sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Relação Comprimento-tensão e força muscular

Relação Comprimento-tensão e força muscular


A tensão muscular proporcionada pelo em única fibra muscular é dependente direto da relação comprimento-tensão de seus sarcômeros. Para que s possa gerar uma tensão ótima, é preciso que essa relação seja ótima. A máxima que se deve ter em mente está inerente na teoria de deslizamento, sendo a força que uma fibra muscular pode gerar diretamente proporcional ao número de pontes cruzadas entre os filamentos de actina e miosina.
Não caso das fibras que possuem um sarcômero “alongado”, ao começar a contração o númeto de pontes cruzadas entre os filamentos são menores que o ideal, podruzindo então pouca tensão.
Em situação oposta, em que os sarcômeros são encurtados, filamentos de actina e miosina já sem encontram sobrepostos, tendo então pouco “caminho” que se percorrer e poder gerar tensão. Nesse caso, a tensão gerada também não é ideal. Em ambos os casos o resultado é o mesmo, menor tensão gerada, ou seja, menor força. O esquema abaixo exemplifica bem essa relação.

Algumas situações específicas isso pode ocorrer, como no caso do trigger points . Os trigger points estão situados dentro de uma faixa tensa, faixa esse que os sarcômeros encontram-se encurtados próximos ao trigger point e alongados distalmente, como é possível observar na imagem ilustrativa abaixo. Nesse caso, essas fibras não podem gerar a tensão ótima porque a relação comprimento-tensão não é ótima.
Kostopoulos e Rizopoulos (2007) afirmam que em músculos que possuem trigger points é evidenciada a fraqueza muscular em detrimento de músculos que não o possuem. Nesses casos, ficam evidente que os tratamentos adequado dos trigger points miofasciais e alongamento muscular pode levar à melhor relação comprimento-tensão, conseqüentemente a mais formações de pontes cruzadas, gerando mais tensão.



Referências:
SILVERTHORN, D. Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. São Paulo: Manole, 2003.
KOSTOPOULOS, D; RIZOPOULOS, K. Pontos-gatilho miofasciais: teoria, diagnóstico, tratamento. Rio de Janeiro: Ed. Lab, 2007.


Postado por José Diêgo Sales (Organizador do Blog portal da Fisioterapia Manual)

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Você sabia?
1-A realização da rotação lateral do quadril pelo piriforme ocorre quando o angulo de flexão do quadril é igual ou inferior a 60°. O ângulo de flexão do quadril maior que 60° faz com que o piriforme se torne um rotador medial do quadril. Isso pode ser chamado de paradoxo do piriforme.
2- 2-O esternocleidomastoideo (ECOM) é sinergista para os músculos anteriores do pescoço durante a flexão da cabeça e da coluna vertebral cervical sobre a coluna vertebral torácica, quando a coluna vertebral torácica já se encontra retificada pelos músculos paravertebrais. Porém, quando a cabeça é colocada em extensão e o ECOM contrai, isso acentua a lordose cervical flexiona a região cervical sobre a região torácica da carbaça. Desse modo, o ECOM é sinergista e antagonista para os mpusculos paravertebrais (Kapandji, 1974)

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