quarta-feira, 5 de novembro de 2014

SÍNDROME DO IMPACTO NO QUADRIL

SÍNDROME DO IMPACTO NO QUADRIL: SAIBA COMO TRATAR Por Dr. Thiago Fukuda em 29 de outubro de 2014 A dor pode soar com um alarme para uma doença no quadril. A articulação do quadril é profunda e um impacto entre anterior entre as estruturas da cabeça do fêmur e acetábulo pode levar ao impacto femoroacetabular ou síndrome do impacto do quadril. Esse impacto pode favorecer o surgimento de artrose em adultos jovens. Alterações anatômicas da cabeça do fêmur, hipermobilidade e desequilíbrio muscular são uma das causas do problema. O desequilíbrio muscular consiste numa ação exagerada dos músculos posteriores da coxa. Isso ocorre em movimentos que envolvem o agachamento, por exemplo. Tipos de impacto Tipo Pincer: a causa é um excesso de cobertura acetabular na borda anterior. Essa alteração pode causar uma lesão do labrum e da faixa mais periférica da cartilagem acetabular. Tipo Cam: é resultado do contato repetitivo entre uma transição do colo-cabeça femoral contra o acetábulo. Isso pode causar uma degeneração da cartilagem articular devido a força de cisalhamento transmitida para a porção antero-lateral do acetábulo. Tipo Misto: representa mais da metade dos casos de impacto e também está associada aos dois tipos anteriores. Sintomas A maioria dos pacientes que apresentam o impacto femoroacetabular estão entre a terceira e quinta década de vida. A dor irradia para a região de dentro da coxa ou joelho, o que pode retardar o diagnóstico, pois a síndrome pode ser confundida com lesões musculares (distensões da coxa ou da virilha). A dor pode piorar após e durante atividades físicas. Tratamento O tratamento da síndrome pode ser feito com a fisioterapia e orientações na hora de praticar atividade física. O paciente deverá evitar uma sobrecarga ou exercício e esportes de impacto que exijam flexão ou abertura no quadril. O paciente deverá ser avaliado periodicamente, e poderá fazer o uso de medicamentos eventualmente. A fisioterapia deve ser feita apenas como manutenção de mobilidade articular.

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