentáveis ​​(Benvenuti 2006). É tão seguro e barato que a abordagem de custo / eficácia pode provar que o Ozônio é ainda melhor do que os tratamentos sistêmicos com medicamentos (Alexandre, 2014).

O Joelho com OA é uma condição progressiva e  o tratamento é focado na melhora dos sintomas. Ela está relacionada a fatores genéticos, biológicos e biomecânicos e, recentemente, à inflamação crônica.  Há uma evidência de longo tempo (quatro décadas de uso clínico) do uso do Ozônio em muitas doenças e especialmente no tratamento de distúrbios musculo esqueléticos como a OA do joelho. O ozônio é capaz de inibir citocinas inflamatórias, MMP (metaloproteinases minerais), NO (óxido nítrico), PGs e estimular citocinas anti-inflamatórias, fatores de crescimento, condrócitos e células-tronco. 

O ozônio diminui a inflamação e favorece o trofismo, a vascularização e o reparo da cartilagem articular e do osso subcondral. Sua ação sobre diferentes alvos na OA do joelho postula-o como uma arma terapêutica promissora e maravilhosa capaz de diminuir a dor, a destruição articular e recuperar a função com a qualidade de vida.

》Referências Bibliográficas《                    

1. Alexandre A, Baeza J, Kumar V.S (2014).Ozone in Non-Rheumatic Locomotor System Pathologies.ISCO3 - International Scientific Committee of Ozone Therapy. Madrid.

2. Baeza-Noci, J (2011).Ozonoterapia en la gonartrosis y coxartrosis. Ozonetherapy in osteoarthritis. Río de Janeiro, Brazil. 2011.

3. Benvenuti, P(2006). Oxygen-ozone treatment of the knee, shoulder and hip. A personal experience. Rivista italiana di ossigeno-ozonoterapia, 2006;5: 135-44.

4. Bocci V (2011).Ozone: a new medical drug. 2nd Edition., Springer Verlag. Dordrecht, the Nederlands, Germany.

5. Borrelli E, Alexandre Al, Iliakis E, Alexandre An, Bocci V (2015).Disc herniation and knee arthritis as chronic oxidative stress diseases: the therapeutic role of oxygen ozone therapy. J Arthritis; 4:161. doi:10.4172/2167-7921.1000161.

6. De Lucas JC (2005). Peripheral infiltrations with ozone.Indications, techniques and clinical experience. Rev Soc Esp Dolor;12 NºExtra.II:3-9.

7. Fahmy Z (1981). Ozon-sauerstofftherapie in der rheumatologie. In Proceedings (Vol. 5).Ozone-weltcongress. Wasser Berlin.

8. Madrigal C (2007). Tratado de Ozonoterapia. Editorial la Salud Naturalmente. Madrid, Espana.

9. Mawsouf N, El-Sawalhi M M, Shaheen A. A, Darwish H. A, Martinez-Sanchez, et al. (2011). Effect of ozone therapy on redox status in experimentally induced arthritis. Revista Espanola de Ozonoterapia, 1(1), 32-43.

10. Milanes J. R, Acosta W, and Trinchet E (2009). La ozonoterapia/resultados del tratamiento en pacientes con artrosis degenerativa sintomática de rodilla. Revista Mexicana de algologia;6:18-23.

11. Paoloni M, Di Sante L, Cacchio A, Apuzzo D, Marotta S, et al (2009).Intramuscular oxygen-ozone therapy in the treatment of acute back pain with lumbar disc herniation: a multicenter, randomized, double-blind, clinical trial of active and simulated lumbar paravertebral injection. Spine;4(13):1337-1344.

12. Riva Sanseverino E (1989). Knee-joint disorders treated by oxygen-ozone therapy. Europa Medicophysica; 25(3):163-170.

13. Riva Sanseverino E (2002). Trastornos de las articulaciones de las rodillas tratadas con oxígeno-ozono. Instituto de Fisiología Humana. Universidad de Bolonia.

14. Siemsen C (1995).Ozon-anwendungbeiakuten und chronischenGelenkeikrankungen, in Ozon-Handbuch. Grundlagen. Prävention. Therapie (E.G. Beck, and R. Viebahn-Hänsler, Eds.), Ecomed, Landsberg, pp.V-9.21-V-9.2 14. 

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