Com o aumento contínuo da competitividade no esporte, qualquer vantagem que se possa conseguir com novos protocolos ou técnicas refinadas pelo conhecimento atual, com objetivo de melhor o desempenho físico, tem sido utilizada na preparação. Os treinos em alta intensidade em hipóxia (com uso de máscaras portáteis retentoras de O2) pode melhorar o nível de perfusão sanguínea e espera-se assim melhorar o comportamento das fibras de contração rápida se comparados com treinos em normoxia (ao nível do mar ou em situações de de baixas altitudes semelhantes).
A literatura discute os treinos de sprint em hipóxia e suas repercussões, todavia muitos dos trabalhos são comparados com controles e não pareados com treinos similares porém em normoxia. Para melhorar o entendimento desta questão, Brocherie e cols publicaram este mês na Sports Med uma revisão sistemática com metanálise para avaliar os efeitos do treino de sprint em hipóxia sobre o desempenho e capacidade aeróbia em relação aos treinos em normoxia. Nove ensaios controlados foram selecionados (202 indivíduos), com baixa heterogeneidade. Os autores encontraram uma melhora no desempenho/capacidade de treinamento de sprints repetidos quando submetidos a um treinamento em hipóxia que em normoxia (efeito pequeno a moderado), independente do tipo de treinamento ou do histórico do atleta. Inclusive a metanálise disponibiliza uma sugestão deste programa de treinamento em hipóxia que deixo anexado à foto.
REFERÊNCIA: http://link.springer.com/article/10.1007/s40279-017-0685-3
Dr.Lucas Nogueira Mendes Ft. Dip Chiro. Fisioterapeuta Quiropraxista pela Anafiq/Coffito. Especialista em Fisioterapia Ortopédica e Desportiva.
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