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Araraquara, São Paulo, Brazil
Graduado em Fisioterapia pela Universidade Paulista. Especialização em Quiropraxia pela ANAFIQ- Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia. Pós Graduação em Fisioterapia Ortopédica e Desportiva pela Universidade Cidade de São Paulo- UNICID Coordenador do Grupo de Estudos em Postura de Araraquara. –GEP Membro da Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia- ANAFIQ/ Membro da Associação Brasileira de Fisioterapia Manipulativa- ABRAFIM/ Membro da Associação Brasileira de Pesquisa em Podoposturologia –ABPQ PODO/ Formação em RPG, SGA, Estabilização Segmentar Lombar e Cervical, Pilates, Podoposturologia, Quiropraxia,Reabilitação Funcional, Kinesyo Tape ,Dry Needling,Mobilização Neurodinâmica, Técnica de Flexão-Distração para Hérnias Lombares e Cervicais. Formação no Método Glide de Terapia Manual. Atualização nas Disfunções de Ombro, Quadril , Joelho e Coluna ( HÉRNIAS DISCAIS LOMBARES E CERVICAIS). ÁREA DE ATUAÇÃO: Diagnóstico cinético-funcional e reabilitação das disfunções musculoesqueléticas decorrentes das desordens da coluna vertebral. AGENDAMENTO DE CONSULTAS PELO TELEFONE 16 3472-2592

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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL: DEMOCRATIZANDO O ACESSO À INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO

CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL: DEMOCRATIZANDO O ACESSO À INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO
Atualizado em


O que para muitos antes era desconhecido agora se tornou acessível.
Por Camila Benn

O que para muitos antes era desconhecido agora se tornou acessível. O Comitê Paraolímpico Brasileiro disponibiliza o primeiro curso de classificação funcional de atletismo. O objetivo é formar classificadores funcionais das duas modalidades para atuação nas competições organizadas e chanceladas pelo CPB em âmbito regional e nacional. O público alvo são médicos, fisioterapeutas e professores de educação física.

O primeiro tipo de classificação para pessoas com deficiência física foi desenvolvido no início do esporte para deficientes, na Inglaterra, em 1944, por meio de médicos e especialistas da área de reabilitação. Com o desenvolvimento do esporte e a efetiva participação de vários tipos de atletas com seqüelas diferentes, o primeiro método utilizado se mostrou falho por ser incapaz de agrupar os vários tipos de deficiências e funcionalidades, resultando em número excessivo de classes.
Com o número crescente de atletas, a melhora considerável da performance e os avanços tecnológicos, muitas modificações têm sido feitas na tentativa de realinhar o esporte de alto rendimento para deficientes e uma classificação que acompanhe essa evolução.

Conceitualmente, a classificação utilizada hoje na prática do desporto adaptado constitui-se em um favor de nivelamento entre os aspectos da capacidade física e competitiva, colocando as deficiências semelhantes em um grupo determinado. Isso permite oportunizar a competição entre indivíduos com várias seqüelas de deficiência, pois o sistema de classificação eficiente é o pré-requisito para uma competição mais equiparada.

O Comitê Paraolímpico Internacional reconhece cinco categorias de deficiência para participar em suas competições: paralisados cerebrais, deficientes visuais, atletas em cadeira de rodas, amputados e les autres.

No Brasil, o método foi usado pela primeira vez em 1984, no campeonato de Basquete de Rodas (ABRADECAR), embora extra-oficialmente. Na década de 90, com a introdução da classificação funcional no basquete, também foram propostas mudanças no atletismo.

“A classificação no esporte paraolímpico é peça fundamental, pois sem ela e extremamente difícil viabilizar uma competição com tantos tipos diferentes de seqüelas de deficiências e habilidades. Outro fator importante é a disponibilidade de informações aos técnicos e atletas, que são as pessoas mais importantes e que fazem o esporte acontecer. Neste sentido o CPB tem proporcionado várias palestras durante o circuito e está investindo em cursos de classificação funcional para formação de classificadores regionais e nacionais, com o objetivo de aumentar o número de classificadores para atuarem em diversas regiões do Brasil, possibilitando que as competições aconteçam em condições profissionais excelentes. Hoje o CPB possui 7 classificadores internacionais, três na modalidade de atletismo, um na modalidade de natação, um na modalidade halterofilismo, e dois na área da deficiência visual. Eles atuam nacional e internacionalmente”, afirma a Professora Dra. Patrícia Silvestre de Freitas, coordenadora da equipe de classificação funcional do CPB e classificadora internacional do atletismo.


Como Funciona

Cada esporte determina seu próprio sistema de classificação, baseado nas habilidades funcionais identificando as áreas chaves que afetam o desempenho para a performance básica do esporte escolhido. A habilidade funcional necessária independe do nível de habilidade ou treinamento adquirido. Um atleta que compete em mais de um esporte recebe uma classificação diferenciada para cada modalidade.

A equipe de classificação pode ser composta por três profissionais da área de saúde: médico, fisioterapeuta e um professor de Educação Física. A classificação é realizada em três estágios: médico, funcional e técnico.

Na parte médica é feito um exame físico para verificar exatamente a patologia do atleta bem como sua inabilidade que afeta a função muscular necessária para um determinado movimento. As informações são descritas em fichas apropriadas e arquivadas no banco de dados do CPB.

Na avaliação funcional são realizados testes de força muscular, amplitude de movimento articular, mensuração de membros, coordenação motora, evidenciando os resíduos musculares utilizados para a performance na prova.

Por último vem a avaliação técnica que consiste na demonstração da prova realizada utilizando as adaptações necessárias. São observados os grupos musculares na realização do movimento, técnica utilizada, prótese e ortese utilizada.

Durante a competição os classificadores poderão continuar observando o atleta e analisar algum aspecto que tenha ficado obscuro nos outros processos de classificação. O classificador poderá monitorar uma classificação durante vários eventos.

É comum que alguns atletas sejam observados durante o período de um ano ou mais. Entretanto, isto não deve ser considerado uma desvantagem e sim um procedimento normal utilizado pelos classificadores para assegurar uma classificação correta.

Para Patrícia Silvestre, a classificação funcional encontra-se em pleno processo de aprimoramento. “Certamente a classificação gera ainda algum descontentamento entre os atletas e técnicos. Isso se dá pelo fato de que é impossível ter classes competindo com um tipo só de seqüelas, seria inviável fazer uma competição assim, pois teríamos várias provas com um ou dois participantes. Ainda estamos em pleno desenvolvimento da classificação e, possivelmente nas paraolimpíadas de Pequim haverá algumas modificações na classificação de algumas modalidades na tentativa de, na medida do possível, ajustar algumas classes”, avalia

Modalidades paraolímpicas

Modalidades paraolímpicas
20/02/2010 21:15 - Portal Brasil

Os esportes paraolímpicos começaram a ser praticados no Brasil em 1958 e a primeira participação de atletas em uma competição internacional foi nos II Jogos Parapanamericanos, no ano de 1969, em Buenos Aires. Com uma estrutura recente e pouca informação, o objetivo era buscar conhecimento das modalidades que integravam o quadro de esportes paraolímpicos e possibilitar aos brasileiros uma integração com atletas do resto do continente. Três anos depois, a equipe de atletas paraolímpicos conseguiu representar o Brasil em sua primeira Paraolimpíada, na Alemanha.

Em 1975, foi criada a Associação Nacional de Desporto de Deficientes (ANDE) com o objetivo de agregar os esportes praticados pelos atletas com todos os tipos de deficiência. Cada modalidade é composta por atletas com diferentes deficiências, tanto na categoria masculina quanto feminina. O tipo de deficiência e o nível de comprometimento motor também é um diferencial para a escolha de um esporte paraolímpico. Os atletas surdos não possuem modalidades no programa paraolímpico, já que praticam esporte com pessoas sem deficiência.

Com o passar dos anos, as modalidades foram sendo categorizadas e outras associações foram fundadas, como a Associação Brasileira de Desporto para Amputados (ABDA), a Associação Brasileira de Desporto para Cegos (ABDC) e a Associação Brasileira de Desporto de Deficientes Mentais (ABDEM).

A partir daí, os atletas dedicam-se nos treinos e preparam-se para campeonatos mundiais divididos nas 20 modalidades de esportes paraolímpicos existentes no Brasil. O substancial aumento de modalidades e de vagas nas Paraolimpíadas evidencia o nível técnico dos atletas brasileiros.

As modalidades paraolímpicas são:
Atletismo
Basquete em cadeira de rodas
Halterofilismo
Remo
Tiro com arco
Bocha
Futebol de cinco
Futebol de sete
Hipismo
Rúgbi em cadeira de rodas
Vela
Ciclismo
Judô
Tênis em cadeira de rodas
Voleibol
Esgrima
Goalball
Natação
Tênis de mesa
Tiro

História do esporte paraolímpico

História do esporte paraolímpico
23/02/2010 01:05 - Portal Brasil

Com o fim da 2ª Guerra Mundial, o grande número de combatentes que sofreu graves lesões corporais tomou conta dos países europeus que participaram do conflito. Essa nova realidade influenciou o início de um trabalho de reabilitação médica e social de veteranos de guerra. São essas as raízes dos esportes paraolímpicos, que por meio da prática de atividade esportiva, é possível restabelecer a saúde física e mental do indivíduo.

No Brasil, o esporte paraolímpico começou a ser praticado pelo cadeirante Robson Sampaio de Almeida, em parceria com seu amigo Aldo Miccolis. Os dois fundaram o Clube do Otimismo no Rio de Janeiro e, meses depois, Sergio Seraphin Del Grande fundou o Clube dos Paraplégicos de São Paulo. Almeida e Del grande, depois de tratarem-se em hospitais norte-americanos e presenciarem pessoas em cadeira de rodas praticando esporte, trouxeram a ideia para o Brasil.

Hoje, são 20 modalidades esportivas destinadas a deficientes físicos do sexo masculino e feminino. Para competições do Circuito Loterias Caixa, a idade mínima do atleta é de 14 anos e não há idade máxima. Para as Paraolimpíadas Escolares, a idade mínima é de 12 anos e a máxima é de 21 anos. Existe uma classificação funcional para todas as modalidades e os atletas são classificados em cada modalidade de acordo com seu comprometimento físico-motor.

Para cada tipo de deficiência, existem modalidades possíveis, como é o caso de pessoas com deficiência visual, que podem praticar futebol, goalball ou judô. As deficiências aceitas nos esportes paraolímpicos vão desde paralisia cerebral, amputação de algum membro do corpo até a cegueira completa. A única exceção é para deficientes auditivos, que participam de atividades esportivas convencionais. A única modalidade em que os atletas são categorizados por peso corporal é no halterofilismo convencional.