Correr sem orientação profissional
Publicado no dia 05/02/2010 com o(s) assunto(s) Atividade Física, Lesões Esportivas, Personal Training Comments are off Pesquisa revela que metade das mulheres ainda pratica corrida sem orientação profissional
Maior pesquisa realizada no País com corredores amadores mostra que as mulheres iniciaram a prática de corrida há menos tempo que os homens; quase metade (48%) começou a correr regularmente há menos de dois anos. Entre as entrevistadas mulheres, 33% afirmaram correr até 25 km por semana e 25% até 50 km. Metade das mulheres que pratica corrida regularmente procura orientação profissional, número que cai para 33% entre os homens, segundo pesquisa QUAC – Questionário de Avaliação de Corredores – a maior já realizada no país, que avaliou 7.731 corredores amadores.
Apesar da maior preocupação das mulheres com orientação profissional o número de lesões em decorrência da corrida em ambos os sexos ainda é altíssimo: 50% em mulheres e 54% em homens. As lesões são causadas muitas vezes por falta de orientação sobre como correr corretamente. Corredores amadores precisam buscar supervisão adequada para a prática do esporte, afirma Teixeira. Entre as lesões mais frequentes em homens e mulheres, as mais relatadas foram tendinite no joelho (20% homens e 20% mulheres), dor na coluna (13% mulheres e 17% homens), e inflamação da tíbia (16% homens e 16% mulheres). As mulheres apresentaram mais tendinite no quadril do que homens, com 10% contra 4%.
Rogério Teixeira, presidente do Comitê de Traumatologia Desportiva da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia e coordenador do estudo, afirma que a corrida é um esporte mais praticado por homens, mas as mulheres têm aumentado sua participação nos últimos anos. Outro dado interessante é que a média de quilômetros percorridos por semana se assemelha entre corredores e corredoras. Entre as entrevistadas, 33% afirmaram correr até 25 km por semana, 25% até 50 km e 5% até 75 km. Nos homens, o índice é um pouco maior: 30% percorrem em média 25 km, 33% até 50 km e 9% até 75 km. “Isso mostra que o importante para conseguir boas performances é o treinamento adequado, independente se é homem ou mulher”, diz Rogério.
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